Histiopteris incisa

Nomes popularesNome científicoHistiopteris incisa (Thunb.) J. Sm.SinônimosPteris incisa Thunb.FamíliaDennstaedtiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrestres, raro rupícolas; caule longoreptante, 2,04–7,08 mm diâm., com escamas lanceoladas, às vezes filiformes, de ápice acuminado, não ciliadas, subclatradas, piloso ou pubescente com tricomas aciculares e catenados. Folhas (32,5) 48,7–238,5 cm compr.; pecíolo (6)11–70 × (0,18) 0,25–0,70 cm, sulcado ou não adaxialmente, com escamas lanceoladas, de ápice acuminado a filiforme, não ciliadas, subclatradas, somente na base, ou sem escamas, pubescente com tricomas aciculares ou catenados, ou sem tricomas; lâmina 26,5–166,2 cm compr., 2-pinado-pinatífida a pinatissecta, raro 3-pinada, membranácea a papirácea, elíptica ou lanceolada, ápice agudo ou cuneado; raque geralmente sulcada adaxialmente, pubescente com tricomas catenados ou glabra; pinas (4,3) 9,2–55,8 cm compr., sésseis, lanceoladas, elípticas ou lineares, ápice agudo ou cuneadocaudado, glabras; costa sulcada ou não adaxialmente, glabra; pínulas (0,67) 1,1–14,7 × 0,39 –4 cm, sésseis, lanceoladas, lineares, elípticas ou oblongas, ápice cuneado-caudado, oblongo, ou agudo, as basais reduzidas geralmente no lado basioscópico; cóstula geralmente sulcada adaxialmente; pinululas quando presentes 0,5–2,1 × 0,3–0,72 cm, sésseis, margem inteira ou crenada, recurvada, as basais reduzidas no lado basioscópico; nervuras anastomosadas. Sorosoblongos ou lineares nos lados acroscópico e basioscópico; indúsio linear, membranáceo, margem crenada, glabro (ASSIS, 2011).CaracterísticaHistiopteris incisa caracteriza-se pela lâmina abaxialmente glauca, com a coloração azulada, pelas pinas sésseis, opostas, sendo as proximais menores que as demais e levemente reflexas, pelas pínulas sésseis, as proximais menores que as imediatamente acima. Também pode ser identificada pelos soros interrompidos na região do enseio. (ROLIM, 2007, p. 94).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Roraima)Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Centro-Oeste (Mato Grosso)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista) (SCHWARTSBURD, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosÉ uma das espécies de pteridófitas mais amplamente distribuídas em todo o mundo.BibliografiaASSIS, F. C.; SALINO, F. Dennstaedtiaceae (Polypodiopsida) no Estado de Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 62(1): 2011. Disponível em: <http://www.rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/230>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CONDACK, J. P. S. Pteridófitas Ocorrentes na Região Alto Montana do Parque Nacional do Itatiaia: Análise Florística e Estrutural. Dissertação de Mestrado – Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Escola Nacional de Botânica Tropical, 2006. 140p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/enbt/posgraduacao/resumos/2006/JoaoPauloSantosCondack.pdf>.MATOS, F. B. Samambaias e Licófitas da RPPN Serra Bonita, Município de Camacan, Sul da Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná. 2009. 255p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/19094/1/FERNANDO%20BITTENCOURT%20DE%20MATOS%20-%20DISSERTACAO_2009.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.ROLIM, L. B. Pteridófitas do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília. Instituto de Ciências Biológicas. Departamento de Botânica. Brasília – Distrito Federal, 2007. 288p. Disponível em: <http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/2576/1/2007_LucianaBadiniRolim.PDF>.SCHWARTSBURD, P.B. Dennstaedtiaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB90927>. Acesso em: 12 Nov. 2019SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.