Myriophyllum aquaticum

Nomes popularesPinheirinho-da-água, bem-casados, cauda-de-zorroNome científicoMyriophyllum aquaticum (Vell.) Verdc.SinônimosEnydria aquatica Vell.Myriophyllum brasiliense Cambess.Myriophyllum proserpinacoides Gillies ex Hook. & Arn.FamíliaHaloragaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas dioicas, robustas, até 1,5 m alt. Folhas verticiladas, margem inteira; as submersas levemente avermelhadas, (4–6)20–12 × 5–6 mm, 10–20 pinas lineares; as emergentes verdes, (4)5- ou 6-verticiladas, 15–12 × 2–9 mm, 10–13 pinas lineares. Flores solitárias, axilares; as estaminadas com pedicelo até 4 mm compr., 4 sépalas ovoide-deltoides, 0,7–0,8 × ca. 0,3 mm, 4 pétalas carenadas, 2,3–3,1 × 0,8–1,1 mm e 8 estames com anteras amarelas (Orchard 1981); as pistiladas com pedicelo 0,3–0,6 mm compr., 4 sépalas, brancas, 0,2–0,5 × 0,1–0,3 mm, sem pétalas, ovário piriforme, 4 estiletes clavados e 4 estigmas, brancos, fimbriados (Aona & Amaral 2003). Frutos imaturos com pedicelo 0,7–0,8 mm compr., cilíndrico-ovoides (AONA, 2015).CaracterísticaA espécie pode ser facilmente identificada pelas folhas verticiladas, divididas em pinas lineares, verdes a glaucas (AONA, 2015).Floração / frutificaçãoFloresce nos meses de julho, outubro e dezembro (COSTA, 2017).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Alagoas, Bahia, Sergipe); Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação: Vegetação Aquática (MOREIRA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaPodem formar densas populações na borda de rios ou em áreas brejosas (AONA, 2015).ComentáriosSegundo Orchard (1981), as plantas masculinas são extremamente raras, mesmo na América do Sul, sendo a reprodução essencialmente vegetativa (AONA, 2015).BibliografiaAONA, L.Y.S.; COSTA, G.M. Flora da Bahia: Haloragaceae. Sitientibus série Ciências Biológicas 15. 2015. Disponível: <http://periodicos.uefs.br/index.php/sitientibusBiologia/article/view/567>.COSTA, I.G.C.M.; MOREIRA, A.D.R.; BOVE, C.P. Flora do Rio de Janeiro: Haloragaceae. Rodriguésia 68(1): 039-042. 2017. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n1/2175-7860-rod-68-01-0039.pdf>.MOREIRA, A.D.R.; Bove, C.P. Haloragaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB30022>. Acesso em: 01 Nov. 2019.