Acianthera hygrophila

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoAcianthera hygrophila (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.ChaseSinônimosPleurothallis hygrophila Barb.Rodr.Acianthera barbacenensis (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.ChaseArthrosia barbacenensis (Barb.Rodr.) LuerPleurothallis albiflora Barb.Rodr.Pleurothallis barbacenensis Barb.Rodr.Pleurothallis barbacenensis var. albiflora (Barb.Rodr.) PabstPleurothallis barbacenensis var. angustifolia (Pabst) PabstPleurothallis hygrophila var. elongata HaumanPleurothallis hygrophila var. longicaulis Dutra ex PabstPleurothallis platysemos Rchb.f.Pleurothallis platysemos var. angustifolia PabstSpecklinia barbacenensis (Barb.Rodr.) LuerArthrosia hygrophila (Barb.Rodr.) LuerSpecklinia hygrophila (Barb.Rodr.) F.BarrosStelis hygrophila (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.ChaseFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva cespitosa a reptante, epifítica ou rupícola, 7,0-18,0 alt. Rizoma 0,4-1,0mm esp. Entrenós 0-7,4mm compr. Ramicaules 0,4-0,6mm esp., 13,0-90,0mm compr., com dois entrenós.Folhas 1,5-7,0 x 0,1-0,45cm, linear-lanceoladas. Inflorescência racemosa, densa, curvada, 1,5-7,0cm compr. Flores cinco a 10 abrindo em sucessão, ressupinadas. Sépala mediana 3,5-6,5 x 1,0-2,5mm, livre, esbranquiçadas ou amareladas, lanceoladas com base alargada, uma veia central. Sépalas laterais 3,5-5,5 x 1,0-3,0mm, fundidas até próximo ao seu ápice, lanceoladas assimétricas quando separadas, com uma veia central elevada que pode se constituir em carena no sinsépalo, amarelo-esbranquiçadas. Pétalas 4,0-5,5 x 1,4-3,0mm, lanceoladas, esbranquiçadas a amareladas, translúcidas, com uma veia longitudinal indistinta. Labelo 3,0-4,5 x 1,0-2,0mm, tubular, com ápice alongado, quando estendido variando de piriforme a cuspidado (neste caso, com três lobos bem definidos, os lobos laterais fimbriados em alguns indivíduos), com calosidades longitudinais paralelos que podem ser desde marcas indistintas até calos com cerca de 0,5mm de altura. Coluna 2,5-2,6mm compr., pé da coluna 2,0-3,0mm compr. (GONÇALVES, 2005).CaracterísticaSimilar a A. myrticola (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase, mas A. hygrophila apresenta lobos laterais do labelo falciformes, pétalas atropurpúreas e folhas com seção cilíncrica (GONÇALVES, 2005).Floração / frutificaçãoIndivíduos desta espécie foram encontrados floridos entre os meses de maio a outubro. Frutos foram registrados entre julho e dezembro (GONÇALVES, 2005).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGONÇALVES, C.N. Estudos taxonômicos, morfológicos e biogeográficos em Acianthera (Orchidaceae). UFRGS. Porto Alegre, RS. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7705/000554224.pdf?sequence=1>.ORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11017>. Acesso em: 07 jul. 2020.

