Ilex brevicuspis

Nomes popularesCaúna-da-serra, caúna, orelha-de-mico, congonha, erva-mateNome científicoIlex brevicuspis ReissekSinônimosFamíliaAquifoliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.Descrição:Árvores, 4,5-23 m; ramos novos pubescentes, lenticelados. Pecíolo esparsamente pubescente, 0,3-1 cm; lâmina glabra, membranácea a cartácea, membranácea e escurecida quando nova, 2,7-6,7× 1-2,8 cm, elíptica; base simétrica, aguda; ápice agudo, acuminado ou ocasionalmente obtuso; margem inteira ou com mais freqüência serreada na porção superior, nervura primária esparsamente pubescente na face abaxial. Inflorescência em fascículos 3-7 floros, dicásios solitários ou não; pedicelo 2-6 mm; pedúnculo 3-12 mm. Flores 4-5 meras; sépalas glabras, 1×1 mm, ovais; pétalas glabras, 2-3×1-2 mm, elípticas ou ovais; estames 2-3 mm, filete ca. 2 mm, antera ca. 1 mm;pistilódio cônico, rostrado, lobulado, ca. 1 mm. Fruto globoso, 3-4 mm; pirenos 4, os menores com 1 mm. (VIANI, 2007).CaracterísticaO pistilódio em flores masculinas e a margem, o ápice e a textura foliar são características marcantes da espécie. I. brevicuspis é morfologicamente muito próxima de I. microdonta Reissek, porém esta última se distingue, vegetativamente, pela folhas mais espessas e margem serreada. (VIANI, 2007).Floração / frutificaçãoFoi coletada com flores em outubro, novembro, janeiro e abril e com frutos em novembro, fevereiro a abril e agosto (VIANI, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (AQUIFOLIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAQUIFOLIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4883>. Acesso em: 03 Nov. 2019.BROTTO, M.L.; VIEIRA, T.; SANTOS, É.P. Flórula do Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brasil: Aquifoliaceae. Estud. Biol. 2007 abr/jun;29(67):129-135. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/estudosdebiologia/article/download/22760/21866>.EDWIN, G.; REITZ, R. Aquifoliáceas: Reitz, P. R. Flora Ilustrada Catarinense. Herbário Barbosa Rodrigues. Itajaí, SC. 1967.VIANI, R. A. G.; VIEIRA, A. O. S. Flora Arbórea da Bacia do Rio Tibagi (Paraná, Brasil): Celastrales sensu Cronquist. Acta bot. Brás. 21(2):457-472. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v21n2/19.pdf>

Ilex dumosa

Nomes popularesCaúna, caúna-dos-capões, caá-xira , congonha-miúda, caúna-miúda, orelha-de-mico, cauninha, erva-piriquita, caá-uma, mate, erva-mateNome científicoIlex dumosa ReissekSinônimosIlex amara (Vell.) Loes.Ilex nigropunctata MiersFamíliaAquifoliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArvoretas ou árvores, 2-7(18) m; ramos jovens esparsamente pubescentes, quando novos pubescentes. Pecíolo pubescente, 2-6 mm; lâmina glabra, coriácea, 2,9-6,6×1-2,1 cm, com glândulas punctiformes escuras freqüentes na face abaxial, elíptica; base aguda; ápice obtuso a agudo; margem crenada a serrada, revoluta; nervura primária esparsamente pubescente. Inflorescência em racemos, tirsos ou fascículos corimbóides; pedicelo 2-3 mm; pedúnculo até 5 mm. Flores 4-meras; sépalas glabras, 1-2 mm, triangulares ou ovais, margem ciliada; pétalas 2-3×2 mm, ovais ou elípticas; estames 2 mm, filete 1 mm, antera ca. 1 mm; estaminódios até 1 mm; ovário subgloboso, 1-2 mm, lóbulos inconspícuos, estigma bem desenvolvido, tetralocular; pistilódio achatado, menor que 1 mm. Fruto globoso, 3-4 mm; pirenos 4, achatados dorsalmente. (VIANI, 2007).CaracterísticaCaracterizada pela presença de glândulas punctiformes escuras na face abaxial da folha. (VIANI, 2007).Ilex dumosa Reissek possui frequentemente inflorescências do tipo tirso proliferante, com o ápice das inflorescências voltando a produzir folhas depois da floração (AQUIFOLIACEAE, 2019).Floração / frutificaçãoOs espécimes foram coletados com flores no mês de novembro (CABRAL, 2018).DispersãoHabitatCaatinga, Cerrado, Mata AtlânticaDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia, Sergipe); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Estacional Semidecidual, Restinga (AQUIFOLIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAQUIFOLIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4883>. Acesso em: 03 Nov. 2019.BROTTO, M.L.; VIEIRA, T.; SANTOS, É.P. Flórula do Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brasil: Aquifoliaceae. Estud. Biol. 2007 abr/jun;29(67):129-135. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/estudosdebiologia/article/download/22760/21866>.CABRAL, A. et al. Aquifoliaceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 69(2): 805-814. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n2/2175-7860-rod-69-02-0805.pdf>.VIANI, R. A. G.; VIEIRA, A. O. S. Flora Arbórea da Bacia do Rio Tibagi (Paraná, Brasil): Celastrales sensu Cronquist. Acta bot. Brás. 21(2):457-472. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v21n2/19.pdf>.

