Cyathea atrovirens

Nomes popularesSamambaiaçúNome científicoCyathea atrovirens (Langsd. & Fisch.) DominSinônimosAlsophila atrovirens (Langsd. & Fisch.) C.PreslAlsophila dryopteridoides DominAlsophila dryopteridoides var. fallaciana DominAlsophila hookeriana Hook.Alsophila kleinii SehnemAlsophila leptocladia FéeAlsophila proceroides Rosenst.Alsophila radens Kaulf.Alsophila verruculosa Rosenst.Cyathea compta Mart.Cyathea fallaciana (Domin) DominCyathea leptocladia (Fée) DominCyathea radens (Kaulf.) DominCyathea verruculosa (Rosenst.) DominPolypodium atrovirens Langsd. & Fisch.Trichipteris atrovirens (Langsd. & Fisch.) TryonFamíliaCyatheaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaule ereto, ca. 30-55 cm altura, com as bases dos pecíolos persistentes formando um ângulo agudo com o caule, com escamas bicromáticas, linear-lanceoladas, 15-20 mm compr., desprovidas de setas nigrescentes. Frondes monomorfas, 1,49-3,30 m compr.; pecíolo ca. 1,60 × 0,1 m, com espinhos castanhos a negros, 3-4 mm compr., e escamas semelhantes às do caule; lâmina deltóide, 3-pinado-pinatissecta, subcoriácea, gradualmente reduzida em direção ao ápice, com tricomas tortuosos, castanho claros, esparsos principalmente sobre as nervuras; raque alada, sulcada adaxialmente, com tricomas castanhos na superfície adaxial e escamas castanhas linear-lanceoladas, ápice filiforme, margens ciliadas, basefixas, também presentes na raquíola e costa; pinas 16-17 pares, as laterais lanceoladas e a apical deltóide; pínulas de primeira ordem lanceoladas, 33-43,5 × 12-15 cm; pínulas de segunda ordem oblongo-lanceoladas, crenadas, 6-8 × 1,2-1,5 cm, sésseis a curto-pecioluladas; segmentos levemente arqueados, ápices arredondados, 4-5 mm larg., sinus ca. 4-6 mm para a costa; segmento terminal não conforme; venação aberta, nervuras predominantemente simples, com poucas bifurcações. Soros inframedianos; paráfises mais longas que os esporângios, indúsio ausente. (NÓBREGA, 2008, p. 15).CaracterísticaDifere de Cyathea phalerata (Mart.) Barr., espécie mais semelhante, por esta apresentar nervuras predominantemente furcadas, ocasionalmente livres e estéreis ou com soros posicionados na bifurcação. Cyathea atrovirens ainda diferencia-se por apresentar pínulas crenadas (no ápice da lâmina) a pinatífidas, enquanto que C. phalerata possui pínulas pinatífidas a pinatissectas. (NÓBREGA, 2008, p. 16).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Pernambuco); Centro-Oeste (Goiás); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) ;Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina); Possíveis ocorrências: Norte (Amazonas, Pará); Nordeste (Alagoas, Sergipe); Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (CYATHEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBENTO, M. B.; KERSTEN, R. A. Pteridófitas de um Ecótono Entre as Florestas Ombrófila Densa e Mista, Mananciais da Serra, Piraquara, Paraná. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, 2008. 74p. Disponível em: <http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Cassio_Michelon_Bento.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CYATHEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90866>. Acesso em: 22 Out. 2019NÓBREGA, G. A.; PRADO, J. Pteridófitas da Vegetação Nativa do Jardim Botânico Municipal de Bauru, Estado de São Paulo, Brasil. Instituto de Botânica. Hoehnea 35(1): 7-55, 1 tab., 7 fig., 2008. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/Hoehnea35(1)artigo01.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.