Acianthera hystrix

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoAcianthera hystrix (Kraenzl.) F.BarrosSinônimosPhysosiphon hystrix Kraenzl.Cryptophoranthus hoehnei Schltr.Acianthera raduliglossa (Pabst) Pridgeon & M.W.ChaseApoda-prorepentia hystrix (Kraenzl.) LuerCryptophoranthus hystrix (Kraenzl.) GarayPhloeophila hystrix (Kraenzl.) GarayPleurothallis raduliglossa PabstSpecklinia hystrix (Kraenzl.) LuerFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva reptante, epifítica, 2,5-4,0cm alt. Rizoma 2,5-3,0mm esp. Entrenós 1,0-2,0mm compr. Ramicaules 3,0mm esp., 1,5-2,0mm compr., com dois entrenós. Folhas 1,2-2,2 x 1,0-1,5cm, ovaladas com ápice obtuso e base ligeiramente atenuada. Inflorescência reduzida, 0,5-1,0cm compr., com espata até 1,0mm longa; uma a duas flores, abrindo em sucessão, ressupinadas. Sépala mediana 10,0-11,1 x 3,0-3,5mm, oblanceolada com base alongada, fundida com as laterais até cerca de 60% do seu comprimento, formando um tubo sepalino, com três veias paralelas, pubescente. Sépalas laterais 8,0-8,5 x 3,8-4,0mm, inteiramente fundidas, formando um sinsépalo com ápice obtuso, ligeiramente falciformes quando separadas, com três veias, pubescentes. Pétalas 3,0-3,5 x 1,0-1,5mm, espatuladas, hialinas, glabras, com três veias longitudinais, bordas fimbriadas. Labelo 3,9-4,1 x 1,9-2,0mm, ligeiramente cordiforme, com base linear-alongada, duas projeções filiformes basais, papiloso. Coluna curva 3,7-3,9mm compr.(GONÇALVES, 2005).CaracterísticaA. hystrix é peculiar entre as espécies de Acianthera do Rio Grande do Sul pelos ramicaules bastante reduzidos, pelas sépalas pubescentes e pelas projeções filiformes na base do labelo (GONÇALVES, 2005).Floração / frutificaçãoEncontrada com floração no mês de fevereiro (GONÇALVES, 2005).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGONÇALVES, C.N. Estudos taxonômicos, morfológicos e biogeográficos em Acianthera (Orchidaceae). UFRGS. Porto Alegre, RS. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7705/000554224.pdf?sequence=1>.ORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11017>. Acesso em: 07 jul. 2020.

Acianthera luteola

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoAcianthera luteola (Lindl.) Pridgeon & M.W.ChaseSinônimosPleurothallis luteola Lindl.Humboldtia fragilis (Lindl.) KuntzePleurothallis caespitosa Barb.Rodr.Pleurothallis caespitosa var. chrysantha Barb.Rodr.Pleurothallis caespitosa var. monantha Barb.Rodr.Pleurothallis fragilis Lindl.Pleurothallis subcordifolia Cogn.Specklinia luteola (Lindl.) F.BarrosFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta epifítica, cespitosa. Rizoma inconspícuo. Cauloma 6–10 cm compr., terete e lateralmente comprimido no ápice, com sulco longitudinal, três entrenós, parcialmente encobertos por duas bainhas escariosas, angulosas. Folha 4–6 x 1,5–3 cm, lanceolada, ápice agudo. Inflorescência em racemo curto, mais curta que a folha, pedúnculo 4–5 cm compr., espata 4,5 mm compr., 3-5 flrores, pedicelo 1,2–1,5 mm. Sépala dorsal 7,5–7,8 x 2 mm, livre, lanceolada, amarelada, ápice agudo, com três nervuras longitudinais amarelas. Sépalas laterais 11 x 2–2,5 mm, conadas, formando um sinsépalo subplano, falcadas e subfalcadas, amareladas, ápice cuspidado, três nervuras longitudinais amareladas. Pétalas 3–3,5 x 0,6–1 mm, amarelas, espatuladas, uma nervura longitudinal amarela. Labelo 4,2 x 1,6 mm, amarelo, região central sulcada discretamente pintalgada de roxo, trilobado. Lobos laterais auriculados. Lobo central linear, com ápice discretamente cuspidado, uma nervura longitudinal. Ginostêmio 3,5 mm compr., semiterete, verde ou amarelado, antera amarela. Fruto não visto (SIQUEIRA, 2012).CaracterísticaPertence a ”Aliança Pleurothallis luteola” de Pabst & Dungs (1975), junto com outras duas espécies, Acianthera heringeri (Hoehne) Barros, não ocorrente em Santa Catarina, e A. exarticulata. No estudo de Chiron et al. (2012) Acianthera luetola e A. heringeri formam um grupo monofilético com elevado suporte. Deste modo, Chiron & van den Berg (2012) aceitaram este agrupamento subordinando suas espécies à seção Sulcatae, caracterizada por apresentar plantas de grandes dimensões (10–20 cm), com rizoma muito curto (cespitosas), cauloma mais longo que as folhas com a parte inferior cilíndrica e a superior triangular e sulcada, folhas planase amplas, inflorescências curtas com 1–2 flores de cor predominantemente amarela.Pode-se diferenciar Acianthera luteola pelo cauloma com três entrenós, flores amarelas, labelo com região mediana sulcada e pintalgada de roxo (SIQUEIRA, 2012).Floração / frutificaçãoPeríodo que foi coletada com flor e/ou fruto: outubro (SIQUEIRA, 2012).DispersãoHabitatCitada como epífita em Floresta Ombrófila Densa (FOD) por Barros (1983). Na Ilha de Santa Catarina ocorre como epífita na FOD (SIQUEIRA, 2012).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCEOLIN, L.N. O gênero Pleurothallis R. Br. sensu lato (Orchidaceae) no Parque Natural Municipal Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, Santa Catarina, Brasil. UFPR. Curitiba, PR. 2009. DIsponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp089173.pdf>.GONÇALVES, C.N. Estudos taxonômicos, morfológicos e biogeográficos em Acianthera (Orchidaceae). UFRGS. Porto Alegre, RS. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7705/000554224.pdf?sequence=1>.ORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11017>. Acesso em: 07 jul. 2020.SIQUEIRA, C.E.V.B.D. Diversidade e atualizações em Orchidaceae de Santa Catarina. UFSC. Florianópolis, 2012. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106742>.

