Myrceugenia acutata

Nomes popularesConservaNome científicoMyrceugenia acutata D.LegrandSinônimosLuma filipes BurretMyrceugenia ovata var. acutata (D.Legrand) LandrumFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto até arvoreta de 2-4m., tricomas cobrindo ramos jovens e o hipanto; folhas membranáceas, elípticas, oblongas, lanceoladas; ápice acuminado até agudo, base atenuada, de 20-75 x 8-30mm, relação 1,5-4 x 1; pecíolos 20mm , flores axilares solitárias ou aos pares, bractéolas lanceoladas até 2,5mm, sépalas 1-1,7 x 0,9-2 mm, hipanto seríceo 1-1,5 mm, estames 50-100, ovário bilocular, óvulos 4-7 por lóculo (Legrand 1970, Landrum 1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB62848>. Acesso em: 06 jul. 2020.

Myrceugenia acutiflora

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia acutiflora (Kiaersk.) D.Legrand & KauselSinônimosEugenia acutiflora Kiaersk.Luma acutiflora (Kiaersk.) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa, endêmica do BrasilDescriçãoArvoreta até árvore de 5-8m. Casca áspera, descamando em placas papiráceas irregulares de cor branca ou cinza no tronco e de cor marrom-ferruginosa finíssima nos ramos jovens. Folhas elípticas até estreitamente elípticas, 45 x 17 mm, relação comp./larg 2-3/1; discolores na natureza e em material herborizado, verde escuras e glabras em cima e verde claras até verde oliváceas e marrom claras com tricomas ocráceos simples e dibraquiados sobre as nervuras abaixo, ápice agudo, base atenuada, revoluta; margem revoluta, textura cartácea, pecíolo sulcado na face adaxial, 4 x 1 mm, coberto por tricomas ocráceos, nervura primária impressa na face adaxial, e saliente na abaxial, nervuras secundárias inconspícuas na face adaxial, pouco evidentes na face abaxial, aprox. 14 pares, cobertas por tricomas ocráceos; nervura marginal 1 aprox. 0,3 mm da borda, inconspícuas na face adaxial, pouco evidentes na abaxial, nervação reticulada presente, formada por nervuras terciárias com retículos de aprox. 0,3 mm de diâmetro. Flores solitárias, 1-2 axilares, botões florais turbinados, brácteas ausentes, globo petalífero oculto pelas sépalas imbrincadas, pedicelos cobertos por tricomas ocráceos até marrons, dibraquiados, 12 x 1 mm, bractéolas triangulares com ápice atenuado, nervura saliente na face externa, côncavas e glabras ou quase na face interna, cobertas por tricomas dibraquiados ocráceos- marrons na face externa 4 x 2 mm, sépalas ovadas, com a base um pouco estreitada, as externas com ápice agudo e as internas arredondado, 2 x 2,5 mm, densamente cobertas por tricomas dibraquiados marrons em ambas as faces, menos na parte central e côncava da face interna, 4 x 2,5 mm, pétalas orbiculares, seríceas, ciliadas, tricomas alvo acinzentados na face externa, glabra e côncava por dentro 3,5 x 2,5 mm, estames encurvados no botão, 4 – 5 mm comp.CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista) (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10632>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia alpigena