Cyathea delgadii

Nomes popularesSamambaiaçú, xaxim-espinhento, xaximNome científicoCyathea delgadii Sternb.SinônimosCyathea abruptecaudata FéeCyathea bahiensis Rosenst.Cyathea copelandii Kuhn & Luerss.Cyathea feei FéeCyathea hirtula Mart.Cyathea micromera Rosenst.Cyathea oligocarpa KunzeCyathea schanschin Mart.Cyathea sphaerocarpa FéeCyathea trindadensis BradeCyathea vestita Mart.FamíliaCyatheaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArborescente terrestre, 3,2-4,5 m de alt. Caule 2-2,5x0,8-,012 m, ereto, com numerosas escamas e cicatrizes planas, bases do pecíolo não persistentes a persistentes. Frondes monomorfas, pendentes; pecíolo longo, 41-56x25-0,30 cm, espinescente, pardo-amarelado ou pardo opaco, sulcado no lado adaxial, com escamas oval-lanceoladas a lanceoladas, castanho-douradas a acobreadas, lustrosas, com ápice longo-filamentoso a acuminado, margem levemente mais claro ou não, 2-2,5x0,3-0,5 cm; lâmina lanceolada a oblonga, bipinada, com ápice gradualmente reduzido, pinatífido, cartácea, 130-195x74-96 cm, com superfície laminar glabra; raque espinescente, sulcada ao lado adaxial e levemente sulcada abaxialmente, com tricomas aciculares, pardos, com escâmulas ovadas, planas, infladas, castanho-claras; pinas alternas, lanceoladas a oblongas, pinatissectas a 1-pinado-pinatissectas, acuminadas, 36-47x15-18 cm, sésseis a brevemente pecioluladas, os peciólulos 0,5-1,5 cm compr., pínulas oblongas, pinatipartidas, 7-9x1,5 cm, com ápice acuminado e margem crenada; indumento de tricomas aciculares, pardos a hialinos, abundantes ou não na face adaxial da raque, costa, cóstula e nervuras e escâmulas lanceoladas, aplanadas, algumas infladas, castanho-claras; nervuras secundárias bifurcadas. Soros circulares, castanho-claros, situados na parte mediana das nervuras secundárias, com paráfises mais longas que os esporângios; indúsio globoso, umbonado, dilacerado na maturidade; esporos triletes, amarelados (ROCHA, 2008, p. 55).CaracterísticaEspécie com ampla variação morfológica, cujos indivíduos dos ambientes abertos e ensolarados diferem dos de interior de floresta por apresentarem caules com restos de pecíolos, eixo da lâmina mais pubescente e os segmentos da lâmina mais estreitos.Distingue-se pelas cicatrizes foliares conspícuas no ápice do tronco, pelo indúsio globoso e pelas escamas castanhas localizadas na costa e na raque e raquíola. Outra característica exclusiva desta espécie são os soros com indúsios globosos e persistentes. À primeira vista, pode ser confundida com Sphaeropteris gardneri (Hook.) R. M. Tryon, pois ambas apresentam indúsios globosos e ocorrem em habitats semelhantes, no entanto, as escamas da base do pecíolo em S. gardneri possuem setas nigrescentes conspícuas e regularmente espaçadas na margem, além de uma seta apical mais alongada, o que não ocorre em C. delgadii. Apesar da espécie Cyathea vestita Mart. apresentar grandes diferenças morfológicas, principalmente no caule, esta espécie é tratada como sinônimo de Cyathea delgadii Sternb. Pela Lista da Flora do Brasil.Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima); Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina); Possíveis ocorrências: Norte (Amapá, Pará, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe); Ilhas Oceânicas: Ocorrências confirmadas:Trindade; Possíveis ocorrências: Abrolhos, Atol das Rocas, Fernando de Noronha, São Pedro e São PauloDomínios Fitogeográficos: Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CYATHEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosNa língua Guarani é chamada de tchatchim, termo aportuguesado para xaxim.BibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CYATHEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90866>. Acesso em: 22 Out. 2019MATOS, F. B. Samambaias e Licófitas da RPPN Serra Bonita, Município de Camacan, Sul da Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná. 2009. 255p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/19094/1/FERNANDO%20BITTENCOURT%20DE%20MATOS%20-%20DISSERTACAO_2009.pdf>.NÓBREGA, G. A.; PRADO, J. Pteridófitas da Vegetação Nativa do Jardim Botânico Municipal de Bauru, Estado de São Paulo, Brasil. Instituto de Botânica. Hoehnea 35(1): 7-55, 1 tab., 7 fig., 2008. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/Hoehnea35(1)artigo01.pdf>.OLIVEIRA, D. Nhanderukueri Ka’aguy Rupa – As Florestas que Pertencem aos Deuses. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. 182p. il. Disponível em: <http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=4402&lang=>.PACIENCIA, M. L. B. Diversidade de Pteridófitas em Gradientes de Altitude na Mata Atlântica do Estado do Paraná, Brasil. Universidade de São Paulo – Tese de Doutorado. 2008. 230p. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-29102008-155328/pt-br.php>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.ROCHA, M. A. L. Inventário de Espécies de Pteridófitas de Uma Mata de Galeria em Alto Paraíso, Goiás, Brasil e Morfogênese dos Gametófitos de Pecluma ptilodon (Kumze) Price e Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl. (Polypodiaceae). UNB – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas. Brasília, 2008. 127p. il. Disponível em: <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/35/TDE-2008-06-04T151346Z-2649/Publico/2008_MariaAucileneLimaRocha.pdf>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.

