Vriesea carinata

Nomes popularesBroméliaNome científicoVriesea carinata WawraSinônimosFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida ca. 23 cm alt., epífita. Folhas suberetas, ca. 18 cm compr., formando roseta infundibuliforme; bainha elíptica, ca. 4,5 × 2 cm, alvacenta; lâmina linear, aguda, apiculada, 1,2–2 cm larg., verde-clara. Escapo ereto a curvo, ca. 17 cm compr., verde-claro; brácteas do escapo estreito-ovadas, atenuadas, ca. 2 cm compr., igualando o entrenó ou pouco mais curtas, verde-alvacentas. Inflorescência em racemo, ca. 3,5 × 5 cm, quadrada a oblonga, densa, não secundiflora; raque fracamente geniculada; brácteas florais ovadas, agudas, incurvadas, 2,5–3 × 1–1,2 cm, igualando as sépalas, carenadas, não infladas, vermelhas com ápice amarelo. Flores dísticas, eretas a patentes na antese, pedicelo ca. 0,4 cm compr.; sépalas elípticas, obtusas, ca. 2,5 cm compr., carenadas, amarelas a verdes; pétalas lineares, ca. 5 cm compr., eretas, amarelas com ápice verde, apêndices arredondados, ca. 0,6 cm compr.; estames exsertos (COSTA, 2007).CaracterísticaAo longo de sua área de distribuição, algumas variações podem ser observadas, tais como a forma da inflorescência, que pode ser quadrada a oblonga, e as flores que variam em número, desde 4 até 16 (COSTA, 2007).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOSTA, A. F. da; WENDT, T. Bromeliaceae na Região de Macaé de Cima, Nova Fraiburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 58(4): 905-939. 2007. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig58_4/001-07.pdf>.VRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea flammea

Nomes popularesBroméliaNome científicoVriesea flammea L.B.Sm.SinônimosFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida ca. 38 cm alt., epífita, estolonífera. Folhas suberetas, 20–23 cm compr., formando roseta utriculosa; bainha ovada, 5,5–6 × 4 cm, atropurpúrea; lâmina linear, aguda, ca. 0,5 cm larg., verde com máculas atroprupúreas na base. Escapo ereto, ca. 25 cm compr., vinoso; brácteas do escapo ovadas, caudadas, 2,5–8 cm compr., mais longas que os entrenós, vermelhas com ápice verde. Inflorescência em racemo, ca. 6 cm compr., não secundiflora, densa; brácteas florais oblongo-lanceoladas, agudas e levemente incurvadas, 2,5–2,8 × 1,4 cm, não carenadas, vermelhas. Flores eretas, polísticas, pedicelos robustos, 0,4 cm compr.; sépalas elípticas, obtusas, 1,8–2 cm compr., não carenadas, esverdeadas; pétalas lineares, obtusas, emarginadas, ca. 3,3 cm compr., eretas, alvas, apêndices lineares obtusos, ca. 0,8 cm compr.; estames exsertos (COSTA, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOSTA, A. F. da; WENDT, T. Bromeliaceae na Região de Macaé de Cima, Nova Fraiburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 58(4): 905-939. 2007. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig58_4/001-07.pdf>.VRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea flava

