Lemna valdiviana

Nomes popularesLentilha-d’águaNome científicoLemna valdiviana Phil.SinônimosLemna cherokensis Schwein. ex Hegelm.Lemna torreyi AustinLemna valdiviana var. abbreviata Phil.Lemna valdiviana var. pellucida Phil.FamíliaAraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoRaiz 1 por fronde, 5-23 mm compr., com película cilíndrica, não alada na base, coifa pontiaguda de 1 mm de compr. Frondes flutuantes ou levemente submersas, oblongo-ovadas, aplanadas, assimétricas na base com coloração verde claro, bordo liso verde claro, 1,0-3,8 x 1,2-4,0 mm, 1 ½-2 ½ vezes mais longa que larga; 4(-10) frondes unidas entre si; raras papilas na face adaxial da fronde, visíveis só em material vivo; 2 cavidades vegetativas laterais, transparente na borda com rafídeos; cicatriz do estípite não vista; frondes senescentes sem células de pigmento; nervura 1 na linha mediana, entre o nó e próximo ao ápice da fronde (até 3/4 da mesma). (PEREIRA, 2015).CaracterísticaLemna valdiviana é encontrada associada a Pistia stratiotes e Landoltia punctata, sendo fácil seu reconhecimento por possuir apenas uma raiz por fronde, esta verde clara, chegando algumas vezes a ser quase transparente. (PEREIRA, 2015).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas)Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí)Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Vegetação Aquática (POTT, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaKINUPP (2007) cita que esta planta é utilizada na alimentação humana, podendo substituir os brotos em sanduíches, saladas ou cozidas com arroz. No entanto, uma boa higienização é necessária, bem como o possível consumo de plantas unicamente cultivadas para este fim, pois quando retiradas de tanques ou lagos, podem estar infectadas por microorganismos ou pequenos insetos.InjúriaPlanta daninha infestante de canais e lagoas.ComentáriosBibliografiaACEVEDO-RODRÍGUEZ, P.; STRONG, M. T. Monocotyledons and Gymnosperms of Puerto Rico and the Virgin Islands. Smithsonian Institution. Contributions from the United States National Herbarium. Volume 52: 1-415. 2006. il. Disponível em: <http://botany.si.edu/Antilles/PRFlora/monocots/vol52web.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PEREIRA, S. F. Lemnoideae e Monsteroideae do Paraná e uma guia de identificação para as espécies de Araceae no Estado. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2015.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.POTT, V.J. Lemna in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5006>. Acesso em: 06 Nov. 2019