Prescottia densiflora

Nomes popularesOrquídea-terrestreNome científicoPrescottia densiflora (Brongn.) Lindl.SinônimosDecaisnea densiflora Brongn.FamíliaOrchidaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErva terrestre. Folhas 1-5, sésseis a pseudopecioladas; pecíolo 1-2 cm compr., verde; lâmina 1,5-8 × 0,7- 3,2 cm, membranácea, elíptica a oval, verde, ápice agudo a obtuso, base atenuada a obtusa, margem inteira. Inflorescência congesta, ereta, 30-120 flores; escapo 8-30 cm compr., 0,2-0,3 cm espessura, cilíndrico, verde; brácteas do escapo 4-12, 4,9-35 × 1-8 mm, ovais, ápice agudo a acuminado; raque 2-18 cm compr., 0,1-0,2 cm espessura, verde. Brácteas das flores 1,9-4,8 × 0,7- 1,6 mm, lanceoladas, ápice acuminado, verdes. Flor ereta, branca; sépala dorsal revoluta, 1,3-1,8 × 0,7- 1,4 mm, submembranácea, triangular, ápice agudo; sépalas laterais expandidas, 1,3-1,8 × 0,7-1,3 mm, submembranáceas, ovais, ápice agudo; pétalas revolutas, 0,9-1,2 × 0,3-0,5 mm, submembranáceas, lineares, ápice obtuso a agudo; labelo 1-2 × 0,7-1,4 mm, calceolado, membranáceo, branco, superfície interna pilosa; coluna 0,5-0,8 mm compr., glabra (MACAGNAN, 2011).CaracterísticaPrescottia densiflora é muito similar a P. oligantha, porém os extremos morfológicos são bem delimitados. Ambas possuem labelo piloso internamente, mas P. densiflora tem folhas sésseis a pseudopecioladas e sua inflorescência (MACAGNAN, 2011).é congesta.Floração / frutificaçãoFloresce entre agosto e novembro (MACAGNAN, 2011).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (MENEGUZZO, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMACAGNAN, T.A.; SMIDT, E.C.; AZEVEDO, C.O. A subtribo Cranichidinae Lindl. (Orchidaceae) no Estado do Paraná, Brasil. Revista Brasil. Bot., V.34, n.3, p.447-461, jul.-set. 2011. Disponível em: <https://pdfs.semanticscholar.org/ea27/739ea05c97d756e58cdd8ab7230d44f93aab.pdf>.MENEGUZZO, T.E.C. Prescottia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12078>. Acesso em: 07 jul. 2020.

Prescottia stachyodes

Nomes popularesOrquídea-terrestreNome científicoPrescottia stachyodes (Sw.) Lindl.SinônimosCranichis stachyodes Sw.Prescottia colorans Lindl.Prescottia colorans var. macrophylla HoehnePrescottia longifolia Schltr.Prescottia longipetiolata Schltr.Prescottia longipetiolata Barb.Rodr.Prescottia paulensis Cogn.Prescottia smithii Schltr.Prescottia stachyoides (Sw.) Lindl.FamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva terrestre. Raízes carnosas, pilosas. Caule inconspícuo. Folhas 2-3, basais em roseta, (4,5-)8-11 × 2-4 cm, sub-eretas, lanceoladas, verdes com listas brancas na margem, membranáceas, ápice agudo, margem ligeiramente serrilhada; pecíolo 2-4 cm compr. Inflorescência em racemo terminal, ereta; pedúnculo 36-63 cm compr., verde; brácteas do pedúnculo 20-50 × 5-10 mm, oblongas, membranáceas, ápice agudo, base amplectiva; raque 15-24 cm compr., 40-50-flora; brácteas florais 6-7 × 2-2,5 mm, lanceoladas, membranáceas, ápice caudado. Flores não ressupinadas, pedicelo, incluindo o ovário, 6-6,5 mm compr.; sépalas convolutas, ovadas, verdes, membranáceas, ápice agudo, a dorsal 3-3,5 × 1,0 mm, as laterais 6-6,5 × 1,5 mm, adnadas na base; pétalas 3-3,5 × 1 mm, convolutas, lineares, verdes, membranáceas, ápice agudo; labelo 5-5,5 × 2,5-3 mm, ereto, cuculado, verde, membranáceo, ápice agudo, margem involuta, internamente glabro, base bi-auriculada ca. 1 mm compr.; coluna 2 × 1,5 mm, verde, polínias 4 (AZEVEDO, 2007).CaracterísticaPrescottia stachyodes apresenta folhas verdes de margem branca e ligeiramente serrilhada, inflorescência alongada com raque de 15-24 cm compr. e labelo de ápice agudo. As folhas de Prescottia são muito variáveis em seu formato e dimensões, em função do ambiente em que as plantas crescem. Plantas que vegetam sobre rochas diferem muito daquelas que habitam o solo, o que é bastante notável em Prescottia stachyodes (Hoehne 1945), motivo pelo qual existem tantos sinônimos para algumas espécies do gênero. Sprunger et al. (1996) apresentam uma lista de sinônimos (AZEVEDO, 2007).Floração / frutificaçãoFloresce em agosto (AZEVEDO, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Nordeste (Rio Grande do Norte, Sergipe)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (MENEGUZZO, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAZEVEDO, C. O. de; BERG, C. A Família Orchidaceae no Parque Municipal de Mucugê, Bahia, Brasil. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Bahia. Hoehnea 34(1): 1-47, 18 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(1)artigo01.pdf>.MENEGUZZO, T.E.C. Prescottia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12091>. Acesso em: 07 jul. 2020.RODRIGUES, V. T. Orchidaceae do Parque Natural Municipal Francisco Afonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, Mogi das Cruzes – São Paulo – Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/vinicius2008.pdf>.VIEIRA, T.L.; BARROS. F. Orchidaceae na Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 68(2): 691-747. 2017. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v68n2/2175-7860-rod-68-02-0691.pdf>.