Nomes popularesBroméliaNome científicoVriesea flava A.F.Costa, H.Luther & Wand.SinônimosVriesea carinata var. aurea PadillaFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida, 35-50 cm alt., epífita. Raízes presentes na planta adulta. Rizoma ca. 2 cm compr. Roseta infundibuliforme. Folhas 9-11; bainha 10-12 cm compr., 5,8-6 cm larg., oblonga, verde-clara; lâmina 16-28 cm compr., 2-3,5 cm larg., ligulada, acuminada, verde. Escapo floral 19-24 cm compr., ereto, ca. 9 brácteas, entrenós do escapo 2,4-3 cm, verde-claro, brácteas 3,2-3,4 cm compr., 1,4-1,6 cm larg., ovais, ápice agudo ou obtuso, apiculado, mais longas que os entrenós, verdes. Inflorescência simples em racemo, 9,5-15 cm compr., 5,5 cm larg., ereta, 11-17 flores, entrenós 0,4- 1,1 cm, retangular. Bráctea floral 3,4-3,6 cm compr., 1,6-1,9 cm larg., estreito-ovais, ápice agudo, levemente encurvado, carenadas, não infladas, imbricadas, amarelas. Flores dísticas, pedicelo 0,5 cm compr.; sépalas 2,6-2,7 cm compr., 0,9 cm larg., estreito-elipticas, carena presente em 2 sépalas, amarelas; pétalas 4 cm compr., 0,4 cm larg., liguladas, amarelo-esverdeadas, com 2 apêndices petalíneos adnatos à base, ca 0,9 cm compr., agudos e irregularmente dentados; estames 4,5 cm compr., exsertos, livres, amarelos; anteras ca. 0,7 cm compr. introrsas, dorsifixas, amarelas; ovário 0,6 cm compr., piramidal; estilete 5 cm compr.; estigma 0,1 cm compr., laminar convoluto, esverdeado. Fruto 4 cm, capsula, verde (MARTÍNEZ, 2016).CaracterísticaO táxon caracteriza-se pela inflorescência simples em racemo, brácteas florais não infladas, carenadas, amarelas, com carena presente em duas das sépalas. Reitz (1983) considerou esta espécie como Vriesea x morreniana Hort. ex E. Morr., um híbrido artificial entre V. psittacina (Hooker) Lindley e V. carinata Wawra, seguindo a interpretação de Smith e Downs (1977). No entanto, os estudos realizados por Costa (1997, 2002) sobre o complexo V. paraibica, comprovaram que este híbrido não existe na natureza. Desta forma, uma nova espécie foi descrita (COSTA et al. 2004), V. flava, baseada na combinações de caracteres. Esta, não apresenta táxons infra-específicos (MARTÍNEZ, 2016).Floração / frutificaçãoA floração ocorre de maio a setembro, frutos em setembro e outubro (MARTÍNEZ, 2016).DispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMARTÍNEZ, M.P.M. O gênero Vriesea Lindl. Seção Vriesea(9Tillandsioideae, Bromeliaceae) no estado do Paraná: Aspectos taxonômicos. Dissertação, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa, PR. 2016. Disponível em: <https://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2373/1/Dissertacao%20Maria%20Malagon%20Martinez%20Vriesea.pdf>.VRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea friburgensis

Nomes popularesBroméliaNome científicoVriesea friburgensis MezSinônimosFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoEpífita, 0,5-1 m compr. Folhas 30-40 cm compr., 3-4,5 cm larg.; bainha 10-14 cm compr., 7-8 cm larg., castanho-arroxeada a bege; lâmina verde a vinácea, ligulada, ápice obtuso, mucronado, mucro ca. 5 mm compr. Escapo 25-40 cm compr. Brácteas superiores do escapo 6-8 cm compr., ca. 3,5 cm larg., ovais, eretas, maiores que os entrenós. Inflorescência ca. 25 cm compr., composta, laxa, ereta, ramos suberetos, glabra, 6-10 ramos, 4-7-floridos. Brácteas primárias 3-7 cm compr., 2-3 cm larg., maiores que os pedúnculos laterais, ovais, ápice agudo a obtuso. Brácteas florais 2,5-4 cm compr., 2-2,5 cm larg. menores que as sépalas, ovais, levemente carenadas no ápice, amarelas, dísticas. Flores dísticas; sépalas 3-3,5 cm compr., 0,8-0,9 cm larg., oblongo-elípticas, amarelo-esverdeadas, membranáceas; pétalas ca. 4,2 cm compr., ca. 0,5 cm larg., lineares, amarelas. Estames exsertos. Cápsula ca. 4 cm compr. (COFFANI-NUNES, 2010).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Pernambuco)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOFFANI-NUNES, J.V. et al. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Bromeliaceae - Tillandsioideae. Bol. Bot. Univ. São Paulo 28(1): 35-54. 2010. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/11799>.VRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea friburgensis paludosa

