Ocotea glaziovii

Nomes popularesCanela-amarelaNome científicoOcotea glaziovii MezSinônimosOcotea cantareirae Vattimo-GilFamíliaLauraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore de 4 - 8 m alt., dioica, ramos angulosos, glabrescentes a áureo-tomentosos; gemas axilares e apicais densamente áureo-seríceas. Folhas alternas em todo o ramo; pecíolo canaliculado, áureo-tomentoso ou glabro; lâmina cartáceo-coriácea, obovada ou elíptica, 9,5 - 24,6 x 5,6 - 10,5 cm, base cuneada, decorrente, margem espessa, subrevoluta, ápice curto-acuminado ou obtuso, glabra nas duas faces; nervura principal impressa na face adaxial e proeminente na face abaxial, sem pontoado glandular enegrecido; padrão de nervação broquidódromo, nervuras secundárias 5 - 7 pares alternos, ângulo de divergência 40° - 60°, nervuras intersecundárias compostas, nervuras terciárias não oblíquas em relação à nervura principal, reticulado denso; domácias ausentes. Inflorescência tirsóide, 8,5 - 16,5 cm compr., áureo-tomentosa. Flores diclinas, tépalas oblongo-lanceoladas, ápice obtuso, áureo-tomentosas na face dorsal e ventral, desiguais, externas com comprimento menor que as internas; hipanto viloso. Flores masculinas: estames das séries I e II com filetes 0,08 - 0,1 cm compr., delgados quase do mesmo comprimento que as anteras, antera oval, 0,12 - 0,15 cm compr., glabra, ápice agudo, locelos superiores menores que os inferiores, introrsos; série III com filetes 0,1 cm compr., delgados, par de glândula globosa na base, anteras ovais 1,25 mm compr., locelos superiores lateralmente extrorsos e inferiores frontalmente extrorsos, glabros; série IV estaminodial ausente; pistilóide presente, filiforme. Flores femininas: estaminódios de morfologia semelhante aos estames das flores masculinas, reduzidos; ovário subgloboso, glabro, estilete cilíndrico, estigma discoide. Fruto subgloboso a globoso, 0,6 - 0,8 cm diâm., 0,5 - 0,7 cm compr., parcialmente envolvido por cúpula obcônica, tépalas persistentes; pedicelo frutífero espessado. (QUINET, 2002).CaracterísticaO. glaziovii difere de O. frondosa, entre outros caracteres, pelo pistilo piloso no estilete e pelas flores unissexuadas. Rohwer (1986), referindo-se aos síntipos desta espécie, cita a coleta Glaziou 9571 (K, P, RB) como pertencendo a O. glaziovii. Em razão de marcantes diferenças, especialmente o pistilo glabro e as flores hermafroditas, transferimos esta coleta para O. frondosa (BAITELLO, 2003).O material examinado apresentou grande variação no tamanho e forma das folhas e cúpulas dos frutos, sendo possível englobar material-tipo de O. glaziovii e Ocotea pulchra Vattimo-Gil dentro dessa variação. Os tipos citados por Vattimo são provenientes de vegetação sobre morros, provavelmente no limite austral de ocorrência de O. glaziovii. Nesse habitat a tendência observada foi redução no tamanho das folhas, frutos e não persistência de tépalas na cúpula, ao passo que as coletas provenientes de vegetação sobre terreno pouco acidentado apresentaram folhas e frutos maiores com cúpula hexalobada, assim como os tipos de O. glaziovii. Não foram encontradas outras diferenças no material analisado, por isso O. pulchra é tratada aqui como sinônima de O. glaziovii. Em material vivo a coloração da flor varia de creme a verde e o fruto maduro apresenta com cúpula vermelha. Difere de O. silvestris Vattimo-Gil pelo pecíolo mais espesso e pelo fruto globoso com cúpula de margem simples ou hexalobada (BROTTO, 2010).Floração / frutificaçãoColetada com flores de março a junho e frutos de agosto a outubro. No Parque Estadual de Campos do Jordão foram coletados frutos também entre fevereiro e março (BAITELLO, 2003).Floresce de março a junho e frutifica de junho a dezembro (BROTTO, 2010).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Tocantins); Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (OCOTEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFerrari & Casagrande (1970) e Sardini & Marzo (1970) revelaram a presença do alcalóide glaziovina, do grupo das aporfinas, psicofármaco de ação hipotensora, nas folhas desta espécie (BAITELLO, 2003).FitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBAITELLO, J.B. (coord.) 2003. Lauraceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 149-224.BROTTO, M. L. Estudo Taxonômico do Gênero Ocotea Aubl. (Lauraceae) na Floresta Ombrófila Densa do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2010. 101p. Il. Disponível em: < http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Marcelo_Leandro_Brotto_dissertacao.pdf >.QUINET, A.; ANDREATA, R. H. P. Lauraceae Jussieu na Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Município de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 53(82): 59-121. 2002. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/Rodrig53_82/5-QUINET.PDF>.OCOTEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8461>. Acesso em: 23 Out. 2019.

