Tetragonia tetragonoides

Nomes popularesEspinafre, espinafre-da-nova-zelândiaNome científicoTetragonia tetragonoides (Pall.) KuntzeSinônimosTetragonia borealis Batt. & Trab.Tetragonia expansa MurrayFamíliaAizoaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoErvas anuais, geralmente prostradas, 0,5-1,2 m de compr., glabras a levemente pilosas. Folhas alternas, pecíolos ca. 5 mm de compr.; lâmina 22-87 x 15-65 cm, ovada a romboide, ápice agudo, base longo atenuada, carnosas a subcoriáceas, nervuras proeminentes na face abaxial. Flores hermafroditas, 1(-3) por axila, pedunculadas; hipanto turbinado, 4-5-angular; tépalas 4, 1,5-2,8 x 1-1,9 cm, ovada a triangular, acuminadas, verdes externamente, amarelas internamente; estames 10 (ou mais), filamentos 1- 1,5 mm de compr., anteras ca. 0,5 mm de compr.; estigmas 5, 1,5-2 mm de compr. Frutos 7-10 x 6-9 mm, indeiscentes, duros, subsésseis, 4-5-angulados, com ângulos terminando em cornos no ápice, tépalas persistentes ou não. Sementes numerosas. (COUTO, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Restinga (COUTO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaComposição por 10 0gramas de parte comestível: calorias, nutrimentos e minerais; Calorias 24, proteínas 2,8(g), lipídios 0,4(g), glicídios 3,8(g), fibra 0,7(g), cálcio 79(mg), fósforo 42(mg), ferro 3,3(mg); Composição por 10 0gramas de parte comestível: vitaminas; Vitamina B1 0,07(mg), vitamina B2 0,10(mg), niacina 0,6(mg), vitamina C 41(mg) (TABELAS, 1993).FitoterapiaFitoeconomiaEspécie cultivada para fins alimentícios, sendo muito similar ao espinafre-verdadeiro.InjúriaÉ cultivada como alimentícia, sendo considerada espécie invasora no litoral de São Paulo. (COUTO, 2017).ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.COUTO, R.S.; JUNIOR, A.J.F.; LOPES, R.C. Flora do Rio de Janeiro: Aizoaceae. Rodriguésia 68(1): 013-015. 2017. Disponível em: <https://rodriguesia.jbrj.gov.br/FASCICULOS/rodrig68-1/02-0141.pdf>.COUTO, R.S.; Cardoso, L.J.T. Aizoaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB102540>. Acesso em: 20 Out. 2019.TABELAS de Composição de Alimentos – ENDEF. 5ª ed.; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Rio de Janeiro, 1999. 137p. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/Tabela%20de%20Composicao%20de%20Alimento-ENDF.pdf>.ZAPPI, D. 2010. Aizoaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB102541).