Piper amplum

Nomes popularesMurtaNome científicoPiper amplum KunthSinônimosArtanthe ampla (Kunth) Miq.Piper amplifolium C.DC.Piper lindbergii C.DC.Piper rohrii C.DC.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto 1,5-2,5m alt., monopodial. Ramo glabro. Folha com estípulas em forma de capuz, caduca; bainha desenvolvida, ultrapassando o comprimento do pecíolo, evidente nas folhas jovens; pecíolo 1O-15mm compr., glabro, vaginado além da metade de seu comprimento; lâmina 17-20x5,5-7cm, elíptica, dotada de glândulas; base subsimétrica, cuneada; ápice acuminado; margem inteira; glabra em ambas as faces, exceto nas nervuras na face abaxial que apresenta tricomas esparsos, estrigosos; nervuras secundárias 8-12 de cada lado, surgindo ao longo da nervura primária. Espiga 7-9cm compr., ereta; pedúnculo 8-12mm compr., glabro; bráctea triangular subpeitada côncava, não franjada; estames 4; estigmas 3, sésseis. Drupa oblongo-obovoide (CARVALHO-OKANO, 1998).CaracterísticaÉ reconhecida por apresentar ramos e pedúnculos glabros, folhas elípticas e pecíolo vaginado além da metade do seu comprimento. Os ramos laterais partem de um eixo principal e apresentam várias espigas eretas no período de floração. Esta espécie é semelhante a P. vicosanum e P. caldense por apresentar ramos lateraispartindo de eixo principal. Difere de P. vicosanum pelo comprimento das espigas e período de dispersão dos frutos; e de P. caldense por não apresentar espigas pendentes e pecíolo vaginado apenas na base (CARVALHO-OKANO, 1998).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Rondônia)Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARVALHO-OKANO, R.M.; ALVES, S.A.M. Piperaceae C. Agardh da Estação Experimental Mata do Paraíso, Viçosa, MG. Acta boI. bras. 12(3): 497-513.1998 (Suplemento). Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/abb/v12n3s1/v12n3s1a17.pdf>.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper caldense

Nomes popularesPaguarandy, picão, jaborandiNome científicoPiper caldense C.DC.SinônimosPiper pardinum C.DC.Piper pseudolanceolatum C.DC.Piper resacanum Trel.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ca. 1,5 m alt., glabro, castanho glanduloso. Folhas 14–20 × 2,5–4, lanceoladas, base decurrente, ligeiramente assimétrica, um lado ca. 2 mm mais curto em relação ao outro, ápice agudo; broquidódroma, nervuras secundárias 8–10 pares dispostos até o ápice; pecíolo ca. 1 cm compr., sem bainha alada; Espigas 3–4 cm compr., pêndulas; pedúnculo 1–1,3 cm compr.; bractéola triangular-subpeltada, densamente amarelofranjada em toda a margem. Fruto ovóide, agudo no ápice, glabro; estilete curto, ca. 0,3 mm compr. (MONTEIRO, 2013).CaracterísticaDiferencia-se das demais espécies estudadas por ser um arbusto glabro, castanho glanduloso, com folhas lanceoladas, relativamente longas e espigas pequenas e pêndulas, como ilustrado por Carvalho-Silva & Guimarães (2009). A bractéola triangular, amarelo-franjada e o estilete persistente no fruto também contribuem para o diagnóstico (MONTEIRO, 2013).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Rupestre, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMONTEIRO, D. Piperaceae em um fragmento de floresta atlântica da Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 64(2): 379-398. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v64n2/14.pdf>.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper cernuum

