Coccocypselum condalia

Nomes popularesPiriricaNome científicoCoccocypselum condalia Pers.SinônimosCoccocypselum apurense Steyerm.Coccocypselum brittonii RusbyCoccocypselum condalia var. caaguazuense Hassl.Coccocypselum condalia var. genuinum Hassl.Coccocypselum croatii Steyerm.Coccocypselum decumbens K.KrauseCoccocypselum huberi Steyerm.Coccocypselum trinitense Steyerm.Hedyotis cordata Steud.Manettia capitata WernhamManettia miersiana WernhamOldenlandia cordata Vell.Coccocypselum umbellatum Poir.Condalia repens Ruiz & Pav.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas rasteiras. Ramos cilíndricos, ocasionalmente vináceos, esparsamente seríceos a glabros. Estípulas 3–5 mm compr., subuladas, esparsamente seríceas a glabras. Folhas pecioladas,pecíolos 5–15 mm compr., esparsamente seríceos; lâmina 1,9–4,5 × 1,2–2,5 cm, ovada a lanceolada, base oblíqua, truncada ou cordada, margem ciliada, ápice agudo, nervuras secundárias 7–8 pares conspícuos na face abaxial, ambas as faces esparsamente seríceas a glabras, membranácea. Cimeira congesta, fasciculada, subglobosa; pedúnculo 2–4 cm compr., esparsamente seríceo; brácteas 2, ca. 5 × 2 mm, lanceoladas, esparsamente seríceas em ambas as faces. Flores sésseis a subsésseis; hipanto ca. 2 mm compr., pubescente a glabro; cálice 4–lobado, lobos desiguais dois a dois, maiores ca. 4 mm compr., lanceolados, menores ca. 1,5 mm compr., triangulares, esparsamente pubescentes a glabros; corola 1–1,5 cm. compr., infundibuliforme, tubo branco, fauce e lobos lilases, externamente glabra a esparsamente pubescente, internamente pubescente na fauce, 4–lobada, lobos 4–5 mm. compr., triangulares; estames afixados no tubo, filetes ca. 1 mm compr. e anteras ca. 1,7 mm compr. nas flores longistilas, afixados na fauce, filetes ca. 0,5 mm compr. e anteras ca. 1,5 mm compr. nas flores brevistilas; estilete ca. 9,5 mm compr. nas flores longistilas, ca. 5 mm compr. nas flores brevistilas, estigma bilobado, ramos estigmáticos ca. 2 mm compr., disco nectarífero bipartido. Baga esponjosa, 6–16 × 4,9–10 mm, elipsoide a ou obovoide, azul. Sementes numerosas, ca. 1,2 mm compr., orbiculares, plano-convexas (CARMO, 2014).CaracterísticaC. condalia possui variação em relação à forma da lâmina foliar, principalmente na base, que pode ser oblíqua, truncada ou cordada. Entretanto, pode ser facilmente caracterizada pelas inflorescências em cimeiras fasciculadas congestas, subglobosas, e lobos do cálice desiguais com a face adaxial glabra (CARMO, 2014).Floração / frutificaçãoEncontrada com flores e frutos durante todo o ano (CARMO, 2014).DispersãoZoocóricaHabitatC. condalia ocorre nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Paraguai, e no Brasil ocorre no Sudeste e Sul, bem como no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em floresta ombrófila densa e mista, bordas de mata, campos, capoeiras, campos de altitude e locais úmidos, geralmente sombreados (Costa 2004). Em Camanducaia foi coletada em bordas de mata, matas ciliares, floresta ombrófila densa e mista e em áreas de transição entre floresta ombrófila densa montana e afloramentos rochosos (CARMO, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ZAPPI, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.PEREIRA, Z. V. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: Florística, Sistema Reprodutivo, Distribuição Espacial e Relações Alométricas de Espécies Distílicas. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Tese de Mestrado. 2007. 224p. il. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n2/v40n2a02.pdf>.ZAPPI, D.; Jardim, J.G.; Calió, M.F. Coccocypselum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13880>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Coccocypselum cordifolium