Nomes popularesBromélia, gravatáNome científicoVriesea friburgensis var. paludosa (L.B.Sm.) L.B.Sm.SinônimosVriesea paludosa L.B.Sm.FamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea guttata

Nomes popularesBroméliaNome científicoVriesea guttata Linden & AndréSinônimosTillandsia guttata (Linden & André) BakerVriesea guttata var. eguttata ReitzVriesea guttata var. striata ReitzFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoEpífi ta, 50-70 cm compr. Folhas 30-51 cm compr., 3-4 cm larg., liguladas; bainha 5-7,2 cm larg., castanho-arroxeada; lâmina verde, com máculas purpúreas formando faixas transversais em toda a lâmina, ápice arredondado, mucronado. Escapo ca. 20 cm compr. Brácteas superiores do escapo 3,8-5 cm compr., 2-3,8 cm larg., ovais, eretas, imbricadas, maiores que os entrenós. Infl orescência ca. 15 cm compr., simples, pendente, 22-38-fl ora. Bráctea fl oral 2,5-4,2 cm compr., 2,8- 3,7 cm larg., quase se igualando às sépalas na antese, rósea, oval, pulverulenta. Flores dísticas; sépalas 2,5-3,2 cm compr., 0,9-1,3 cm larg., amareladas, ovais; pétalas 3,5-4,5 cm compr., 0,5-0,7 cm larg., liguladas, amarelas; estames exsertos (COFFANI-NUNES, 2010).CaracterísticaEspécie muito semelhante a V. pardalina Mez, da qual se distingue pela disposição, forma e tamanho das brácteas florais. Em V. pardalina as brácteas florais são imbricadas, não expondo a raque, enquanto em V. guttata, na porção proximal, as brácteas florais e as respectivas flores são espaçadas entre si, expondo a raque (COFFANI-NUNES, 2010).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOFFANI-NUNES, J.V. et al. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Bromeliaceae - Tillandsioideae. Bol. Bot. Univ. São Paulo 28(1): 35-54. 2010. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/11799>.VRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea incurvata

Nomes popularesBromélia, gravatáNome científicoVriesea incurvata Gaudich.SinônimosTillandsia incurvata (Gaudich.) BakerVriesea incurvata var. albina StrehlVriesea rostrumaquilae MezFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida, 58-72 cm alt., epífita, isolada ou formando touceiras. Raízes presentes na planta adulta. Rizoma ca. 3 cm compr. Roseta infundibuliforme. Folhas ca. 28; bainha 9-11 cm compr., 6-7 cm larg., estreito ovada, castanho-claro a verde; lâmina 18-24 cm compr., 2,7–2,8 cm larg., linear, estreita na base, ápice agudo, apiculado, verde. Escapo floral 15-22 cm compr., ereto, ca. 11 brácteas, entrenós do escapo 2,3- 2,7 cm, verde; brácteas 4,5-5,5 cm compr., 2,7-3,5 cm larg., ampla elíptica, ápice agudo, apiculado, maiores que os entrenós, imbricadas, envolvendo o escapo, verdes ou róseas, as brácteas superiores semelhantes as brácteas florais, vermelhadas, apiculadas e carenadas. Inflorescência simples em racemo, 21-35 cm compr., 4,8-5 cm larg., ereta, comprimida, oblonga, 16-26 flores. Bráctea floral 6-6,2 cm compr., 3,6- 4,5 cm larg., largo-oval, ápice agudo, encurvado em direção do ápice, carenada em toda a sua extensão, papirácea, inflada e com mucilagem, mais longas que as sépalas, imbricadas, vermelhas com margem amarelas. Flores dísticas, 3,5-4 cm de compr., curto pediceladas, pedicelo 0,6-0,5 cm compr.; sépalas 1,1-1,7 cm compr., 0,7-0,8 cm larg., elípticas, ápice subagudo, imbricadas, ecarenadas, amarelas; pétalas 4,5-4,6 cm compr., 0,9 cm larg., oblongas, retusas, amarelas esverdeadas no ápice, conatas na base, com 2 apêndices petalíneos adnatos à base, ca. 1,1 cm compr., obtusos; estames 4,6 cm compr., exsertos, livres, amarelos; anteras ca. 0,6 cm compr., introrsas, dorsifixas, amarelas; ovário 0,5 cm compr., oval, amarelo; estilete 4.7-4,9 cm compr.; estigma 0,2 cm compr., laminar-convoluto, esverdeado. Fruto cápsula 4,5 cm compr., verde: sementes ca. 0,3 cm compr., fusiformes, plumosas, marrom (MARTÍNEZ, 2016).CaracterísticaO táxon caracteriza-se pela inflorescência simples em racemo, brácteas florais imbricadas, infladas, carenadas em toda sua extensão, ápice encurvado, vermelhas com margem amarela. Não apresenta táxons infra específicos (MARTÍNEZ, 2016).Floração / frutificaçãoFloresce de janeiro à dezembro, com frutos de março à junho e setembro (MARTÍNEZ, 2016).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Sudeste (Rio de Janeiro)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMARTÍNEZ, M.P.M. O gênero Vriesea Lindl. Seção Vriesea(9Tillandsioideae, Bromeliaceae) no estado do Paraná: Aspectos taxonômicos. Dissertação, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa, PR. 2016. Disponível em: <https://tede2.uepg.br/jspui/bitstream/prefix/2373/1/Dissertacao%20Maria%20Malagon%20Martinez%20Vriesea.pdf>.VRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea platynema platynema

