Lophophytum mirabile

Nomes popularesEspiga-seca, batata-de-escamas, boa-noite, fel-da-terra, carimã, milho-de-capoeira, espiga-da-terra, milho-de-cobra, pinha-de-raiz, sanchim, urubetim, flor-de-ingazeiroNome científicoLophophytum mirabile Schott & Endl.SinônimosLophophytum mirabile Schott & Endl. subsp. mirabileFamíliaBalanophoraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoEndoparásita con cuerpo florífero carnoso, de aspecto fungoide, subterráneo y emergente de la raíz del hospedante. Porción apical del cuerpo cubierto por hojas triangulares peltadas, reducidas, de color negruzco, de 5-22 mm long. x 3-12 mm lat., porción basal desnuda, verucosa. Inflorescencia diclino-monoica, carnosa, com una zona basal globosa o cilíndrica de 4-8 cm long., con flores pistiladas reunidas em glomérulos o cabezuelas densas, oblongas u ovoides, de 4-15 mm diám., dispuestasen espiral, color castaño claro o amarillento. Flores pistiladas con 2 estilos, estigmas capitados. Fracción media y apical de la inflorescencia masculina cilindro-cónica, espadiciforme, de 8-16 cm long. Flores estaminadas reunidas en glomérulos laxos ycompuestas por 2 estambres de color blanquecino y un ovario abortado, vestigial, color rojizo. Anteras ditecas, de dehiscencia longitudinal, de 2,6-3,0 mm long. x 0,7 mm lat.; filamentos de 0,4 mm. Semillas no vistas (NOVARA, 2009).CaracterísticaFloração / frutificaçãoEncontrada frutificando em outubro.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas); Nordeste (Bahia, Piauí); Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina); Possíveis ocorrências: Nordeste (Maranhão)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (CARDOSO, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaPara Brasil las inflorescencias cocinadas se citaron con efectos afrodisíacos y el rizoma seco y molido para el tratamiento de la epilepsia y de la ictericia (Fraga Falcão, 1975: 14) (NOVARA, 2010).FitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosEspécie rara, com poucos registros/coletas para o Brasil.BibliografiaCARDOSO, L.J.T. Balanophoraceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB5553>. Acesso em: 24 Out. 2019.NOVARA, L.J. Balanophoraceae in Flora del Valle de Lerma. Aportes Botanicos de Salta - Sr. Flora. Buenos Aires, Argentina. 2009. Disponível em:<https://core.ac.uk/download/pdf/55304484.pdf>.