Nomes popularesGuamirim, conservaNome científicoMyrceugenia alpigena (DC.) LandrumSinônimosEugenia alpigena DC.Eugenia fuliginea O.BergEugenia jamaicana MattosEugenia rupestris O.BergEugenia seriatopedunculata Kiaersk.Eugenia sticheromischa Kiaersk.Luma fuliginea (O.Berg) BurretLuma longifolia BurretLuma rupestris (O.Berg) BurretLuma seriatopedunculata (Kiaersk.) BurretLuma sticheromischa (Kiaersk.) BurretMyrceugenia catharinae D.LegrandMyrceugenia leptorhyncha D.LegrandMyrceugenia longifolia (Burret) D.Legrand & KauselPsidium itatiaiae WawraLuma alpigena (DC.) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto até árvore 2-6 m; tricomas castanho-avermelhados, acinzentados ou castanho-amarelados, simetricamente dibraquiados, adpressos as vezes circinados; ramos densamente estrigosos a tomentosos quando jovens, glabrescentes com o tempo, folha elíptica, estreitamente elíptica, oblanceolada, obovada, lanceolada ou ovada, 10-55 (-90) x 3-20 (-25) mm, relação 2-3,7 (-5)/1, geralmente densamente coberta por tricomas abaixo quando jovens, menos frequentemente esparsamente, moderadamente a densamente coberto por tricomas acima quando jovens, glabrescente em ambas as superfícies com o tempo; ápice acuminado, agudo, obtuso ou arredondado; base cuneada, aguda ou acuminada; pecíolo sulcado, 2-6 x 0,5-1,5 mm, densamente coberto por tricomas quando jovem, glabrescente com o tempo; nervura central impressa por todo o comprimento ou parcialmente acima, proeminente abaixo; nervuras secundárias indistintas ou até ca. 10 pares fracamente visíveis; nervuras marginais se igualam às secundárias em destaque; lâminas marrom-avermelhadas, marrom-amareladas, cinza-esverdeadas a amarelas-verdes acima, um pouco mais claras abaixo, coriáceas (raramente subcoriáceas), a superfície superior geralmente sem brilho; pedúnculos unifloros (raramente com três dicásios floridos), 3-22 x 0,5-1 mm, geralmente densamente cobertos com tricomas, solitários ou até 4 (-5) nas axilas das folhas; bractéolas orbiculares, ovais ou lanceoladas, 1,4 a 4 x 0,8 a 2,9 mm, relação 0,9 – 4/1, submembranáceas a coriáceas, densamente recobertas por tricomas, pouco ou muito densas, estreitando-se no hipanto; sépalas orbiculares, ovais a triangulares, ,6-3,2 x 1-3,3 mm, 0,8-1,7 /1, mais ou menos côncavas, submembranáceas a coriáceas; hipanto obcônico, 1,5-3 mm, densamente coberto por tricomas; disco de 2-3 mm de diâmetro, moderadamente pubescente; estilete 5-7 mm, esparsamente pubescente a glabro; estames 80-180, 4-8 mm; anteras 0,3-0,5 mm quando secas; pétalas glabras ou quase, suborbiculares, 4-5 mm de diam.; ovário 2-4-locular; óvulos 4-12 por lóculo; fruto, ca. 5-6 mm em diam. Adaptado e traduzido de Landrum (1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaLandrum (1981) considera a existência de 3 variedades, para diferenciá-las sugere-se a consulta da obra, no presente trabalho será utilizado seu conceito específico que é amplo a abrange as 3 variedades (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoA floração ocorre no período chuvoso verão, tendo sido observado um pico de floração entre dezembro e a frutificação em períodos secos do ano (SILVA, 2020).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosOs frutos são muito visitados pelo pássaro conhecido como sanhaço frade (SILVA, 2020).BibliografiaSILVA, L.F.G.; SOUZA, M.C.; MORIM, M.P. Álbum das espécies de Myrtaceae - Parque Nacional da Serra dos Órgãos. ICMBio. Rio de Janeiro - RJ. 2020. Disponível em: <http://aplicacoes.jbrj.gov.br/publica/Album_Myrtaceae.pdf>.VIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10633>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia cucullata

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia cucullata D.LegrandSinônimosFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto até árvore 5 m; tricomas esbranquiçados a castanho avermelhados, adpressos, dibraquiados, mais ou menos simétricos; ramos glabros a densamente pubescentes quando jovens; folhas glabras a esparsamente pubescentes, elípticas a oblanceoladas, 25-50 x 8-20 mm, relação 2,5-3 (- 4,5)/1; ápice agudo até estreitamente acuminado; base cuneada até acuminada; pecíolo sulcado, 2-4 x 0,5-1 mm, esparsamente a densamente pubescente quando jovem, glabrescente com o tempo; nervura central impressa proximalmente ou por todo o comprimento acima, proeminente abaixo; nervuras secundárias indistintas ou até cerca de 20 pares pouco visíveis; nervuras marginais se igualam às secundárias em destaque; lâminas opacas cinza-esverdeada a amarelo-verde acima, a mesma cor mas mais clara embaixo, membranácea a subcoriácea; pedúnculos solitários, aplanados, 0.5-4 x 0.5-1 mm, densamente pubescentes, solitários ou até 3 em uma linha nas axilas das folhas; bractéolas lanceoladas a ovais, 1,2- 2,6 mm x 0,7-1,6 mm, estreitando-se no hipanto ou reflexas, membranáceas a subcoriáceas, densamente a escassamente pubescentes fora e dentro; sépalas ovadas a ovado-triangulares, côncavas, com 1,5-3 x 1,3-2,8 mm, relação 0,8-1,3/1, subcoriáceas, densamente a escassamente pubescentes fora, esparsamente pubescentes a glabras dentro, as margens muitas vezes aparentemente fundindo-se no ápice para formar uma estrutura semelhante a um capuz em 2 ou mais lóbulos, e / ou as margens de dois lobos se tornando bastante finas e se estendendo sob os lóbulos adjacentes; hipânto obcônico, 1.5-2.5 mm, seríceo, grisáceo-esbranquiçado; disco 1,5-3,5 mm de diâmetro, o anel estaminal pubescente a glabro; estilete 4-6 mm, esparsamente pubescente; estames 70-175 (-230), 3-6 mm; anteras com 0,2-0,4 mm quando secas; pétalas suborbiculares, côncavas, 2-2,5 mm de diâmetro; ovário bilocular ou trilocular; óvulos 4-8 (-10) por lóculo; fruto globoso, torna-se laranja depois vermelho quando maduro, 7-8 x 8 mm. Traduzido e adaptado de Landrum (1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaÉ bem caracterizada pela presença de "cúculos" como referido no epíteto específico (ilustração em Legrand 1957). Tratam-se de estruturas no ápice das sépalas que retraem-se para o interior formando uma espécie de capuz (cúculo). Acreditava-se que era estrutura exclusiva desta espécie, no entanto com o exame de mais materiais e novas espécies descritas, ocasionalmente essa estrutura pode ser encontrada em outras espécies, ao menos numa forma rudimentar (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10637>. Acesso em: 06 jul. 2020.

