Myrcia catharinensis

Nomes popularesAperta-guéla, rapa-guélaNome científicoMyrcia catharinensis (D.Legrand) NicLugh.SinônimosFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia cruciflora

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrcia cruciflora A.R.Lourenço & E.LucasSinônimosCalyptranthes concinna DC.Calyptranthes concinna var. paulistana D.LegrandCalyptranthes glomerata Cambess.Calyptranthes kleinii D.LegrandCalyptranthes obversa O.BergCalyptranthes reitziana D.LegrandCalyptranthes variabilis var. oblongata O.BergCalyptranthes variabilis var. pulchella O.BergCalyptranthes variabilis var. riparia O.BergCalyptranthes variabilis var. stricta O.BergCalyptranthes widgreniana O.BergChytraculia glomerata (Cambess.) KuntzeChytraculia obversa (O.Berg) KuntzeChytraculia widgreniana (O.Berg) KuntzeChytraculia concinna (DC.) KuntzeFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores, arvoretas e arbustos, até 15 m alt. Tricomas dibraquiados, de apenas um tipo, retilíneos, adpressos, castanhos, 0.1-1.5 mm compr. Ramos jovens achatados a cilíndricos, não quilhados, indumento denso a moderado; ramos maduros cilíndricos, glabrescentes; crescimento simpodial, catáfilos pouco frequentes. Folhas com pecíolos 1.7-8.7 x 0.6-2.3 mm, sulcados, indumento moderado a glabrescentes, raramente densos quando jovens, glabros quando maduros; lâminas elípticas ou estreito-elípticas, 2.4-9.1 x 0.9-3.7 cm, concolores quando secas, ápice agudo, base aguda, margem levemente revoluta, com espessamento amarelado, 7-15 nervuras secundárias de cada lado, 1.2-7.5 mm distantes entre si, uma ou duas nervuras marginais, a primeira 0.4-2.4 mm e a segunda 0.1-1.0 mm distantes da margem, nervuras terciárias esparsamente reticuladas, raro inconspícuas, glândulas conspícuas, 2-55 por mm2 , uma ordem de tamanho; face adaxial glabra quando jovens ou maduras, nervura primária sulcada na base e planas no ápice; face abaxial com indumento denso a moderado quando jovens, maior densidade nos arredores da nervura principal, esparso quando maduras, nervura primária saliente. Inflorescências axilares, panículas, ramificadas em um nível, 1-2 pares por nó, eixo principal 1.3-7.4 cm x 0.5-1.9 mm, primeiro nó a 0.8-4.9 cm da base, ramos achatados a cilíndricos, indumento moderado, raramente glabros ou densos, primeiro par de ramos secundários 0.7-18.3 mm compr., opostos; brácteas elípticas, 3.6-7.8 mm compr., indumento moderado a esparso, caducas antes da antese; bractéolas elípticas ou lanceoladas, 1.3-3.5 mm compr., indumento moderado a denso, caducas antes da antese. Botões obovoides, base não constrita; hipanto 0.6-1.5 mm prolongado acima do ovário, externamente com indumento denso, internamente glabro; cálice fechado, abrindo através de calíptra, indumento externo denso; anel estaminal glabro, anteras com ou sem glândula apical, tecas simétricas; ovário piloso apenas ao redor do estilete, 2-locular. Frutos 2.8-9.3 x 3.9-8.7 mm, subglobosos, vináceos quando maduros, glabrescentes, adensado na base da coroa, remanescentes do cálice ausentes; 1, raramente 2 sementes (OLIVEIRA, 2018).CaracterísticaPertence a Myrcia sect. Calyptranthes. Possui ampla variação morfológica refletida em sua grande lista de sinônimos, mas uma característica que se mantém na espécie são as inflorescências em panículas reduzidas com um eixo lateral (raramente um segundo eixo lateral reduzido) que resulta em um aspecto de "cruz" (MYRCIA, 2020).Dentre as espécies da seção Calyptranthes ocorrentes no estado, Myrcia cruciflora é a que apresenta maior plasticidade fenotípica. No estado foram encontrados seis exemplares inicialmente identificados como C. rubella. Porém, estes materiais apresentam muita sobreposição morfológica com M. crucifolia, não sendo possível uma delimitação adequada entre estas duas espécies no Paraná. Dentre as características que apresentam forte sobreposição, estão: a seção transversal de ramos, formato e tamanho de folhas, densidade, tipo e distribuição do indumento, formato e pilosidade do botão floral (interna e externamente), além do formato geral da inflorescência. Neste último caráter os exemplares de C. rubella e de M. cruciflora do estadotendem a apresentar inflorescências ramificadas apenas uma vez com cerca de três botões ao final de cada ramo. Porém, a primeira espécie geralmente apresenta o nó da ramificação no terço final, e ramos secundários relativamente curtos, ao passo que a segunda habitualmente apresenta o nó nos terços inicial ou médio, e ramos secundários relativamente longos. Frequentemente estas tendências sobrepõem-se dificultando as delimitações destas espécies como entidades distintas no Paraná; deste modo, optou-se neste trabalho por tratar os exemplares de Calyptranthes rubella coletados no estado como pertencentes a Myrcia cruciflora (OLIVEIRA, 2018).Floração / frutificaçãoFloresce de agosto a abril; frutifica de fevereiro a dezembro (OLIVEIRA, 2018).DispersãoHabitatFrequentemente encontrada em matas de influência fluvial (OLIVEIRA, 2018).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB608775>. Acesso em: 06 jul. 2020OLIVEIRA, A. I. Myrcia sect. Calyptranthes (Myrtaceae) no Estado do Paraná. UFPR. Curitiba, PR. 2018. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/66799/AYRTON%20IZAIAS%20DE%20OLIVEIRA.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.

