Hillia parasitica

Nomes popularesJasmim-do-matoNome científicoHillia parasitica Jacq.SinônimosBuena acuminata (Ruiz & Pav.) DC.Cinchona acuminata (Ruiz & Pav.) Poir. ex Lam.Cosmibuena acuminata Ruiz & Pav.Fereiria vellozoana Schult. & Schult.f.Hillia boliviana BrittonHillia brasiliensis Cham. & Schltdl.Hillia killipii Standl.Hillia longiflora Sw.Hillia maguirei Steyerm.Hillia microcarpa Steyerm.Hillia odorata K.KrauseHillia parasitica subsp. nobilis (Vell.) Steyerm.Hillia weberbaueri Standl.Posoqueria montana Mart.Saldanha nobilis Vell.Hillia parasitica Jacq. subsp. parasiticaFamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto escandente, monoico; ramos cilíndricos, estriados, glabros. Estípulas 7‒20 mm compr., caducas, oblongas, ápice arredondado a obtuso, glabras; coléteres ausentes. Folhas decussadas; pecíolo 2,5‒14 mm compr.; lâmina 2,7‒9,5 × 1,3‒3,7 cm, elíptica, obovada ou oblonga, ápice acuminado, agudo a caudato, base atenuada, glabra; domácias ausentes. Flores solitárias, terminais ou axilares; bissexuadas, prefloração contorta; sésseis; cálice 0,8‒1,2 cm compr., truncado a (2)6‒(7)-lobado, lobos desiguais, 2 maiores, estreito-oblongos, 4 menores, lineares; corola 7,8‒13,6 cm compr., hipocrateriforme, alva, creme a rósea, glabra, 6-lobada, lobos estreitooblongos a lanceolados; estames inclusos, sésseis; ovário 2-locular, lóculos multiovulados; estilete incluso, glabro, estigma bífido; disco anelar. Cápsula septicida 6,3‒11,5 × 0,4 cm, alongada, cilíndrica, castanha, glabra, cálice caduco; sementes muitas, fusiformes, com tufo terminal de tricomas (OLIVEIRA, 2014).CaracterísticaHillia parasitica é reconhecida pelas estípulas caducas e oblongas, folhas com nervuras inconspícuas, flores solitárias 6-meras, hipocrateriformes, com tubo longo, cápsula cilíndrica e sementes com tufo distal de tricomas (OLIVEIRA, 2014).Floração / frutificaçãoColetada com flores de janeiro a abril, julho, setembro, outubro a dezembro, com frutos de janeiro a junho, setembro e novembro (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatNa Serra Negra, é encontrada em campo rupestre, mata ciliar e transição de campo rupestre para mata ciliar (OLIVEIRA, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Roraima)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Norte (Rondônia)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Caatinga (stricto sensu), Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (HILLIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaPlanta ornamental com Á ores perfumadas à noite (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).InjúriaComentáriosBibliografiaGOMES, M. Hillia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14062>. Acesso em: 07 Jan. 2020.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.