Myrceugenia euosma

Nomes popularesGuamirim, cambuízinhoNome científicoMyrceugenia euosma (O.Berg) D.LegrandSinônimosEugenia euosma O.BergEugenia aprica O.BergEugenia nana O.BergLuma angustifolia BurretLuma aprica (O.Berg) BurretLuma cinerea BurretLuma nana (O.Berg) BurretLuma euosma (O.Berg) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto até árvore de 10 m de altura; tricomas amarelados a castanho-avermelhados, simples a simetricamente ou assimetricamente dibraquiados; ramos densamente pubescentes quando jovens, glabros com o tempo; folhas densamente cobertas por tricomas adpressos na face abaxial, pubescentes na adaxial, glabras com o tempo acima e abaixo, elípticas, elíptico-ovais, ovais, lanceoladas a lineares, 0,8-30(-47) mm x 0,2-12 (-15) mm, (1,7-) 2- 6 vezes mais longa que larga; ápice agudo a arredondado; base cuneada a arredondada; pecíolo fortemente a ligeiramente sulcado, densamente pubescente quando jovem, glabrescente com o tempo, 1-3 mm x 0.5-1 mm; nervura central impressa ou não acima, proeminente abaixo; nervuras secundárias indistintas, ou até cerca de 15 pares pouco visíveis; nervuras marginais se igualam às secundárias em destaque; lâminas marrons, amarelo-esverdeadas ou verde-acinzentadas acima, mais pálidas amarelo-acastanhadas, castanho-acinzentadas ou verde-acinzentadas, membranáceas a coriáceas, a superfície superior usualmente sem brilho, menos frequentemente lustrosa; pedúnculos unifloros (raramente contendo um dicásio trifloro), ligeiramente a fortemente achatados, 4-12 x 0,5-1 mm, densamente pubescentes, solitários ou em pares nas axilas das folhas; bractéolas ovadas a lanceoladas, 1,8-4,5 x 1,2-2,5 mm, relação 1,2-2,3 /1, membranáceas a subcoriáceas, estreitando-se no hipanto, densamente pubescentes por fora, pubescentes ou glabras por dentro; sépalas triangular até ovadas, 1,6-4 x 1,3-3,3 mm, relação 0,9-1,6 (-1,9)/1, subcoriáceas, densamente pubescentes por fora, densamente pubescentes sobre toda a superfície interna ou apenas distalmente por dentro, hipanto densamente pubescente, 1-2 mm, disco 1,5-2 mm de diâmetro, pubescente; estilete 5-8 mm, esparsamente pubescente; estames 130-220, 4-10 mm; anteras 0,3-0,5 mm quando secas; pétalas orbiculares a ligeiramente alongadas, côncavas, com 2,5-3,5 mm de diâmetro; ovário 2-4-locular; óvulos (5-) 7-15 por lóculo; fruto cinzento escuro, pubescente, 3-5 mm de diâmetro; sementes geralmente 2-3 por fruto, reniformes até arrredondadas, pretas 3-4 mm de comprimento. Traduzido e adaptado de Landrum (1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaEspcie descrita originalmente na Flora Brasiliensis, sob o gênero Eugenia com diferentes epítetos específicos, ressalta sua grande variabilidade de formas, também descritas na Flora Ilustrada Catarinense por Legrand & Klein 1970 (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatHabita principalmente regiões de Floresta Ombrófila Mista e outras formações vegetacionais próximas (VIEIRA, 2020).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10638>. Acesso em: 06 jul. 2020.