Nomes popularesBromélia, gravatáNome científicoVriesea platynema Gaudich. var. platynemaSinônimosEncholirium corallinum (Regel) LindenTillandsia corallina (Regel) K.KochFamíliaBromeliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoERVA epífita, terrestre ou rupícola, heliófila a umbrófila, 50,0-90,0 de comprimento quando florida, crescendo por meio de brotos laterais em meio as folhas. FOLHAS 25 a 30, suberetas, formando roseta infundibuliforme; bainha elíptica, 11,0-13,0 x 7,5-8,5 cm, castanha na parte inferior e avermelhada em direção ao ápice, ambas as faces densamente lepidotas; lâmina linear a estreito-oblonga, 18,0-59,5 x 4,0-6,0 cm, verde em ambas as faces, com ou sem discreta mácula avermelhada no ápice, face abaxial com tricomas próximo a bainha desaparecendo em direção ao ápice, face adaxial com tricomas diminutos e muito esparsos, coberta com uma camada branco-cerosa, ápice de agudo a obtuso, apiculado. INFLORESCÊNCIA 37,0-71,5 cm, 5,5-7,0 cm de maior distância entre as sépalas, simples, 11-30 flores, dísticas, patentes, não secundas; pedúnculo, ereto, sigmoide, 21,0-52,0 cm de comprimento, 0,5-1,1 cm de diâmetro, verde a verde-rosado, glabro, brácteas do pedúnculo eretas, imbricadas, ovadas, inferiores verde-rosadas e superiores rosadas, ambas cobertas por uma fina camada de cera branca; raque ereta, reta a ligeiramente sinuosa, 13,5- 34, 0 cm de comprimento, 0, 3-0, 6 cm de diâmetro, fucsia, glabra. BRÁCTEAS FLORAIS decurrentes, muito largo-ovadas a depresso-largo-ovadas, ápice obtuso, 2,2-3,6 x 2,5-4,0 cm, sem carena, fucsias, mais curtas a quase igualando as sépalas, com substância oleaginóide de odor sui generis no interior, lepidotas na face adaxial e glabras na abaxial, pouco plicadas quando secas. FLORES de antese diurna, sem odor perceptível; pedicelo rosa, 1,0-2,0 cm de comprimento, 1,0-1,2 cm de diâmetro; cálice com sépalas elípticas, ápice obtuso, 2, 8-3,1 x 1,6-1,8 cm 0,9-1,0 cm na base, amarelas, sem carena; corola urceolada, simétrica, pétalas elípticas, ápice emarginado, levemente recurvadas na antese, 3,2-3,5 x 1,3-1,8 cm, 0,6-0,7 cm na base, amarelas com o ápice verde, conatas na base por ca. 0,2 cm, apêndices 0,5-0,6 x 0,3- 0,4 cm adnatos à base das pétalas 0,3 cm, com a parte livre de ovada a muito largo-ovada; estames radiais, filetes 2,0-2,8 cm, alargados em direção ao ápice, achatados dorsoventralmente, adnatos pela base às pétalas, amarelos, anteras ca. 0,8 cm, introrsas, dorsifixas, inclusas, radiais e coniventes, amarelas; estilete 2,3-2,7 cm, central a corola, amarelo, estigma tipo lâmina-convoluta, posicionado um pouco a frente das anteras, amarelo, ovário 0, 5-0, 8 cm, esverdeado. FRUTOS reflexos, 3,5-4,0 cm. Semente 2,2-2,5 cm (VRIESEA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaVRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.

