Myrsine coriacea

Nomes popularesCapororoquinha, capororocãoNome científicoMyrsine coriacea (Sw.) R.Br. ex Roem. & Schult.SinônimosMyrsine capororoca Casar.Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng.Myrsine flocculosa Mart.Myrsine paulensis A.DC.Myrsine popayanensis Kunth.Myrsine saligna (Willd. ex Schult. & Schult. f.) A. DC.Myrsine tomentosa Presl.Myrsine villicaulis (Mez) Imkhan.Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) MezRapanea paulensis MezRapanea schwackeana MezRapanea villicaulis MezFamíliaPrimulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a arvoretas ca. 3–10 m alt. Ramos terminais, 2–3 mm diâm., com indumento ferrugíneo. Folhas (3–)6–8(–10) × 1,5–2 cm, membranáceas, base aguda, revoluta na face abaxial, ápice agudo-acuminado; pontuações pouco visíveis; pecíolo 5–10 mm compr., piloso. Inflorescências com 6–8 flores, flores 5-meras, 2–3,5 mm compr.; pedicelos 1–1,5 mm compr., sépalas 0,5–0,8 mm compr., ápice agudo, margem fimbriada; pétalas (1–)2–2,5 mm compr., com pontuações globosas, escuras; apêndices do tubo estaminal ausentes, anteras 1–1,5 mm compr., anteródios 0,8 mm compr.; ovário ca. 0,8 × 1,0 mm, estigma ca. 1 mm compr. Drupa globosa ca. 3 × 4 mm, com pontuações lineares nigrescentes e proeminentes (FREITAS, 2008, p. 8).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (FREITAS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaEspécie útil para regeneração natural do solo. A madeira é utilizada apenas para carvão e lenha. Os frutos servem de alimento para a fauna. A resina da casca é utilizada por índios da etnia Guarani na fabricação de cordas de instrumentos musicais, com o intuito de melhorar os sons do instrumento.InjúriaComentáriosNa língua Guarani é chamada de rave Poá yvyra.BibliografiaFLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.FREITAS, M. de F.; CARRIJO, T. T. A Família Myrsinaceae nos Contrafortes do Maciço da Tijuca e Entorno do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 59 (4): 813828. 2008. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig59_4/000-Sumario%20(pgs%201-6).pdf>.FREITAS, M.F. Myrsine in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10228>. Acesso em: 03 Dez. 2019KELLER, H. A. Plantas Usadas por los Guaraníes de Misiones (Argentina) Para la Fabricación y el Acondicionamiento de Instrumentos Musicales. Darwiniana 48(1): 7-16. 2010. Disponível em: <http://www2.darwin.edu.ar/Publicaciones/Darwiniana/Vol48(1)/7-16.Keller.pdf>.LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2006. 18p. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.

Myrsine gardneriana

Nomes popularesCapororocaNome científicoMyrsine gardneriana A.DC.SinônimosMyrsine fragilis Casar.Myrsine intermedia PipolyMyrsine wettsteinii (Mez) OteguiRapanea depauperata MezRapanea intermedia MezRapanea wettsteinii MezRapanea gardneriana (A.DC.) MezFamíliaPrimulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores e arvoretas (1–)2,5–10(–20) m alt., ramos terminais 1,5 mm diâmetro, glabros, casca interna avermelhada. Folhas cartáceas a coriáceas, glabras, lisas, ovado-lanceoladas, ápice agudo a acuminado, base aguda, revoluta na face abaxial (4,5)6–10(17,5) cm compr., 1,5–3(5) cm larg., margem inteira, levemente revoluta, nervura principal proeminente em ambas as faces, na face inferior com 1 mm largura na base foliar, linhas translúcidas densas em folhas jovens e quando visíveis em folhas adultas são esparsas e curtas, nervuras secundárias evidentes apenas no material desidratado; pecíolo alvo-esverdeado, geralmente avermelhados, 4–8mm compr. Inflorescências com pedúnculo curto, 1–3(5) mm compr.; 8–11(13) flores, bractéolas 1 mm compr., triangulares, tricomas curtos. Flores pentâmeras, 4–6 mm compr.; pedicelos (2)3–4(5) mm compr.; sépalas 1 mm compr., triangulares, tricomas curtos, esparsos, cavidades secretoras globosas com conteúdo escuro; pétalas 2–3(3,5) mm compr., 0,8–1 mm larg., cavidades secretoras elípticas e lineares em maior densidade que globosas; estames 1–1,5 mm compr., estaminódios 0,7–1 mm compr.; filetes conatos, apêndices do tubo estaminal ausentes; ovário globoso 1 mm compr., 1 mm larg., pistilódio cônico 1–1,2 mm compr.; estigma 1 mm compr. Fruto globoso, 4–5 mm compr., 3,5–4 mm larg., pericarpo com cavidades secretoras visíveis (FREITAS, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FREITAS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFREITAS, M.F. Myrsine in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10228>. Acesso em: 03 Dez. 2019