Nomes popularesJaborandi, joão-guarandi-do-grado, pimenta-de-morcego, pariparobaNome científicoPiper cernuum Vell.SinônimosPiper gigantifolium C.DC.Piper ovalifolium C.DC.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ca. 3 m alt.; ramos tomentosos a glabrescentes, tricomas 0,5–1,5 mm compr., castanhos. Folhas 22–28 × 10–17 cm, ovadoelípticas, base assimétrico-lobada, cordadoauriculada, um lobo 2–3,5 cm mais curto emrelação ao outro, ápice agudo a obtuso, face abaxial tomentoso-pubescente e castanho glandulosa, adaxial glabra; broquidódroma, nervuras secundárias 7–11 pares dispostos até o ápice; pecíolo 3,5–5,5 cm compr., tomentoso, com bainha alongada e alada por toda sua extensão. Espigas 30 × 0,5 cm, pêndulas; pedúnculo 1,3–2 cm compr., viloso tomentoso a glabrescente; raque glabra; bractéola triangular-subpeltada, densamente franjada em toda a margem. Fruto oblongo, truncado no ápice, denso-pubescente; estilete ausente (MONTEIRO, 2013).CaracterísticaÉ facilmente reconhecida pelas folhas magnas, ovado-elípticas e assimétrico-lobadas na base, pecíolo com bainha alada, espigas longas e pêndulas e presença de tricomas tomentosos (MONTEIRO, 2013).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaÉ usada contra picada de cobra e considerada sialagoga e diurética (MONTEIRO, 2013).FitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMONTEIRO, D. Piperaceae em um fragmento de floresta atlântica da Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 64(2): 379-398. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v64n2/14.pdf>.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper crassinervium

Nomes popularesAua hatu nixpuNome científicoPiper crassinervium KunthSinônimosArtanthe enckeoides Miq.Artanthe exserens Miq.Piper crassinervium var. tocotanum (C.DC.) Yunck.Piper exserens (Miq.) C.DC.Piper huberi C.DC.Piper hydrangeifolium KunthPiper novae-helvetiae Trel.Piper ovale C.DC.Piper ovantherum C.DC.Piper papyraceum Trel.Piper propinquum C.DC.Piper sellowianum KunthPeltobryon exserens Miq.Peltobryon guilleminianum Miq.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto 2-5m alt. Ramo glabro. Folha com estípulas em forma de capuz, caduca; bainha desenvolvida, evidente nas folhas jovens; pecíolo 10-25mm compr., glabro ou piloso, vaginado até aproximadamente a metade de seu comprimento; lâmina 13-20x5- 9cm, ovada a lanceolada; base sub-simétrica, obtusa, ocasionalmente cuneada; ápice acuminado; margem inteira; face adaxial glabra, lisa; face abaxial esparsamente estrigosa; nervuras secundárias 4-6 de cada lado, surgindo na metade inferior da lâmina, proeminente na face adaxial. Espiga 6-9cm compr.; pendúnculo 5-10 mm compr., glabro ou piloso; bráctea triangular subpeltada, franjada marginalmente; estames 4; estigmas 3, estilete 0,5-1,0mm compr., mais longo que os ramos estigmatíferos. Drupa glabra, obovada (CARVALHO-OKANO, 1998).CaracterísticaEsta espécie é reconhecida por apresentar lâmina foliar ovada a lanceolada, glabra na face adaxial e pilosa na face abaxial, nervuras secundárias surgindo na metade inferior da lâmina; ovário ou drupa com estilete e estilete mais longo que os ramos estigmatíferos. As dimensões do pecíolo e da espiga são muito variáveis e portanto inconsistentes como características distintivas desta espécie (CARVALHO-OKANO, 1998).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARVALHO-OKANO, R.M.; ALVES, S.A.M. Piperaceae C. Agardh da Estação Experimental Mata do Paraíso, Viçosa, MG. Acta boI. bras. 12(3): 497-513.1998 (Suplemento). Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/abb/v12n3s1/v12n3s1a17.pdf>.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper dilatatum