Acianthera pectinata

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoAcianthera pectinata (Lindl.) Pridgeon & M.W.ChaseSinônimosPleurothallis pectinata Lindl.Pleurothallis pectinata var. major Cogn.Humboldtia pectinata (Lindl.) KuntzeFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoEpífita, cespitosa. Rizoma não visto; caule secundário pendente, rígido-coriáceo, quadrangular, alado, 13,0-14,5cm compr., 6,0-9,0mm larg. Folha largamente ovada, conquiforme, ca. 11,0cm compr., 7,0-8,3cm larg., ápice obtuso ou agudo. Inflorescência em racemo, dística, congesta, multiflora, crescendo abraçada pela folha, ca. 6,5cm compr.; pedúnculo 1,0-1,2cm compr.; raque ca. 4,0cm compr.; brácteas infundibuladas, 3,0-5,0mm compr. Flores 9,0-11,0mm compr.; pedicelo + ovário 2,0-4,0mm compr., pubérulos; sépalas esverdeadas, pubérulas externamente, suberetas, a dorsal com máculas roxas esparsas, linear lanceolada, ca. 12,0mm compr., 2,0mm larg., ápice acuminado, as laterais com máculas roxas, coalescentes na base em sinsépalo de base côncava, adnado ao pé do ginostêmio, formando mento pronunciado, triangular-lanceoladas, ca. 12,0mm compr., 3,0-4,0mm larg., ápice agudo; pétalas esverdeadas, eretas, estreitamente obtruladas, 4,0-4,5mm compr., ca. 1,0mm larg., ápice agudo; labelo 3-lobado, âmbito oblongo, carnoso, minutamente papiloso na face abaxial, ca. 6,0mm compr., 4,0mm larg., base estreitamente unguiculada, lobos laterais alongados, patentes, 1,0-1,3mm compr., margem fimbriada, lobo terminal elíptico-oblongo, ca. 4,0mm compr., 2,0mm larg., ápice truncado, margem fimbriada na ½ basal, disco papiloso; ginostêmio pouco encurvado, ca. 3,0mm compr., pé do ginostêmio ca. 2,0mm compr. (ROMANINI, 2006).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11017>. Acesso em: 07 jul. 2020.ROMANINI, R.P. A família Orchidaceae no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP. Instituto de Botânica. São Paulo, SP. 2006. Disponível em: <http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/pgibt/2013/10/Rebeca_Politano_Romanini_MS.pdf>.