Cyathea feeana

Nomes popularesSamambaiaçú, xaxim-de-fée, feto-arborescenteNome científicoCyathea feeana (C.Chr.) DominSinônimosAlsophila feeana C.Chr.Alsophila glaziovii Bak. Trichopteris elegans FéeFamíliaCyatheaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCáudice arbóreo, 1-1,5 m alt., 25 cm de diâm.; pecíolos robustos gríseo-castanhos, na base com escamas brúneo-pálidas de 3 cm de compr., marginadas, na base ínfima dos pecíolos apenas com verrugas depois lentamente aumentados em espinhos purpúreo-negros de até 0,5 cm de compr., e depois de novo reduzidos em comprimento e grossura no alto são acúleos finos e curtos, sendo a cor dos pecíolos nesta altura estramínea; lâmina bipinada, cartáceo-rija a coriácea, glabra nas duas faces; pinas oblongas pecioladas, ápice com pina semelhante às vizinhas; pínulas articuladas de base arredondada sub-oblongo-curtamente acuminadas ou agudas ou um pouco mais lanceoladas, fraca e indistintamente crenado-serreadas, distinta e curtamente pecioluldas, aproximadas a um pouco segregadas, nas costas algumas profundamente furcadas na margem 7/4 mm; soros em linha de cada lado, aproximadas da costa e apenas alguns soros isolados fora da linha; esporos tetraédricos 52x55, pínulas 5-6 cm de compr., 08-1,2 cm de larg. (SEHNEM, 1978).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CYATHEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFito químicaFitoterapiaFito economiaInjúriaComentáriosBibliografiaCYATHEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90866>. Acesso em: 22 Out. 2019.SEHNEM, A.S.J. Ciateáceas. Itajaí, SC: Herbário Barbosa Rodrigues, 1978. 116 p. I parte: As plantas. Fascículo: CIAT. (Flora Ilustrada Catarinense).

Cyathea hirsuta

Nomes popularesSamambaiaçú, xaxim-armado, feto-arborescenteNome científicoCyathea hirsuta C.PreslSinônimosAlsophila armata (Sw.) Presl.Alsophila hirta Kaulf.Alsophila hirsuta (C.Presl) KunzeTrichipteris hirsuta (C.Presl) TryonFamíliaCyatheaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCáudice arborescente, delgado 7-10 cm de diâm., liso, 5-6 m alt., pecíolos robustos estramíneos na base com escamas albas estreitamente marginadas de marrom, 2 cm de compr. e armados de acúleos espalhados bastante abundantes retos até 0,3 cm de compr. estramíneos; lâmina grande herbácea, verde-saturada nas duas faces, nas raques e costas com pelos do lado superior mais curtos no infeior mais longos alvos e jundo dos soros escamas pequenas côncavas afiladas, tripinatipartiras; pinas 45-65 x 15-24 cm; sésseis aproximadas de base um pouco estreitada oblongo-acuminadas; pínulas sésseis aproximadas a contíguas, ligulado-acuminado-cauadas, profundamente divididas até uma ala estreitíssima em segmentos lineares crenulado-serreados ou por vezes subpinatífidos, 12x2 cm; segimentos 0,6 cm larg.; nervuras 8-10 jugas furcadas ou pinadas nas crênulas; soros marrons abundantíssimos só evitando as pontas; esporos tetraédricos, 35-37,5 micra. (SEHNEM, 1978).CaracterísticaTalvez a mais bela; muito distinta pelo tronco fino pelas escamas brancas na base dos pecíolos, pelos acúleos robustos menores espalhados pelo pecíolo, pela lâmina herbácea-verde finamente dividida em segmentos lineares crenulados (SEHNEM, 1978).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CYATHEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFito químicaFitoterapiaFito economiaInjúriaComentáriosBibliografiaCYATHEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90866>. Acesso em: 22 Out. 2019SEHNEM, A.S.J. Ciateáceas. Itajaí, SC: Herbário Barbosa Rodrigues, 1978. 116 p. I parte: As plantas. Fascículo: CIAT. (Flora Ilustrada Catarinense).

