Sticherus bifidus

Nomes popularesNome científicoSticherus bifidus (Willd.) ChingSinônimosMertensia bifida Willd.Mertensia decurrens RaddiMertensia pubescens Humb. & Bonpl. ex Willd.Mertensia trifurcans FéeSticherus decurrens (Raddi) J. GonzalesGleichenia bifida (Willd.) Spreng.FamíliaGleicheniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule 0,2-0,4 mm diâm., com escamas esparsas, exceto no ápice que é densamente escamoso, escamas castanho-avermelhadas a castanho-escuras, ca. 3 mm compr., margens denticuladas. Frondes eretas quando jovens e escandentes quando adultas, ca. 1,5-2,0 m compr.; pecíolo 50-70 × 0,2-0,3 cm, castanho-claro a castanho-escuro, com escamas na base semelhantes às do caule e com tricomas e escamas distalmente, escamas alvas a castanho claras, longo-ciliadas na margem, tricomas alvos e tortuosos; pinas 1-2-furcadas, sem um par de pinas acessórias na base de cada furca; pseudo-estípulaspresentes ou ausentes; gemas com escamas concolores, castanho-avermelhadas a castanho-claras, ca. 0,2 cm compr., margens e ápice com cílios longos e tortuosos; ramo logo abaixo da furca com segmentos pectinados em ambos os lados; últimos ramos pectinados e pinatífidos, 15-27 × 1,5-5,5 cm, geralmente mais largos na porção basal; segmentos 1,0-2,5 × 0,2-0,3 cm, cartáceos, adaxialmente glabros, abaxialmente tomentosos, com tricomas castanho claros a alvos, tortuosos, e escamas com as margens longo-ciliadas, castanho-claros a alvas; nervuras simples a 1-furcadas. Soros com 3-4 esporângios,formados em posição mediana (PRADO, 2004). CaracterísticaPode ser reconhecida pelo indumento formado por tricomas e escamas na face abaxial das frondes. As escamas e tricomas são de coloração castanho claros a alvos (PRADO, 2004).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatEsta espécie cresce junto com Dicranopteris flexuosa e ambas formam grandes populações nas áreas abertas do Parque e margens de caminhos (PRADO, 2004).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (LIMA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLIMA, L.V.; Salino, A. Gleicheniaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91166>. Acesso em: 19 Nov. 2019PRADO, J. Criptógamos do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP. Pteridophyta: 8. Gleicheniaceae. Hoehnea 31(1): 33-37, 3 fig., 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v39n4/04.pdf>.

Sticherus lanuginosus

Nomes popularesNome científicoSticherus lanuginosus (Fée) NakaiSinônimosGleichenia lanuginosa FéeFamíliaGleicheniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas terrícolas. Caule longo-reptante, espesso, com escamas oval-lineares, peltadas, base cordada, margem denteada, ápice filiforme, castanhas. Frondes monomorfas; pecíolo cilíndrico, com escamas dispersas, mais escamoso na base, castanho; lâmina pseudodicotomicamente dividida, 4-5-furcadas, sem pinas acessórias reflexas; gemas axilares escamosas, sem pinas acessórias; segmentos lineares, adnatos, margem inteira, ápice agudo, obtuso ou arredondado; superfície adaxial com tricomas ramificados, hialinos sobre os eixos foliares; superfície abaxial com escamas fimbriadas, hialinas sobre os eixos foliares; tricomas ramificados, hialinos sobre a costa e nervuras; nervuras livres, 1-furcadas (SAKAGAMI, 2006).CaracterísticaSegundo Gonzáles (com. pessoal), Sticherus lanuginosus caracteriza-se por apresentar lâmina com os primeiros ramos curtos e pinas estreitas, com escamas delicadas, hialinas e fimbriadas, é distinta de Sticherus pruinosus (Mart.) Ching (= S. penniger (Mart.) Copel.) por esta apresentar sobre seus eixos estruturas semelhantes a tricomas septados (SAKAGAMI, 2006).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatSticherus lanuginosus é encontrado em locais alterados, abertos e expostos ao sol (SAKAGAMI, 2006).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual (LIMA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLIMA, L.V.; Salino, A. Gleicheniaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91166>. Acesso em: 19 Nov. 2019SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.

Sticherus pruinosus

Nomes popularesNome científicoSticherus pruinosus (Mart.) ChingSinônimosMertensia pruinosa Mart.Mertensia longipes FéeMertensia pennigera Mart.Sticherus penniger (Mart.) ChingDicranopteris pruinosa (Mart.) MaxonGleichenia pruinosa (Mart.) Mett.FamíliaGleicheniaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule delgado, com menos de 2 mm larg. Frondes eretas a arqueadas; pinas não imbricadas; face abaxial da lâmina com esparsos tricomas estrelados, freqüentemente (não necessariamente) com tonalidade glauca; face adaxial da costa com tricomas pluricelulares; segmentos menos de três vezes mais longos que largos (SCHWARTSBURD, 2006, p. 127).CaracterísticaSticherus pruinosus é bastante semelhante a S. revolutus (Kunth) Ching, distinguindo-se por apresentar as frondes não escandentes, até 1 m compr., além da ausência de pinas acessórias, enquanto S. revolutus pode apresentar frondes escandentes, com vários metros de comprimento, e a presença de pinas acessórias (SCHWARTSBURD, 2006, p. 127).Floração / frutificaçãoDispersãoHábitatEspécie terrícola ou rupícola e ocorre nas Formações Campestres e Floresta Ombrófila Densa.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Altitude, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (LIMA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBENTO, M. B.; KERSTEN, R. A. Pteridófitas de um Ecótono Entre as Florestas Ombrófila Densa e Mista, Mananciais da Serra, Piraquara, Paraná. Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba, 2008. 74p. Disponível em: <http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Cassio_Michelon_Bento.pdf>.LIMA, L.V.; Salino, A. Gleicheniaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB91166>. Acesso em: 19 Nov. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SCHWARTSBURD, P. B. Pteridófitas do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 170p. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/hoehnea/volume34/Hoehnea34(2)artigo05.pdf>.