Carica papaya

Nomes popularesMamoeiro, mamão, papayaNome científicoCarica papaya L.SinônimosCarica digitata Poepp.FamíliaCaricaceaeTipoNaturalizada.DescriçãoÁrvore com cerca de 6 m de altura, lactescente, dióica. Folhas alternas, simples; pecíolo de coloração vinho; limbo digitiforme, com mais de 11 lobos, nervura principal de cor vinho. Inflorescência em cimeira. Flores pediceladas, corola alva, tubulosa, 5 lacínios e com 10 estames.CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo) ; Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (CARICACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaO látex contém o fermento papaína, que facilita a digestão de albuminas. Frutos - Composição por 100 g de parte comestível: Calorias, nutrimentos e minerais. Calorias 32, Proteínas 0,5(g), Lipídios 0,1(g), Glicídios 8,3(g), Fibra 0,6(g), Cálcio 20(mg), Fósforo 13(mg), Ferro 0,4(mg). Frutos - Composição por 100 g de parte comestível: Vitaminas. Vitamina B1 0,03(mg), Vitamina B2 0,04(mg), Niacina 0,3(mg), Vitamina C 46(mg) (TABELAS, 1999).FitoterapiaO mamoeiro também possui propriedades medicinais, e na medicina popular as flores e frutos são utilizados no combate à gripe, bronquite, prisão de ventre e para tirar verrugas, as sementes, mastigadas, passam por eliminar os vermes intestinais. Das folhas pode-se preparar um pó que serve para amaciar carnes durante o cozimento ou fritura. Os frutos verdes misturados à carne, e deixada a mistura em repouso, também possuem o mesmo efeito.FitoeconomiaFrutífera muito conhecida e hoje cultivada em vários países. Não se sabe ao certo o país de origem, porém, os frutos do mamoeiro já eram utilizados pelos indígenas antes do advento dos portugueses ao Brasil.InjúriaComentáriosExistem várias variedades, algumas com frutos pequenos, outras com frutos de até 5 kg.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ReceitaRefogado de mamão verdeIngredientes1 mamão verde grande sem casca e sem sementes (600 g)1 cebola grande picada (350g)1 colher (sobremesa) de alho amassado (4 g)1 xícara (chá) de cebolinha verde picada (40 g)4 colheres (sopa) de azeite de oliva (40 g)1 colher (sopa) de extrato de tomate (15 g)1 colher (café) de colorauSal e pimenta-do-reino a gostoModo de fazerPique o mamão em cubos médios, coloque numa tigela, cubra com água fria e deixe de molho por 1 hora. Em seguida, refogue a cebola, o alho e a cebolinha verde numa panela com o azeite de oliva. Acrescente o extrato de tomate, o colorau, o sal e a pimenta e refogue por mais 2 minutos.Incorpore o mamão (sem a água), abaixe o fogo, tampe a panela e cozinhe por mais 20 minutos ou até o mamão ficar macio.Valor nutricional por porção195 calorias; 11 g de gorduras (1,5 g de saturada; 7,5 g de monoinsaturada e 1 g de poliinsaturada); 0 de colesterol; e 5 g de fibras.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ReceitaDoce de cascas de mamãoIngredientes:6 unidades de cascas de mamões maduros, bem lavados3 ½ xícaras (chá) de açúcar1 xícara de águaModo de preparoDeixe de molho na água as cascas dos mamões de um dia para o outro. Pique-as e coloque-as numa panela e dê quatro fervuras, acrescentando as cascas sempre quando levantar fervura. Troque a água a cada fervura, deixe esfriar, bata no liquidificador adicionando-se a água e passe por peneira. Leve ao fogo com o açúcar até dar ponto (quando desprender do fundo da panela).----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------BibliografiaCARICACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22405>. Acesso em: 28 Out. 2019.Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.Como Evitar o Desperdício de Alimentos. EMBRAPA Pantanal; Corumbá; Coordenação: Jorge Antonio Ferreira de Lara e Fernando Fleury Curado; Mato Grosso do Sul, 2005; 45p. il. Disponível em: <http://www.4shared.com/document/fGr_zlBW/Como_evitar_o_desperdicio_de_a.html>.CTENAS, A.; Reescrevendo a Culinária Brasileira; Icex – Instituto Español de Comércio Exterior; C2 Editora e Consultoria em Nutrição Ltda.; 2007. 143p. il. Versão digital disponível em: <www.azeite.com.br>.FONSECA, E. T. Indicador de Madeiras e Plantas Úteis do Brasil. Officinas Graphicas VILLAS-BOAS e C. Rio de Janeiro, 1922. 368 p. Disponível em: <http://www.archive.org/download/indicadordemadei00teix/indicadordemadei00teix.pdf>.HOEHNE, F. C. Frutas Indígenas. Instituto de Botânica; Publicação da série “D”; Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio. São Paulo, SP, 1946. 96 p. il. Disponível em: <http://www.4shared.com/file/92677564/77782eb7/Frutas_Indgenas_-_1946_-_F_C_H.html>.MEDEIROS, M. F. T.; SENNA-VALLE; L. ANDREATA, R. H. P. Flora Medicinal dos Sitiantes da RPPN Rio das Pedras, RJ, Brasil. Publ. Avul. Mus. Nac., Rio de Janeiro, n.106, p.3-24, mar. 2005. Disponível em: <http://acd.ufrj.br/~museuhp/CP/P.Avulsas/PAvulsas2005/PA%20106.pdf>.TABELAS de Composição de Alimentos – ENDEF. 5ª ed.; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Rio de Janeiro, 1999. 137p. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/Tabela%20de%20Composicao%20de%20Alimento-ENDF.pdf>.