Cerastium glomeratum

Nomes popularesOrelha-de-rato, erva-de-galinhaNome científicoCerastium glomeratum Thuill.SinônimosCerastium catharinense L.B.Sm. & DownsCerastium consanguineum Wedd.Cerastium viscosum L.Cerastium vulgatum L.FamíliaCaryophyllaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoPlantas anuais, ascendentes a eretas, 17-20cm, densamente hirsutas. Folhas sésseis; lâmina 6-20×3-8mm, obovado-espatulada, elíptica a ovada, ápice arredondado a mucronulado, base decorrente, densamente hirsuta. Cimeira dicasial, terminal; brácteas 1-4mm, ovadas, ápice agudo, herbáceas, densamente hirsuto-glandulosas no dorso e margem. Flores brancas; pedicelo 1-3mm, densamente hirsuto-glanduloso; sépalas 5, 2-4mm, lanceoladas, hirsuto-glandulosas no dorso e margem, ápice agudo, margem membranácea; pétalas 5, 1-4mm, 2-lobadas, glabras; estames 10, filetes 1-1,5mm, achatados,anteras 0,2-0,3mm, ovais; ovário ca. 1mm, ovóide, ginóforo muito curto, 0,1-0,2mm, estiletes 5, 0,5-1mm, estigmatosos da metade até o ápice. Cápsula 4-8mm, cilíndrica, levemente curva; sementes 0,4-0,5mm, reniformes, castanho-claras a levemente avermelhadas nos tubérculos, testa tuberculada, opaca (CARNEIRO, 2005).CaracterísticaCaracteriza-se pelas flores aglomeradas na inflorescência, pelas folhas sésseis e pelo indumento densamente hirsuto nos ramos e flores (CARNEIRO, 2005).Floração / frutificaçãoColetada com flores e com frutos de agosto a dezembro (CARNEIRO, 2005).DispersãoHabitatPlanta ruderal, ocorre em beira de estradas e ruas, campos cultivados, jardins, quintais, solos modificados e alto de serras (CARNEIRO, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (CARNEIRO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaPlanta daninha infestante de gramados, terrenos baldios, lavouras, hortas, pastagens e jardins.ComentáriosEspécie originária da Europa, estando atualmente difundida em muitos países.BibliografiaCARNEIRO, C.E. Caryophyllaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6698>. Acesso em: 11 Nov. 2019CARNEIRO, C.E. & Furlan, A. 2005. Caryophyllaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 171-184.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.

Cerastium rivulare

Nomes popularesOrelha-de-rato, erva-de-galinhaNome científicoCerastium rivulare Cambess.SinônimosFamíliaCaryophyllaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoPlantas anuais, prostradas a suberetas, 10-25cm, pubescente-glandulares. Pecíolos 5-15mm, levemente pubescente a glabros, margem ciliada; lâmina 6-15× 2-12mm, espatulada, ovada a lanceolada, pubescente a glabra, ápice obtuso a apiculado, margem ciliada, base atenuada. Cimeira laxa com poucas flores; brácteas 1,5-6mm, obovadas, ápice agudo, margem ciliada, herbáceas, pubescente-glandulares. Flores brancas; pedicelo 8-20mm, pubescente-glanduloso; sépalas 5, 2-3,5mm, ovadas a oblongas, pubescente-glandulares, ápice obtuso a arredondado, margem membranácea, ciliada; pétalas 5, 5-7mm, 2-lobadas, glabras; estames 10, filetes 3-4mm, achatados, anteras 0,3-0,5mm, oblongas; ovário 2,5-3mm, ovóide, ginóforo ausente, estiletes 5, ca. 2,5mm, estigma papiloso. Cápsula 7-10mm, cilíndrica, curvada; sementes 4-7mm, reniformes, castanhoavermelhadas, testa tuberculada, opaca (CARNEIRO, 2005).CaracterísticaCaracteriza-se pelas folhas pecioladas, pelas flores laxas na inflorescência, aparentemente solitárias e pelo indumento pubescente, muitas vezes de tricomas glandulares, nos ramos e flores (CARNEIRO, 2005).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos de agosto a novembro (CARNEIRO, 2005).DispersãoHabitatBeira de estradas e de matas, margem de rios e barrancos (CARNEIRO, 2005).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal)Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu) (CARNEIRO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARNEIRO, C.E. Caryophyllaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6698>. Acesso em: 11 Nov. 2019CARNEIRO, C.E. & Furlan, A. 2005. Caryophyllaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 171-184.