Campyloneurum atlanticum

Nomes popularesLíngua-de-sapoNome científicoCampyloneurum atlanticum R.C. Moran & LabiakSinônimosFamíliaPolypodiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlants hemiepiphytic or epipetric. Rhizomes long creeping, 2–4 mm wide; rhizome scales 1.0–1.5 mm long, ovate, slightly bullate, orange to orangebrown, cells more or less isodiametric, irregular. Leaves 21.0–51.5 cm long; petioles 3.5–10.0 cm, ratio to leaf length 3.1–9.7; laminae 2.0–4.3 cm wide, narrowly lanceolate, short-decurrent at the base, acuminate at the apex; sori in (4–)6–8(–9) rows between the costa and the margin (LABIAK, 2017).CaracterísticaCampyloneurum atlanticum is characterized by long creeping rhizomes, ovate rhizome scales, spreading and light castaneous to nearly orange, petioles that are 3.5–10.0 cm long, and laminae that vary in width from 2.0–4.3 cm. Plants are usually holoepiphytic on the base of tree trunks but may become a primary hemiepiphyte (sensu Benzing, 2008) when they produce long roots that reach the soil (LABIAK, 2017).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica (POLYPODIACEAE, 2019).EtimologiaThe specific epithet refers to the Atlantic rainforests of southeastern Brazil (LABIAK, 2017).PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLABIAK, P. et al. Notes on the Taxonomy and Growth Habits of Three Species of Campyloneurum (Polypodiaceae) from Southeastern Brazil. American Fern Journal 107(1):1–20 (2017). Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Fernando_Matos4/publication/317095843_Notes_on_the_Taxonomy_and_Growth_Habits_of_Three_Species_of_Campyloneurum_Polypodiaceae_from_Southeastern_Brazil/links/59259bc40f7e9b997986b796/Notes-on-the-Taxonomy-and-Growth-Habits-of-Three-Species-of-Campyloneurum-Polypodiaceae-from-Southeastern-Brazil.pdf>.POLYPODIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605283>. Acesso em: 23 Dez. 2019

Campyloneurum austrobrasilianum

Nomes popularesLíngua-de-sapoNome científicoCampyloneurum austrobrasilianum (Alston) de la SotaSinônimosPolypodium austrobrasilianum AlstonFamíliaPolypodiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule delgado, longo-reptante. Frondes férteis com 18-32 cm compr. e 2-10 mm larg.; pecíolo menor que 1/8 o tamanho da lâmina; lâmina coriácea, glabra, não formando nervuras laterais principais; venação cirtoflebóide; soros sobre as vênulas livres inclusas às anastomoses (1 vênula por aréola) (SCHWARTSBURD, 2006).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (POLYPODIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPOLYPODIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605283>. Acesso em: 23 Dez. 2019SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.

Campyloneurum crispum

Nomes popularesLíngua-de-sapoNome científicoCampyloneurum crispum FéeSinônimosCampyloneurum acrocarpon FéeCampyloneurum wacketii LellingerFamíliaPolypodiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlants terrestrial or epiphytic. Rhizomes short to long creeping, 3–5 mm wide; rhizome scales 1.0–1.5 mm long, ovate-lanceolate, slightly bullate, dark to orange brown, cells more or less isodiametric, irregular. Leaves 30–120 cm long; petioles 0.5–3.5 cm, ratio to leaf length 10–134; laminae 4.3–8.0 cm wide, lanceolate, long decurrent at the base, acuminate at the apex, chartaceous; sori in (7–)8–10(–12) rows between the costa and the margin (LABIAK, 2017).CaracterísticaCampyloneurum crispum resembles C. atlanticum and C. herbaceum by having similar rhizome scales, which are ovate and spreading. It differs, however, by its larger laminae (up to 120 cm long), and by its short and compact rhizomes (Fig. 2 F–G). It is commonly terrestrial or epiphytic. When epiphytic, the plants are usually growing on the base of tree trunks, and sometimes they also have feeding roots that reach the soil as seen in both C. atlanticum and C. herbaceum (LABIAK, 2017).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (POLYPODIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLABIAK, P. et al. Notes on the Taxonomy and Growth Habits of Three Species of Campyloneurum (Polypodiaceae) from Southeastern Brazil. American Fern Journal 107(1):1–20 (2017). Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Fernando_Matos4/publication/317095843_Notes_on_the_Taxonomy_and_Growth_Habits_of_Three_Species_of_Campyloneurum_Polypodiaceae_from_Southeastern_Brazil/links/59259bc40f7e9b997986b796/Notes-on-the-Taxonomy-and-Growth-Habits-of-Three-Species-of-Campyloneurum-Polypodiaceae-from-Southeastern-Brazil.pdf>.POLYPODIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605283>. Acesso em: 23 Dez. 2019

