Tropaeolum majus

Nomes popularesCapuchinhaNome científicoTropaeolum majus L.SinônimosFamíliaTropaeolaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoCaule glabro. Folha simples, lâmina inteira 1,8–9 x 2–11,5 cm, orbicular, face abaxial pubescente. Flor com cálcar reto ou levemente curvado, 1,8–2,5cm de comprimento; cálice amarelo, sépalas lanceoladas, sépalas superiores 1,0–1,6 x 0,4–0,8cm, sépalas inferiores 1–1,8 x 0,4–0,8cm; corola laranja, amarela ou vermelha em diversas tonalidades, pétalas obovais, ápice arredondado (SOUZA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Nordeste (Ceará, Pernambuco) (SOUZA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosEspécie nativa do Peru e cultivada em hortas de algumas regiões do Brasil (Fromm-Trinta & Costa, 1976; Souza & Souza, 2002). Devido a beleza das suas flores, a espécie apresenta potencial ornamental (Lorenzi & Souza, 2008).BibliografiaSOUZA, V.C.; Gibau, A. Tropaeolaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB599289>. Acesso em: 14 Nov. 2019

Tropaeolum pentaphyllum

Nomes popularesCrem, batata-crem, crem-de-cipó, cipó-crem, crem, trepador, crem-de-baraço, crem-do-mato, cinco-chagas, sapatinho-de-iaiá, chagas-miúdas, flor-de-sangue, capuchinha, sapatinho-do-diabo, carrapicho, chagas-da-miúda, capuchinha, chagasNome científicoTropaeolum pentaphyllum Lam.SinônimosChymocarpus pentaphyllus (Lam.) D.DonFamíliaTropaeolaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule glabro. Folha composta, lâmina 3–9,5 x 3–10,2 cm, palmada, folíolos inteiros de tamanhos desiguais, ovais ou elípticos, pecíolo de 1,8–7 cm de comprimento. Flor com cálcar vermelho ou róseo, levemente curvado, espessado no ápice, 1,8–3 cm de comprimento; cálice verde com manchas púrpuras, sépalas oval-lanceoladas, superiores 0,5–1,1 x 0,2-0,7 cm, inferiores 0,4–1 x 0,2–0,7 cm; corola vermelha ou rósea, pétalas obovadas às vezes presente apenas as duas superiores, ápice arredondado (SOUZA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatEspécie heliófita e higrófita, ocorre principalmente nas bordas florestais, capoeiras e vegetação ripária (Fromm-trinta, 1976; Sparre, 1972) (SOUZA, 2019).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (SOUZA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaOs tubérculos possuem alto teor de amido e proteína.FitoterapiaOs tubérculos são considerados antiescorbúticos e depurativos.FitoeconomiaOs tubérculos, que podem chegar até 1,5 kg, são comestíveis, sendo preparados em conservas coloniais, onde o produto é curtido no vinagre, sendo utilizada após isso como condimento em carnes e sopas. Podem também ser consumidos fritos ou assados. As folhas, flores e frutos também podem servir de alimento, sendo preparados de diversas formas, como picles, saladas e condimentos. InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.SOUZA, V.C.; Gibau, A. Tropaeolaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB599289>. Acesso em: 14 Nov. 2019ZUCHIWSCHI, E.; FANTINI, A. C.; ALVES, A. C.; PERONI, N. Limitações ao Uso de Espécies Florestais Nativas Pode Contribuir Com a Erosão do Conhecimento Ecológico Tradicional e Local de Agricultores Familiares. Acta bot. Bras. 24(1): 270-282. 2010. Disponível em: <http://www.botanica.org.br/acta/ojs/index.php/acta/article/view/971/298>.