Verbena alata

Nomes popularesNome científicoVerbena alata Otto ex SweetSinônimosFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ca. 1 m alt., ramos tetragonais, estriados, alados, glabrescentes, tricomas glandulares ausentes. Folhas opostas, sésseis, lâmina reduzida ao longo dos ramos, cartácea, ápice agudo, base obtusa, ambas as faces estrigosas, margem inteira, ciliada, lâmina basal 21,1‒35,8 × 1,2‒2,4 mm, elíptica, lâmina apical reduzida,2,6‒5,7 × 1,7‒2 mm, escamiforme. Inflorescências em espigas cilíndricas, 13,8‒23,2 mm compr., terminais, trímeras, pedúnculo 21‒66,4 mm compr., pubescente a hirsuto; brácteas 1,4‒2 mm compr., lanceoladas, verdes, externamente hirsutas, margem ciliada; cálice 3,5‒3,8 mm, tubuloso, verde, externamente hirsuto; corola 7,5‒8,1 mm, lilás, externamente pubescente, lobos levemente desiguais; estames inseridos na metade do tubo da corola; ovário 0,5‒0,6 mm compr., ovoide, glabro. Fruto ca. 2 mm compr., envolvido pelo cálice persistente, face ventral papilosa, face dorsal estriada (CARDOSO, 2019).CaracterísticaVerbena alata é caracterizada pelos ramos alados, presença de heterofilia, sendo as folhas basais elípticas e com maiores dimensões (21,1 a 35,8 mm compr. por 1,2 a 2,4 mm larg.) e as apicais escamiformes de menores dimensões (2,6 a 5,7 mm compr. por 1,7 a 2 mm larg.), com inflorescências ramificadas de forma trímera (CARDOSO, 2019).Floração / frutificaçãoO espécime foi coletado com flores e frutos no mês de novembro (CARDOSO, 2019).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARDOSO, P.H. et al. Verbenaceae no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 70: e02932017. 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v70/2175-7860-rod-70-e02932017.pdf>.O’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019

Verbena bonariensis

Nomes popularesCambará-de-capoeira, cipó-quatro-quinas, erva-ferro, mucamba, vassourinhaNome científicoVerbena bonariensis L.SinônimosVerbena bonariensis var. conglomerata Briq.Verbena elongata Salisb.Verbena incompta P. W. MichaelVerbena trichotoma MoenchFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva, ca. 0,8 m alt., ramos tetragonais, eretos, escabros, tricomas glandulares, principalmente nas arestas. Folhas sésseis, lâmina 3,5-6 × 0,7-1,2 cm, cartácea, lanceolada, elíptico-ovada, ápice agudo, margem irregularmente serreada, base auriculada, face adaxial hirsuto-estrigosa, bulada, nervuras impressas; face abaxial hirsuto-escabra ao longo das nervuras proeminentes. Inflorescência terminal, densa, rígida, congesta, corimbiforme, 4-6,5 cm compr., as laterais nunca superando a principal; brácteas verdes, lanceoladas, 2-3 mm compr., hirsutas, margem ciliada. Cálice 5-laciniado, 2 mm compr., hirsuto-glanduloso, tricomas patentes, tricomas glandulares presentes ou não. Corola infundibuliforme, lilás, tubo cilíndrico, tubo da corola 4-5(-7) mm compr., superando o cálice, fauce glabra. Estames inseridos na metade superior do tubo da corola, conectivo superando as tecas. Ovário ca. 1 mm compr., glabro, oblongo. Fruto não visto (CRUZ, 2017).CaracterísticaDifere de V. littoralis por apresentar espigas florais maiores.Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaÉ empregada na medicina caseira.FitoeconomiaOcasionalmente é empregada como ornamental.InjúriaPlanta daninha encontrada no Sul do Brasil, infestando pastagens, pomares, beira de estradas e terrenos baldios.ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CERVI, A. C. et al. Catálogo das Plantas Ruderais da Cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. Estudos Preliminares III; Acta Biol. Par., Curitiba, 17(1, 2, 3, 4): 109-139. 1988. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/804/645>.CRUZ, L.V.V.; SALIMENA, F.R.G. Verbenaceae J.St.-Hil. do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 35, p. 65-74, 2017. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/download/137935/133497/>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.O’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Verbena filicaulis

Nomes popularesNome científicoVerbena filicaulis SchauerSinônimosVerbena australis MoldenkeVerbena filicaulis var. australis (Moldenke) MoldenkeVerbena filicaulis var. pinnatisecta (Schauer) MoldenkeVerbena pinnatisecta SchauerVerbena regnelliana MoldenkeFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaO’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019

Verbena gracilescens

Nomes popularesNome científicoVerbena gracilescens (Cham.) HerterSinônimosVerbena officinalis var. gracilescens Cham.FamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Rio Grande do Sul)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaO’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019

Verbena intermedia

Nomes popularesGervão-da-folha-branca, fel-de-terra, cambará-de-capoeiraNome científicoVerbena intermedia Gillies & Hook. ex Hook.SinônimosVerbena bonariensis var. longibracteata KuntzeVerbena carollata Briq.Verbena chamissonis Walp.Verbena gracilis Cham.Verbena litoralis var. melanopotamica HaumanVerbena tandilensis Speg.Verbena tenuis Steud.FamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ombrófila Mista (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaO’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019