Cyathea miersii

Nomes popularesSamambaiaçú, xaxim-espinhentoNome científicoCyathea miersii (Hook.) DominSinônimosAlsophila miersii HookAlsophila decipiens FéeAlsophila hoehneana BradeAlsophila acantha SehnemFamíliaCyatheaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoCáudice arborescente, sujo pelas bases dos pecíolos remanescentes.; pecíolos compridinhos, 66 cm de compr., estramíneo-cervídeos na base adaxial ornados de escamas lineares lúcidas longamente acuminadas 3,5 cm de compr., 0,5 de larg. na base, no lado abaxial armados de acúleos claros longuinhos retos, até 0,6 cm de compr., espalhados, na sumidade ainda de 0,2 cm de compr., mas mais finos e ainda de raque a cima existem menores e mais finos; lâmina coriácea, bipinada, sub-glabra na página inferior com esparsos pelos finos e pequenas escamas balofas nas costas; pinas pecioladas, separadas, oblongas acuminadas de ápice pinatífido, 25-30x10 cm, pínulas aproximadas, articuladas, as inferiores e médias distintamente lanceoladas igulamente crenadas de ápice tenuemente serreadas, 5,5x0,8 cm, nervuras exculpidas 9x10/5 mm na margem; soros abundantes medianos entre a costa e a margem 1-3 não em série; esporos tetraédricos 37,5-42,5 micra (SEHNEM, 1978).CaracterísticaEsta bela espécie está próxima de Alsophila elegans Mart., mas distingue-se facilmente pelos acúleos longos distanciados nos pecíolos, pelo ápice pinatífido das pinas, pelos soros amontoados não seriados (SEHNEM, 1978).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaSudeste (Rio de Janeiro); Sul (Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial)EtimologiaPropriedadesFito químicaFitoterapiaFito economiaInjúriaComentáriosBibliografiaCYATHEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90866>. Acesso em: 22 Out. 2019

Cyathea phalerata

Nomes popularesXaxim-espinhentoNome científicoCyathea phalerata Mart.SinônimosAlsophila blancheti Trevis.Alsophila blanchetiana C.PreslAlsophila contracta FéeAlsophila eriocarpa FéeAlsophila gardneri Hook.Alsophila goyazensis ChristAlsophila guinleorum Brade & Rosenst.Alsophila iheringii Rosenst.Alsophila ludoviciana FéeAlsophila mexiae (Copel.) C.Chr.Alsophila pabstii BradeAlsophila paleolata Mart.Alsophila paleolata var. nigrescens Hook.Alsophila paulistana Rosenst.Alsophila portoana BradeAlsophila reitzii SehnemAlsophila roquettei Brade & Rosenst.Alsophila scrobiculata FéeAlsophila unguis-cati FéeCyathea blanchetiana C.PreslCyathea contracta (Fée) DominCyathea iheringii (Rosenst.) DominCyathea mexiae Copel.Cyathea paleolata (Mart.) Copel.Cyathea paulistana (Rosenst.) DominTrichipteris gardneri (Hook.) TryonTrichipteris mexiae (Copel.) TryonTrichipteris phalerata var. iheringii (Rosenst.) BarringtonTrichipteris portoana (Brade) TryonAlsophila phalerata (Mart.) Mart.Trichipteris phalerata (Mart.) BarringtonFamíliaCyatheaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas. Caule ereto, arborescente, com as bases dos pecíolos persistentes. Frondes monomorfas; pecíolo com espinhos castanhos, com escamas oval-lanceoladas, peltadas, base auriculada, margem fimbriada, ápice longamente acuminado, castanho-acobreadas; lâmina elíptica, 2-pinado-pinatissecta, ápice pinatífido, gradualmente reduzido, acuminado, raque com espinhos; pinas oblongas, pecioluladas, alternas, ápice acuminado; pínulas oblongas, sésseis ou curto-pecioluladas, alternas, ápice agudo ou acuminado; últimos segmentos falcados, margem crenada ou ondulada, ápice arredondado, obtuso ou mucronado; superfície adaxial com tricomas multicelulares, tortuosos, ápice arredondado sobre o pecíolo, raque, raquíola, costa, cóstula, nervuras e tecido laminar; tricomas multicelulares, curvos, aciculares sobre a raque, raquíola, costa, cóstula e nervuras; escâmulas sobre a raquíola; superfície abaxial com tricomas multicelulares, tortuosos, ápice arredondado sobre o pecíolo, raque, raquíola, costa, cóstula, nervuras e tecido laminar; tricomas multicelulares, curvos, aciculares sobre a raque, raquíola, costa e cóstula; escâmulas planas, castanhas, fimbriadas sobre a costa e cóstula; escâmulas infladas, alvas sobre a costa e cóstula; nervuras livres, bifurcadas. Soros medianos, arredondados, paráfises presentes. (SAKAGAMI, 2006).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CYATHEACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCYATHEACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90866>. Acesso em: 22 Out. 2019SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.