Ocotea marumbiensis

Nomes popularesCanela-do-marumbiNome científicoOcotea marumbiensis Brotto & BaitelloSinônimosFamíliaLauraceaeTipoNativaDescriçãoÁrvores, ca. 10 m alt. Ramos com crescimento rítmico, cilíndricos, glabrescentes. Folhas agrupadas no ápice dos ramos e alternas na base; pecíolo 0,3−0,7 cm compr., canaliculado, glabro; lâmina 4−9 × 1−3 cm, elíptica, cartácea ou subcoriácea, levemente discolor, ápice agudo ou acuminado, base cuneada, margem ondulada, levemente revoluta, face adaxial glabra, lustrosa, reticulação densa, inconspícua, nervura primária saliente na base e plana no ápice, secundárias planas, face abaxial glabra, reticulação densa, conspícua, nervura primária saliente na base e plana no ápice, secundárias planas, 8−11 pares, ângulo de divergência com a primária 30º−65º, nervação broquidódroma, aréolas 0,1−0,5 mm diâm., domácias, quando presentes, uma ou duas nas axilas das nervuras da base, cobertas por tricomas longos e ferrugíneos. Inflorescências botrióides a tirsóides, agrupadas ao redor da gema apical pubérula, subtendidas por brácteas, 3−5 cm compr., paucifloras 4−7 flores, glabras. Flores bissexuadas, 3−4 mm diâm.; pedicelo 0,2−0,6 mm compr.; hipanto inconspícuo, internamente pubérulo; tépalas 1,9−2,3 mm compr., ovalado-elípticas, face abaxial glabra, face adaxial com papilas na metade apical e na margem; estames das séries I e II 1−1,6 mm compr., filetes um pouco mais curtos que as anteras, pubérulos, anteras ovalado-quadrangulares, ápice agudo 0,1−0,3 cm compr., papilosas, locelos introrsos; estames da série III 1,2−1,7 mm compr., filetes tão longos quanto as anteras, pubérulos, anteras retangulares, ápice truncado, locelos superiores laterais e inferiores latero-extrorsos; estaminódios da série IV ca. 0,6 mm compr., clavados, pubérulos; pistilo 2−2,5 mm compr., glabro, ovário elipsóide, estilete tão longo quanto o ovário. Cúpula ca. 0,7 × 0,7 cm, trompetiforme a subemisférica, margem hexalobada na fase jovem ou levemente ondulada quando plenamente desenvolvida devido à queda tardia das tépalas, cobrindo 1/3 do fruto. Fruto ca. 1,0 × 0,7 cm, elipsóide, ápice mucronado. (BROTO, 2012).CaracterísticaEm material vivo a coloração das flores é esverdeada e os frutos maduros são pretos. Vegetativamente pode ser confundida com O. indecora e O. prolifera, das quais é diferenciada com segurança por caracteres de folhas, flores e frutos. Ocotea marumbiensis apresenta tépalas ovalado-elípticas e cúpulas trompetiformes a sub-hemisféricas e frutos com até 1 cm de comprimento, enquanto que O. indecora e O. prolifera apresentam tépalas estreito-elípticas, cúpulas tipicamente hemisféricas e frutos com até 2 cm de comprimento (BROTTO, 2013).Floração / frutificaçãoColetada com flores de janeiro a outubro e com frutos de maio a novembro (BROTTO, 2013).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OCOTEA,2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBROTTO, M. L.; BAITELLO, J. B. Uma espécie nova de Lauraceae da floresta atlântica do Brasil. Rodriguésia 63(3): 579-585. 2012.BROTTO, M.L. CERVI, A.C.; SANTOS, E.P. O gênero Ocotea (Lauraceae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 64(3): 495-525. 2013. Disponível em: <https://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/ID%20694/301>.OCOTEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8461>. Acesso em: 23 Out. 2019.