Verbena litoralis

Nomes popularesVassourinhaNome científicoVerbena litoralis KunthSinônimosFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva, ca. 0,8 m alt., ramificada, ramos tetragonais, eretos, tricomas simples. Folhas subsésseis a pecioladas, lâmina 1,5-7,5 × 0,5-1,5 cm, membranácea, elíptico-ovadas, oblongas ou obovada, ápice obtuso a agudo, cuneadas, margem irregularmente serreado-dentada, base ligeiramente subamplexicaule, auriculada, face adaxial e abaxial escabro-estrigosas ao longo das nervuras. Inflorescência terminal, delgada, filiforme, paniculiforme, 2-3 cm compr., as laterais superando a principal, brácteas verdes, ovais, 15-35 mm compr., margem ciliada, glabras na face adaxial. Cálice 5-laciniado, 0,2-0,3 cm compr., tricomas simples. Corola infundibiliforme, roxa, lilás ou branca, tubo reto, tubo da corola 2-3 mm compr. Estames 4 perfeitos, inseridos na metade inferior do tubo da corola, didínamos. Ovário ca. 1 mm compr. Fruto oblongo, ca. 1,5 mm compr., mericarpos castanhos, reticulados externamente (CRUZ, 2017).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ombrófila Mista, Restinga (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCRUZ, L.V.V.; SALIMENA, F.R.G. Verbenaceae J.St.-Hil. do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 35, p. 65-74, 2017. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/download/137935/133497/>.O’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019

Verbena litoralis subglabrata

Nomes popularesVassourinhaNome científicoVerbena litoralis var. subglabrata (Moldenke) N.O'LearySinônimosVerbena bonariensis var. brevibracteata KuntzeVerbena brasiliensis var. subglabrata MoldenkeVerbena brasiliensis Vell.Verbena chacensis MoldenkeVerbena hansenii GreeneVerbena litoralis var. brasiliensis (Vell.) MunirVerbena litoralis var. congesta MoldenkeVerbena quadrangularis Vell.FamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila Mista (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaO’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019

Verbena rigida

Nomes popularesErva-arameNome científicoVerbena rigida Spreng.SinônimosVerbena doniana Steud.Verbena rigida var. glandulosa MoldenkeVerbena rigida var. obovata (Hayek) MoldenkeVerbena rigida var. reineckii (Briq.) MoldenkeVerbena rugosa D.DonVerbena scaberrima Cham.Verbena venosa Gillies & Hook. ex Hook.Verbena venosa var. reineckii Briq.Verbena bonariensis var. rigida (Spreng.) KuntzeFamíliaVerbenaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos, monóicos, ca. 0,5 m alt., ramos inermes, decumbentes, tetragonais, híspido escabros. Folhas 2,5–5 × 0,5–1,6 cm, opostas, lâmina oblongo-elíptica, cartácea, concolor, face adaxial híspida, tricomas apressos, nervuras impressas, face abaxial densamente híspida, tricomas apressos, nervuras proeminentes, tricomas glandulares ausentes, ápice agudo, margem inciso–serrada, ciliada, base subcordada, sésseis. Inflorescências 1–3 cm compr., espigas corimbosas, terminais, trímeras, bracteosas, pedúnculos 6–30 mm compr., hirsuto, raque hirsuta; brácteas 5 mm compr., imbricadas, dispostas espiraladamente, estreito-ovais, foliáceas, verdes, externamente pubescente-glandulosas, ápice acuminado, margem ciliada, base truncada; cálice 3 m compr., 5 laciniado, verde a lilacíneo, externamente pubescente, tubuloso, acrescente no fruto; corola 5–10 mm compr., zigomorfa, hipocrateriforme, tubo cilíndrico, externamente pubescente, 5-lobada, lobos desiguais, emarginados, roxa, fauce roxa, externamente pubescente; estames 4 perfeitos, didínamos, inseridos na metade superior do tubo corola, tecas paralelas; ovário ovoide, 2-locular, lóculos 1-seminado, estigma 2-lobado, um lóbulo obtuso e papiloso, o outro agudo e liso. Fruto esquizocarpo, ca. 0,2 cm compr., ovoide com ápice alongado, castanho, superfície externa estriada, separando em 4 mericarpos na maturidade (CARDOSO, 2018).CaracterísticaVerbena rigida pode ser reconhecida pelas folhas oblongo-elípticas, com margem inciso serreada, ciliada, base subcordada e flores roxas reunidas em espigas corimbosas (CARDOSO, 2018).Floração / frutificaçãoFoi coletada com flores e frutos em fevereiro e setembro (CARDOSO, 2018).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ombrófila Mista (O’LEARY, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaNa medicina popular esta espécie é utilizada contra diarréia.FitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARDOSO, P.H. et al. Verbenaceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 69(2): 777-786. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n2/2175-7860-rod-69-02-0777.pdf>.O’LEARY, N. Verbena in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15202>. Acesso em: 05 Dez. 2019VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.