Nomes popularesNome científicoPiper dilatatum Rich.SinônimosArtanthe blanchetii Miq.Artanthe corylifolia (Kunth) Miq.Artanthe hirtula C. Presl.Piper blanchetii (Miq.) C. DC.Piper subscabridum C.DC.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto 1-3m; ramos 2-4mm diâm., estriados, pilosos a glabrescentes, não crespo-pubescentes, tricomas não retrorsos. Folhas com pecíolo 1-1,3cm, canaliculado, pubescente, bainha curta; lâmina 13,4-19x7,2-10cm, romboidal-elíptica ou subobovada, membranácea, com glândulas translúcidas, ápice acuminado, base assimétrica, arredondada ou cordada, um lado 3-7mm mais curto em relação ao pecíolo, escabra na face adaxial, se pilosa, geralmente ao longo das nervuras da face abaxial; nervação eucamptódroma, nervuras secundárias 5-6 de cada lado ou mais, saindo acima da base, dispostas até acima da porção mediana da nervura principal. Espiga 5-11x0,2-0,3cm, ereta ou às vezes curva, apiculada; pedúnculo 1,1-2,2cm, glabro; bractéolas arredondadas ou triangulares, peltadas, fimbriadas. Flores com 4 estames; ovário com estilete inconspícuo ou ausente, estigmas 3, filiformes. Fruto 0,5-0,7mm, obpiramidal-trigonal, não lateralmente achatado, com saliências longitudinais, papiloso-pubescentes no ápice (GUIMARÃES, 2012).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGUIMARÃES, E.F. & Carvalho-Sila, M. 2012. Piperaceae In: Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Romanini, R.P., Melhem, T.S., Shepherd, G.J., Giulietii, A.M., Pirani, J.R., Kirizawa, M., Melo, M.M.R.F., Cordeiro, I., Kinoshita, L.S. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 7, pp: 263-320.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper frutescens

Nomes popularesNome científicoPiper frutescens C.DC.SinônimosOttonia atrosanguinea (C.DC.) Trel.Ottonia brevistipitata (C.DC.) Trel.Ottonia frutescens *C.DC. (Trel.)Piper atrosanguineum C.DC.Piper brevistipitatum C. DC.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos ou arbustos, ca. 3m; ramos com 4-6mm diâm., glabros, estriados. Folhas com pecíolo ca. 1cm, bainha curta; lâmina (7-)9-12(-18)x(2,5)3,5-6(-8,5)cm, elíptica, papirácea, ápice acuminado, margem revoluta, base peltada, aguda; nervação eucamptódroma. Racemo 10-15cm; ráquis hispídula; pedúnculo ca. 5mm. Flores com 4 estames, pedicelo hispídulo, igual ao comprimento do ovário, ovário com 4 estigmas; bractéolas pediceladas, glabras ou esparso-híspidas. Fruto 1,5-1,6mm, globoso-ovoide ou tetragonal, glabro, glanduloso, apiculado (GUIMARÃES, 2012).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGuimarães, E.F. & Carvalho-Sila, M. 2012. Piperaceae In: Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Romanini, R.P., Melhem, T.S., Shepherd, G.J., Giulietii, A.M., Pirani, J.R., Kirizawa, M., Melo, M.M.R.F., Cordeiro, I., Kinoshita, L.S. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 7, pp: 263-320.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper gaudichaudianum