Myrcia eugeniopsoides

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrcia eugeniopsoides (D.Legrand & Kausel) MazineSinônimosMarlierea eugeniopsoides ( D.Legrand & Kausel) D.LegrandFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta até 5 m. Ramos novos, pecíolos e face abaxial das folhas novas, eventualmente folhas adultas (então especialmente sobre a nervura central na face abaxial) com tricomas rufescentes de 0,3-0,8 mm. Córtex rugoso. Folhas lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, 100-140 x 40-60 mm, discolores na natureza e em material herborizado; ápice longo-acuminado ou acuminado; base obtusa ou cuneada, raro cordada; nervura central sulcada na face adaxial e saliente na abaxial; nervuras secundárias 20-30 pares, pouco evidentes na face adaxial e visíveis, eventualmente salientes, na abaxial, entremeadas por nervuras intersecundárias com aproximadamente o mesmo calibre; nervura marginal 0,5-2 mm, às vezes uma segunda nervura presente, 0,5-0,7 mm da borda; pecíolos 3-7 x 1-2 mm. Inflorescências panículas reduzidas, ramificadas uma vez, glabras, 3-7-floras, o eixo central 10-25 x 0,8 mm, os eixos secundários quando presentes até 10 mm, ocasionalmente as inflorescências unifloras. Pedicelos ausentes ou globosos, glabros, 3-4 x 3-4 mm, o cálice completamente soldado e apiculado, rompendo-se na antese em lobos irregulares de até 4 x 3 mm, às vezes um lobo maior que os demais, assemelhando-se a uma caliptra. Frutos globosos, 10-25 mm de diâmetro, negros quando maduros. (SOBRAL, 2003, p.85).CaracterísticaPossui pontuações translúcidas “enquadradas” por divisões das nervações terciárias dando a impressão de estarem dentro de uma pequena célula. (DUARTE, 2003, p. 46).Floração / frutificaçãoNovembro a janeiro, frutificando de março a maio e agosto.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (MYRCIA, 2020).Etimologiaeugeniopsoides refere-se ao gênero Eugeniopsis O. Berg, atualmente considerado como sinônimo de Marlierea. (SOBRAL , 2003, p. 86).PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são comestíveis e também servem de alimento para a avifauna.InjúriaComentáriosBibliografiaDUARTE, A. R. Espécies de Myrtaceae de Uma Parcela Permanente de Floresta Ombrófila Densa Baixo Montana no Parque Estadual Carlos Botelho, Município de Sete Barras – SP. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz. Piracicaba, São Paulo, 2003. 92p. Il. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-29072004-154550/en.php>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.LIMA, D.F.; CADDAH, M.K.; GOLDENBERG, R. A família Myrtaceae na Ilha do Mel, Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 42(3): 497-519, 7 fig., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v42n3/0073-2877-hoehnea-42-03-0497.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.SOBRAL, M. A Família Myrtaceae no Rio Grande do Sul. Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, RS. 2003. 215 p. il.URBANETZ, C.; TAMASHIRO, J. Y.; KINOSHITA, L. S. Chave de Identificação de Espécies Lenhosas de um Trecho de Floresta Ombrófila Densa Atlântica, no Sudeste do Brasil, Baseada em Caracteres Vegetativos. Biota Neotrop., vol. 10, no. 2. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v10n2/36.pdf>.

