Brunfelsia pauciflora

Nomes popularesManacá-de-jardim, manacá-grado, manacáNome científicoBrunfelsia pauciflora (Cham. & Schltdl.) Benth.SinônimosBesleria inodora Vell.Brunfelsia calycina Benth.FamíliaSolanaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaEste táxon apresenta flores grandes e violáceas, que ao fenecerem adquirem coloração violáceo-clara ou rósea, nunca branca, como ocorre com as flores das espécies nativas no Estado (SOARES, 2007).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (BRUNFELSIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaA introdução e a ampla popularização do cultivo de B. pauciflora na Europa, como planta ornamental, fizeram com que novas espécies fossem descritas a partir de exemplares cultivados. Os táxons infraespecíficos foram considerados por Plowman (1998) como cultivares de B. pauciflora. Ele citou as cultivares “eximia”, “macrantha”, “Lindeniana” e “floribunda” e mencionou para cada uma delas as características mais importantes para reconhecê-las (SOARES, 2009).InjúriaComentáriosA flor desta espécie é a flor-símbolo da cidade de Curitiba, Estado do Paraná. É utilizada principalmente como ornamental.BibliografiaBRUNFELSIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14603>. Acesso em: 23 jul. 2020.SOARES, E. L. C.; MENTZ, L. A. O Gênero Brunfelsia L. (Solanaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, Botânica nº 58: 245-262. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas. 2007. 18p. il. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica58/artigo09.pdf>.

Brunflesia pilosa

Nomes popularesManacáNome científicoBrunfelsia pilosa PlowmanSinônimosFamíliaSolanaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto de até 3,0 m de altura. Folhas de consistência variável; lâmina foliar com 1,2-8,5 cm de comprimento e 0,6-3,0 cm de largura, elíptica, oblanceolada ou obovalada, de ápice acuminado e base cuneada; superfícies adaxial e abaxial glabras ou com tricomas simples, esparsamente distribuídos sobre a nervura principal; pecíolo de 0,1-0,3 cm de comprimento, glabro nas folhas adultas ou com um ralo indumento de tricomas simples nas folhas jovens. Inflorescências terminais, sésseis, unifloras e pediceladas; pedicelos de 0,2-0,3 cm de comprimento, glabros ou com tricomas simples, esparsos. Cálice tubuloso-ventricoso, inflado, parecendo campanulado na exsicata, sem dobras entre as sépalas no material herborizado, com 1,3-1,9 cm de comprimento e 0,55-1,20 cm de largura, com denso ou esparso indumento de tricomas simples e longos; lacínias de 0,3- 0,8 cm de comprimento e 0,2-0,5 cm de largura. Tubo corolino com 2,2-3,5 cm de comprimento e 0,15-0,30 cm de diâmetro na porção basal e 0,3-0,5 cm de diâmetro na região apical; cada lobo com 1,0-1,9 cm de comprimento e 1,0-2,5 cm de largura; limbo corolino com 3,1–5,5 cm de diâmetro. Par superior de estames com 0,4-0,5 cm de comprimento, par inferior com cerca de 0,3 cm de comprimento. Ovário com 0,2 cm de altura e 0,1-0,2 cm de diâmetro; estilete com 2,2-2,9 cm de comprimento, estigma com cerca de 0,1 cm. Cápsula com 1,0-1,5 cm de altura e 1,2 cm de diâmetro, envolvida totalmente pelo cálice frutífero. Cálice frutífero coberto de tricomas simples e longos. Sementes elipsóides, com 0,5 cm de comprimento e 0,25 cm de diâmetro (SOARES, 2009).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (BRUNFELSIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBRUNFELSIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14603>. Acesso em: 23 jul. 2020.SOARES, E. L. C.; MENTZ, L. A. O Gênero Brunfelsia L. (Solanaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, Botânica nº 58: 245-262. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas. 2007. 18p. il. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica58/artigo09.pdf>.

Brunfelsia uniflora

Nomes popularesManacá, manacá-de-cheiro, primaveraNome científicoBrunfelsia uniflora (Pohl) D.DonSinônimosBrunfelsia hopeana (Hook.) Benth.FamíliaSolanaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto a arvoreta, 1-5 m alt.; ramo glabro, cinéreo. Lâmina 5,3-6,9 x 2,3-2,6 cm, cartácea a coriácea, concolor, oval a lanceolada, ápice agudo a acuminado, base atenuada, puberulenta; pecíolo 3-4 mm compr., puberulento. Infl orescência terminal, reduzida, unifl ora. Cálice campanulado, tubo ca. 1,8 cm; lacínia ca. 1,3 cm compr., triangular, aguda a acuminada no ápice, glabro. Corola hipocrateriforme, lilás a violeta, tubo ca. 1,8 cm compr., cilíndrico, lacínia ca. 1,3 cm compr., oblanceolada a ovada, glabro em ambas as faces. Filetes menores ca. 1,8 cm compr., fi letes maiores ca. 2,0 cm compr.; anteras ca. 1 mm compr., orbicular-reniformes. Estilete ca. 1,8 cm compr., estigma bífi do, ovário glabro. Cápsula globosa, ca. 1,1 x 0,9 cm, envolvida pelo cálice acrescente, ca. 1,1 cm compr. Semente 6 x 3 mm, elíptica, reticulada, bege (MORAES, 2009).CaracterísticaBrunfelsia uniflora cresce em ambientes distintos, e os fenótipos em parte resultantes das condições ambientais adversas tornam esta espécie altamente polimorfa. A discussão acerca da variação morfológica deste táxon é exemplificada por Plowman (1998) a partir de espécimes observados em locais e/ou condições ecológicas distintas. Populações disjuntas ocorrem na região costeira do Brasil, Venezuela e Bolívia e mesmo dentro de cada uma destas regiões muita variação morfológica é observada. No entanto, segundo este autor, é marcante em B. uniflora a presença de inflorescências unifloras, flores com tubo de comprimento entre 13 e 25 mm, cálice tubuloso com lacínias com 1 a 3 mm de comprimento. Na prática, as medidas mencionadas também são válidas para exemplares de outras espécies que ocorrem no Estado, principalmente B. australis e B. pilosa. Estas duas espécies são referidas por Plowman (1998) como componentes sulinos do “complexo B. uniflora” e são resultantes do isolamento geográfico seguido de eventos de especiações (SOARES, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Roraima)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (BRUNFELSIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBRUNFELSIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14603>. Acesso em: 23 jul. 2020.MORAES, A. O.; et al. A Família Solanaceae nos “Inselbergues” do Semi-árido da Bahia, Brasil. IHERÍNGIA, Sér. Bot., Porto Alegre, v.64, n.2, p. 109-122, jul-dez. 2009. Disponível em: < http://www.fzb.rs.gov.br/publicacoes/iheringia-botanica/Ih64-2-p109-122.pdf>.SOARES, E. L. C.; MENTZ, L. A. O Gênero Brunfelsia L. (Solanaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, Botânica nº 58: 245-262. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas. 2007. 18p. il. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica58/artigo09.pdf>.