Ocotea nutans

Nomes popularesCanelinha, canelaNome científicoOcotea nutans (Nees) MezSinônimosFamíliaLauraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore dióica, até 12m. Folhas alternas, subverticiladas para o ápice dos râmulos; lâmina 5-12×2-3,5cm, elíptica, lanceoladaou ovalada, às vezes obovada, ápice curto a longamente obtuso-acuminado, base subaguda, cartáceo coriácea a coriácea, face adaxial pouco lustrosa, glabra, nervura central e nervuras laterais subsalientes a impressas, reticulação densa, subsaliente, face abaxial glabra, aparentemente rubiginosa, reticulação densa, inconspícua, nervura central saliente, nervuras laterais finas, subsalientes, 8-12 pares, margem revoluta; pecíolo 7-10mm, canaliculado, atro, glabro. Inflorescência subterminal e axilar, estreita, multiflora, glabra, mais longa ou mais curta que as folhas; pedúnculo muito curto. Flores masculinas ca. 3×2,5mm, glabras; pedicelo 1-3mm; hipanto curto, obcônico, internamente glabro; tépalas ovaladas, ápice obtuso, margem subpapilosa; filetes dos estames das séries I e II bem delimitados, 1/3 a 1/2 do comprimento das anteras, glabros, anteras ovaladas a ovado-retangulares, ápice obtuso a subtruncado, densamente pontuado-glandulosas, filetes dos estames da série III como nas séries iniciais, anteras ovado-retangulares, ápice truncado a emarginado, densamente pontuado-glandulosas, esporângios superiores laterais, os inferiores subextrorsos; estaminódios filiformes ou ausentes; pistilóide glabro, densamente pontuado glanduloso, estipitiforme, estigma capitado; flores femininas glabras, pistilo glabro, ovário globoso, estilete robusto, bem diferenciado do ovário, igual ou pouco mais curto que este, estigma capitado. Fruto ca. 10×6mm, elíptico, cúpula 5-8mm, subemisférica a crateriforme, hexalobada; pedicelo 3-6mm, fino (BAITELLO, 2003).CaracterísticaEm material vivo a coloração das flores é creme e os frutos maduros são pretos com cúpulas vermelhas. Entre as espécies com flores unissexuadas é a única com ramos lustrosos (BROTTO, 2013).Floração / frutificaçãoColetada com flores de janeiro a junho e com frutos de julho a novembro (BAITELLO, 2003).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaNordeste (Bahia); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo); Sul (Paraná, Santa Catarina).Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (OCOTEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaNa medicina popular, raiz, casca, caule e folhas são utilizadas como sudorífico, antireumático, anti-sifilítico e diurético (BAITELLO, 2003).FitoeconomiaEspécie de alto valor econômico, pois dela se extrai oóleo-de-sassafrás, usado principalmente no isolamento do safrol e sua conversão em heliotropina (piperonal). Substânciasderivadas do safrol, como piperonal e ácido piperonílico, são usadas, respectivamente, em perfumaria e como sinergéticos em inseticidas; e, ainda, em muitas preparações técnicas, sabões, desinfetantes e desodorizantes. Rizzini & Mors (1976) referem que a mesma espécie, em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, podem não produzir safrol, mas metil-eugenol, de ação germicida e insetífuga; informam, ainda, tratar-se de duas variedades químicas, morfologicamente inseparáveis. As populações de O. odorifera do Sul do Brasil (SC), produtoras de safrol, exalam odor característico de anis. Algumas de São Paulo assim o fazem, o que nos leva a crer que aqui teríamos as duas variedades. A madeira é comercializada com o nome de canela-parda (Rizzini & Mors 1976) e presta-se para mobiliários de luxo, caixilhos, esquadrias, construção civil, tanoaria (BAITELLO, 2003).InjúriaComentáriosSegundo a Portaria IBAMA 06-N de 15/01/1992, O. odorifera está na lista das espécies ameaçadas, na categoria “em perigo” (BAITELLO, 2003).BibliografiaBAITELLO, J.B. (coord.) 