Nomes popularesPariparova, jaborandi, pau-de-junta, pariparoba, pariparoba-do-mato, aperta-ruão, erva-de-são-manuel, murtaNome científicoPiper gaudichaudianum KunthSinônimosArtanthe gaudichaudiana (Kunth) Miq.Artanthe salicariaefolia (Kunth) Miq.Piper obscurum C.DC.Piper rectinervulum C.DC.Piper salicariaefolium KunthFamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ca. 2 m alt.; ramos pubérulo pubescente a escabro, tricomas 0,5-1 mm compr. Folhas 10–15 × 3,5–5 cm, elíptico-lanceoladas, base assimétrica, 2–4 mm mais curto em relação ao outro, um dos lados agudo e o outro obtuso, ápice agudo-acuminado, face adaxial híspidoescabra a glabrescente, áspera ao toque, face abaxial pilosa, principalmente ao longo da nervura central, tricomas adpressos, não revoluta, não bulada; camptódroma, nervuras secundárias 5–7 pares dispostos até o terço médio da lâmina, não atingindo o ápice; pecíolo 0,5–1 cm compr., com bainha basal. Espigas 6–8,5 × 0,3–0,5 cm, curvas; pedúnculo ca. 1 cm compr., pubescente; raque glabra; bractéola arredondado a triangular-peltada, densamente franjada em toda a margem. Fruto oblongo, truncado-depresso no ápice, glabro; estilete ausente (MONTEIRO, 2013).CaracterísticaDistingue-se pelas folhas assimétricas na base, aguda em um dos lados, ásperas ao toque, com tricomas adpressos na face abaxial (MONTEIRO, 2013).Floração / frutificaçãoNa região foi encontrada com flor e fruto em outubro, no interior de mata e mata ciliar (MONTEIRO, 2013).DispersãoHabitatFrequente e comumente encontrada entre 100–1400 m de altitude, em locais sombreados ou ensolarados,em matas ou restingas, suportando solos pobres (MONTEIRO, 2013).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaNome dado em homenagem a Charles Gaudichaud-Beaupré (1789-1854) naturalista francês e circunavegador do mundo, como “pharmacien em chef de la Marine”.PropriedadesFitoquímicaSitosterol e estigmasterol, produtos com atividades antiinflamatórias e analgésica.FitoterapiaPossui propriedades antiinflamatória e analgésica (MONTEIRO, 2013).É utilizada na medicina popular contra tumores e para aliviar dores de dentes. As raízes frescas também são mastigadas como antinflamatório e contra distúrbios hepáticos.FitoeconomiaOs frutos servem de alimento a várias espécies de morcegos, e por ser típica de áreas em regeneração dentro da floresta, é indicada para recuperação de ambientes degradados, pois além de alimento para a fauna, proporciona cobertura arbustiva em solos pobres.InjúriaComentáriosBibliografiaBARDELLI, K. C.; KIRIAZWA, M.; SOUZA, A. V. G. O Gênero Piper L. (Piperaceae) da Mata Atlântica da Microbacia do Sítio Cabuçu-Proguaru, Guarulhos, SP, Brasil; Hoehnea 35(4): 553-561,22 fig. 2008. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/Hoehnea35(4)artigo07.pdf>.DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP. 2. ed. São Paulo, 2002. 592P. il. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/up000036.pdf>.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.MEDEIROS, E. S. S. Flora do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil – Família Piperaceae. Dissertação de Mestrado. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Escola Nacional de Botânica Tropical. Rio de Janeiro. 2006. 143p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/enbt/posgraduacao/resumos/2006/Erika_Von_Sohsten.pdf>.MONTEIRO, D. Piperaceae em um fragmento de floresta atlântica da Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 64(2): 379-398. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v64n2/14.pdf>.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper lhotzkyanum

Nomes popularesPimenteira, aperta-ruãoNome científicoPiper lhotzkyanum KunthSinônimosArtanthe lhotzkyana (Kunth) Miq.Piper damazii C.DC.Piper inversum C.DC.Piper santabarbaranum Trel.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto 1,5–3 m alt., glabro. Folhas 13–19 × 3,5–5(–6), elíptico-lanceoladas, base aguda a obtusa, ligeiramente assimétrica, um lado ca. 2 mm mais curto em relação ao outro, ápice agudo acuminado; margem revoluta; camptódroma, nervuras secundárias 3–4 pares dispostos até a porção mediana, não atingindo o ápice; pecíolo1–1,7(–2,5) cm compr., com bainha alongada por toda sua extensão. Espigas 3,5–6 cm compr., eretas; pedúnculo 0,5–1 cm compr.; raque glabra; bractéola arredondada a triangular, subpeltada, densamente franjada em toda a margem. Fruto oblongo, truncado-depresso no ápice, glabro; estilete curto, ca. 0,3 mm compr. (MONTEIRO, 2013).CaracterísticaArbusto glabro com folhas elíptico-lanceoladas, lustrosas, cujas nervuras secundárias não atingem o ápice dalâmina. Apresenta espigas eretas, com bractéola densamente franjada na margem e estilete persistente no fruto (MONTEIRO, 2013).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas)Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMONTEIRO, D. Piperaceae em um fragmento de floresta atlântica da Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 64(2): 379-398. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v64n2/14.pdf>.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper lucaeanum

Nomes popularesNome científicoPiper lucaeanum KunthSinônimosPiper rivulare C.DC.Artanthe lucaeana (Kunth) Miq.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.