Myrceugenia glaucescens

Nomes popularesCambuí, guamirim, cambuizinhoNome científicoMyrceugenia glaucescens (Cambess.) D.Legrand & KauselSinônimosEugenia glaucescens Cambess.Eugenia araujoana O.BergEugenia bagensis O.BergEugenia cambessedeana O.BergEugenia canelonensis O.BergEugenia elegans O.BergEugenia pallida O.BergEugenia ribeireana O.BergLuma angustior BurretLuma araujoana (O.Berg) BurretLuma bagensis (O.Berg) BurretLuma cambessedeana (O.Berg) BurretLuma canelonensis (O.Berg) BurretLuma elegans (O.Berg) BurretLuma latior BurretLuma pallida (O.Berg) BurretMyrceugenia grisea D.LegrandMyrceugenia latior (Burret) D.Legrand & KauselMyrceugenia pallida (O.Berg) D.Legrand & KauselMyrceugenia ribeireana (O.Berg) D.Legrand & KauselLuma glaucescens (Cambess.) BurretLuma ribeireana (O.Berg) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto até arvoreta 2-10 m; tricomas castanho-avermelhados a esbranquiçados, adpressos, mais ou menos simetricamente dibraquiados; ramos glabros a escassamente pubescentes quando jovens até glabros; folha estreitamente elíptica, obovada ou oblanceolada, (2-) 25-80 x 5-30 mm, relação (1,5-) 1,8-5 (-8)/1, glabra ou com poucos tricomas espalhados; ápice acuminado, agudo até arredondado; base acuminada, cuneada ou aguda; pecíolo sulcado, glabro a moderadamente pubescente, 2-8 x 0,5-1 mm; nervura central impressa, apenas proximalmente ou não acima, proeminente abaixo; nervuras secundárias indistintas ou até ca. 20 pares quase invisíveis; nervuras marginais se igualam às secundárias em destaque; lâminas cinza-esverdeadas a marrom-avermelhadas acima, cinza-esverdeada mais clara, verde-amarelo a amarelo-claro abaixo, coriáceas a submembranáceas, a face superior opaca a levemente lustrosa; pedúnculos unifloros, aplanados, 10-30 x 0.5-1 mm, glabros a moderadamente pubescentes, solitário ou em pares, axilares; bractéolas ovadas até lanceoladas, (0,9-) 1,3-2 (-2,4) x (0,5-) 0,8-1,6 (-2) mm, relação 1,2-2/1, glabras a muito esparsamente pubescentes dentro e fora, subcoriáceas, estreitando-se no hipanto; sépalas mais ou menos semi-orbiculares, 1,6-3 x 1,2-3,5 mm, relação 0,8-1,4 /1, densamente pubescentes a glabras por dentro, esparsamente pubescentes a glabras por fora, subcoriáceas até coriáceas, côncavas; hipanto densamente pubescente a glabro, 1-3 mm, obcônico, os lados às vezes ligeiramente côncavos; disco de 2-3 mm de diâmetro, glabro a escassamente pubescente; estilete 6-10 mm, glabro a esparsamente pubescente; estames 140-250 (-270), 3-10 mm; anteras com 0,3-0,6 mm quando secas; pétalas suborbiculares, côncavas, 3-5 mm em diam .; ovário 2-4-locular; óvulos (4-) 6-9 (-13) por lóculo; fruto globoso a ligeiramente alongado, 5-12 mm em diam, castanho-avermelhado até púrpura; sementes 1-5 por fruto, até onde se sabe, oblongo, 4-6 mm. Traduzido e adaptado de Landrum (1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaEspécie com duas variedades bem distintas e possíveis híbridos, para classificação infra-específica recomenda-se consultar a revisão do Landrum (1981) (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10642>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia miersiana

Nomes popularesGuamirim, guamirim-da-várzea, guaraitá, guamirim-pilosoNome científicoMyrceugenia miersiana (Gardner) D.Legrand & KauselSinônimosEugenia miersiana GardnerLuma brevipes BurretLuma filibracteata BurretLuma fuscovelutina BurretMyrceugenia brevipes (Burret) D.Legrand & KauselMyrceugenia fuscovelutina (Burret) D.Legrand & KauselLuma miersiana (Gardner) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoCasca áspera e fissurada no tronco, de cor cinza esbranquiçada, cinza claro nos ramos jovens. Ramos jovens levemente achatados até apresentando secção elíptica, tornam-se roliços nos ramos mais desenvolvidos que já estão sem a cobertura de tricomas. Tricomas velutino-tomentosos nos ramos jovens, marrom-claros, desprendendo-se com o tempo, dibraquiados presentes, Folhas elípticas, verde escuras em cima, verde-amareladas em baixo, tricomas simples e dibraquiados esparsos na face adaxial, mais concentrados sobre as nervuras, esbranquiçados, medem 46-65 mm x 22 -32 mm, consistência cartáceo até coriáceas. Nervuras impressas na face adaxial; nervuras primárias, secundárias e marginal (1) salientes, com tricomas marrom-claros, velutino-tomentosos, pilosa no resto da lâmina (dibraquiados?), aproximadamente 7 pares de nervuras secundárias, nervura marginal 1,5 mm da borda. Ápice agudo, nucronulado; base aguda até atenuada, bordo algo revoluto na base. Pecíolo 6 x 1,5 mm, coberto por tricomas marrom-claro até ocres (dibraquiados presentes), plano na face adaxial (em corte transversal). Flores solitárias, 1-2 axilares, Botões florais globosos, brácteas ausentes, globo petalífero visível. Pedúnculos cobertos por tricomas marrons (aparentando dibraquiados), 2,5 x 1 mm, Bractéolas oblongas até estreitamente oblongas, côncavas e glabras ou quase na face interna, cobertas por tricomas de cor ocre na face externa. Sépalas agudas até obtusas, com ápice arredondado, 2 x 2,5 mm, cobertas por tricomas marrons em ambas as faces, côncavas na face interna. Pétalas orbiculares, pilosas na face interna e externa, menos por dentro. Estames encurvados no botão, 5,5 mm comp. 192 (+/- 10). Anel estaminal coberto por tricomas. Ovário 3-4 locular, cerca de 8-12 óvulos por lóculo, 30 no total (VIEIRA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10647>. Acesso em: 06 jul. 2020.