2003. Lauraceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 149-224.BROTTO, M.L. CERVI, A.C.; SANTOS, E.P. O gênero Ocotea (Lauraceae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 64(3): 495-525. 2013. Disponível em: <https://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/ID%20694/301>.OCOTEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8461>. Acesso em: 23 Out. 2019.

Ocotea pulchella

Nomes popularesCanela-preta, inhumirimNome científicoOcotea pulchella (Nees & Mart.) MezSinônimosFamíliaLauraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou árvores, 20 m alt.; ramos cilíndricos, aureo-pubérulos. Folhas alternas; pecíolo 0,3−1 cm compr., canaliculado, pubérulo; lâmina 4−10 × 1,5−3,5 cm, estreito-elíptica ou elíptica, ápice arredondado, obtuso ou acuminado, base cuneada, revoluta, face adaxial glabrescente, lustrosa, reticulação densa, nervuras planas, face abaxial glabrescente, reticulação densa, nervuras subsalientes, secundárias 4−6 pares, ângulo de divergência 25º−50º, nervação broquidódroma, domácias nas axilas, cobertas por tricomas alvos. Inflorescências axilares; botrióide ou tirsóide 1−5 cm compr., em geral pauciflora, aureo-pubérula. Flores unissexuadas; estaminadas com pedicelo ca. 3 mm compr.; hipanto conspícuo, internamente glabrescente; tépalas 1,8−2,3 mm compr., ovalado-elípticas, reflexas, face abaxial pubérula, face adaxial glabra, papilas inconspícuas na margem; estames das séries I e II 1,1−1,8 mm compr., filetes tão longos quanto ou pouco menores que as anteras, glabros, anteras ovalado-retangulares, ápice obtuso, glabras, locelos introrsos; estames da série III ca. 1,5 mm compr., filetes tão longos quanto as anteras, glabros, anteras retangulares, contraídas no meio, ápice truncado, glabras, locelos superiores laterais e inferiores lateral-extrorsos; estaminódios da série IV inconspícuos ou ausentes; pistiloide filiforme, glabro; pistiladas com estaminódios 0,5−1,1 mm compr.; pistilo 1,5−2,3 mm compr., glabro, ovário globoso, estilete um pouco mais curto, estigma capitado. Cúpulas ca. 0,9 × 0,9 cm, sub-hemisféricas a hemisféricas, margem simples. Frutos ca. 1,1 × 0,8 cm, ovalados ou elipsoides, ápice mucronado (BROTTO, 2013).CaracterísticaVegetativamente difere de O. tristis (Nees & Mart.) Mez pelas folhas com reticulação densa na face adaxial e de O. bicolor e O. paranensis pela presença de domácias (BROTTO, 2013).Floração / frutificaçãoFloresce de fevereiro a maio e setembro, com pico de floração entre fevereiro e abril, frutifica de maio a janeiro e março, com pico de frutificação entre agosto e novembro (BROTTO, 2013).DispersãoZoocóricaHabitatÉ especialmente abundante em vegetação pioneira onde adquire porte arbustivo, mas também pode ser comum em florestas bem desenvolvidas do planalto e Serra do Mar(BROTTO, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Tocantins)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual (OCOTEA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBROTTO, M.L. CERVI, A.C.; SANTOS, E.P. O gênero Ocotea (Lauraceae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 64(3): 495-525. 2013. Disponível em: <https://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/ID%20694/301>.OCOTEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8480>. Acesso em: 29 jun. 2020.

