Cyclospermum leptophyllum

Nomes popularesAipo-bravo, aipinho, aipo-chimarrão, aipinzinho-do-mato, coentro-bravo, gertrudes, mastruçoNome científicoCyclospermum leptophyllum (Pers.) SpragueSinônimosApium ammi Urb.Apium leptophyllum (Pers.) F. Muell. ex Benth.Apium tenuifolium (Moench) Thell.Cyclospermum ammi (L.)Helosciadium ammi BrittonHelosciadium leptophyllum (Pers.) DC.Pimpinella leptophylla Pers.FamíliaApiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva anual até 50 cm alta, erecta ou semidecumbente, grácil, glabra, ramificada desde a base em vários caules de dimensões idênticas ou por vezes ramificada apenas. para o topo. Caule-rolico, um tanto sulcado. Folhas 3-4-pinadas, com segmentos de última ordem lineares, ate 15 x 0,3 mm, os das folhas basais relativamente mais curtos e largos; pecíolos com bainhas de asas membranosas bem distintas. Umbelas em regra opositifólias, com pedúnculo muito curto ou obsoleto e então as umb6lulas simulando umbelas grupadas; raios l-5, longos 7-15 mm; brácteas e bractéolas 0 (1); umbelulas com 5-15 flores em pedicelos l-6 mm longos, finos e bastante irregulares. Talas brancas. Fruto cerca de 1,5 mm longo, largamente elíptico à arredondado em projeção lateral, fortemente comprimido lateralmente; estilopódio pequeno, muito deprimido; estiletes minúsculos. Mericarpos com costas primárias fortemente desenvolvidas e obtusas, separadas na maturacão por estreitas valéculas; canais oleíferos muito pequenos, 1 em cada valécula e 2 na face comissural. Carpóforo emarginado no ápice. (MARTINS, 1996).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Paraíba, Pernambuco); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica (APIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPossui aplicações na medicina caseira, em infusões como emenagoga, para lavar os olhos, tratar úlceras e irritações cutâneas.FitoeconomiaTanto as folhas como os ramos jovens podem ser utilizados como hortaliça na alimentação humana, em bebidas, misturadas ao mate, ou em saladas, sopas e no preparo de massas. Também é utilizada com condimento, substituindo a salsa.Injúria: Planta daninha infestante de jardins e terrenos baldios.ComentáriosBibliografiaAPIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB128000>. Acesso em: 01 Nov. 2019.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MARTINS, E. S. Flora de Cabo Verde - Apiaceae. Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário. Lisboa, 1996.PICCININI, G. C. Plantas Medicinais Utilizadas por Comunidades Assistidas Pelo Programa de Saúde da Família, em Porto Alegre: Subsídios à Introdução da Fitoterapia em Atenção Primária em Saúde. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2008. 160p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/14305>.