Acianthera saundersiana

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoAcianthera saundersiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.ChaseSinônimosPleurothallis saundersiana Rchb.f.Acianthera insularis (Hoehne & Schltr.) LuerPleurothallis butantanensis Hoehne & Schltr.Pleurothallis felislingua Barb.Rodr.Pleurothallis insularis Hoehne & Schltr.Pleurothallis josephensis Barb.Rodr.Pleurothallis josephensis var. integripetala HoehnePleurothallis josephensis var. papillifera HoehnePleurothallis josephensis var. subcrenulata HoehnePleurothallis juergensii Schltr.Specklinia saundersiana (Rchb.f.) F.BarrosFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta epifítica, longamente reptante. Rizoma terete, verde, entrenó 6–9 mm compr., totalmente encoberto por bainha escariosa, angulosa. Cauloma 2–7 cm compr., terete, com sulco longitudinal, dois entrenós, parcialmente encobertos por duas bainhas escariosas, angulosas. Folha 2–5,5 x 1–2 cm, elíptica a lanceolada, carnosa, ápice agudo, tridenteado, base cuneada. Inflorescência em racemo curto, mais curta que a folha, pedúnculo 1 cm compr., espata 1–3 mm compr., uma flor, ocasionalmente duas. Sépala dorsal 7–14 x 2–3 mm, livre, lanceolada a oblonga, esverdeada a purpúrea, ápice agudo e revoluto, cinco nervuras longitudinais purpúreas. Sépalas laterais 7–9 x 3(–4) mm, conadas até 3/4 de seu comprimento, falcadas a subfalcadas, esverdeadas a purpúreas, ápice agudo, margem inteira, três nervuras longitudinais atropurpúreas. Pétalas 2–3 x 1 mm, alvas-translúcidas, espatuladas, ápice com margem ciliada, três nervuras longitudinais. Labelo 3 x 1–2 mm, atropurpúreo, trilobado. Lobos laterais suborbiculares, margem com projeções dentiformes. Lobo central oblongo, margem discretamente serreada, mais visível próximo ao ápice, papiloso, três nervuras longitudinais. Ginostêmio 2 mm compr., semiterete, curvo no ápice, amarelado, antera amarela, clinândrio com margem ciliada. Fruto oblongo a elíptico (SIQUEIRA, 2012).CaracterísticaAcianthera saundersiana compõe com outras 22 espécies do gênero um grupo morfologicamente bastante homogêneo. Pabst & Dungs (1975) denominaram este grupo ”Aliança Pleurothallis saundersiana”, com 22 binômios, próximo a outro grupo chamado ”Aliança Pleurothallis miqueliana”, com oito nomes. Estas duas alianças compõem o ”morfogrupo Saundersiana” sensu Chiron & Bolsanello (2010b). Chiron e van den Berg (2012), apoiados em estudo molecular (Chiron et al. 2012), subordinaram as espécies deste morfogrupo à subseção Auritae da seção Sicariae. A subseção é caracterizada pelo rizoma alongado, cauloma terete ou levemente comprimido, folhas planas, elípticas-ovais, coriáceas, inflorescência subséssil com uma a três flores e labelo auriculado na base. O reconhecimento em campo das espécies da subseção Auritae é bastante difícil e mesmo os caracteres florais preponderantemente usados na diferenciação específica não são facilmente distinguíveis. Acianthera saundersiana pode ser diferenciada por sua inflorescência uniflora, raramente biflora. Por sua sépala dorsal com cinco veias longitudinais e pelas projeções dentiformes dos lóbulos laterais do labelo. Luer (2004) referiu três nervuras longitudinais na sépala dorsal para a espécie, no entanto, foram observadas caracteristicamente cinco nervuras nas exsicatas estudadas. Cerca de uma dezena de espécies são citadas como sinônimos desta por Govaerts et al. (2012) e Barros et al. (2012) (SIQUEIRA, 2012).Floração / frutificaçãoPeríodo que foi coletada com flor e/ou fruto: março a maio, julho, agosto e outubro (SIQUEIRA, 2012).DispersãoHabitatÉ comum na Mata Atlântica (Toscano-de-Brito&Cribb 2005, Chiron & Bolsanello 2010b). Barros et al. (2012) citaram também para a Caatinga e o Cerrado. Gonçalves & Waechter (2011) citaram a Florestas Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual e Decidual. Na Ilha de Santa Catarina ocorre como epífita, raramente como rupícola, em mata de restinga e na Floresta Ombrófila Densa (SIQUEIRA, 2012).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCEOLIN, L.N. O gênero Pleurothallis R. Br. sensu lato (Orchidaceae) no Parque Natural Municipal Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, Santa Catarina, Brasil. UFPR. Curitiba, PR. 2009. DIsponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp089173.pdf>.GONÇALVES, C.N. Estudos taxonômicos, morfológicos e biogeográficos em Acianthera (Orchidaceae). UFRGS. Porto Alegre, RS. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7705/000554224.pdf?sequence=1>.ORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11017>. Acesso em: 07 jul. 2020.RODRIGUES, V. T. Orchidaceae do Parque Natural Municipal Francisco Afonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, Mogi das Cruzes – São Paulo – Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/vinicius2008.pdf>.ROMANINI, R.P. A família Orchidaceae no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP. Instituto de Botânica. São Paulo, SP. 2006. Disponível em: <http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/pgibt/2013/10/Rebeca_Politano_Romanini_MS.pdf>.SIQUEIRA, C.E.V.B.D. Diversidade e atualizações em Orchidaceae de Santa Catarina. UFSC. Florianópolis, 2012. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/106742>.