Ocotea puberula

Nomes popularesCanela-guaicá, canela, canela-amarela, canela-babosa, canela-branca, canela-coté, canela-de-corvo, canela-gosmenta, canela-guaiacá, canela-guiacá, canela-parda, canela-pimenta, canela-pinha, canela-sebo, guaiacá, guaicá, inhumirim, louro, louro-abacate, louro-bacato, louro-pimenta, louro-vermelhoNome científicoOcotea puberula (Rich.) Nees.SinônimosGymnobalanus perseoides Meissn.Laurus puberula Rich.Ocotea arechavaleatae MezOcotea martiniana (Nees) MezOcotea pyramidata S. F. Blake ex BradegaeOcotea prunifolia RusbyOcotea puberula var. arechavaletae (Mez) HasslOreodaphne acutifolia Nees var. latifoliaOreodaphne hostmanniana Miq.Oreodaphne martiniana NeesPersea richardiana Cham. & Schlechtend.Strychnodaphne puberula (Rich.) Nees & C. Mart.Strychnodaphne suaveolens Gris.FamíliaLauraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta de 3 m a árvore de 18 m alt., dióica, ramos angulosos, lenticelados, áureo-pubescentes; gemas apicais e axilares áureo-seríceas. Folhas alternas em todo o ramo; pecíolo delgado, canaliculado, áureo-tomentoso; lâmina cartácea ou cartáceo-coriácea, lanceolada ou elíptica, 6,5 - 13,0 x 2,5 - 3,6 cm, base aguda, margem espessa, levemente decorrente, ápice agudo a acuminado; face adaxial brilhante, levemente áspera, glabra, sem pontoado glandular enegrecido, face abaxial opaca, áspera, pubérula principalmente ao longo das nervuras principal e secundárias; nervura principal impressa na face adaxial e proeminente na face abaxial; padrão de nervação broquidódromo, nervuras secundárias 7 - 9 pares internos, ângulo de divergência 40° - 50°, nervuras intersecundárias compostas, nervuras terciárias não oblíquas em relação à nervura principal, reticulado denso; domácias ausentes. Inflorescência axilar, tirsóide, 3,5 - 8,0 cm compr., pubérula. Flores diclinas, tépalas ovais, subiguais, as externas semelhante às internas, ápice agudo, pubescente na face ventral; hipanto seríceo ou glabrescente. Flores masculinas: anteras com locelos superiores semelhantes aos inferiores, estames das séries I e II com filetes 0,06 - 0,09 cm compr., delgados, pilosos na base, anteras retangulares a quadrangulares, 0,12 - 0,11 cm compr., ápice obtuso a emarginado, glabras, introrsas; série III com filete 0,06 - 0,17 cm compr., delgado, piloso na base, par de glândula globosa na base, anteras retangulares 0,1 - 0,11 cm compr., ápice truncado, glabras, locelos superiores lateralmente introrsos, os inferiores lateralmente extrorsos; série IV estaminodial ausente; pistilóide presente, filiforme. Flores femininas: estaminódios de morfologia semelhante aos estames das flores masculinas, reduzidos; ovário globoso, glabro, estilete espesso, estigma discóide, trilobado. Fruto globoso, 1,2 - 1,8 cm compr., 1,0 - 1,5 cm compr., parcialmente envolvido por cúpula, 6,0 - 7,0 cm comp., 3,0 - 4,0 cm diâm., plana, de margem ondulada, tépalas persistentes na pré-antese, posteriormente decíduas; pedicelo frutífero espessado (QUINET, 2002, p. 51).CaracterísticaAssemelha-se a O. paranapiacabensis, mas nesta as folhas são em geral menores, a base foliar não é revoluta, o pecíolo é, em média, mais curto e os filetes dos estames da série III são quase tão largos quanto as anteras. As populações no extremo sul do Estado chegam a confundir-se com O. diospyrifolia, em estado vegetativo, mas os detalhes florais e frutos evidenciam as diferenças. Ambas, no entanto, não são simpátricas nessa região. As coletas do extremo sul mostram folhas com nervuras laterais na face adaxial menos