Vriesea vagans

Nomes popularesBroméliaNome científicoVriesea vagans (L.B.Sm.) L.B.Sm.SinônimosVriesea philippocoburgii var. vagans L.B.Sm.FamíliaBromeliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta florida 70–95 cm alt., estolonífera, epífita. Folhas eretas, 25–50 cm compr., formando roseta infundibuliforme; bainha oblonga a elíptica, 8–16 × 3,5–5,5 cm, alvacenta com grande mácula purpúrea no centro em ambas as faces e pequenas máculas esparsas entre a bainha e a lâmina; lâmina linear, acuminada, 2–2,5 cm larg., com linhas transversais irregulares verde mais escuro. Escapo ereto, 22–24 cm compr., verde; brácteas inferiores do escapo foliáceas, acuminadas, 11,5–28 cm compr., as medianas ovadas, agudas, 9,5–10,5 cm compr., verdes com manchas róseas, e as superiores estreito ovadas, acuminadas, 6,5–8,5 cm compr.,geralmente róseas com ápice verde, todas mais longas que os entrenós, com as metades superiores eretas a patentes. Inflorescência em racemo heterotético duplo ou triplo, 36–72 cm, às vezes secundiflora, laxa; brácteas primárias inferiores semelhantes às brácteas superiores do escapo, até ca. 14 cm compr., geralmente igualando a metade do ramo, as superiores ovadas, acuminadas a agudas, apiculadas, 2,5–4,5 cm compr., de mais curtas a igualando o pedúnculo; ramos 10–13, eretos, os inferiores ca. 9 cm compr., com 2–3 brácteas estéreis e carenadas na base, os superiores 5–7 cm compr., geralmente com uma bráctea estéril na base; brácteas secundárias estreito-ovadas, acuminadas e incurvadas, 2,5–3 cm compr., carenadas; brácteas florais ovadas, agudas a acuminadas, 2,5–3,5 × 7–10 cm, carenadas em direção ao ápice, nervadas, de vermelhas a estramíneas. Flores dísticas, eretas, as do ápice dos ramos imbricadas na pré-antese, pedicelos ca. 4 mm compr.; sépalas estreito-elípticas, agudas, ca. 2,6 cm compr., verdes a amarelas; pétalas lineares, concrescidas por ca. 3 mm, amarelas, eretas, apêndices obtusos, ca. 4 mm compr. no botão; estames exsertos (COSTA, 2007).CaracterísticaA grande mancha purpúrea nas bainhas foliares e os estolões são características vegetativas marcantes na espécie (COSTA, 2007).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (VRIESEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCOSTA, A. F. da; WENDT, T. Bromeliaceae na Região de Macaé de Cima, Nova Fraiburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 58(4): 905-939. 2007. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig58_4/001-07.pdf>.VRIESEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6441>. Acesso em: 12 Dez. 2019.