Myrceugenia myrcioides

Nomes popularesAraçarana, guamirim, pau-d'arco, camboim, caingá, guamirim-branco, bofeNome científicoMyrceugenia myrcioides (Cambess.) O.BergSinônimosEugenia myrcioides Cambess.Eugenia acrophylla O.BergEugenia adenocarpa O.BergEugenia complanata GardnerEugenia estrellensis O.BergEugenia hypericifolia GardnerEugenia obtusiflora Kiaersk.Luma acrophylla (O.Berg) BurretLuma estrellensis (O.Berg) BurretLuma obtusiflora (Kiaersk.) BurretLuma ulei BurretMyrceugenia acrophylla (O.Berg) D.LegrandMyrceugenia estrellensis (O.Berg) D.Legrand & KauselMyrceugenia ferreira-limana R.M.Klein & D.LegrandMyrceugenia paranaguensis MattosLuma myrcioides (Cambess.) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãorvoreta de 2-3 m até árvore de 10-12 m; tricomas castanho-avermelhados ou castanho-amarelados a branco-acinzentados, dibraquiados, simétricos ou quase, geralmente adpressos; casca às vezes caindo em placas finas branca até ocre; folhas geralmente elípticas, elípticas-ovadas ou lanceoladas, menos frequentemente elíptico-obovadas ou oblanceoladas, 35-160 x 1-7 mm, relação 1,8-3,6/1, glabras a esparsamente pubescentes acima (ou densamente pubescentes ao longo da nervura central), esparsamente a densamente pubescente abaixo, perdendo alguma pubescência com o tempo; ápice geralmente agudo ou acuminado, raro arredondado; base cuneada, aguda ou acuminada; pecíolo sulcado, densamente pubescente, 3-12 x 1-2 mm; nervura central impressa acima, proeminente abaixo; nervuras secundárias indistintas ou até ca. 30 pares moderadamente proeminentes abaixo; nervuras marginais se igualam às secundárias ou menos proeminentes; lâminas coriáceas a membráceas; pedúnculos unifloros, 5-25(-45) x 1-2 mm, raramente ausentes, densamente pubescentes, muitas vezes ligeiramente sulcados, solitários ou até 4 seguidos nas axilas das folhas; bractéolas ovadas a lanceoladas, 1,5-8 x 0,9-4 mm, relação 1,3-5,5/1, coriáceas a subcoriáceas, densamente pubescentes fora, densamente pubescentes a escassamente pubescentes dentro, estreitando-se no hipanto, persistentes até o fruto amadurecer ou às vezes decídua antes que o fruto amadureça; sépalas ovadas a triangulares, côncavas ao longo de toda a superfície interna, valvados ou sobrepostos ao longo das margens estreitas, bem fechados no botão (valvados), 2,5-6,5 x 2-6 mm, relação 0,8-1,7/1, densamente pubescente a glabro fora e dentro; hipanto obcônico, densamente pubescente 2-5 mm; disco de 2,5 a 6 mm de diâmetro, pouco a densamente pubescente; estilete 5-10 mm, esparsamente pubescente a glabro; estames 130 a mais de 500, 5-17 mm; anteras com 0,4 a 0,6 mm quando secas; pétalas mais ou menos orbiculares, 2,5 a 7,5 mm, esparsamente pubescentes a glabras no interior, densamente pubescentes a glabras fora, margem às vezes irregular; ovário 3-4- locular; óvulos (5-) 7-14 por lóculo; fruto púrpura preto, cinzento, amarelado até laranja, 1-1,5 cm de diâmetro, puberulento a pubescente; sementes cerca de 3-5, deltóide-oblongas, 0,6-1 mm. Traduzido e adaptado de Landrum (1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaArvoreta até árvore, distribuída na Floresta Ombrófila Densa e Mista, além de Restinga e Floresta Estacional Semidecidual. Landrum (1981) considerou duas variedades que no estado de Santa Catarina apresentam fenótipos bem distintos: a variedade típica que forma árvores de até cerca de 12 m ou mais alcançando o dossel nas formações Montanas das Florestas Ombrófila Densa e Mista onde possui maior abundância, apresenta tricomas predominantemnte ferruginosos, frutos maduros negros e os pedúnculos são de modo geral mais curtos; e M. myrcioides var. acrophylla (O.Berg) D.Legrand que forma arvoretas menores de 2-3m em sub-bosque de Floresta Ombrófila Densa Submontana e Montana onde forma populações representativas, apresenta tricomas predominantemnte cinza-esbranquiçados, frutos maduros amarelo-alaranjados e os pedúnculos são de modo geral maiores. Ocasionalmente são encontradas em locais muito próximos umas das outras. Apesar de apresentarem diferenças significativas, serão abordadas aqui como uma unidade taxonômica, sua complexidade e delimitações estão sendo objeto de estudos que visam validar a junção ou separação das entidades (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoVista com flores em abril e maio e frutos nos meses frios: junho a agosto, mas pode ser vista com flores e frutos em outros meses ao longo do ano (SILVA, 2020).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSILVA, L.F.G.; SOUZA, M.C.; MORIM, M.P. Álbum das espécies de Myrtaceae - Parque Nacional da Serra dos Órgãos. ICMBio. Rio de Janeiro - RJ. 2020. Disponível em: <http://aplicacoes.jbrj.gov.br/publica/Album_Myrtaceae.pdf>.VIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10648>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia ovalifolia