Myrcia guianensis

Nomes popularesGuamirim, guaramirimNome científicoMyrcia guianensis (Aubl.) DC.SinônimosAguava guianensis (Aubl.) Raf.Aulomyrcia angustifolia O.BergEugenia guianensis Aubl.Myrcia heringeriana MattosAulomyrcia alagoensis O.BergAulomyrcia alternifolia (Miq.) O.BergAulomyrcia amethystina O.BergAulomyrcia androsaemoides O.BergAulomyrcia botrys O.BergAulomyrcia bracteata O.BergAulomyrcia buxifolia O.BergAulomyrcia buxizans O.BergAulomyrcia campestris (DC.) O.BergAulomyrcia cassinoides (DC.) O.BergAulomyrcia conduplicata O.BergAulomyrcia crassicaulis (Cambess.) O.BergAulomyrcia crenulata O.BergAulomyrcia cuneata O.BergAulomyrcia cymosa O.BergAulomyrcia daphnoides (DC.) O.BergAulomyrcia decrescens O.BergAulomyrcia dichroma O.BergAulomyrcia elaeodendra (DC.) O.BergAulomyrcia exsucca (DC.) O.BergAulomyrcia fragilis O.BergAulomyrcia gardneriana O.BergAulomyrcia glandulosa O.BergAulomyrcia hepatica O.BergAulomyrcia intermedia O.BergAulomyrcia jequitinhonhensis O.BergAulomyrcia lauriflora (DC.) O.BergAulomyrcia leucadendron (DC.) O.BergAulomyrcia lingua O.BergAulomyrcia mansoi O.BergAulomyrcia maritima O.BergAulomyrcia martiana O.BergAulomyrcia microcarpa (Cambess.) O.BergAulomyrcia myrtillifolia (DC.) O.BergAulomyrcia nigropunctata O.BergAulomyrcia obscura O.BergAulomyrcia obtecta O.BergAulomyrcia obtusa (Schauer) O.BergAulomyrcia pallens (DC.) O.BergAulomyrcia pallida O.BergAulomyrcia plumbea O.BergAulomyrcia poeppigiana O.BergAulomyrcia pruinosa O.BergAulomyrcia pusilla O.BergAulomyrcia roraimae (Oliv.) Steyerm.Aulomyrcia roraimensis O.BergAulomyrcia rorida O.BergAulomyrcia schomburgkiana O.BergAulomyrcia schrankiana (DC.) O.BergAulomyrcia suaveolens (Cambess.) O.BergAulomyrcia surinamensis (Miq.) O.BergAulomyrcia torta (DC.) O.BergAulomyrcia uaupensis O.BergAulomyrcia velhensis O.BergCalyptromyrcia cymosa O.BergCalyptromyrcia elegans (DC.) O.BergCalyptromyrcia spixiana (DC.) O.BergMyrcia adpressepilosa Kiaersk.Myrcia alternifolia Miq.Myrcia amethystina (O.Berg) Kiaersk.Myrcia andaiaensis MattosMyrcia androsaemoides (O.Berg) Krug & Urb.Myrcia angustifolia (O.Berg) Nied.Myrcia arimensis BrittonMyrcia botrys (O.Berg) N.SilveiraMyrcia camapuana MattosMyrcia campestris DC.Myrcia cassinoides DC.Myrcia collina S.MooreMyrcia corumbensis Glaz.Myrcia crassicaulis Cambess.Myrcia crenulata (O.Berg) MattosMyrcia cuneata (O.Berg) Nied.Myrcia cymosa (O.Berg) Nied.Myrcia cymosopaniculata Kiaersk.Myrcia daphnoides DC.Myrcia decrescens (O.Berg) MattosMyrcia dermatophylla Kiaersk.Myrcia desertorum (O.Berg) MattosMyrcia diaphanosticta Kiaersk.Myrcia dictyophylla (O.Berg) Mattos & D.LegrandMyrcia didrichseniana Kiaersk.Myrcia elaeodendra DC.Myrcia elegans DC.Myrcia exsucca DC.Myrcia fastigiata Kiaersk.Myrcia glandulosa (O.Berg) Kiaersk.Myrcia hepatica (O.Berg) Kiaersk.Myrcia hiemalis Cambess.Myrcia incisa D.LegrandMyrcia intermedia (O.Berg) Kiaersk.Myrcia lauriflora DC.Myrcia leucadendron DC.Myrcia lingua (O.Berg) MattosMyrcia mansoi (O.Berg) N.SilveiraMyrcia microcarpa Cambess.Myrcia myoporina DC.Myrcia nigropunctata (O.Berg) N.SilveiraMyrcianthes cymosa (O.Berg) MattosMyrcianthes elegans (DC.) MattosMyrcianthes spixiana DC.) MattosMyrcianthes terminalis Mattos & D.LegrandMyrcia obscura (O.Berg) N.SilveiraMyrcia obtecta (O.Berg) Kiaersk.Myrcia obtusa SchauerMyrcia pallens DC.Myrcia pallida (O.Berg) N.SilveiraMyrcia parnahibensis (O.Berg) Kiaersk.Myrcia plumbea (O.Berg) MattosMyrcia poeppigiana (O.Berg) MattosMyrcia pusilla (O.Berg) MattosMyrcia queimadensis MattosMyrcia renatoana MattosMyrcia rhabdoides Kiaersk.Myrciaria silveirana D.LegrandMyrcia roraimae Oliv.Myrcia rorida (O.Berg) Kiaersk.Myrcia rubella Cambess.Myrcia schrankiana DC.Myrcia scrobiculata (O.Berg) O.BergMyrcia spixiana DC.Myrcia stemmeriana D.LegrandMyrcia suaveolens Cambess.Myrcia surinamensis Miq.Myrcia taubatensis Kiaersk.Myrcia terebinthacea Poepp. ex O.BergMyrcia torta DC.Myrcia tortuosa (O.Berg) N.SilveiraMyrcia vacciniifolia (O.Berg) Nied.Myrcia vattimoi MattosMyrcia velhensis (O.Berg) N.SilveiraMyrcia velhensis (O.Berg) MattosMyrcia yungasensis RusbyMyrtus exsucca Mart. ex DC.Myrtus pyrifolia J.St.-Hil.Aulomyrcia emarginata O.BergMyrtus guianensis (Aubl.) Ham.FamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta ou árvore até 6 metros de altura, ramos, pecíolos, nervura principal das folhas na face abaxial e inflorescências glabrescentes, tricomas esbranquiçados, acinzentados ou brúneo-pardacentos; tronco com casca externa lisa, acinzentada, esfoliante em lâminas finas. Folhas elípticas, ovadas ou orbiculares, ápice agudo, curto-acuminado, arredondado ou obtuso, ligeiramente retuso, base cuneada ou arredondada, bordo revoluto ou ligeiramente revoluto, cartáceas a coriáceas, discolores, brilhantes ou opacas na face adaxial, opacas na abaxial, pontuações translúcidas pouco visíveis a olho nu na face adaxial, visíveis na abaxial; 37‒95 × 25‒42 mm; nervura principal impressa ou proeminente na face adaxial, proeminente na abaxial; nervuras secundárias 6‒12 pares; nervura marginal 1‒2 mm do bordo, nervura intramarginal ausente; pecíolo 4‒7 mm compr., não canaliculado. Tirsoides axilares em nós folhosos terminais, 45‒90 mm compr., 3‒4 pares de ramificações laterais opostas, o primeiro podendo ser sub-oposto; hipopódio 25‒55 mm compr.; ferófilos lineares, até 3 mm compr., levemente ciliados; prófilos lineares, não conados, até 1 mm compr., levemente ciliados. Botões florais obcônicos, 3‒4 mm compr.; cálice não ocultando o globo petalífero, lobos crassos, arredondado-truncados, dois maiores com 1 × 2 mm, três menores com 1 × 1,5 mm, ciliados, estrigosos internamente; hipanto prolongado ca. 1 mm acima do ovário; ovário trilocular. Frutos globosos, até 10 mm diâm., vináceos a negros quando maduros; semente 1, ca. de 6 mm diâm., testa cartácea (LOURENÇO, 2012).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce de janeiro a maio e agosto, frutifica de março a maio e agosto (LOURENÇO, 2012).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Caatinga (stricto sensu), Campinarana, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLOURENÇO, A.R.L. Myrtaceae em restingas no limite norte de distribuição da Mata Atlântica, Brasil. Rodriguésia 63(2): 373-393. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v63n2/a11v63n2.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia hartwegiana