Nomes popularesPiririca, anil, fruto-corocochó-miúdoNome científicoCoccocypselum cordifolium Nees & Mart.SinônimosCoccocypselum nummulariifolium Cham. & Schltdl.Coccocypselum pleuropodum (Donn.Sm.) Standl.Coccocypselum rothschuhii Loes.Geocardia pleuropoda (Donn.Sm.) Standl.Geophila pleuropoda Donn.Sm.Tontanea pleuropoda (Donn.Sm.) Standl.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas hirsutas, tricomas vináceos, longos e eretos; ramos verdes ou vináceos, tricomas vináceos, entrenós 8- 11cm. Estípulas 2-4mm, lineares; pecíolo (0,7-)1-3,7(-4)cm; lâmina 1,4-2,9(-3,4)×1,6-2,7(-3,1)cm, cordiforme ou reniforme, ápice obtuso, base cordada, margem ciliada, membranácea, face adaxial hirsuta, esverdeada, abaxial densamente hirsuta, vinácea; nervuras secundárias 4/lado, inconspícuas na face adaxial, proeminentes na abaxial. Cimeira fasciculada, ca. 1cm, semiglobosa, 6-7–Á ora; pedúnculo 1-3,5cm, hirsuto. Botões Á orais com ápice obtuso; hipanto ca. 1,5mm, turbinado, hirsuto, lobos do cálice 2,5-3,5mm, lineares, eretos, ápice agudo, face interna hirsuta, externa glabra; corola 9-11mm, lobos ovado-triangulares, face externa serícea, tubo alvo ou amarelado, fauce e lobos lilases; estames 8-9mm, filetes 1,5-6mm, anteras 1-2mm; estiletes 1,5-4,5mm, estigma 1-3mm. Baga ca. 5mm, esponjosa, globosa ou semiglobosa, pubescente, alva no início do desenvolvimento, passando a azul ou roxa, base dos frutos livres entre si (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaCaracteriza-se por possuir ramos hirsutos, folhas cordiformes ou reniformes, com pecíolos longos, tricomas retos, finos e macios por toda a planta, inflorescências pedunculadas e lobos do cálice lineares desiguais, com tricomas apenas na face abaxial, e frutos arredondados, azuis ou roxos. (COSTA, 2002, p.4).Coccocypselum cordifolium diferencia-se de C. capitatum pelas folhas maiores e cordiformes, corolas lilases com fauce alva e bagas globosas, azuis ou roxas (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos o ano todo (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoZoocóricaHabitatEstrato herbáceo das florestas ombrófilas densas, em locais úmidos e sombreados (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará)Nordeste (Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ZAPPI, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOSTA, C. B.; MAMEDE, M. C. H. Sinopse do Gênero Coccocypselum P. Browne (Rubiaceae) no Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotropica v2 (n1) Bn01402012002. Disponível em: <http://www.biotaneotropica.org.br/v2n1/pt/abstract?article+BN01402012002>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.ZAPPI, D.; Jardim, J.G.; Calió, M.F. Coccocypselum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13880>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Coccocypselum geophiloides

Nomes popularesAnil, piriricaNome científicoCoccocypselum geophiloides WawraSinônimosCoccocypselum krauseanum Standl.Coccocypselum sessiliflorum Standl.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas esparsamente seríceas a glabras, tricomas curtos e seríceos;ramos vináceos, entrenós 2,6-10(-15)cm. Estípulas 4-5(-8)mm, lineares, esparsamente seríceas ou glabras; pecíolo 0,5-4,5(-7,5)cm, esparsamente seríceo ou glabro; lâmina 2-7×2-4,5(-6,5)cm, ovada, largo-ovada a cordiforme, ápice agudo ou acuminado, base arredondada a cordada, margem ciliada, herbácea, esparsamente serícea em ambas as faces, face adaxial verde, abaxial, vinácea ou esverdeada, nervuras secundárias (4-)5-7(-8)/lado, planas na face adaxial, levemente proeminentes na abaxial. Cimeira fasciculada, ca. 15mm, 3-6-Á ora; séssil ou pedúnculo 0,2-1(-1,7)cm, esparsamente seríceo a glabro. Botões florais com ápice obtuso; hipanto 2-2,5mm, globoso, esparsamente seríceo a glabro, lobos do cálice 3,5-4,5mm, linear-lanceolados, eretos, ápice agudo, assimétricos, ciliados; corola 11-12mm, face externa esparsamente serícea, principalmente nos lobos, tubo da corola alvo, lobos e fauce lilases; estames 3-7,5mm, filetes 2,5-5,2mm, anteras 1,5-2,3mm; estiletes 2-5,5mm, estigma 3-3,5mm. Baga 9-13mm, esponjosa, globosa a semiglobosa, glabra, séssil, alva quando imatura, roxa ou azul na maturidade (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaOs frutos são bastante característicos, normalmente em número de três por infrutescência, arredondados, roxos, vistosos, brilhantes e facilmente visualizados nas populações, mesmo quando encobertos pelas folhas, sendo esta uma condição freqüente. Costa & Mamede (2002) referem esta espécie para São Paulo como Coccocypselum krauseanum e Gomes (1996) refere para o Rio de Janeiro como C. sessiliflorum, ambas com inflorescências sésseis a subsésseis. C. krauseanum e C. sessiliflorum foram considerados sinônimos de C. geophiloides em Costa & Delprete (2004) (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos o ano todo, principalmente de janeiro a maio (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoZoocóricaHabitatSolos úmidos e sombreados das florestas ombrófilas densas, muitas vezes próximo a cursos d’água (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ZAPPI, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.ZAPPI, D.; Jardim, J.G.; Calió, M.F. Coccocypselum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13880>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Coccocypselum hasslerianum