Ilex microdonta

Nomes popularesCaúna, congonha, caúna-de-folha-miúdaNome científicoIlex microdonta ReissekSinônimosFamíliaAquifoliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore 2,5-6 m de alt. Folhas pecioladas, pecíolo (0,5-1 cm) glabro; lâmina (2-4,5 x 1,2–2 cm) obovada, subcoriácea, glândulas puntiformes na face abaxial, margem serreada desde a metade do compr., ápice acuminado, obtuso ou agudo, base obtusa,nervura central imersa na face adaxial e saliente na face abaxial. Inflorescência axilar, cimeiras bracteosas, pauciflora, ráquis 1,5-2 cm compr., pedúnculo (4-6 mm) glabro. Flores 4 meras ca. 5mm diâm., pediceladas, pedicelo (4-10 mm) glabro; lobos do cálice arredondados, glabros; corola ca. 2,5 mm compr.; estames ca. 2 mm compr.; pistilo ca. 2 mm compr. nas flores pistiladas e 1 mm compr. nas flores estaminadas. Fruto ca. 2 mm diâm., globoso (BROTTO, 2007).CaracterísticaIlex microdonta Reissek é semelhante a Ilex brevicuspis Reissek e Ilex pseudobuxus Reissek, mas difere das duas pela presença constante de dobras do limbo foliar na margem, formando duas domácias na face abaxial (AQUIFOLIACEAE, 2019).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Minas Gerais, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (AQUIFOLIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAQUIFOLIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4883>. Acesso em: 03 Nov. 2019.BROTTO, M.L.; VIEIRA, T.; SANTOS, É.P. Flórula do Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brasil: Aquifoliaceae. Estud. Biol. 2007 abr/jun;29(67):129-135. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/estudosdebiologia/article/download/22760/21866>.

Ilex paraguariensis

Nomes popularesErva-mate, mate, congonha, caá, erveiraNome científicoIlex paraguariensis St. HilSinônimosIlex domestica ReissekFamíliaAquifoliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore 6,5–13 m de alt. Folhas pecioladas, pecíolo (1,3-1,5 cm compr.) glabro, lâmina (4-8 x 2,4-3,1 cm) obovada, coriácea, glândulas puntiformes na face abaxial, margem crenada desde o terço inferior, crenas com apículo enegrecido, ápice obtuso ou agudo, base obtusa, revoluta, nervura central plana na face adaxial, saliente na abaxial. Inflorescência axilar, tirsos congestos, multiflora, ráquis ca. 1,5 cm compr., pedúnculo (5-7 mm compr.). Flores 3-4 meras, 5-6 mm diâm., pediceladas, pedicelo (ca. 5 mm), glabro; lobos do cálice arredondados, glabro; corola 3-4 mm compr.; estames ca. 3,5 mm compr.; pistilo ca. 2 mm compr. nas flores pistiladas e 1 mm compr. Nas estaminadas. Fruto ca. 5 mm diâm., globoso (BROTTO, 2007).CaracterísticaEsta espécie difere de Ilex chamaedryfolia Reissek pelas folhas maiores: Ilex chamaedryfolia com no máximo 4 cm de compr. X mais de 5 cm de comprimento em Ilex paraguariensis (AQUIFOLIACEAE, 2019).Pode ser confundida com I. theezans, pela presença de lenticelas nos ramos de ambas as espécies, pelas folhas com face adaxial não lustrosa e dimensões semelhantes, além da sobreposição no comprimento do pecíolo. Em contrapartida, I. paraguariensis distingue-se de I. theezans principalmente pela presença de ramos pubérulos, folhas com margem crenada, flores tetrâmeras e pedicelo medindo de 4,5–7,2 mm compr. (vs. ramos glabros, folhas com margem denteada na metade distal, flores pentâmeras e pedicelo com 3,5–4 mm compr. em I. theezans) (CABRAL, 2018).Floração / frutificaçãoOs espécimes foram coletados com frutos nos meses de abril e junho (CABRAL, 2018).DispersãoZoocóricaHábitatCaatinga, Cerrado e Mata Atlântica. É muito comum como árvore do sub-bosque das florestas de araucária. Na Mata Atlântica ocorre na Floresta Ombrófila Mista e Floresta Ombrófila Densa.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Possíveis ocorrências: Centro-Oeste (Mato Grosso)Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (AQUIFOLIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPossui aplicações medicinais, pois as folhas em infusão tem propriedades excitantes, estimulantes, estomáquicas, tônicas e diuréticas.FitoeconomiaEsta espécie foi um dos primeiros produtos explorados pelos colonizadores de São Bento do Sul no final do século 19. A colheita de Erva-mate, possui, ainda hoje, grande importância econômica, sendo que apenas no ano de 2006, foram produzidas no Brasil 434,5 mil toneladas, sendo que a maior parte é destinada à exportação. O Uruguai recebe cerca de 85 % das exportações brasileiras, seguido do Chile, com 11 %. O costume de beber as infusões desta planta provém das tribos indígenas do Sul do Brasil, que já apreciavam esta bebida antes da colonização, costume este incorporado pelos povos europeus colonizadores. Além das folhas e ramos serem a matéria prima do chimarrão, esta planta também é uma importante fonte de alimento para a fauna. Outros usos potenciais da espécie são para a produção de tinta e cola.InjúriaComentáriosNa língua Guarani o seu nome é Ka’a hogue.BibliografiaAQUIFOLIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4883>. Acesso em: 03 Nov. 2019.BERG, E. V. Botânica Econômica. 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Ilex taubertiana