conspícuas que as das demais áreas (BAITELLO, 2003).Em material vivo, a coloração da flor varia de creme a esverdeada e o fruto maduro tem cúpula vermelha. A madeira apresenta odor suave. Entre as espécies com flores unissexuadas, é a única com folha de base fortemente revoluta (BROTTO, 2010).apresenta grande variação morfológica, sendo que as formas mais sulinas poderiam receber o status de subespécies, pois apresentam folhas mais estreitas, lanceoladas e frequentemente secando com coloração mais escura.Floração / frutificaçãoColetada com flores de abril a setembro e com frutos de setembro a março. Não raro, flores e frutos presentes à mesma época (BAITELLO, 2003).Floresce de março a dezembro, com pico de floração entre julho e setembro, frutifica de julho a fevereiro, com pico de frutificação entre setembro e dezembro (BROTTO, 2013).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia); Centro-Oeste (Goiás); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (OCOTEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaExsuda goma ou resina pegajosa da casca interna. Foi isolado da casca um alcalóide de fórmula C21H23O5N, denominado ocoteína, do grupo da aporfina. Como forragem apresenta 17% a 20% de proteína bruta, e 6% a 9% de tanino.FitoterapiaA casca, caule e a seiva possuem aplicações na medicina caseira. Os índios de várias etnias do Paraná e Santa Catarina usam a parte interna do caule (quanto mais velha melhor) e a casca do caule, no tratamento do furúnculo(puxa, fura e acaba com a secreção). A seiva da casca dá um emplastro para puxar espinhos ou estrepes; o chá é usado no combate às diarréias e disenterias. Possui aplicações tanto na medicina popular quanto na tradicional, bem como uso veterinário.FitoeconomiaA madeira é própria para caixotaria e fabricação de papel (MARQUES, 2001), mas também pode ser utilizada para construção civil leve, construção interna, marcenaria, móveis baratos, caixões de carroça e embalagens em geral (BROTTO, 2010).A madeira, leve e de cor branca-amalerada, é utilizada na construção civil, obras internas, caixotaria, móveis, laminados, carpintaria e marcenaria. Antigamente era utilizada para caixotaria ou como fonte de celulose para a fabricação de papel. Os frutos são muito procurados pela avifauna, sendo estes um dos seus principais dispersores, não devendo faltar nos plantios mistos de áreas degradadas de preservação permanente. Árvore nativa que possui potencial ornamental, principalmente para ruas e canteiro central em praças. Pode ser utilizada para reposição da mata fluvial em locais com ausência de inundação. A madeira desta espécie também é utilizada para a confecção de instrumentos musicais de corda pelos índios Guaranis da Argentina.InjúriaComentáriosProduz anualmente grande quantidade de sementes, sendo as mesmas disseminadas pela avifauna.BibliografiaBAITELLO, J.B. (coord.) 2003. Lauraceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Giulietti, A.M., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 3, pp: 149-224.BROTTO, M. L. Estudo Taxonômico do Gênero Ocotea Aubl. (Lauraceae) na Floresta Ombrófila Densa do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2010. 101p. Il. Disponível em: < http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Marcelo_Leandro_Brotto_dissertacao.pdf >.BROTTO, M.L. CERVI, A.C.; SANTOS, E.P. O gênero Ocotea (Lauraceae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 64(3): 495-525. 2013. Disponível em: <https://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/ID%20694/301>.CALDATO, S. L.; VERA, N.; DONAGH, P. M. Estructura Poblacional de Ocotea Puberula em um Bosque Secundario y Primario de la Selva Mixta Misionera. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 13, n. 1, p. 25-32. 2002. 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Ocotea silvestris

