Clidemia hirta

Nomes popularesPixiricaNome científicoClidemia hirta (L.) D.DonSinônimosClidemia hirta var. elegans (Aubl.) Griseb.Clidemia hirta var. tiliaefolia (DC.) J.F.Macbr.Clidemia tiliaefolia DC.Leandra fimbriata RaddiFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos 0,5−2 m alt.; indumento dos ramos, folhas e inflorescências esparsamente setoso, setuloso e furfuráceo-estrelado e com esparsos tricomas setuloso-glandulosos, cabeça glandular geralmente caduca. Folhas com pecíolo 0,5−4,5 cm; lâmina 4,6−7,9 × 2,2−5,9 cm, membranácea a cartácea, ovada a oblongo-ovada, base arredondada a subcordada, ápice agudo a acuminado, margem crenulado- a bisserrado-ciliada, face adaxial largo-bulada, abaxial foveoladoreticulada; 5−7 nervuras acródromas, as mais internas ca. 2 mm suprabasais, opostas. Inflorescências terminais, às vezes posteriormente pseudo-axilares, não dispostas em nós afilos dos ramos; brácteas e profilos diferenciados do indumento. Flores 5-meras, pediceladas; zona do disco com um anel membranáceo, irregularmente dentado fimbriado; lacínias internas do cálice reduzidas a um anel membranáceo, sinuoso, ou levemente denticuladas, não cilioladas; ovário 5-locular, glabro (BAUMGRATZ, 2006, p. 16).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce e frutifica praticamente todo o ano.DispersãoHabitatÉ comum em áreas abertas, ensolaradas e antropizadas.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Savana Amazônica (CLIDEMIA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaContém Vitamina C e antocianinas.FitoterapiaNa medicina caseira os frutos são tidos como antiescorbúticos, sendo, portanto, ricos em vitamina C.FitoeconomiaPossui frutos comestíveis, sendo adocicados e deixando a língua azulada, devido às antocianinas, que são compostos com importante ação antioxidante, muito estudados atualmente e recomendados para uma alimentação saudável.InjúriaTem sido considerada erva daninha em muitas regiões do Velho Mundo.ComentáriosBibliografiaBAUMGRATZ, J. F. et al. Melastomataceae na Reserva Biológica de Poço das Antas, Silva Jardim, Rio de Janeiro, Brasil: Aspectos Florísticos e Taxonômicos. Rodriguézia 57 (3): 591-646. 2006. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_1867.html>.CLIDEMIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9450>. Acesso em: 06 Jan. 2020FONSECA, E. T. Indicador de Madeiras e Plantas Úteis do Brasil. Officinas Graphicas VILLAS-BOAS e C. Rio de Janeiro, 1922. 368 p. Disponível em: <http://www.archive.org/download/indicadordemadei00teix/indicadordemadei00teix.pdf>.GOLDENBERG, R.; SOUZA, C. M. F.; DEQUECH, H. B. Clidemia, Ossaea e Pleiochiton (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Hoehnea 32(3): 453-466. 28 fig., 2005. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume32/HOEHNEA_32(3)_T_09.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.