Persea americana

Nomes popularesAbacateiro, abacate, abacate-espadaNome científicoPersea americana Mill.SinônimosPersea gratissima Gaertn.FamíliaLauraceaeTipoNaturalizadaDescriçãoÁrvore de casca pardacenta, que pode atingir até 20m de altura, caule um pouco tortuoso e copa enorme, onde encontram-se as folhas alternas, pecioladas, lanceoladas e acuminadas; as flores são branco-pálidas, pequenas e pouco vistosas; fruto do tipo baga ovóide, podendo chegar até 20 cm de comprimento, com polpa verde, comestível, que envolve a semente grande e marrom.CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica (LAURACEAE, 2019).EtimologiaO nome do gênero deriva de uma homenagem à Perseu.PropriedadesFitoquímicaComposição por 100 g de parte comestível: Calorias, nutrimentos e minerais. Calorias 162, Proteínas 1,6(g), Lipídios 16,0(g), Glicídios 6,4(g), Fibra 2,0(g), Cálcio 13(mg), Fósforo 47(mg), Ferro 0,7(mg). Composição por 100 g de parte comestível: Vitaminas: Vitamina B1 0,07(mg), Vitamina B2 0,24(mg), Niacina 1,5(mg), Vitamina C 12(mg)FitoterapiaÉ uma das 71 plantas medicinais autorizadas para uso pelo Ministério da Saúde. Algumas das propriedades medicinais do abacate são: diurético, analgésico, antitérmico, carminativo, emenagogo, anti-helmíntico, antiinflamatório, antidisentérico e no combate aos cálculos renais. O chá das folhas também é indicado como excitantes da vesícula biliar, carminativas, estomáquicas, emenagogas, vulnerarias, anti-sifilíticas, diuréticas, contra doenças renais, bronquites, anticaspa, reumatismo, amenorréia, flatulência, uremia e como febrífugas. Normalmente são utilizados as folhas, os brotos e flores em infusão.FitoeconomiaPor suas qualidades e sua extrema suavidade ao paladar, o abacate é uma das frutas mais versáteis existentes, utilizado em incontáveis e variadas receitas. Pelo sabor de sua polpa pouco açucarada, o abacate pode ser consumido como iguaria doce ou salgada, de acordo com os hábitos e a cultura dos povos das regiões em que é cultivado.InjúriaComentáriosNa língua Guarani é chamada de petu guatchu.BibliografiaALIMENTOS REGIONAIS BRASILEIROS. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília, DF, 2002. 141 p. il. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/05_1109_M.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP. 2. ed. São Paulo, 2002. 592P. il. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/up000036.pdf>.FONSECA, E. T. Indicador de Madeiras e Plantas Úteis do Brasil. Officinas Graphicas VILLAS-BOAS e C. Rio de Janeiro, 1922. 368 p. Disponível em: <http://www.archive.org/download/indicadordemadei00teix/indicadordemadei00teix.pdf>.FRANCO, L. L. As Sensacionais 50 plantas Medicinais. 5ª ed. Editora de Livros e Revistas "O Naturalista". Curitiba, 1998. 248 p. il.LAURACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB25622>. Acesso em: 23 Out. 2019OLIVEIRA, D. Nhanderukueri Ka’aguy Rupa – As Florestas que Pertencem aos Deuses. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. 182p. il. Disponível em: <http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=4402&lang=>.RENISUS – Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS; DAF/SCTIE/MS – RENISUS; Ministério da Saúde. Brasília, DF, 2009. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/RENISUS.pdf>.STURTEVANT, E. L. Edible Plants of The World. Edited by U. P. HEDRICK. The Southwest School of Botanical Medicine. 775p. Disponível em: <http://www.swsbm.com/Ephemera/Sturtevants_Edible_Plants.pdf>.TABELAS de Composição de Alimentos – ENDEF. 5ª ed.; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Rio de Janeiro, 1999. 137p. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/Tabela%20de%20Composicao%20de%20Alimento-ENDF.pdf>.

Persea major

Nomes popularesMassaranduba, abacate-do-mato, pau-de-andrade, pau-andrade, abacate-bravo, canela-rosa, canela-santsNome científicoPersea major (Meisn.) L.E.KoppSinônimosFamíliaLauraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores até 25m. Gemas apicais tomentosas. Râmulos delgados, castanho-estrigosos. Folhas alternas a subopostas; lâmina 5,0 – 17,5 x 3,0 – 8,0 cm, cartácea a coriácea, elíptica, oblongo-elíptica a obovada; ápice agudo, obtuso a arredondado; base arredondada, truncada, ou cordada; face adaxial glabrescente, ou glabra, nítida, nervuras central e laterais impressas, reticulação densa, saliente; face abaxial com tricomas longos, finos, ascendentes a eretos, esparsos, nervura central saliente, nervuras laterais 6 – 11 pares salientes, tanto a nervura central quanto as nervuras laterais escuras na base e mais claras na margem. Pecíolo 1,5 – 4,0 cm longo, tomentoso a esparso-curto-tomentoso ou glabrescente. Inflorescências axilares, paniculadas, mais curtas que as folhas; pedúnculo 4,0 – 11,0 cm, esparso-ferrugíneo-tomentoso. Flores bissexuadas, (5-) 7 – 8 mm de comp.; tépalas externas 1,8 – 2,7 mm de comp., 1,6 – 2,2 mm de largura, lanosas externamente, glabras internamente, tépalas internas (4,5-) 5,5 – 7,5 mm de comp., 2 – 2,5 mm de largura, oblongo-elípticas, lanosas em ambas as faces; estames ca. 4,5 mm de comp., anteras ca. 1 mm de comp., filetes ca. 3,5 mm, filetes dos verticilos I e II lanosos, anteras oblongas a oblongo-ovadas, 4-esporangiadas; filetes do verticilo III lanosos, biglandulosos, anteras oblongas, 4-esporangiadas, predominantemente latrorsas, às vezes esporângios superiores latrorsos e inferiores extrorsos; estaminódios do verticilo IV sagitados, lanosos; pistilo glabro, ovário subgloboso, estilete ca. 2.2 – 3 mm de comp., estigma peltado, decorrente. Frutos 1,2 – 1,4 x 1,3 – 1,6 cm, globosos, atros ou arroxeados, tépalas bastante persistentes; pedicelo obcônico, 0,5 – 1,0 cm, denso-estriguloso ou glabrescente. (BARBOSA, 2009).CaracterísticaCaracteriza-se por suas folhas obovadas a lanceoladas, com comprimento três vezes maior que a largura, estames das séries I, II e III com filetes pilosos e frutos globosos sobre cúpula pateliforme, pilosa (GIANNERINI, 2015).Floração / frutificaçãoColetada no PARNA do Itatiaia com flores em janeiro e julho e com frutos em julho e outubro (GIANNERINI, 2015)DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial)) (LAURACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBARBOSA, T. D. M. A Família Lauraceae Juss. no Município de Santa Teresa, Espírito Santo. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Campinas, 2009. 230p. il. Disponível em: <http://cutter.unicamp.br/document/?code=000449284>.GIANNERINI, A.C.; QUINET, A.; ANDREATA, R.H.P. Lauraceae no Parque Nacional do Itatiana, Brasil. Rodriguésia 66(3): 863-880. 2015. Disponível em: <http://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/901/pdf_216>.LAURACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB25622>. Acesso em: 23 Out. 2019.