Niphidium crassifolium

Nomes popularesSamambaia-graciosa, rabo-de-araraNome científicoNiphidium crassifolium (L.) LellingerSinônimosPolypodium crassifolium L.FamíliaPolypodiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas epífitas, rupículas ou terrestres. Rizoma 11-13 mm diâm., curto-reptante, com escamas deltóides, com ápice acuminado, bicolores, castanho-escuras, margem paleácea, membranácea e inteira. Frondes 90-112 cm compr. Pecíolo 3-27 cm compr., 5-6 mm diâm., castanho-claro a escuro, sulcado adaxialmente. Lâmina 62-97 cm x 6,5-7,6 cm, coriácea, oblanceolada, ápice agudo a arredondado, base atenuada, decurrente no pecíolo, margem sinuada. Costa proeminente, glabra. Superfície laminar glabra. Nervuras primárias abaxiais proeminentes, nervuras secundárias e terciárias, obscuras, formando várias fileiras de aréolas entre a costa e a margem da lâmina. Soros em seis a dez fileiras entre a costa e a margem da lâmina; paráfises menores que os esporângios; esporângios ciliados (mais de um tricoma por esporângio) (ROLIM, 2010, p. 12).CaracterísticaCaracteriza-se pela lâmina glabra, pelos soros em seis a dez fileiras entre a costa e a margem da lâmina e pelos esporângios com mais de um tricoma por cápsula. O gênero Niphidium difere do gênero Campyloneurum por apresentar uma fileira de soros entre as nervuras laterais adjacentes, enquanto Campyloneurum apresenta duas fileiras (ROLIM, 2010, p. 12).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (NIPHIDIUM, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMATOS, F. B. Samambaias e Licófitas da RPPN Serra Bonita, Município de Camacan, Sul da Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná. 2009. 255p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/19094/1/FERNANDO%20BITTENCOURT%20DE%20MATOS%20-%20DISSERTACAO_2009.pdf>.NIPHIDIUM in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91693>. Acesso em: 23 Dez. 2019.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.ROLIM, L. B.; SALINO, A. Polypodiaceae Bercht & J. Presl (Polypodiopsida) no Parque Estadual do Itacolomi, MG, Brasil. Lundiana 9(2): 83-106, 2008. Disponível em: <http://www.icb.ufmg.br/bot/pteridofitas/Publicacoes/ROLIMPteriItacolomi.pdf>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.ZUCHIWSCHI, E. Florestas Nativas na Agricultura Familiar de Anchieta, Oeste de Santa Catarina: Conhecimentos, Usos e Importância; UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. 193p. il. Disponível em: <http://www.tede.ufsc.br/tedesimplificado/tde_arquivos/44/TDE-2008-06-17T142512Z-287/Publico/dissertacao_Elaine.pdf>.