Xyris jupicai

Nomes popularesBotão-de-ouroNome científicoXyris jupicai Rich.SinônimosXyris acuminata Miq. ex Steud.Xyris arenicola Miq.Xyris communis KunthXyris gymnoptera Griseb.Xyris jupicae Michx.Xyris macrocephala var. minor (Mart.) L.A.NilssonXyris partita Chapm. ex RiesXyris sellowiana KunthFamíliaXyridaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva anual, cespitosa; base da planta pouco dilatada; rizoma com entrenós curtos. Folhas 7,5–65,7 cm compr., dísticas, retas; bainha pouco alargada, 17,4–24,4×0,7–1 cm, castanha a vinácea, estriadas, pontuações ausentes, margem indistinta a delicada, glabra; lâmina 3–6(8) mm larg., achatada, estriada, com ou sem pontuações, ápice agudo a obtuso, assimétrico, margem levemente espessada, glabra. Lígula ausente. Espata 9,9–16,1×0,3 cm compr., conduplicada, carena glabra, castanho-clara e brilhante; lâmina presente ou ausente, ca. 2 mm compr.. Escapo cilíndrico, 1-2-costelado, costelas glabras, 33,9–108 cm compr., verde a verde-acizentado, liso a irregularmente estriado, glabro, com pontuações alvas. Espiga 14–30 flores, elipsóide, ovóide a cilíndrica, castanha, 0,9–3×0,6–1,5 cm; brácteas estéreis 10– 16, ovadas a largo-obovadas, mácula verde a verde-acizentada, ovada a elíptica, glabras, carenadas ou não, ápice agudo a arredondado, margem inteira, concolor; brácteas do verticilo externo 2, escamiformes, muito mais curtas que as demais, carenadas; brácteas florais largoelípticas a oblongas, glabras, mácula verde a verde-acizentada, ovada, carenadas ou não, ápice obtuso a arredondado, margem inteira, concolor. Flores com sépala anterior membranácea, cuculada, caduca, persistente em alguns indivíduos, alvas; sépalas laterais inclusas, livres, inequilaterais, espatuladas, ápice obtuso, carena curto-ciliada a glabrescente; pétalas com lobo obovado; estaminódios pilosos 1–2 mm compr.; estame 2–3 mm compr.; anteras sagitadas; estilete 4 mm compr., ramos do estilete ca. 1 mm compr.; estigma expandido; ovário 3–5,2 mm compr.; placentação parietal. Fruto obovóide a largo-elipsóide; sementes estriadas, castanho-claras e translúcidas, ápice apiculado, 0,4–0,7×0,2–0,4 mm (SILVA, 2010).CaracterísticaXyris jupicai, juntamente com Xyris laxifolia Mart., pertencem à seção Xyris, caracterizada pela presença de placentação parietal. As duas espécies são muito semelhantes, diferindo essencialmente pelo porte e morfologia da semente. Em Xyris jupicai a planta é em geral menor, com sementes castanho-claras e translúcidas, enquanto em X. laxifolia a planta apresenta porte maior e sementes castanho-escuras a quase negras (SILVA, 2010).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatPreferencialmente ambientes brejosos (SILVA, 2010).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Campinarana, Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Limpo, Campo Rupestre, Restinga (XYRIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLOZANO, E.D.; SMIDT, E.C.; WANDERLEY, M.G.L. Estudos taxonômicos das Xyridaceae no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 69(4): 1737-1769. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n4/2175-7860-rod-69-04-1737.pdf>.SILVA, G.O. Flora de Mucugê, Bahia, Brasil: Xyridaceae. Dissertação, Insituto de Botânica. São Paulo, SP. 2010. Disponível em: <http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/pgibt/2013/09/Gisele_Oliveira_MS.pdf>.XYRIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB21608>. Acesso em: 14 Nov. 2019

Xyris lucida

Nomes popularesBotão-de-ouroNome científicoXyris lucida MalmeSinônimosFamíliaXyridaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErva cespitosa, perene, base pouco dilatada, mucilagem hialina presente. Rizoma horizontal com entrenós curtos. Folhas 29–82 cm compr., espiraladas, eretas; bainha 6–14 × 0,93–1,33 cm, gradativamente dilatada para base, castanho fulgente, lisa, margem hialina, glabra; lâmina 23– 68 × 0,12–0,28 cm, achatada, verde, avermelhada na base, lisa, margem glabra, ápice agudo. Lígula presente. Espata 11–18 × 0,39–0,52 cm, avermelhada, carena glabra, margem hialina, lâmina presente. Pedúnculo 39–93 × 0,13–0,17 cm, sub-cilíndrico, verde, glabro, 1-costelado, costelas glabras. Espiga 11–14,4 × 6,6–8,7 mm, elipsoide a obovoide, brácteas castanho-escuras, carena ausente, mácula lanceolada, verde, margem inteira, concolor, glabra; brácteas estéreis ca. 11, ovadas; brácteas florais ca. 20, obovadas. Flores com sépala anterior membranácea, avermelhada; sépalas laterais 7,1–8,8 mm compr., inclusas, estreito-oblanceoladas, sub-equilaterais, ápice obtuso, carena alargada, glabra a glabrescente, lacerada, principalmente da porção mediana ao ápice; lobo das pétalas ca. 8 × 6,6 mm, obovado a orbicular, margem erosa; estaminódios ca. 3,5 mm compr., densamente pilosos por todo ramo; estames ca. 4,4 mm compr., anteras oblongas; estilete ca. 7,1 mm compr., ramos ca. 2,9 mm compr.; placentação central-livre. Cápsula 5,4–5,8 × 2,1–2,4 mm, obovoide, fusiforme. Sementes ca. 1,2 × 0,3–0,4 mm, castanho-avermelhadas, opacas, fusiformes, lanceoladas, estriadas, ápice apiculado (LOZANO, 2018).CaracterísticaXyris lucida é muito semelhante à X. piraquarae, por ambas apresentarem lâmina achatada e sépala laterais com carena glabra. Entretanto, diferenciam-se por X. lucida apresentar pedúnculo 1-costelado e sépalas laterais com carena distintamente lacerada, enquanto X. piraquarae possui o pedúnculo bialado e sépalas laterais com carena inteira (LOZANO, 2018).Floração / frutificaçãoPode ser encontrada com flores de outubro a março (LOZANO, 2018).DispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo (XYRIS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaLOZANO, E.D.; SMIDT, E.C.; WANDERLEY, M.G.L. Estudos taxonômicos das Xyridaceae no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia 69(4): 1737-1769. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n4/2175-7860-rod-69-04-1737.pdf>.XYRIS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB21608>. Acesso em: 14 Nov. 2019