Thelypteris decussata brasiliensis

Nomes popularesNome científicoThelypteris decussata var. brasiliensis (C.Chr.) A.R.Sm.SinônimosDryopteris decussata var. brasiliensis C. Chr.FamíliaThelypteridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoRizoma ereto, com escamas 2,5‑5,5 × 0,4‑2,2 mm, oval-lanceoladas, castanho-claras, com tricomas sobre a superfície. Frondes 134 cm compr.; pecíolo levemente pubescente, com escamas, aeróforos e tricomas, as escamas semelhantes às do rizoma, aeróforos espiniformes, 5-6 mm compr., localizados principalmente na base, os tricomas pluricelulares, 0,7-1,9 mm compr.; lâmina 80 × 29 cm, cartácea, 1-pinado-pinatífida, o par de pinas proximal quase do mesmo tamanho dos demais; raque puberulenta, com tricomas aciculares unicelulares, 0,1-0,2 mm compr. e tricomas pluricelulares esparsos, semelhantes aos do pecíolo, menores, 0,4-0,7 mm compr.; gemas ausentes; aeróforos espiniformes no pecíolo e na base das pinas; pinas 12‑15 × 1,9-2,2 cm, ca. 30 pares, sésseis a curto-pecioluladas, profundamente pinatífidas, ápice acuminado, nervuras 12-24 pares por segmento, os pares de nervuras proximais dos segmentos livres, correndo em direção ao enseio; indumento abaxialmente formado por tricomas aciculares unicelulares e pluricelulares, semelhantes aos da raque, os aciculares unicelulares sobre a costa, cóstula e nervuras, os pluricelulares na costa, cóstula e margens, adaxialmente os pluricelulares principalmente na costa e cóstula, os aciculares unicelulares no tecido laminar próximo às margens. Soros em posição mediana, arredondados; indúsio ausente; esporângios com tricomas aciculares na cápsula (HIRAI, 2016).CaracterísticaEsta espécie é facilmente reconhecida pela presença dos aeróforos espiniformes localizados na base dos pecíolos e das pinas, bem como pela presença de tricomas nas escamas do rizoma e do pecíolo e na cápsula do esporângio. Segundo Salino & Semir (2002), Thelypteris decussata var. brasiliensis geralmente apresenta tricomas glandulares na face abaxial no tecido laminar, porém podem estar ausentes em alguns casos, como nas plantas do PEFI (HIRAI, 2016).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Pernambuco)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (THELYPTERIDACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaHIRAI, R.Y.; GISSI, D.S.; PRADO, J. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil. Pteridophyta: 22. Thelypteridaceae e lista atualizada dos táxons. Hoehnea 43(1): 39-56, 4 fig., 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v43n1/2236-8906-hoehnea-43-01-0039.pdf>.THELYPTERIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB92194>. Acesso em: 05 Dez. 2019