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia ovalifolia (O.Berg) LandrumSinônimosMitranthes ovalifolia O.BergCalyptranthes rostellata Mattos & D.LegrandMitranthes maria-aemiliae D.LegrandNeomitranthes maria-emiliae (D.Legrand) MattosChytraculia selloana KuntzeMitropsidium ovalifolium (O.Berg) BurretPsidium ovalifolium (O.Berg) Nied.FamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoÁrvore, aproximadamente 9 m alt.; ramos glabros, monopodial; folhas obovais a ovais, 3,5–7× 1,5–3,5 cm, discolores, ápice acuminando; base aguda, face adaxial glabra, face abaxial pubescente, tricomas dibraquiados e castanhos; pontuações planas na face adaxial; margem revoluta; nervura central proeminente na face abaxial e sulcada na face adaxial; nervura marginal ca. 0,2 cm da margem; 7–8 pares de nervuras secundárias, planas na face adaxial; pecíolo 0,3–0,5 cm compr. (SANT’ANA, 2019).CaracterísticaComo característico do gênero, essa espécie possui tricomas dibraquiados, entretanto pode ser diferenciada da outra espécie da área pela quantidade de pares de nervuras secundárias e por essas serem planas e não sulcadas como em Myrceugenia myrcioides (SANT’ANA, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MYRTACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMYRTACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10632>. Acesso em: 10 Jan. 2020.SANT'ANA, G.Z. Myrtaceae do Legado das Águas - Reserva Votorantim, Tapiraí, São Paulo, Brasil. UFSCAR. Sorocaba, SP. 2019. Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/11241/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Gabriela%20Zominhani.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

Myrceugenia oxysepala

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia oxysepala (Burret) D.Legrand & KauselSinônimosLuma oxysepala BurretLuma macrosepala BurretMyrceugenia macrosepala (Burret) D.Legrand & KauselMyrceugenia macrosepala var. obovata MattosFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCasca áspera e algo fissurada no tronco, de cor cinza ou esbranquiçada, descamando em placas lenhosas, cinza claro até marrom nos ramos jovens. Folhas obovadas até largamente elípticas, 22-45 x 13-20 mm, discolores na natureza e em material herborizado, verdes e glabras na face adaxial, ocre/bege na abaxial onde tricomas marrons dibraquiados dispersos estão presentes; ápice arredondado, base aguda até atenuada, cartáceas; pecíolo sulcado na face adaxial, coberto por tricomas marrons dibraquiados; nervura primária impressa na face adaxial, tornando-se plana na metade distal, saliente na abaxial; nervuras secundárias inconspícuas na face adaxial, algo salientes as vezes indistintas na face abaxial, 8 pares; nervuras marginal 1 inconspícua, há 0,5 mm da borda; Flores solitárias, 1-2 axilares; pedúnculos cobertos por tricomas marrons dibraquiados, 2 x 0,8 mm; bractéolas estreitamente oblongas, 7 x 1,5 mm; sépalas agudas 4,5 x 2,5 mm; pétalas semi-orbiculares até alongadas; frutos globosos, 8 x 9,5 mm,vermelho escuros na maturidade; sementes reniformes, 4 x 4,5 mm (VIEIRA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10652>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia pilotantha

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia pilotantha (Kiaersk.) LandrumSinônimosEugenia pilotantha Kiaersk.Luma macahensis BurretMyrceugenia nothorufa D.LegrandMyrceugenia ramboi D.LegrandLuma pilotantha (Kiaersk.) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto ca. 2 m ocasionalmente arvoreta 3-4m alt., casca marrom, ramos densamente revestidos por tricomas ferruginosos. Folhas discolores, lâminas elípticas ou obovadas, 45-55 x 21-24 mm, glabras na face adaxial, tricomas esparsos na abaxial, ápice apiculado ou mucronado, base aguda. Flores solitárias 1-3 por axila foliar, pedúnculos não filiformes, 2 mm compr., bractéolas oblongas ou acuminadas, 5-6 mm compr., globo petalífero visível no botão. Frutos globosos 9VIEIRA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10653>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia regnelliana