Piper mikanianum

Nomes popularesPariparoba, jaguarandi, pariparoba-do-rio-grande, caapeba, pariparoba-do-sulNome científicoPiper mikanianum (Kunth) Steud.SinônimosArtanthe mikaniana (Kunth) Miq.Piper parthenium Mart.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou subarbustos, 0,3-1,5 m de alt. Caules eretos ou decumbentes; entrenós inferiores com raízes adventícias; entrenós superiores pubescentes, angulosos, com 1,7-5,6-19,1 cm de compr. Folhas com pecíolo pubescente, estriado, 16-35-95 mm de compr., canaliculado até a base da lâmina e com bainha alada invaginante geralmente até o meio do pecíolo; profilos eretos, 2-5 mm decompr.; bractéola com 5-10-15 mm, glabra, escurecida quando seca; lâminas simétricas, largo-ovadas, cordiformes, 6-9,3-15,5 cm de compr., 4,1-6,8-10,5 cm de larg.; relação compr./larg. 1,1-1,4-1,8 :1; membranáceas a cartáceas; glabra em ambas as faces; base simétrica, cordada a profundamente cordada; ápice agudo ou abruptamente acuminado; venação palmatipinada, nervuras 4-5 em cada lado, geralmente subopostas, dois pares partindo unidas da base da lâmina, 1-2 (-3) par(es) surgindo além da base; salientes e esparsa a densamente pubescentes em ambas faces; margem revolutaou plana. Inflorescências opositifólias, em espigas, 2,8-5,5-11,6 mm de compr., eretas ou suavemente curvas; pedúnculos pubescentes com 9-16-34 mm de compr. Flores com brácteas arredondado-triangulares, franjadas; estames 3; estigmas 3, sésseis. Drupas globosas, obpiramidais-trigonais, papiloso-verrucosas. (RUSCHEL, 2004).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.RUSCHEL, D. O gênero Piper (Piperaceae) no Rio Grande do Sul. Dissertação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. 2004. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/77970/000425642.pdf?sequence=1>.

Piper miquelianum

Nomes popularesPariparoba, jaguarandiNome científicoPiper miquelianum C.DC.SinônimosOttonia martiana Miq.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos ca. 2m; ramos 4-6mm diâm., estriados, esparso-hirtos a glabrescentes. Folhas com pecíolo 0,2-0,7cm, estriado, hirto ou glabrescente, bainha curta; lâmina 8-17,5x2,5-7,5cm, assimétrico-ovada, ovado-elíptica, membranácea, ápice agudo a agudo-acuminado, margem revoluta, base não peltada, assimétrica, obtuso-cordada, glabra em ambas as faces, exceto pela pubescência esparso-hirta da nervura principal na face abaxial; nervação broquidódroma a eucamptódroma, nervuras 9 de cada lado. Racemo 3-10cm; ráquis estriada, hirta a glabrescente; pedúnculo 4-6mm esparso-hirto; bractéolas curto-pediceladas, sub-hirtas ou glabras. Flores com 4 estames, pedicelo igual ou mais longo que as flores ou frutos, glanduloso; ovário com 4 estigmas eretos ou curvos. Fruto 1,5-3,5mm, oblongo-tetragonal a ovoide-tetragonal, ápice agudo, estigmas eretos ou divaricados (GUIMARÃES, 2012).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaGUIMARÃES, E.F. & Carvalho-Sila, M. 2012. Piperaceae In: Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Romanini, R.P., Melhem, T.S., Shepherd, G.J., Giulietii, A.M., Pirani, J.R., Kirizawa, M., Melo, M.M.R.F., Cordeiro, I., Kinoshita, L.S. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 7, pp: 263-320.PIPERACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB12745>. Acesso em: 19 Dez. 2019.RUSCHEL, D. O gênero Piper (Piperaceae) no Rio Grande do Sul. Dissertação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. 2004. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/77970/000425642.pdf?sequence=1>.