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrcia hartwegiana (O.Berg) Kiaersk.SinônimosGomidesia hartwegiana O.BergGomidesia sellowiana O.BergGomidesia sprengeliana O.BergFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ou arvoreta de até 6 m de altura. Ramos novos, inflorescências, bractéolas, pedicelos e ambas as faces da lâmina foliar recoberto por tricomas esbranquiçados. Folhas com pecíolos 1,6-4,7 mm de compr.; lâminas 2,3-4 x 1,8-2,6 cm, coriáceas e rígidas, oval a obovadas, ápice obtuso e base obtusa. Margem inteira. Nervura central plana na face adaxial e saliente na face abaxial. Uma nervura marginal. Inflorescência do tipo panícula, 36-44 mm de compr.; bractéolas presentes 1,9-2,15 x 0,5-0,65 mm; sépalas iguais 1-1,2x1,3-1,8 mm; pétalas 3,3-4,3 x 2,4-2,6 mm. Botão floral 3,6- 4,4 mm de compr. Estilete 4-5,5 mm. Ovário bilocular. Frutos globosos4,3-5,5 mm de compr. (PELLIS, 2019).CaracterísticaAs inflorescências são relativamente pequenas, não ultrapassando 4 cm de comprimento (tamanho similar ao das folhas). Os tricomas simples e de coloração branca são esparsos na face adaxial, já a face abaxial apresenta grande pilosidade. As bractéolas e inflorescências também são recobertas por tricomas. Assemelha-se em diversos aspectos a M. palustris (PELLIS, 2019).Floração / frutificaçãoFloresce de novembro a abril, frutifica de outubro a dezembro (PELLIS, 2019).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.PELLIS, V.F. A família Myrtaceae Juss. no Parque Municipal da Lagoa do Peri, Santa Catarina, Brasil. UFSC. Florianópolis, SC. 2019. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/197709/vivian%20f%20pellis.pdf?s>.

Myrcia hatschbachii

Nomes popularesGuamirim-ferro, caingá, caaingá, guamirinzão, guaramirim-ferroNome científicoMyrcia hatschbachii D.LegrandSinônimosFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores até 15 m. Ramos e folhas novas, inflorescências, flores e ocasionalmente face abaxial das folhas adultas com tricomas rufescentes 0,3-0,5 mm. Córtex rugoso. Folhas lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, 80-105 x 35-45 mm, discolores na natureza e em material herborizado; ápice agudo a longo-acuminado, raro obtuso; base cuneada ou obtusa; nervura central sulcada na face adaxial e saliente na abaxial; nervuras secundárias 18-25 pares, evidentes em ambas as faces e geralmente salientes na abaxial, formando um denso reticulado com as nervuras terciárias e às vezes dificilmente distinguíveis destas; nervura marginal 1-2 mm da borda, às vezes uma nervura mais externa visível, cerca de 0,5 mm da borda, esta geralmente revoluta e às vezes com um espessamento amarelado de 0,1-0,2 mm; pecíolos 7-8 x 1,1,4 mm. Inflorescências panículas axilares, com 20 ou mais flores, o eixo central 55-110 x 1-2 mm, 1-2 vezes ramificadas, as ramificações secundárias até 20 mm, geralmente várias a uma mesma altura; pedicelos ausentes ou até 0,5 x 0,3 mm; bractéolas decíduas antes da antese, não vistas; botões florais obovados ou obovado-oblongos, 2-3 x 1,5-2 mm, o ovário mais densamente piloso do que o cálice, este ocultando parcialmente as pétalas; lobos do cálice arredondados, desiguais, 0,5-0,8 x 0,5-1 mm. Frutos globosos, 5-7 mm de diâmetro, vermelhos quando maduros.(SOBRAL, 2003, p. 119).CaracterísticaFloração / frutificaçãoA espécie floresce nos meses de dezembro e janeiro (PELLIS, 2019).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MYRCIA, 2020).EtimologiaHomenagem a Gert Hatschbach, botânico paranaense.PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos possuem polpa comestível. Espécie com potencial ornamental.InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CERVI, A. C. et al. Espécies Vegetais de Um Remanescente de Floresta de Araucária (Curitiba, Brasil): Estudo preliminar I. Acta Biol. Par., Curitiba, 18(1, 2, 3, 4): 73-114. 1989. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/789/631>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.PELLIS, V.F. A família Myrtaceae Juss. no Parque Municipal da Lagoa do Peri, Santa Catarina, Brasil. UFSC. Florianópolis, SC. 2019. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/197709/vivian%20f%20pellis.pdf?s>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SOARES-SILVA, L. H. A Família Myrtaceae – Subtribos: Myrciinae e Eugeniinae na Bacia Hidrográfica do Rio Tibagi, Estado do Paraná, Brasil. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, 2000. 478p. il. Disponível em: <http://www.pucminas.br/graduacao/cursos/arquivos/ARE_ARQ_REVIS_ELETR20081231091718.pdf>.SOBRAL, M. A Família Myrtaceae no Rio Grande do Sul. Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, RS. 2003. 215 p. il.

Myrcia palustris

Nomes popularesGuamirim, cambuíNome científicoMyrcia palustris DC.SinônimosAulomyrcia garopabensis (Cambess.) O.BergGomidesia banisteriifolia (DC.) O.BergGomidesia gardneriana O.BergGomidesia garopabensis (Cambess.) D.LegrandMyrcia banisteriifolia DC.Myrcia garopabensis Cambess.Gomidesia palustris (DC.) KauselFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou árvores até 10 m alt. Ramos jovens, inflorescências, pecíolos e folhas, principalmente a face abaxial, densamente cobertos por tricomas simples. Folhas com pecíolo 2-3,5 mm compr.; lâmina 2‑3,8 × 1-2,5 cm, coriácea, discolor, elíptica ou elíptico-obovada, ápice arredondado ou obtuso, base obtusa, raro aguda, margem inteira, nervura central saliente na face abaxial e sulcada ou plana na face adaxial, nervuras secundárias 6-10 de cada lado, uma nervura marginal, a 0,8-1 mm da borda. Panículas 28-34 mm compr., axilares; bractéolas 1,4‑1,5 × 0,6‑0,7 mm. Flores sésseis ou pedicelo 0,8‑1 mm compr.; hipanto elevado acima do ovário, sem constrição; cálice com lobos individuais, 0,4‑0,5 mm compr.; ovário 3-locular, liso. Frutos globosos, 3,4-4,8 mm diâm., lisos (LIMA, 2015).CaracterísticaApresenta panículas com flores aglomeradas no ápice de cada ramo, densamente cobertas por tricomas. As nervuras laterais são pouco visíveis e as folhas são marcadamente discolores em material herborizado. Os lobos do cálice são muito pequenos quando comparados às pétalas (LIMA, 2015).Floração / frutificaçãoColetada com flores em fevereiro e março e com frutos em abril (LIMA, 2015).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLIMA, D.F.; CADDAH, M.K.; GOLDENBERG, R. A família Myrtaceae na Ilha do Mel, Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 42(3): 497-519, 7 fig., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v42n3/0073-2877-hoehnea-42-03-0497.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia pubipetala