Campyloneurum nitidum

Nomes popularesLíngua-de-sapoNome científicoCampyloneurum nitidum (Kaulf.) C.PreslSinônimosPolypodium nitidum Kaulf.Polypodium phyllitidis subsp. major Hieron. ex HickenFamíliaPolypodiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas rupícolas, terrícolas ou epífitas. Rizoma 3-5 mm diâm, curto-reptante, com escamas regularmente ovadas, não buladas, adpressas, castanhas, com margem inteira a lacerada. Frondes 22-30 cm compr. Pecíolo 1-2 cm compr., ca.1,5 mm diâm, na base ebenáceo, com escamas iguais às do rizoma, distalmente oliváceo a paleáceo com tricomas inconspícuos. Lâmina 18-25 cm x 1,6-2,5 cm, cartácea, estreito-lanceolada, ápice e base acuminados a atenuados, base levemente decurrente, margem sinuada, cartilaginosa e paleácea. Costa em ambas as faces proeminente, glabra. Superfície laminar na face abaxial com tricomas glandulares diminutos e inconspícuos. Nervuras primárias proeminentes em ambas as faces, inseridas em um ângulo de ca. 60º com a costa, as secundárias formando três a quatro fileiras de aréolas entre a costa e a margem da lâmina, não divididas, e com uma a duas vênulas livres inclusas em aréolas não costais. Soros em três a cinco fileiras entre a costa e a margem da lâmina; paráfises menores que os esporângios (ROLIM, 2008, p. 86).CaracterísticaCaracteriza-se pela lâmina lanceolada, longamente atenuada em ambas as direções, com textura subcoriácea, nervuras laterais proeminentes, formando ângulo de 50–60º com a nervura mediana, e 5 ou mais aréolas entre a nervura mediana e a margem. Além disso, apresenta o caule compacto e curtamente reptante, com escamas suborbiculares a amplamente ovais, adpressas a subadpressas e de ápice obtuso. Trata-se de uma espécie frequentemente confundida com Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl, da qual difere principalmente pelo caule mais delgado (3–4 mm de diâmetro), pelas escamas do caule com ápice obtuso, e pela lâmina foliar com ápice atenuado. Ao passo que C. phyllitidis, espécie que não ocorre na Floresta Atlântica brasileira, apresenta o caule relativamente mais robusto (6–15 mm de diâmetro), escamas do caule com ápice acuminado e lâmina foliar com ápice predominantemente subcaudado ou acuminado (MATOS, 2009, p. 65).Campyloneurum nitidum assemelha-se de um modo geral (tamanho e forma da lâmina, e tamanho do pecíolo) a Campyloneurum acrocarpon Fée, da qual difere pela textura coriácea da lâmina, e caule compacto e curto-reptante. Enquanto C. acrocarpon apresenta a lâmina membranácea, e o caule delgado e longo-reptante (SCHWARTSBURD, 2006, p. 52).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatOcorre em locais sombreados, entre afloramentos rochosos quartzíticos, e nas margens de rios e córregos, em áreas de altitude na Mata AtlânticaDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (POLYPODIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBENTO, M. B.; KERSTEN, R. A. Pteridófitas de um Ecótono Entre as Florestas Ombrófila Densa e Mista, Mananciais da Serra, Piraquara, Paraná. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, 2008. 74p. Disponível em: <http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Cassio_Michelon_Bento.pdf>.MATOS, F. B. Samambaias e Licófitas da RPPN Serra Bonita, Município de Camacan, Sul da Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná. 2009. 255p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/19094/1/FERNANDO%20BITTENCOURT%20DE%20MATOS%20-%20DISSERTACAO_2009.pdf>.MYNSSEN, C. M.; WINDISCH, P. G. Pteridófitas da Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, RJ, Brasil. Rodriguésia 55 (85): 125-156. 2004. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/Rodrig55_85/MYNSSEN.PDF>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.POLYPODIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605283>. Acesso em: 23 Dez. 2019ROLIM, L. B.; SALINO, A. Polypodiaceae Bercht & J. Presl (Polypodiopsida) no Parque Estadual do Itacolomi, MG, Brasil. Lundiana 9(2): 83-106, 2008. Disponível em: <http://www.icb.ufmg.br/bot/pteridofitas/Publicacoes/ROLIMPteriItacolomi.pdf>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.

Campyloneurum rigidum

Nomes popularesLíngua-de-sapoNome científicoCampyloneurum rigidum Sm.SinônimosFamíliaPolypodiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas epífitas. Caule curto-reptante, ca. 4 mm diâm., pruinoso, com escamas castanho-escuras, clatradas, arredondadas, base auriculada, aurículas simétricas, ápice arredondado, ca. 1-2 x 1mm, células arredondadas, com lúmen iridescene e parede castanho-escura. Frondes 15-60 cm compr., monomorfas; filopódios 2 x 5 cm, paleáceo, robusto, glabro, alado, levemente sulcado adaxialmente; lâmina 10-50 x 1-2 cm, simples, lanceolada, subcoriácea a coriácea, glabra em ambas as faces, verde-amarelada e brilhante em ambas as faces; nervuras anastomosadas, obscuras em ambas as faces da lâmina, 2 ou 3 séries de aréolas entre a costa e a margem da lâmina, aréolas frequentemente divididas, 1 vênula livre por aréola. Soros 2 ou 3 fileiras entre a costa e a margem da lâmina, 1 soro por aréola (VASQUES, 2011).CaracterísticaÉ facilmente reconhecida pela sua lâmina foliar amarelo-esverdeada e brilhante, além de suas nervuras ocultas na lâmina foliar (VASQUES, 2011).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (POLYPODIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPOLYPODIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605283>. Acesso em: 23 Dez. 2019VASQUES, D.T.; PRADO, J. Campyloneurum C.Presl. (Polypodiaceae) no Estado de São Paulo, Brasil. Hoehnea 38(2): 147-163, 32 fig., 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v38n2/01.pdf>.