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia regnelliana (O.Berg) D.Legrand & KauselSinônimosEugenia itatiaiensis Kiaersk.Eugenia xanthochlora O.BergLuma ereophila BurretLuma gracilis BurretLuma itatiaiensis (Kiaersk.) BurretLuma macromischa BurretLuma oreophila BurretLuma xanthochlora (O.Berg) BurretMyrceugenia itatiaiensis (Kiaersk.) D.Legrand & KauselEugenia regnelliana O.BergLuma regnelliana (O.Berg) BurretMyrceugenia ovata var. regnelliana (O.Berg) LandrumFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto de 1-2 m; tricomas rufescentes nos ramos e folhas jovens; folhas lanceoladas até elípticas, 15-20 x 5-6 mm; ápice longo-acuminado até acuminado e levemente atenuado-arredondado; base cuneada; pecíolo 1-1,5 x 0,4-0,5 mm; nervura central sulcada ou plana; nervuras secundárias 6-10 pares indistinguíveis; nervura marginal 0,2-0,3 da borda, esta ocasionalmente revoluta e com espessamento amarelado; flores axilares, solitárias ou aos pares; pedicelos 5-10 x 0,1-0,2 mm; bractéolas triangular-lineares 0,5-0,7 x 0,3 mm; botões florais globosos, 2 x 2 mm, ovário distinto do cálice pelo indumento, cálice não ocultando o globo petalífero, sépalas elíptico-oblongas 0,8-1 x 0,4-0,5 mm; frutos elípticos até piriformes chegando a 10 x 8 mm, negros. (Legrand 1957, Sobral 2003) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaLandrum (1981) a tratou como M. ovata var. gracilis (Burret) Landrum, sendo citada na filogenia de Murillo et al. (2016) que também incluíram M. ovata var. regnelliana. A primeira parece corresponder aos materiais encontrados em formações de altitudes elevadas como os Campos de altitude e as Florestas Altomontanas, e a segunda aos materiais encontrados em formações Montanas e até em Altomontanas geralmente associada aos cursos d'água. Apesar de alguma diferença no material vegetativo e de distribuição geográfica, serão tratadas aqui como uma unidade taxonômica (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatArbusto típico de regiões montanhosas da Floresta Ombrófila Mista e Densa em formações Altomontanas e Campos de Altitude (VIEIRA, 2020).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB62907>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia reitzii

Nomes popularesCambuíNome científicoMyrceugenia reitzii D.LegrandSinônimosFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto até árvore 3-10 m; tricomas esbranquiçados, amarelados, dibraquiados, simétricos ou quase, adpressos; ramos densamente pubescentes quando jovens, fortemente achatados nos nós, tornando-se roliços com o tempo; folha moderadamente pubescente quando jovem, tornando-se menos ou glabra com o tempo, elíptica, oval ou oblonga, 45-190 x 23-85 mm, relação 1,8-2,8/1; ápice amplamente arredondado, agudo ou abruptamente acuminado; base arredondada até cuneada, algumas vezes oblíqua; pecíolo 8-35 x 10-25 mm, pubescente quando jovem, glabrescente com o tempo, sulcado distalmente; nervura central impressa proximalmente, proeminente abaixo; nervuras secundárias indistinguíveis até cerca de 20 pares moderadamente proeminentes; nervuras marginais se igualam às secundárias em destaque; lâminas secando amarelo-verde, cinza-verde a marrom-avermelhada acima, mais clara verde-amarelo ou cinza-esverdeada abaixo, coriáceas; pedúnculos fortemente achatados, 10-25 x 1.5-2 mm de largura, densamente pubescentes, solitários ou em pares nas axilas de folhas ou brácteas; flores normalmente em racemos de até ca. 70 mm, estes terminais ou axilares, geralmente com não mais de 8 flores, terminando em um botão vegetativo; brácteas de 3-5 mm, densamente pubescentes, geralmente decíduas por volta da antese; bractéolas lanceoladas, 5-7 x 1,7-3,2 mm, relação 2-3,4/1, esparsamente a moderadamente pubescentes dentro, moderadamente a densamente pubescentes fora, subcoriáceas, estreitando-se no hipanto; sépalas amplamente ovais a semi-orbiculares, 3,5-6 x 4-8 mm, 0,6-1/1, côncavas, densamente pubescentes fora, densamente a esparsamente pubescentes dentro; hipanto obcônico, densamente pubescente, 3-5 mm; disco de 3-6 mm de diâmetro, esparsamente pubescente a glabro; estilete ca. 7-8 mm, muito esparsamente pubescente a glabro; estames 300-400, 5-15 mm; anteras de 0,6-1 mm quando secas; pétalas suborbiculares, ca. 5-10 mm de diâmetro; ovário 3-4-locular; óvulos (5-) 8-17 por lóculo; fruto globoso, 10-15 mm em diam, cinzento a cinzento-castanho quando seco; sementes 1-3, ca. 5-7 mm. Traduzido e adaptado de Landrum (1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaBem caracterizada pelas "folhas grandes" podendo ser facilmente confundida com M. kleinii D. Legrand, no entanto apresenta folhas maiores (-19 cm) e de extremidades arredondadas enquanto M. kleinii as possui atenuadas e de dimensões um pouco menores (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatArvoreta até árvore de 10m, encontrada em regiões de altitude na transição Floresta Ombrófila Densa-Mista formando populações, e indivíduos esparsos nas regiões litorâneas especialmente ao longo de cursos de água (VIEIRA, 2020).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10654>. Acesso em: 06 jul. 2020