Nomes popularesGuamirim-araçá, guamirim-chorão, cambuizinhoNome científicoMyrcia pubipetala Miq.SinônimosAulomyrcia grandiflora O.BergMyrcia grandiflora (O.Berg) Nied.FamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores até 15 m alt. Ramos novos, inflorescências, face abaxial e apenas a nervura central da face adaxial das folhas moderadamente cobertos por tricomas simples. Folhas com pecíolo 10-15 mm compr.; lâmina 7,3-15 × 4-7 cm, cartácea, discolor, elíptica ou ovada, ápice acuminado, base atenuada, margem inteira, nervura central saliente na face abaxial e sulcada na face adaxial, nervuras secundárias 13-18 de cada lado, uma nervura marginal, a 1,4‑2,2 mm da borda. Panículas 92-128 mm compr., axilares; bractéolas 3‑4 × 1,5‑2 mm. Flores com pedicelos 1-1,5 mm compr.; hipanto elevado acima do ovário, sem constrição; cálice com lobos individuais 1,6-2 mm compr.; ovário 3-locular, costado longitudinalmente. Frutos elipsóides, 7-8 mm diâm., costados longitudinalmente (LIMA, 2015).CaracterísticaReconhecida pelos longos pecíolos e pelas folhas marcadamente discolores, com as nervuras intersecundárias e terciárias salientes e bem visíveis, principalmente na face adaxial, formando um denso reticulado. Como o nome sugere, as pétalas são cobertas por tricomas. O ovário e frutos são costados longitudinalmente (LIMA, 2015).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos em março (LIMA, 2015).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLIMA, D.F.; CADDAH, M.K.; GOLDENBERG, R. A família Myrtaceae na Ilha do Mel, Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 42(3): 497-519, 7 fig., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v42n3/0073-2877-hoehnea-42-03-0497.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia retorta

Nomes popularesGuamirim-ferro, guamirimNome científicoMyrcia retorta Cambess.SinônimosMyrcia arborescens O.BergMyrcia itambensis O.BergFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores ou arbustos. Folhas com pecíolo de 2,1-3,8mm, pubescente; lâmina 2,8-3,9cm x 1,0-2,3cm, elíptica, base cuneada a truncada, ápice agudo, face adaxial glabrescente, face abaxial pilosa. Flores sésseis, reunidas em panículas, axilares ou terminais; pedúnculo 2,2-2,9cm, densamente piloso; botões 3,5-4,4mm x 3,3-3,7mm, arredondados, densamente pilosos, abertos; cálice 5-lobado, lobos 1,8-2,4mm x 1,9-2,3mm, triangulares, ápice acuminado, glabros internamente e pilosos externamente; hipanto tubular, piloso; ovário 2-locular. Frutos maduros avermelhados a vináceos, 3,8-4,6mm x 3,2-3,7mm, globosos, pilosos, coroados pelos remanescentes dos lobos do cálice e hipanto. (MORAIS, 2006, p. 22).CaracterísticaA espécie pode ser reconhecida pelo indumento denso, esbranquiçado a dourado, presente em praticamente toda a planta, que vai tornando-se negro e soltando em tufos na face abaxial das folhas e nos ramos mais velhos. As nervuras são bem marcadas em ambas faces e as folhas, no material herborizado, adquirem uma coloração amarelada. (MORAIS, 2006, p. 22).Floração / frutificaçãoFloração entre abril e outubro, frutos de novembro a fevereiro.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (MYRCIA, 2020).Etimologiaretorta significa retorcida em latim, e alude à conformação dos ramos do material típico.PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaOs frutos são apreciados por várias espécies de aves.InjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.MORAIS, P. O.; LOMBARDI, J. A. A Família Myrtaceae na Reserva Particular do Patrimônio Natural da Serra do Caraça, Catas Altas, Minas Gerais, Brasil. Lundiana 7(1): 3-32, 2006. Disponível em: <http://www.icb.ufmg.br/~lundiana/abstract/vol712006/abs7120061.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SOBRAL, M. A Família Myrtaceae no Rio Grande do Sul. Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, RS. 2003. 215 p. il.