Acianthera saurocephala

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoAcianthera saurocephala (Lodd.) Pridgeon & M.W.ChaseSinônimosPleurothallis saurocephala Lodd.Humboldtia saurocephala (Lodd.) KuntzeFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas epífitas. Raízes ca. 0,1 cm diâm., crassas, brancas. Rizoma inconspícuo. Caule secundário 5,6-25,7 x 0,2-0,5 cm, cilíndrico, longitudinalmente sulcado, base dilatada, esparsamente envolto por 1-3 bainhas tubulosas, escariosas. Folhas 7,5-12,6 x 2,0-5,1 cm, oblongo-elípticas, coriáceas, carnosas, ápice retuso a emarginado, margem inteira, nervura central destacada. Inflorescência ca. 15,5 cm compr., racemosa, arqueada, pubescente, 18-20-flora, subtendidas por uma espata escariosa; pedúnculo ca. 7,0 cm compr.; raque 8,5 cm compr. Flores 0,9-1,0 cm compr., castanho escuras; pedicelo + ovário ca. 0,2 cm compr., pubescente; sépalas carnosas, castanho-vinosas, externamente pubescentes, a dorsal ca. 0,8 x 0,4 cm, oblonga, ápice agudo, margem inteira, internamente papilosa na ½ distal, as laterais ca. 0,8 x 0,2 cm, oblongo-lineares, ligeiramente falcadas, ápice agudo, margem inteira, internamente papilosas, coalescentes até 2/3 do compr., formando um sinsépalo côncavo; pétalas ca. 0,2 x 0,2 cm, membranáceas, transversalmente rômbicas, alvotranslúcidas, pintalgadas de castanho-vinoso, providas de calosidade na porção distal, ápice acuminado, margem inteira, nervura central destacada; labelo ca. 0,2 x 0,1 cm, castanho-vinoso, âmbito obovado, 3-lobado, lobos laterais ca. 0,05 cm compr., assimétricos, ápice agudo, margem inteira, lobo terminal ca. 0,1 x 0,1 cm, sub elíptico, margem inteira, espessado na porção distal, disco 2-carenado; ginostêmio ca. 0,2 cm compr., filiforme. Fruto não observado (RODRIGUES, 2008).CaracterísticaÉ a maior espécie do gênero encontrada no PNMFAM-CV, sendo facilmente reconhecida por suas flores castanho-escuras, quase negras, dispostas num racemo arqueado e multifloro (RODRIGUES, 2008).Floração / frutificaçãoIndivíduos desta espécie foram encontrados floridos entre os meses de janeiro a junho. Frutos foram registrado entre março e agosto (GONÇALVES, 2005).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaO epíteto saurocephala, do gr. Saurós, lagarto + kephalé, cabeça, provavelmente está relacionado ao formato de suas flores que lembram a cabeça de um lagarto (RODRIGUES, 2008).PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGONÇALVES, C.N. Estudos taxonômicos, morfológicos e biogeográficos em Acianthera (Orchidaceae). UFRGS. Porto Alegre, RS. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7705/000554224.pdf?sequence=1>.ORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11017>. Acesso em: 07 jul. 2020.RODRIGUES, V. T. Orchidaceae do Parque Natural Municipal Francisco Afonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, Mogi das Cruzes – São Paulo – Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/vinicius2008.pdf>.VIEIRA, T.L.; BARROS. F. Orchidaceae na Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 68(2): 691-747. 2017. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v68n2/2175-7860-rod-68-02-0691.pdf>.