Nomes popularesCanela, canela-branca, canela-copaíba, canela-pretaNome científicoOcotea silvestris Vattimo-GilSinônimosFamíliaLauraceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore de 13 m alt., dioica, ramos cilíndricos a sub-angulosos em direção ao ápice, esparso áureo-tomentosos; gemas apicais áureo-seríceas. Folhas alternas em todo o ramo, pecíolo canaliculado, áureo-tomentoso; lâmina cartáceo-coriácea, lanceolada, 3,0 - 10,4 x 1,2 - 3,8 cm, base aguda, decorrente, margem espessa, subrevoluta, ápice agudo a curto acuminado; face adaxial brilhante, glabra, com pontuado glandular enegrecido, face abaxial opaca, glabrescente; padrão de nervação broquidódromo, nervuras secundárias 4 - 6 pares alternos, ângulo de divergência 35° - 45°, nervuras intersecundárias compostas, nervuras terciárias não oblíquas em relação à nervura principal, reticulado denso. Inflorescência axilar, panícula, seríceo-tomentosa, 2,5 - 5,5 cm compr. Flores diclinas, tépalas ovais com 0,27 - 0,3 cm compr., glabras a denso velutinas. Flores masculinas: estames das séries I e II com filetes, 0,07 - 0,1 cm compr., quase do mesmo comprimento que as anteras, anteras ovais, 0,08 - 0,12 cm compr., ápice obtuso, glabras, introrsas; estames da série III com filetes, 0,1 - 0,14 cm compr., glabros, par de glândula globosa na base, anteras ovais 0,1 - 0,12 cm compr., ápice truncado, locelos lateralmente extrorsos; série IV estaminodial ausente, quando presente estaminódios filiformes; pistilóide filiforme. Flores femininas: estaminódios de morfologia semelhante a estames das flores masculinas, reduzidos; ovário elipsóide, glabro, estilete cilíndrico, estigma discoide. Fruto globoso a elíptico 1,0 - 1,4 cm compr., 0,8 - 1,0 cm diâm., sobre cúpula pateliforme, 0,2 - 0,4 cm compr., 0,7 - 0,8 cm diâm., margem dupla, tépalas subpersistentes. (QUINET, 2002).CaracterísticaPode ser confundida com O. glaziovii, mas nessa os pecíolos são mais espessos e os frutos são globosos de margem simples ou hexalobada (BROTTO, 2013).Floração / frutificaçãoColetada com flores, em especial, de janeiro a junho e com frutos entre maio a outubro (BAITELLO, 2003).Floresce de fevereiro a maio e frutifica de abril a dezembro (BROTTO, 2013).DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial)) (OCOTEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBROTTO, M. L. Estudo Taxonômico do Gênero Ocotea Aubl. (Lauraceae) na Floresta Ombrófila Densa do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2010. 101p. Il. Disponível em: < http://www.uc.pr.gov.br/arquivos/File/Pesquisa%20em%20UCs/resultados%20de%20pesquisa/Marcelo_Leandro_Brotto_dissertacao.pdf >.BROTTO, M.L. CERVI, A.C.; SANTOS, E.P. O gênero Ocotea (Lauraceae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 64(3): 495-525. 2013. Disponível em: <https://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/ID%20694/301>.OCOTEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB8461>. Acesso em: 23 Out. 2019.QUINET, A.; ANDREATA, R. H. P. Lauraceae Jussieu na Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Município de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 53(82): 59-121. 2002. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/Rodrig53_82/5-QUINET.PDF>.