Myrsine laetevirens

Nomes popularesCapororocaNome científicoMyrsine laetevirens (Mez) Arechav.SinônimosRapanea laetevirens MezFamíliaPrimulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores e arvoretas 4–8(12) m alt., ramos terminais 3–4 mm diâmetro, glabros, não suberosos. Folhas cartáceas, glabras, lisas, espatuladas, ápice arredondado, base aguda, revoluta na face abaxial, 7–10 cm compr., 2–3 cm larg., margem inteira, levemente revoluta, nervura mediana proeminente em ambas as faces, na face inferior com 1 mm largura na base foliar, linhas translúcidas raras ou não visíveis, nervuras secundárias não impressas na face abaxial; pecíolo alvo-esverdeado, 5–7 mm compr. Inflorescências umbeliformes a racemosas, eixo com 5–10(30) mm compr.; bractéolas ao longo do eixo, 1,5 mm compr., triangulares, tricomas curtos. Flores pentâmeras, 4–5 mm compr.; pedicelos 1,5–2 mm compr.; sépalas 1 mm compr., triangulares, tricomas curtos, esparsos, cavidades secretoras globosas com conteúdo escuro; pétalas 3 mm compr., 1 mm larg., cavidades secretoras globosas e elípticas em maior densidade que as lineares; estames ca. 1,5 mm compr., estaminódios ca. 1 mm compr., filetes conatos; apêndices do tubo estaminal ausentes; ovário globoso 1–1,5 mm compr, 1 mm de larg., pistilódio cônico 1 mm compr.; estigma 1.mm compr. Fruto globoso, 3 mm compr., 4 mm larg, pericarpo do fruto imaturo desidratado, de coloração acinzentada e esverdeado no material vivo, e cavidades secretoras com conteúdo escuro (FREITAS, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FREITAS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFREITAS, M.F. Myrsine in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10228>. Acesso em: 03 Dez. 2019

Myrsine lancifolia

Nomes popularesCapororocaNome científicoMyrsine lancifolia Mart.SinônimosRapanea lancifolia (Mart.) MezFamíliaPrimulaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoretas ou arbustos 2–4 m alt., ramos terminais ca. 2,5 mm diâmetro, tricomas curtos e esparsos no ápice dos ramos terminais, caducos. Folhas cartáceas, glabras, lisas, lanceoladas, ápice agudo a acuminado, base aguda, não revoluta, 9–12 cm compr., 2–2,5 cm larg., margem inteira, levemente revoluta, nervura mediana proeminente em ambas as faces, na face inferior com 1mm largura na base foliar, linhas translúcidas não visíveis em folhas jovens e adultas, nervuras secundárias não impressas na face abaxial, evidentes apenas no material desidratado; pecíolo alvo-rosado, 0,7–1 cm compr. Inflorescências com pedúnculo curto, 1 mm compr.; bractéolas 1 mm compr., triangulares, tricomas curtos; flores pentâmeras, 3,5–4 mm compr.; pedicelos 1,5–2 mm compr.; sépalas 1 mm compr., lanceoladas, tricomas curtos, esparsos, cavidades secretoras globosas e elípticas com conteúdo escuro; pétalas 2 mm compr., 1 mm larg., cavidades secretoras globosas e elípticas em maior densidade que as lineares; estames 1,5mm compr., tecas assimétricas, estaminódios 1 mm compr., filetes conatos, apêndices do tubo estaminal ausentes; ovário globoso 1 mm compr, 1 mm larg.; estigma 1,5 mm compr. Fruto globoso, 4 mm compr., 3 mm larg., pericarpo do fruto imaturo verde, muitas cavidades secretoras com conteúdo hialino, fruto maduro róseo a violáceo (FREITAS, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FREITAS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFREITAS, M.F. Myrsine in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10228>. Acesso em: 03 Dez. 2019

