Lobelia camporum

Nomes popularesVoadeira-do-brejoNome científicoLobelia camporum PohlSinônimosDortmanna camporum (Pohl) KuntzeLobelia camporum var. lundiana A.DC.Lobelia paulista E.Wimm.Rapuntium camporum (Pohl) C.PreslFamíliaCampanulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas até 1m, não fistulosas, latescentes, rizomatosas; caule anguloso, não alado, glabro a pubescente. Folhas sésseis, eretas, basais em roseta; lâmina 2,6-15,3-0,2-2,4cm, triangular-linear, espatulada ou oblonga, glabra, ápice acuminado, margem denteada, ciliada ou pubescente, base cuneada ou atenuada, decorrente, nervuras secundárias até 9 pares. Racemo raro ramificado na base, bráctea séssil, lanceolada, 0,5-1,6x0,1-1,09 cm, glabra a pubescente, ápice agudo, margem denteada. Flores com pedicelo ca. 2mm, glabro a pubescente; hipanto obcônico, 1,5-6x1,5-4mm no ápice; lobos do cálice 3-7x0,5-2mm na base, ápice agudo, margem íntegra ou denteada; corola 0,5-1,7cm, rosada, violácea, azulada, alva ou esbranquiçada, pubescente ou glabra; tubo dos filetes 3-8mm, glabro, base ciliada; tubo de anteras 1-4,5mm, as menores com ápice piloso. Cápsula ovóide ou campanulada 3,5-13x3,5mm, hipanto aderido em mais da ½ do compr. Da cápsula; sementes cilíndricas, ápice pouco alado, ca. 1x0,3mm ou elípticas, ca. 0,5x0,4mm, reticuladas. (WANDERLEY, 2003).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Rupestre (CAMPANULACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMPANULACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB28241>. Acesso em: 01 Dez. 2019WANDERLEY, M.G.L., SHEPHERD, G.J. & GIULIETTIi, A.M. (coord.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. vol. 3. FAPESP, HUCITEC, São Paulo. 2003.

Lobelia hassleri

Nomes popularesNome científicoLobelia hassleri Zahlbr.SinônimosFamíliaCampanulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas fistulosas, 1-3m, látex abundante; caule hirsuto. Folhas sésseis, lâmina 7,5-38x1,5-7,5cm; estreito-oblonga ou lanceolada, cartácea, hirsuta, ápice agudo, margem denteada, base decorrente, nervuras secundárias 13-23 pares. Racemo 20-70cm, hirsuto, bráctea linear, 1,1-2,2x0,1-0,3cm, hirsuta, ápice agudíssimo, margem denteada, base decorrente concrescida ao pedicelo. Flores com pedicelo ereto, 3-6mm, hirsuto, bractéolas no ápice; hipanto obcônico ou ovóide, 3,5-5x2-4mm no ápice; hirsuto; lobos do cálice 9-19x1-2mm na base, ápice agudo, margem hialina, ciliada, hirsutos; corola 1,2-1,7cm, alva ou creme-esverdeada, exteriormente hirsuta, tricomas esparsos interiormente, lobos inferiores geralmente coalescentes; tubo dos filetes 0,75-1,1 mm, hirsuto, tubo de anteras 4-5,5mm, as duas menores com ápice piloso, esparso-pilosas. Cápsula ovóide, a parte livre menor que 1/3 do total, 1,1-1,2x0,6-0,8cm no ápice, hirsuta; sementes elípticas, ala bem menor do que o núcleo seminífero, ca. 0,5x0,3mm, reticuladas. (WANDERLEY, 2003).CaracterísticaEspécie facilmente distinta pelo indumento das flores e frutos, pela cápsula com a parte livre menor que 1/3 do comprimento e pela posição das bractéolas no ápice do pedicelo. (WANDERLEY, 2003).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Aquática (CAMPANULACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMPANULACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB34578>. Acesso em: 01 Dez. 2019WANDERLEY, M.G.L., SHEPHERD, G.J. & GIULIETTIi, A.M. (coord.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. vol. 3. FAPESP, HUCITEC, São Paulo. 2003.

Lobelia langeana

Nomes popularesLobéliaNome científicoLobelia langeana DusénSinônimosFamíliaCampanulaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial)EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMPANULACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6637>. Acesso em: 01 Dez. 2019

Lobelia reniformis

Nomes popularesNome científicoLobelia reniformis Cham.SinônimosFamíliaCampanulaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo de VárzeaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMPANULACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB34582>. Acesso em: 01 Dez. 2019

Lobelia xalapensis

Nomes popularesNome científicoLobelia xalapensis KunthSinônimosDortmanna mollis (Graham) KuntzeDortmanna monticola (Kunth) KuntzeDortmanna ocimoides (Kuntze) KuntzeDortmanna xalapensis (Kunth) KuntzeLobelia cliffortiana var. xalapensis (Kunth) A.GrayLobelia mollis GrahamLobelia monticola KunthLobelia ocimoides KunzeLobelia palmaris Willd. ex Schult.Rapuntium molle (Graham) C.PreslRapuntium monticolum (Kunth) C.PreslRapuntium xalapense (Kunth) C.PreslFamíliaCampanulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas, não fistulosas, 10-50cm; caule glabro ou com tricomas esparsos na base, não alado. Folhas sésseis; lâmina 1,2-5,5×0,7-3,2cm, oval, glabra ou pilosa, esparsomembranácea, ápice obtuso, margem denteada, às vezes duplo-denteada, base longo-atenuada, nervuras actinódromas, as secundárias 3-5 pares. Racemo glabro, laxo, 6-20cm, bráctea linear, ca. 2×1mm, esparso-pilosa, ápice agudo, margem ciliada. Flores com pedicelo ereto ou levemente sigmóide, 0,3-2,1cm, esparso-piloso, bractéolas 2, na base; hipanto suborbicular, ca. 1×0,05mm; lobo do cálice ca. 3×0,5mm na base, ápice agudo, glabro; corola ca. 3mm, branca, glabra; tubo dos filetes ca. 2mm, glabros, tubo de anteras ca. 0,05mm, as menores com ápice piloso, glabras ou esparsamente pilosas. Cápsula elíptica, hipanto aderido em menos de 1/3 do compr. da cápsula, 4×2,5-3mm; sementes elípticas, estreitamente aladas, 0,2-0,4mm (GODOY, 2003).CaracterísticaEsta espécie apresenta uma considerável variação no tamanho da planta e da inflorescência e no número de flores, mas é facilmente distinguível pelas flores pequenas em racemos laxos, pedicelos longos e folhas ovais com margem largo denteada e venação actinódroma (GODOY, 2003).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatAmbientes úmidos, como na margem de rios ou interior de matas, encontrada desde o litoral até localidades em maiores altitudes (GODOY, 2003).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas)Nordeste (Bahia, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria (CAMPANULACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCAMPANULACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB34582>. Acesso em: 01 Dez. 2019GODOY, S.A.P. (coord.). 2003. Campanulaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 13-32.