Sauvagesia erecta

Nomes popularesErva-de-são-martinho, erva-de-martinhoNome científicoSauvagesia erecta L.SinônimosFamíliaOchnaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas até 50 cm alt. Folhas sésseis ou subsésseis; estípulas 3–6 mm compr., ciliadas, 14–30 cílios não ramificados; lâminas membranáceas 1–2 (-4)x0,3–1 cm, comprimento duas a duas e meia vezes à largura, elípticas, base atenuada, ápice agudo, margens planas, serreadas, não calosas ou calosas na face abaxial. Inflorescências axilares, cimosas, 1–3 flores; brácteas ausentes. Sépalas 5x1–2 mm, de comprimento igual ou maior que 2/3 do comprimento da cápsula, ovais, margens geralmente serruladas, base truncada, ápice agudo, às vezes ciliado, de comprimento igual ou pelo menos 2/3 do comprimento da cápsula; pétalas 6–6,5x3–4 mm, base ungüiculada, ápice agudo; estaminódios externos numerosos, filiformes, 0,8–1,2 mm compr., ápice freqüentemente reniforme, estaminódios internos cinco, petalóides, 2,5–3,5x1–1,4 mm, oblongos a oblongo-ovais, base truncada, ápice obtuso, livres entre si, estames cinco, anteras ca. 2 mm compr., oblongas, subsésseis; carpelos três. Cápsulas, 4–6 mm compr., ovóides, sementes ovóides, ca. 0,5 mm compr., ápice agudo (SALVADOR, 2006).CaracterísticaSauvagesia erecta apresenta duas subespécies: S. erecta subsp. brownei (Planch.) Sastre, com ocorrência restrita a Cuba e Jamaica (Sastre, 1971a), enquanto S. erecta subsp. erecta é amplamente distribuída nas regiões tropicais. Sauvagesia erecta subsp. erecta é subdividida em duas variedades. Sauvagesia erecta subsp. erecta var. erecta é caracterizada por estípulas com cílios não ramifi cados e folhas membranáceas, enquanto Sauvagesia erecta subsp. erecta var. coriacea Sastre apresenta estípulas com cílios ramificados e folhas coriáceas. No Paraná ocorre a subespécie e variedade típica. Esta espécie assemelha-se a S. racemosa pela presença de dois ciclos de estaminódios, mas difere pelas inflorescências axilares e pelos estaminódios externos com ápice reniforme (SALVADOR, 2006).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica durante todo o ano (SALVADOR, 2006).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Savana Amazônica (SAUVAGESIA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaSALVADOR, G. S. A Família Ochnaceae DC. No Estado do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 83p. Il. Disponível em: <http://acta.botanica.org.br/index.php/acta/article/view/805>.SAUVAGESIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19941>. Acesso em: 13 Nov. 2019

Ouratea vaccinioides

Nomes popularesNome científicoOuratea vaccinioides (A.St.-Hil. & Tul.) Engl. SinônimosGomphia vaccinioides A.St.-Hil. & Tul.FamíliaOchnaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores ou arbustos, 1,5–6 m de alt. Ramos com periderme com textura lisa. Folhas subsésseis com pecíolo 1–3 mm compr., plano ou sulcado na face adaxial, liso ou levemente estriado na face abaxial; estípulas 5–7x1,5–2 mm; lâminas cartáceas, glabras, 1,5–7x1–2,5 cm, comprimento duas a três vezes maior que a largura, elípticas, base atenuada às vezes obtusa, ápice agudo ou acuminado, margens planas, sub-revolutas, freqüentemente serreadas no terço superior, lisas na base, nervura central proeminente na face adaxial e impressa ou raramente proeminente na face abaxial, nervuras intersecundárias subparalelas. Inflorescências terminais ou subterminais, congestas, (10-) 20–90 flores, eixos primários 2,5–7 cm compr. Pedicelos florais 0,7–12 mm compr. Botões florais 3,5–6x2,5–4,5 mm, ovóides ou cônicos, ápice agudo ou obtuso; sépalas cinco, 5–6x2–3,5 mm, ovais ou elípticas; pétalas cinco, 5,5–6,5 (-7,8) x(4-) 5–6 mm, flabeladas ou espatuladas; estames dez, anteras 3–4 mm compr., lisas, filetes ca. 0,4 mm compr.; gineceu com cinco carpelos, ginóforo 0,5–1 mm compr., ovário 0,4–0,7 mm compr., estilete 3–4,5 mm compr. Fruto com carpóforo 3–8x3–12 mm, geralmente globoso, mericarpos ca. 7x5 mm, elípticos; sementes ca. 6x4 mm, elípticas (SALVADOR, 2006).CaracterísticaEspécie facilmente reconhecida por suas folhas elípticas, com margem lisa na base e geralmente serreada no ápice, subsésseis e ramos densamente folhosos (SALVADOR, 2006).Floração / frutificaçãoFloresce de março a agosto e frutifica de julho a novembro (SALVADOR, 2006).DispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OURATEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaOURATEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB105620>. Acesso em: 13 Nov. 2019SALVADOR, G. S. A Família Ochnaceae DC. No Estado do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 83p. Il. Disponível em: <http://acta.botanica.org.br/index.php/acta/article/view/805>.