Nomes popularesCaúna, congonha, caúna-da-serraNome científicoIlex taubertiana Loes.SinônimosIlex kleinii EdwinFamíliaAquifoliaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore ca. 4 m alt. Folhas pecioladas, pecíolo (1-1,9 cm) glabro, lâmina (2-5 x 1-2,5 cm) obovada, membranácea, margem denteada desde o terço inferior, ápice acuminado, base obtusa, nervura imersa na face adaxial e saliente na face abaxial. Inflorescência axilar, cimeira, multiflora, ráquis 2,5-3 cm compr., pedúnculo (1-2 mm compr.) glabro. Flores 4-5 meras, 4-6 mm diâm., pediceladas, pedicelo (2-5 mm compr.), glabro; lobos do cálice triangulares, glabros, corola ca. 3 mm compr; estames ca. 2 mm compr.; pistilo ca. 2 mm compr. nas flores pistiladas e ca. 1 mm compr. nas estaminadas. Fruto ca. 2 mm diâm., globoso (BROTTO, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (AQUIFOLIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAQUIFOLIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4883>. Acesso em: 03 Nov. 2019.BROTTO, M.L.; VIEIRA, T.; SANTOS, É.P. Flórula do Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brasil: Aquifoliaceae. Estud. Biol. 2007 abr/jun;29(67):129-135. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/estudosdebiologia/article/download/22760/21866>.

Ilex theezans

Nomes popularesCaúna, orelha-de-mico, congonha, caúna-amargosa, carvalho-brancoNome científicoIlex theezans Mart. ex ReissekSinônimosFamíliaAquifoliaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArvoretas ou árvores 2,5-13 m alt. Folhas pecioladas, pecíolo (1-1,5 cm compr.) glabro, lâmina (2,5-8,8 x 1,9-4 cm) obovada,coriácea, com glândulas puntiformes, margem inteira, ápice 2-3 denteado, base obtusa, nervura imersa na face adaxial, saliente na abaxial. Inflorescência axilar, cimeiras, pauciflora, ráquis ca. 1 cm compr., pedúnculo (2-4 mm compr.) glabro. Flores 4-5 meras, 5 mm diâm., pediceladas, pedicelo (3-7 mm) glabro, lobos do cálice arredondados, glabro; corola 3-4 mmcompr.; estames ca. 2,5 mm, pistilo ca. 2,5 mm compr. nas flores pistiladas e ca. 1 mm compr. nas estaminadas. Fruto não observado (BROTTO, 2007).CaracterísticaIlex theezans Mart. ex Reissek é semelhante a Ilex psammophila Reissek (endêmica das restingas da Bahia). Estudos envolvendo os dois táxons e Ilex integerrima (Vell.) Loes. são necessários (AQUIFOLIACEAE, 2019).Floração / frutificaçãoOs espécimes foram coletados com flores em novembro e com frutos em junho (CABRAL, 2018).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Nordeste (Bahia); Centro-Oeste (Distrito Federal); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (AQUIFOLIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAQUIFOLIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4883>. Acesso em: 03 Nov. 2019.BROTTO, M.L.; VIEIRA, T.; SANTOS, É.P. Flórula do Morro dos Perdidos, Serra de Araçatuba, Paraná, Brasil: Aquifoliaceae. Estud. Biol. 2007 abr/jun;29(67):129-135. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/estudosdebiologia/article/download/22760/21866>.CABRAL, A. et al. Aquifoliaceae na Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 69(2): 805-814. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n2/2175-7860-rod-69-02-0805.pdf>.