Acianthera sonderiana

Nomes popularesMini-orquídeaNome científicoAcianthera sonderiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.ChaseSinônimosPleurothallis sonderiana Rchb.f.Pleurothallis sonderiana var. longicaulis Barb.Rodr.Acianthera sonderana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.ChaseHumboldtia sonderiana (Rchb.f.) KuntzeSpecklinia sonderiana (Rchb.f.) F.BarrosFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas epífitas, cespitosa. Raízes filiformes. Rizoma inconspícuo. Caule secundário 0,8-3,0 cm compr., cilíndrico, revestido por bainha tubulosa, membranácea. Folhas 2,2-2,8 x 0,1-0,2 cm, lineares, coriáceas, carnosas, ápice agudo, margem inteira, nervura central destacada. Inflorescência 0,8-1,7 cm compr., em racemo, ereta, glabra, 1-3-flora, pedúnculo ca. 0,3 cm compr.; raque ca. 0,4 cm compr. Flores ca. 0,4 cm compr., alaranjadas; pedicelo + ovário ca. 0,2 cm compr.; sépalas membranáceas, translúcidas, glabras, a dorsal ca. 0,4 x 0,2 cm, oblonga, nervura central proeminente, ápice agudo, base retusa, as laterais ca. 0,5 x 0,4 cm, oblongas, nervura central proeminente, ápice agudo, base retusa, coalescentes até 2/3 do compr., formando um sinsépalo oblongo; pétalas ca. 0,2 x 0,1 cm, espatuladas, nervura central destacada, ápice agudo, base atenuada, margem inteira; labelo ca. 0,3 x 0,2 cm, 3-lobado, âmbito lanceolado, lobos laterais ca. 0,1cm compr., sub-falcados, ápice agudo, margem inteira, lobo terminal ca. 0,1 x 0,1 cm, subelíptico, margem curtissimamente denticulada, disco, glabro, 2-carenado; ginostêmio ca. 0,2 cm compr., filiforme. (RODRIGUES, 2008, p. 28).CaracterísticaFloração / frutificaçãoIndivíduos desta espécie foram encontrados floridos entre os meses de fevereiro a julho. Frutos foram registrado entre março e agosto (GONÇALVES, 2005).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ORCHIDACEAE, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGONÇALVES, C.N. Estudos taxonômicos, morfológicos e biogeográficos em Acianthera (Orchidaceae). UFRGS. Porto Alegre, RS. 2005. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/7705/000554224.pdf?sequence=1>.ORCHIDACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11017>. Acesso em: 07 jul. 2020.RODRIGUES, V. T. Orchidaceae do Parque Natural Municipal Francisco Afonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, Mogi das Cruzes – São Paulo – Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/vinicius2008.pdf>.