Nomes popularesPiririca, anilNome científicoCoccocypselum hasslerianum ChodatSinônimosCoccocypselum cordatum K.KrauseFamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva prostrada ou escandente, monoica; ramos cilíndricos, sulcados, hirsutos a pilosos. Estípulas 5‒8 mm compr., lineares, hirsutas a pilosas externamente, pilosas internamente. Folhas decussadas; pecíolo 5‒19 mm, hirsuto a piloso; lâmina 3,7‒7,9 × 2‒4,3 cm, ovada a lanceolada, ápice acuminado a agudo, base cordada a truncada, hirsuta; domácias ausentes. Inflorescência glomeriforme 1‒1,6 cm larg., axilar; séssil; brácteas rudimentares. Flores não vistas. Baga 9‒15 × 4‒8,5 mm, azul ou roxa, elipsoide, escassamente pilosa; cálice persistente hirsuto externamente, glabro internamente, 4-lobado, lobos lineares; sementes muitas por lóculo, lenticulares (OLIVEIRA, 2014).CaracterísticaCoccocypselum hasslerianum é reconhecida pelo hábito herbáceo prostrado, presença de indumento, estípulas lineares, folhas em geral com base cordada e inflorescência séssil (OLIVEIRA, 2014).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos de fevereiro a novembro, com maior intensidade de floração e frutificação em maio (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoZoocóricaHabitatNa Serra Negra, ocorre no interior de florestas e mata ciliar (OLIVEIRA, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ZAPPI, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.ZAPPI, D.; Jardim, J.G.; Calió, M.F. Coccocypselum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13880>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Coccocypselum lanceolatum

Nomes popularesAnil, piririca, erva-de-corocochó, fruta-de-corocochó, fruto-de-corocochóNome científicoCoccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers.SinônimosCondalia lanceolata Ruiz & Pav.Bellardia mollis Willd. ex DC.Coccocypselum canescens Willd. ex Schult. & Schult.f.Coccocypselum crassifolium Standl.Coccocypselum dichroolasium Mart.Tontanea canescens (Willd. ex Schult. & Schult.f.) Standl.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas rasteiras. Ramos cilíndricos, ocasionalmente vináceos, velutinos, tricomas ocasionalmente vináceos. Estípulas 1,9–4,7 mm compr., subuladas, velutinas. Folhas pecioladas, pecíolos 4,2–8,5 mm compr., velutinos; lâmina 2,2–4,2 × 1,1–2,6 cm, lanceolada a ovada, base oblíqua, truncada ou cordada, margem ciliada, ápice agudo, nervuras secundárias 7–8 pares inconspícuos, face adaxial esparsamente velutina, face abaxial velutina, membranácea. Cimeira congesta, fasciculada, globosa; pedúnculo 1,1–3 cm compr., esparsamente velutino; brácteas 2, ca. 5 × 3 mm, ovadas, velutinas em ambas as faces. Flores homostílicas, sésseis a subsésseis; hipanto ca. 2 mm compr., velutino; cálice 4–lobado, lobos ca. 3 mm compr., lanceolados a oblongos, velutinos; corola 5–6 mm compr., infundibuliforme, tubo branco, fauce e lobos lilases, externamente velutina, internamente pubescente na fauce, 4–lobada, lobos 3–4 mm compr., triangulares; estames afixados na fauce, filetes ca. 0,3 mm compr., anteras ca. 1,2 mm compr.; estilete ca. 5,5 mm compr., estigma bilobado, ramos estigmáticos ca. 1,3 mm compr., disco nectarífero bipartido. Baga esponjosa, 8–16 × 6–9 mm, elipsoide a ou obovoide, azul. Sementes numerosas, ca. 1 mm compr., orbiculares, plano-convexas (CARMO, 2014).CaracterísticaC. lanceolatum pode ser caracterizada pelo indumento velutino, ocasionalmente apresentando tricomas arroxeados, inflorescência em cimeiras fasciculadas congestas, globosas, e lobos do cálice reflexos, velutinos em ambas as faces. Esta espécie é descrita como heterostílica na literatura (Costa 2004), entretanto, apenas um morfo floral foi observado nos materiais examinados, por isso suas flores são descritas como homostílicas (CARMO, 2014).Floração / frutificaçãoEncontrada com flores e frutos em abril (CARMO, 2014).DispersãoZoocóricaHabitatC. lanceolatum possui ampla distribuição nos Neotrópicos, desde o sul do México até a Argentina, ocorrendo em floresta ombrófila densa, floresta de galeria, cerradões, campos, capoeiras e subosque de eucaliptos (Costa 2004). Em Camanducaia foi coletada em beira de estrada (CARMO, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ZAPPI, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.PEREIRA, Z. V. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: Florística, Sistema Reprodutivo, Distribuição Espacial e Relações Alométricas de Espécies Distílicas. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Tese de Mestrado. 2007. 224p. il. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n2/v40n2a02.pdf>.ZAPPI, D.; Jardim, J.G.; Calió, M.F. Coccocypselum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13880>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Coccocypselum pulchellum

Nomes popularesBaga-de-capitão, piririca, anil, fruto-corocochó-miúdoNome científicoCoccocypselum pulchellum Cham.SinônimosCoccocypselum reitzii L.B.Sm. & DownsFamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ZAPPI, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaZAPPI, D.; Jardim, J.G.; Calió, M.F. Coccocypselum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13880>. Acesso em: 07 Jan. 2020.