Lytoneuron lomariaceum

Nomes popularesSamambaia, fetoNome científicoLytoneuron lomariaceum (Klotzsch) YesilyurtSinônimosDoryopteris lomariacea KlotzschFamíliaPteridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrestres. Caule curto-reptante, com escamas bicolores, linear-lanceoladas, ca. 3 mm compr. Frondes eretas, dimorfas, fronde estéril 30-40 × 12-15 cm e fronde fértil 67-72 × 14-12 cm; pecíolo castanho-escuro a negro, ca. 2 mm diâm., cilíndrico, com tricomas esparsos, ca. 1 mm, porção basal com escamas lanceoladas, filiformes, tortuosas, coloração semelhante à do rizoma; lâmina da fronde estéril com 5 lobos, lobos basais 3-lobados, arredondados, obtusos a agudo-lanceolados; lâmina da fronde fértil profundamente lobada, lobos lineares, coriáceos, glabros; nervuras livres, unidas somente na margem da lâmina por uma nervura inframarginal, tanto na lâmina fértil quanto na estéril. Soros contínuos sobre a margem, inclusive ao redor do sinus; indúsio com margem inteira, 0,6-0,8 mm larg. (NÓBREGA, 2008, p. 20).CaracterísticaDoryopteris lomariacea caracteriza-se pela lâmina estéril pedada com margem crenada, com segmentos de ápice arredondado, ala da raque entre o 1º e 2º segmento equilátera, nervuras livres e presença de tricomas multicelulares glandulares. (SAKAGAMI, 2006, p. 96).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatGeralmente é encontrada como terrícola em locais com o solo encharcado, sendo comum em bordas de trilhas.Distribuição geográficaGuiana, Peru, Bolívia, Paraguai e Brasil.Ocorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LYTONEURON, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBENTO, M. B.; KERSTEN, R. A. Pteridófitas de um Ecótono Entre as Florestas Ombrófila Densa e Mista, Mananciais da Serra, Piraquara, Paraná. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, 2008. 74p. Disponível em: <http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Cassio_Michelon_Bento.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.LYTONEURON in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605281>. Acesso em: 03 Dez. 2019NÓBREGA, G. A.; PRADO, J. Pteridófitas da Vegetação Nativa do Jardim Botânico Municipal de Bauru, Estado de São Paulo, Brasil. Instituto de Botânica. Hoehnea 35(1): 7-55, 1 tab., 7 fig., 2008. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/Hoehnea35(1)artigo01.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.ROCHA, M. A. L. Inventário de Espécies de Pteridófitas de Uma Mata de Galeria em Alto Paraíso, Goiás, Brasil e Morfogênese dos Gametófitos de Pecluma ptilodon (Kumze) Price e Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl. (Polypodiaceae). UNB – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas. Brasília, 2008. 127p. il. Disponível em: <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/35/TDE-2008-06-04T151346Z-2649/Publico/2008_MariaAucileneLimaRocha.pdf>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.TORRES, E. I. M. et al. Presencia de Doryopteris lomariacea (Pteridaceae, Pteridophyta) en Argentina. Bonplandia 15(3-4). 2006. Disponível em: <http://ibone.unne.edu.ar/bonplandia/public/15_3_4/143_148.pdf>.