Myrcia selloi

Nomes popularesCamboim, camboí, cambuí, cambuimNome científicoMyrcia selloi (Spreng.) N.SilveiraSinônimosMyrtus selloi Spreng.Aulomyrcia ramulosa (DC.) O.BergMyrcia hassleriana Barb.Rodr.Myrcia microsiphonata D.LegrandMyrcia ramulosa DC.Myrcia smithii D.Legrand & KauselAulomyrcia selloi (Spreng.) KauselFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbutos ou arvoretas até 3 m alt., raramente árvores. Plantas glabras, raramente com ramos e folhas jovens pubescentes, com tricomas até 0,5 mm compr. Folhas com pecíolo 1,5-3 mm comp., canaliculado ou não; lâmina 2-7x0,7x3,5 cm, elípticas ou obovadas, cartáceas ou coriáceas; ápice agudo a obtuso; base obtusa a arredondada; nervura primária plana na face adaxial, saliente na face abaxial; nervuras secundárias 10-15 de cada lado, planas e apenas visíveis ou salientes na face adaxial, salientes na face abaxial; nervura marginal 0,7-2,5 mm da borda, linear ou raramente formada por arcos das nervuras secundárias. Panículas axilares, ramificadas 1-2 vezes, eixo central 3-5,5 cm comp.; flores com pedicelos 1,6-3 mm comp.; bractéolas 0,8-1,5 mm comp., lanceoladas, decíduas na antese; botões florais obovais, frequentemente estrangulados no ápice no ovário; lobos do cálice triangulares, 0,6-1x0,8-1 mm, ciliados. Frutos globosos, 3-6 mm de diâmetro, vermelhos ou alaranjados quando maduros, com cicatriz circular no ápice devido à queda dos remanescentes do hipanto e do cálice (LIMA, 2013).CaracterísticaMyrcia selloi é caracterizada por seus botões estrangulados acima do ovário e pelos frutos com uma cicatriz circular no ápice, indicando a queda dos remanescentes do hipanto e do cálice. Ocasionalmente esta queda ocorre na antese. Vegetativamente, algumas formas de M. selloi são muito parecidas com M. laruotteana, mas geralmente apresentam folhas menores. O material coletado em Piracicaba (Lima & Pinto 350) mostra variação foliar que pode ocorrer em um mesmo indivíduo, com suas folhas mais basais idênticas a folhas de algumas formas de M. laruotteana (LIMA, 2013).Floração / frutificaçãoEncontrada com flores em julho e entre setembro e novembro, com frutos em agosto e entre dezembro e janeiro (LIMA, 2013).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Campo Limpo, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLIMA, D.F.S. Estudos biossistemáticos e taxonômicos sobre o complexo Myrcia laruotteana Cambess. (Myrtaceae). UNICAMP. Campinas, SP. 2013. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/315515/1/Lima_DuaneFernandesdeSouza_M.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia spectabilis

Nomes popularesAperta-goela, guamirim-vermelho, guamirimNome científicoMyrcia spectabilis DC.SinônimosGomidesia browniana (Gardner) O.BergGomidesia poeppigiana O.BergMyrcia browniana GardnerGomidesia spectabilis (DC.) O.BergFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores ou arvoretas até 7 m alt. Ramos novos, face abaxial das folhas e inflorescências com tricomas simples. Folhas com pecíolo 5,7-6,2 mm compr.; lâmina 17,5-32 × 5-10 cm, cartácea, discolor, lanceolada, ápice acuminado, base arredondada, margem inteira, nervura central saliente na face abaxial e sulcada na face adaxial, nervuras secundárias 20-25 de cada lado, duas nervuras marginais, a 4-6 e 1,3-2 mm da borda. Panículas 60-67 mm compr., axilares; bractéolas 2,5-4 × 2-3,5 mm. Flores sésseis; hipanto elevado acima do ovário, sem constrição; cálice com lobos individuais 1,3-1,5 mm compr.; ovário 2-locular, liso. Frutos globosos, 10-12 mm diâm., lisos (LIMA, 2015).CaracterísticaPode ser reconhecida pelas folhas com todas as nervuras salientes na face abaxial e as nervuras secundárias salientes na face adaxial. Em material herborizado, os pedúnculos e frutos apresentam-se enrugados (LIMA, 2015).Floração / frutificaçãoColetada com flores em janeiro e com frutos de maio a julho (LIMA, 2015).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLIMA, D.F.; CADDAH, M.K.; GOLDENBERG, R. A família Myrtaceae na Ilha do Mel, Paranaguá, Estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 42(3): 497-519, 7 fig., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v42n3/0073-2877-hoehnea-42-03-0497.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia splendens