Piper umbellatum

Nomes popularesPariparoba, caapeba, catajéNome científicoPiper umbellatum L.SinônimosPeperomia sidaefolia A. Dietr.Peperomia umbellata (L.) KunthPiper dombeyanum (Miq.) C.DC.Piper subpeltatum Willd.Piper subpeltatum var. sidaefolium (Link & Otto) C.DC.Pothomorphe umbellata (L.) Miq.FamíliaPiperaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto 1-3m alt Ramo piloso. Folha sem estípula, bainha desenvolvida; pecíolo 14-22cm compr-, dotado de glândulas; lâmina 20-25x28-35cm, reniforme; palminérvia, base simétrica, cordada; ápice acuminado; margem inteira; face adaxiallisa; face abaxial pilosa nas nervuras; nervuras 12-15 na base, proeminentes em ambas as faces, nervura mediana com 2-3 ramificações_ Espiga 5-l0cm compr-; pedúnculo 5-15mm compr-, piloso; bráctea triangular, subpeltada, franjas relativamente compridas; estames 2; estigmas 3, sésseis (CARVALHO-OKANO, 1998).CaracterísticaEsta espécie é reconhecida por apresentar ramos, folhas e pedúnculos dotados de glândulas_ Difere de Pothomorphe peltata pela ausência de lâminas peltadas (CARVALHO-OKANO, 1998).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PIPERACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPlanta muito utilizada na medicina popular de vários países, principalmente as folhas, em forma de chá. No Brasil, além do chá das folhas, são utilizados o suco ou emplastros como antiblenorrágicos, vermífugo, contra queimaduras, dores musculares, machucaduras, abcessos, furúnculos e no combate à inflamações internas e externas. As raízes e folhas também são utilizadas, em forma de chás, contra inchaços e inflamações das pernas, como diurética, antiescorbútica e em insuficiências hepáticas ou esplênicas, e ainda como estimulante da secreção biliar, cicatrizante, diurética, tônica, febrífuga, carminativa, emoliente, sudorífica, estomáquica, aperiente, e problemas na bexiga, do baço e dos rins. Antigamente o cozimento das folhas misturado ao óleo de amêndoas era utilizado em loções externas para o fígado. Estudos farmacológicos confirmaram sua atividade antimalárica e antioxidante. O uso interno na forma de chás, porém não deve ultrapassar 10 gramas de folhas para cada litro de água, pois doses mais fortes podem provocar vômitos e cólicas. FONSECA (1922) diz que as folhas e as raízes são emolientes, sudoríficas, estomáquicas, diuréticas e febrífugas. O macerado das folhas em água gelada também é utilizado para má digestão e dores hepáticas.FitoeconomiaAs folhas mais jovens são utilizadas em culinárias regionais, em forma de refogados e em preparados cozidos.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ReceitaCharutinhos5 folhas de tamanho médio, 1 copo de arroz, ½ kg de carne moída ou cenoura, 1 pires de queijo raladoalho, sal, cebola e pimenta-do-reino, molho de tomateModo de fazerRefogue a carne ou a cenoura picada com alho, cebola, sal e pimenta a gosto. Junte o arroz e deixe cozinhar até amolecer. Coloque a mistura sobre as folhas de pariparoba e enrole-as, formando charutinhos. Prenda com palitos para que não se abram. Coloque-as numa fôrma, cubra com molho de tomate, polvilhe com queijo e leve ao forno para gratinar. Bom apetite.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------InjúriaÉ também considerada daninha e infesta pastagens, beira de estradas, bananais, áreas florestais.ComentáriosA propagação da planta pode ser feita por sementes, rebentos da raiz ou estacas.BibliografiaALIMENTOS REGIONAIS BRASILEIROS. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília, DF, 2002. 141 p. il. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/05_1109_M.pdf>.ALVES, E. O. et al. Levantamento Etnobotânico e Caracterização de Plantas Medicinais em Fragmentos Florestais de Dourados – MS. Ciênc. Agrotec. Lavras, v. 32, n. 2, p. 651-658, mar./abr., 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cagro/v32n2/48.pdf>.BARDELLI, K. C.; KIRIAZWA, M.; SOUZA, A. V. G. O Gênero Piper L. (Piperaceae) da Mata Atlântica da Microbacia do Sítio Cabuçu-Proguaru, Guarulhos, SP, Brasil; Hoehnea 35(4): 553-561,22 fig. 2008. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/Hoehnea35(4)artigo07.pdf>.CARVALHO-OKANO, R.M.; ALVES, S.A.M. Piperaceae C. Agardh da Estação Experimental Mata do Paraíso, Viçosa, MG. Acta boI. bras. 12(3): 497-513.1998 (Suplemento). Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/abb/v12n3s1/v12n3s1a17.pdf>.COUTO, M. E. O. Coleção de Plantas Medicinais Aromáticas e Condimentares; Embrapa Clima Temperado; Pelotas, 2006. 91p. Disponível em: <http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/folder/plantas_medicinais.pdf>.CREPALDI, M. O. S. Etnobotânica na Comunidade Quilombola Cachoeira do Retiro, Santa Leopoldina, Espírito Santo, Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – Escola Nacional de Botânica Tropical. Rio de Janeiro, 2007. 81p. il. 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