Myrsine parvula

Nomes popularesCapororocaNome científicoMyrsine parvula (Mez) OteguiSinônimosMyrsine lorentziana (Mez) Arechav.Rapanea lorentziana MezRapanea megapotamica MezRapanea parvula (Mez) OteguiFamíliaPrimulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArvoretas 3–5(12) m alt., ramos terminais ca. 1,6 mm diâmetro, glabros. Folhas membranáceas a cartáceas, glabras, lisas, elípticas a lanceoladas, ápice agudo a acuminado, base aguda, levemente revoluta na face abaxial, 5–8(9) cm compr., (1,5)2–2,5(3) cm larg., margem inteira, levemente revoluta, nervura mediana proeminente em ambas as faces, na face inferior com 0,7–1 mm largura na base foliar, linhas translúcidas elípticas densas, com conteúdo escuro quando desidratadas, evidentes em folhas jovens e adultas, nervuras secundárias não impressas na face abaxial, pouco evidentes no material desidratado; pecíolo alvo-esverdeado, (4)5–7 mm compr. Inflorescências esparsas nos ramos, pedúnculo curto, 1–2 mm compr., 5–8 flores; bractéolas 1 mm compr., triangulares, tricomas curtos. Flores pentâmeras, 6–7 mm compr.; pedicelos (2,5)3–4mm compr.; sépalas 1 mm compr., triangulares, tricomas curtos, esparsos, cavidades secretoras globosas ou ausentes; pétalas 2,5–3 mm compr., 1 mm larg., lanceoladas, cavidades secretoras globosas e lineares; estames 2 mm compr., estaminódios 1 mm compr., filetes conatos, apêndices do tubo estaminal ausentes; ovário globoso 1 mm compr, 1 mm larg., pistilódio cônico 1 mm compr.; estigma 1 mm. Fruto globoso, 4–6 mm compr., 3 mm larg., pericarpo do fruto imaturo verde, poucas cavidades secretoras (FREITAS, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FREITAS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFREITAS, M.F. Myrsine in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10228>. Acesso em: 03 Dez. 2019

Myrsine venosa

Nomes popularesCapororocaNome científicoMyrsine venosa A.DC.SinônimosMyrsine laurifolia Casar.Rapanea venosa (A.DC.) MezFamíliaPrimulaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore e arvoretas 5–8(15)m alt., ou arbustos 1,5–3 m alt., ramos terminais 3 mm diâmetro, glabros, não suberosos. Folhas coriáceas, aromáticas, glabras, lisas, ovadas, elípticas ou obovadas, ápice agudo a acuminado, base aguda, revoluta na face abaxial, (10)12–16(19) cm compr., 7–8(9) cm larg., margem inteira, revoluta, nervura mediana proeminente em ambas as faces, na face abaxial com 1 mm largura na base foliar, linhas translúcidas densas em toda face abaxial do limbo, visíveis em folhas jovens e adultas, nervuras secundárias não impressas na face abaxial, evidentes apenas no material desidratado; pecíolo alvo-esverdeado, 1–1,5 mm compr. Inflorescências com pedúnculo curto, 2–4 mm compr., 10–12 flores; bractéolas 0,5 mm compr., triangulares, tricomas curtos. Flores pentâmeras, 4–5 mm compr.; pedicelos 1–2 mm compr.; sépalas 1–2 mm compr., triangulares, tricomas curtos, esparsos, raras cavidades secretoras globosas ou ausentes; pétalas 0,3–0,4 mm compr., 1,5 mm larg., cavidades secretoras lineares; estames 2–2,2 mm compr., estaminódios 1,1–5mm compr., filetes conatos, apêndices do tubo estaminal ausentes; ovário globoso 1–1,5 mm compr., 1 mm larg., pistilódio cônico 1–1,5 mm compr.; estigma 1–1,3 mm. Fruto globoso, 5–6 mm compr., 5–6 mm larg., pericarpo do fruto imaturo verde a castanho esverdeado, fruto maduro nigrescente, cavidades secretoras pouco visíveis (FREITAS, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (FREITAS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFREITAS, M.F. Myrsine in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10228>. Acesso em: 03 Dez. 2019