Myrceugenia seriatoramosa

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia seriatoramosa (Kiaersk.) D.Legrand & KauselSinônimosEugenia seriatoramosa Kiaersk.Luma seriatoramosa (Kiaersk.) BurretFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArvoreta 5-6 m alt., casca branca, áspera, descamando em placas irregulares., ramos glabros ou esparsamente revestidos por tricomas não ferruginosos. Folhas com pecíolos de 4-mm, lâminas elípticas, 4,2-5 x 1,8-2 cm, ápice acuminado, base atenuada. Flores solitárias, 1-4 por axila foliar, pedúnculos não filiformes, 9 mm compr., bractéolas ovadas, 3 mm compr., cálice rompendo-se em lobos, globo petalífero visível no botão (VIEIRA, 2020).CaracterísticaMyrceugenia seriatoramosa pode ser confundida com M. alpigena, mas distingui-se por apresentar menos tricomas que M. alpigena var. fuliginea e pedúnculos menores que M. alpigena var. alpigena (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoEncontrada com botões e flores nos meses de abril e maio (SILVA, 2020).DispersãoZoocóricaHabitatHabita a Floresta Ombrófila Densa e Mista, nas formações Montana e Altomontana (VIEIRA, 2020).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSILVA, L.F.G.; SOUZA, M.C.; MORIM, M.P. Álbum das espécies de Myrtaceae - Parque Nacional da Serra dos Órgãos. ICMBio. Rio de Janeiro - RJ. 2020. Disponível em: <http://aplicacoes.jbrj.gov.br/publica/Album_Myrtaceae.pdf>.VIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10657>. Acesso em: 06 jul. 2020.

Myrceugenia venosa

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrceugenia venosa D.LegrandSinônimosMyrceugenia miersiana var. lanceolata D.LegrandFamíliaMyrtaceaaeTipoNativa endêmica do BrasilDescriçãoArbusto até arvoreta 2-5 m; tricomas castanho-avermelhados a castanho-amarelados, simetricamente dibraquiados a simples, principalmente dibraquiados sobre as folhas e flores, uma mistura de simples e dibraquiados nos ramos, adpressos a levemente espalhados; ramos densamente pubescentes quando jovens, glabrescentes com o tempo, casca dos ramos mais velhos acinzentados a castanhos, permanecendo mais ou menos lisos; folha elíptica até oblanceolada, 50-100 x 10-30 mm, relação 2.3-4.6/1, a superfície superior glabra ou com tricomas esparsos sobre a lâmina, esparsamente a densamente pubescente ao longo da nervura central, superfície inferior moderadamente pubescente quando jovem, usualmente levemente excurrente; base aguda, cuneada a pouco acuminada; pecíolo sulcado, densamente pubescente, 2-6 x 1-1,5 mm; nervura central impressa por todo o comprimento acima, bem proeminente abaixo; nervuras secundárias às vezes levemente impressas acima, 10-15 pares proeminentes abaixo, outras nervuras secundárias menos proeminentes visíveis entre elas; nervuras marginais proeminentes, arqueando ligeiramente entre as secundárias, lâminas coriáceas, flores axilares 1-3, pedúnculos 1-1,5 x 1 mm, densamente pubescentes; bractéolas ovadas a lanceoladas, 2,5-4 x 1,5-3 m, relação 1,3-2,2/1, subcoriáceas, densamente pubescentes fora, escassamente a densamente pubescentes dentro, estreitando-se no hipanto; sépalas ovadas a triangulares, sobrepondo-se ligeiramente, às vezes e parecendo ser valvados no botão, coriáceas, 2,5-5,5 x 2-4,5 mm, relação 1-1,5/1, densamente pubescentes fora, densamente a esparsamente pubescentes dentro; hipanto obcônico, densamente pubescente, 2-3 mm; disco de 2,5 a 4 mm de diâmetro, esparsamente pubescente; estilete ca. 5-9 mm, esparsamente pubescente; estames ca. 250-400, ca. 5-9 mm; anteras 0,3-0,5 mm quando secas; pétalas suborbiculares, 4-5 mm de diâmetro, esparsamente pubescentes a glabras no interior, densamente pubescentes fora, a margem ligeiramente irregular; ovário geralmente 3- locular; óvulos 10-20 por lóculo; fruto ca. 1 cm em diam. (Legrand 1970, Landrum 1981) (VIEIRA, 2020).CaracterísticaMyrceugenia venosa pode ser confundida com algumas formas de M. miersiana (Gardner) D.Legrand & Kausel e M. myrcioides (Cambess.) O.Berg, no entanto suas folhas são de modo geral mais longas e mais estreitas, e as nervuras secundárias e marginais são bem mais proeminentes na face abaxial do que nas espécies supra-menciondas (VIEIRA, 2020).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatHabita as porções mais a leste da Floresta Ombrófila Mista e a Oeste da Floresta Ombrófila Densa, no alto da serra do Mar, preferencialmente nestes tipo de vegetação ou próxima, em formações Montana e ocasionalmente em Altomonatana, tendo sido obsrvada comumente em altitudes próximas dos 900 m snm (VIEIRA, 2020).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VIEIRA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVIEIRA, F.C.S.; Meireles, L.D. Myrceugenia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10659>. Acesso em: 06 jul. 2020