Nomes popularesGuamirim-de-folha-miúda, guamirim-de-folha-fina, guamirim-miúdo, guaramirim-miúdo, guaramirim-de-folha-fina, araçazinhoNome científicoMyrcia splendens (Sw.) DC.SinônimosMyrtus splendens Sw.Aulomyrcia costata (DC.) O.BergAulomyrcia doniana O.BergAulomyrcia wullschlaegeliana O.BergCumetea divaricata (Lam.) Raf.Eugenia divaricata Lam.Eugenia fallax Rich.Eugenia laxiflora Poir.Eugenia mollis Willd. ex O.BergEugenia paniculiflora Steud.Eugenia periplocifolia Jacq.Myrcia acuminata (Kunth) DC.Myrcia acutata O.BergMyrcia acutiloba O.BergMyrcia aguitensis GleasonMyrcia alagoensis O.BergMyrcia atramentifera Barb.Rodr.Myrcia augustana Kiaersk.Myrcia ayresiana O.BergMyrcia barrensis O.BergMyrcia belizensis LundellMyrcia berberis SchauerMyrcia brachylopadia DielsMyrcia bracteolaris (Poir.) DC.Myrcia brandamii O.BergMyrcia cancellata O.BergMyrcia catharinae O.BergMyrcia chapadensis S.MooreMyrcia chilensis O.BergMyrcia ciarensis O.BergMyrcia communis O.BergMyrcia complicata (Kunth) DC.Myrcia compressa GleasonMyrcia corcovadensis O.BergMyrcia coroicensis RusbyMyrcia costa-ricensis O.BergMyrcia costata DC.Myrcia coumetoides O.BergMyrcia cucullata O.BergMyrcia deflexa (Poir.) DC.Myrcia dictyoneura DielsMyrcia discolor O.BergMyrcia divaricata (Lam.) DC.Myrcia doniana O.BergMyrcia elongata O.BergMyrcia erythroxylon O.BergMyrcia fallax (Rich.) DC.Myrcia formosiana DC.Myrcia friburgensis O.BergMyrcia gardneriana O.BergMyrcia govinha S.MooreMyrcia gracilis O.BergMyrcia guajavifolia O.BergMyrcia hayneana O.BergMyrcia hilariana O.BergMyrcia humboldtiana DC.Myrcia imperatoris-maximiliani WawraMyrcia impressa O.BergMyrcia kegeliana O.BergMyrcia klotzschiana O.BergMyrcia kunthiana Steud.Myrcia laevigata O.BergMyrcia lamprosericea DielsMyrcia langsdorffii O.BergMyrcia latifolia O.BergMyrcia lindeniana O.BergMyrcia linkiana DC.Myrcia longicaudata LundellMyrcia luetzelburgii Burret ex Luetzelb.Myrcia macrophylla DC.Myrcia magnoliifolia DC.Myrcia martiana O.BergMyrcia martinicensis Krug & Urb.Myrcia melanoclada O.BergMyrcia melanosticta Kiaersk.Myrcia micrantha O.BergMyrcia mikaniana (DC.) O.BergMyrcia negrensis O.BergMyrcia neodoniana MattosMyrcia nitens O.BergMyrcia oocarpa Cambess.Myrcia opaca O.BergMyrcia oxyoentophylla Kiaersk.Myrcia pellucida O.BergMyrcia pertusa DC.Myrcia pohliana O.BergMyrcia pseudomini DC.Myrcia regnelliana O.BergMyrcia riedeliana O.BergMyrcia riparia O.BergMyrcia rostrata DC.Myrcia rufidula Schltdl.Myrcia rufula Miq.Myrcia sartoriana O.BergMyrcia saxicola O.BergMyrcia schaueriana O.BergMyrcia schuechiana O.BergMyrcia sellowiana O.BergMyrcia sepiaria DC.Myrcia sericea G.DonMyrcia sericiflora O.BergMyrcia sororia DC.Myrcia sororopanensis Steyerm.Myrcia sporadosticta Kiaersk.Myrcia spruceana O.BergMyrcia sulcata O.BergMyrcia superba O.BergMyrcia tingens O.BergMyrcia velloziana O.BergMyrcia velutina O.BergMyrcia venezuelensis O.BergMyrcia ypanemensis O.BergMyrtus acuminata KunthMyrtus bracteolaris Poir.Myrtus complicata KunthMyrtus deflexa KunthMyrtus dioica Spreng.Myrtus fulva Spreng.Myrtus polyantha KunthMyrtus stoupii Spreng.FamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou árvores 3-10 m. Casca áspera, estriada, ritidoma se desprendendo esbranquiçado, nos ramos jovens, pecíolo, inflorescência, antopódio e mais denso no hipanto, glabrescente no fruto e na face abaxial da folha. Lâminas foliares 5-11 × 2-4 cm, elípticas, às vezes oblongas, levemente discolores, cartáceas, nítidas na face adaxial; ápice acuminado a longo-acuminado; base aguda ou obtusa; nervura principal sulcada na face adaxial; nervuras secundárias 18-26 pares evidentes em ambas as faces; intersecundárias reticuladas, tênues; nervura marginal 1-2 mm do bordo, intramarginal 0,2-0,4 mm do bordo, frequentemente inconspícua, margem levemente revoluta; glândulas translúcidas pouco visíveis em ambas as faces; pecíolos 3-6 mm compr. Panícula com eixo principal 3-9 cm compr., 2-6 pares de ramificações opostas; brácteas 1,5 × 0,5, lanceoladas;antopódios 0,4-1 × 0,4 mm; bractéolas 0,8-2 × 0,3-0,5 mm, lanceoladas; botão 2-3 × 1,8-2 mm, globoso; cálice com lobos desiguais, 3 menores 0,5 × 1 mm, ovados, 2 maiores 1 × 1 mm, suborbiculares, pubescentes ou pubérulos na face externa, glabros na interna; pétalas 2 × 1,8-2 mm, suborbiculadas, pubérulas na face externa, glabras na interna; estames até 4 mm compr., tecas posicionadas na mesma altura, disco estaminal pubérulo; estilete 5-6 mm compr., região basal pubérula. Frutos 5-6 × 4-5,5 mm, elípticos, purpúreos quando maduros, sementes com testa coriácea (GIARETTA, 2015).CaracterísticaComentários: a espécie se caracteriza pela parte interna da casca vermelha, fruto elipsoide, disco estaminal e região basal do estilete pubérula, 18-26 pares de nervuras secundárias e face adaxial da lâmina nítida (GIARETTA, 2015).Floração / frutificaçãoFloresce de novembro a janeiro, frutifica de março a maio (LOURENÇO, 2012).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGIARETTA, A.; PEIXOTO, A.L. Myrtaceae da restinga no norte do Espírito Santo, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 37(1):45-126. Janeiro-Março de 2015. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/271386699_Myrtaceae_da_restinga_no_norte_do_Espirito_Santo_Brasil>.LOURENÇO, A.R.L. Myrtaceae em restingas no limite norte de distribuição da Mata Atlântica, Brasil. Rodriguésia 63(2): 373-393. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v63n2/a11v63n2.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia strigipes

Nomes popularesAraçarana, guarapuruna, guapurana, guapurungaNome científicoMyrcia strigipes Mart.SinônimosMarlierea spathulata O.BergMarlierea strigipes (Mart.) O.BergMarlierea tomentosa Cambess.Myrcia neotomentosa E. Lucas & C. E. WilsonFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ou árvore. Folhas elípticas ou elíptico-lanceolada, raro oblonga; ápice acuminado e base obtusa; pecíolos robustos e enegrecidos como em outras espécies da seção Aulomyrcia; folhas jovens com indumento tomentoso na face abaxial, tricomas mais concentrados na região das nervuras. Inflorescência com ramos densamente tomentosos. Flor com hipanto seríceo e tomentoso de coloração amarelada. Cálice fechado no botão rasgando em 4 ou 5 lobos irregulares (MYRCIA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatOcorre ao longo da planície costeira atlântica, sendo bastante comum no sub-bosque das florestas pluviais do litoral sudeste do Brasil, encontrada também em restinga (MYRCIA, 2020).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.

