Gaylussacia brasiliensis

Nomes popularesCamarinhaNome científicoGaylussacia brasiliensis (Spreng.) Meisn.SinônimosFamíliaEricaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto, 0,5‑2,5 m alt., ramos glabrescentes. Folhas com pecíolo 0,5‑2 mm compr., moderadamente espesso, glabrescente ou glabro; lâminas concolores, de formas variadas às vezes no mesmo espécime, de oblongo‑elípticas, raro elípticas, a obovado-elípticas ou obovado-oblongas, 2,7‑4,8 × 3,1‑2,1 cm, ápice atenuado-subagudo ou obtuso podendo apresentar uma glândula no término da nervura central, base obtusa a arredondada, face abaxial glabra ou glabrescente, brilhante, face adaxial com tricomas simples, proeminentes; margem recurvada, inteira. Inflorescências axilares, variando de glabras a densamente pubescentes. Flores com pedicelo 4‑8 mm compr., piloso, tricomas glandulares; brácteas oblongas a obovadas, ou lanceoladas, tricomas simples, às vezes tricomas glandulares interna e externamente, margem ciliada, 7 × 3 mm compr.; bractéolas setáceas, inseridas na região mediana do pedicelo; cálice campanulado, ca. 1,5 mm compr., pubescente, recoberto por glândulas muricadas, ou glabro; corola 7‑9 mm compr., rósea a vermelha, às vezes externamente pilosa nos ângulos e internamente glabra; estame com filetes 2,5‑3 mm compr., pilosona margem ou na parte superior; ovário glabro, estilete 7‑9 mm compr., delgado, glabro. Nuculânio subgloboso, 5‑6 mm diâm (MEZABARBA, 2013).CaracterísticaEssa espécie caracteriza-se por apresentar (1) corola comumente urceolada, vermelha a coccínea, (2) brácteas e bractéolas geralmente providas de glândula apical espessa e (3) ausência de tricomas glandulares fino-alongados em qualquer parte da planta (algumas formas apresentam apenas nos bordos dos lobos do cálice alguns pouquíssimos tricomas curto-glandulares e/ou glândulas pediceladas) (GAYLUSSACIA, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatEssa é a espécie mais amplamente distribuída no Brasil, ocorrendo desde a zona costeira até as cadeias montanhosas da região Centro-Oeste brasileira. É encontrada em restingas, campos de altitude e matas ciliares adjacentes, em áreas desde não alagáveis até constantemente úmidas (GAYLUSSACIA, 2019).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (GAYLUSSACIA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGAYLUSSACIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7483>. Acesso em: 18 Nov. 2019MEZABARBA, V. et al. Ericaceae do Parque Nacional do Itatiaia, RJ, Brasil. Hoehnea 40(1): 115-130, 4 fig., 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n1/a06v40n1.pdf>.

Gaylussacia pseudogaultheria

Nomes popularesCamarinha-do-banhadoNome científicoGaylussacia pseudogaultheria Cham. & Schltdl.SinônimosFamíliaEricaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto, 1-1,5 m alt. Tricomas tectores, alvos, presentes nos ramos, folhas, raque da inflorescência e flores; tricomas glandulares presentes nos ramos, folhas, raque da inflorescência, flores e frutos; glândulas capitadas, rubro-amareladas, presentes nas folhas, raque da inflorescência e flores. Ramos esparsamente pubescentes e híspido-glandulares. Pecíolo 1-1,5 mm compr., rígido; folhas (0,6-)0,8-3,4 x (0,2-)0,4-1,35 cm, cartáceas a subcoriáceas, estreito-oblongas a oblongas, às vezes obovadas ou ovadas, face adaxial esparsamente pubescente na nervura central e na margem, e esparsamente híspido-glandular, densamente na nervura central, face abaxial às vezes pubescente próximo à base na nervura central, esparsamente híspido-glandular, glandulosa, margem ligeiramente revoluta, inteira, base subcordada a arredondada, ápice agudo a arredondado, mucronulado. Inflorescência racemosa ou paniculada, terminal ou axilar, 6-11 flores; raque 1,9-6,5 cm compr., esparsa a densamente tomentosa, densamente híspido-glandular, glandulosa; bráctea floral 6-9 mm compr., largo-lanceolada, esparsamente pubescente, híspido-glandular e glandular; bractéolas inseridas da porção basal a apical do pedicelo, 3,5-4 mm compr., estreito-elípticas a lanceoladas, indumento como na bráctea. Pedicelo 1,8-4 mm compr., esparsa a densamente pubescente, densamente híspido-glandular, glanduloso; hipanto densamente híspido-glandular; cálice 1,9-2 mm compr., ciliado e densamente híspido-glandular nos bordos dos lobos e próximo ao hipanto; corola 5,5-8 mm compr., alva, campanulada, externamente esparsamente híspido-glandular nos ângulos; filete 2-2,2 mm compr., dorso esparsamente pubescente e híspido-glandular, antera 3,2-3,5 mm compr. Fruto 4-6 mm diâm., verde, depresso-globoso, esparsamente híspido-glandular (CABRAL, 2016).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre (GAYLUSSACIA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCABRAL, A. et al. Ericaceae do Parque Estadual da Serra do Papagasio, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo, São Paulo, v. 34, p. 7-19, 2016. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/bolbot/article/view/122754>.GAYLUSSACIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7483>. Acesso em: 18 Nov. 2019