Myrcia subcordata

Nomes popularesGuamirimNome científicoMyrcia subcordata DC.SinônimosAulomyrcia breviramis O.BergAulomyrcia pulchra O.BergAulomyrcia widgreniana O.BergCalyptranthes cordata O.BergChytraculia cordata (O.Berg) KuntzeMyrcia breviramis (O.Berg) LegrandMyrcia jaguariaivensis Mattos & D.LegrandMyrcia pilotantha Kiaersk.Myrcia pulchra (O.Berg) Kiaersk.Myrcia widgreniana (O.Berg) MattosAulomyrcia subcordata (DC.) O.BergFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a árvores 1,5-4 m alt. Planta pubescente acastanhada. Ramos achatados e geralmente dicotômicos. Folhas com pecíolo 2-3,5 mm, lâminas 2,6-5,6 x 1,0-2,9 cm, elíptica, às vezes oval, coriácea; pontuações bem evidentes em ambas as faces; ápice agudo, às vezes retuso; base arredondada ou cuneada; pubescência geralmente em ambas as faces da folha, face abaxial indumento alvo a cobreado e às vezes negra, face adaxial, cinérea, geralmente esparso, raramente serícea; nervura central sulcada na face adaxial; nervuras laterais 8-30pares, salientes em ambas as faces. Inflorescências em panículas 3-7 cm compr., axilares, geralmente terminais; eixo 10-20 mm compr.; flores 4-meras; pedicelo 1-5 mm compr.; lobos distribuídos simetricamente na flor. Botões 1- 3 mm diâm., piriformes, pubescentes. Frutos 0,7-1 cm diâm, globosos, geralmente glandulares (ROCHA, 2018).CaracterísticaOs espécimes analisados de M. subcordata eram comumente identificados como M. pulchra, nome agora tratado como sinônimo (Santos et al. 2016). Espécie pode ser confundida com C. concinna, pelas ramificações em panículas dicotômicas, aplainadas, folhas geralmente ovais e nervura central sulcada. Porém, os ramos tendem a ser mais grossos do que em Calyptranthes além dos botões não se romperem em uma caliptra, possuindo lobos do cálice livres. Os lobos tendem a ser mais claros que o hipanto, que é escuro, quando seco (ROCHA, 2018).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.ROCHA, O.H. Myrtaceae no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. UFSCAR, Sorocaba, SP. 2018. Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/10388/MYRTACEAE%20VILA%20VELHA.pdf?sequence=4&isAllowed=y>.

Myrcia undulata

Nomes popularesGuamirim, guamirim-ferroNome científicoMyrcia undulata O.BergSinônimosMyrcia sosias LegrandFamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta 1–3 m alt., descamação presente nos ramos imaturos e maduros. Ramo imaturo acinzentado, cilíndrico, hirsuto; ramo maduro acinzentado, cilíndrico, seríceo; gema apical não vista. Folhas 4.8–11 × 1.5–3.5 cm, 3.1–3.2 vezes mais longa do que larga, opostas, deflexas nos ramos, elípticas ou às vezes ovadas, cartáceas, discolores, pubérulas a glabrescentes adaxialmente, lustrosas, pilosas abaxialmente; ápice acuminado a longo acuminado; base aguda; nervura central sulcada adaxialmente, saliente na face abaxial, formando um ângulo de 68–75° com as nervuras laterais, face não bulada; nervuras laterais pouco visíveis adaxialmente, proeminentes abaxialmente, 9–17 pares, nervura marginal dupla, a mais distante 0.8–1.3 mm da margem, margem plana, nervuras terciárias pouco visíveis adaxialmente, visíveis abaxialmente; glândulas conspícuas, ca. 6 por mm2 ; pecíolo 4.5–6 × 1 mm, piloso, canaliculado. Panícula 3–7 cm, 30–100 flores, axilares ou terminais, ráquis serícea, uma por axila, oposta, 3 ramificações na base. Brácteas não vistas. Pedicelo séssil nas flores do ápice a ca. 1.5 mm nas demais. Bractéolas 1–1.2 × 0.5 mm, lineares ou lanceoladas, côncavas, ápice agudo, base truncada, pubérulas em ambas as faces, decíduas. Botão floral 3 × 2.6 mm, brevemente obovoide, globo petalífero aparente. Hipanto não elevado acima do ovário, externamente seríceo, internamente pubescente, coberto por pontuações; cálice 5–mero, lobos 1–1.8 × 1.5 mm, externos menores que os internos, largamente triangulares, ápice acuminado, base truncada, glabros em ambas as faces; corola 5–mera, pétalas 2 × 1.7 mm, glabras em ambas as faces; anel estaminal 1.2 mm, pubescente, estames ca. 100, filetes ca. 6 mm, glabros, anteras ca. 0.3 mm; ovário 2–locular, lóculo 2–ovulado,estilete ca. 6.5–7 mm compr., glabro. Fruto globoide, 0.5–0.7 × 0.4–0.6 cm, pubérulo, pontuações cobrindo toda a superfície, não costados longitudinalmente, lobos do cálice eretos no ápice (LIMA, 2013).CaracterísticaMyrcia undulata faz parte de Myrcia sect. Myrcia (MYRCIA, 2020).Caracteriza-se por ser uma arvoreta com folhas opostas, deflexas nos ramos, elípticas ou às vezes ovadas, cartáceas, inflorescências paniculares e fruto globoide (LIMA, 2013).Floração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (MYRCIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLIMA, D.F.S. Estudos biossistemáticos e taxonômicos sobre o complexo Myrcia laruotteana Cambess. (Myrtaceae). UNICAMP. Campinas, SP. 2013. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/315515/1/Lima_DuaneFernandesdeSouza_M.pdf>.MYRCIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB129024>. Acesso em: 10 Jan. 2020.