Borreria dasycephala

Nomes popularesIpecacuanhaNome científicoBorreria dasycephala (Cham. & Schltdl.) Bacigalupo & E.L.CabralSinônimosDiodia dasycephala Cham. & Schltdl.Borreria advena Fisch. & E.Mey.Spermacoce dasycephala (Cham. & Schltdl.) DelpreteFamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo, Floresta Estacional Semidecidual (BORRERIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBORRERIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB32526>. Acesso em: 07 Jan. 2020.

Borreria latifolia

Nomes popularesPoaia-do-campoNome científicoBorreria latifolia (Aubl.) K.Schum.SinônimosBigelovia elata Bartl. ex DC.Borreria bartlingiana DC.Borreria eradii RaviBorreria fockeana Miq.Borreria latifolia var. fockeana (Miq.) Bremek.Borreria latifolia var. minor K.Schum.Borreria latifolia var. sideritis K.Schum.Borreria penicillata Miq.Borreria perrottetii DC.Borreria platyphylla DC.Borreria sideritis Cham. & Schltdl.Borreria splitgerheri Bremek.Borreria tetraptera Miq.Spermacoce aspera var. latifolia Griseb.Spermacoce bartlingiana Hemsl.Spermacoce coerulescens Aubl.Borreria latifolia (Aubl.) K.Schum. var. latifoliaSpermacoce latifolia Aubl.Tardavel latifolia (Aubl.) Standl.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos ou ervas, decumbentes, ramificados. Ramos tetrágonos, esparsamente pubescentes, curtamente alados, margem das alas ciliadas. Bainha estipular 1,5–2,7 mm compr., pubescente, 5–7 laciniada, lacínios 2,4–4,8 mm compr., estreitamente triangulares, ciliados. Folhas sésseis; lâmina 1,5–6 × 0,4–2,3 cm, ovada, elíptica ou obovada, base atenuada, decurrente, margem ciliolada, ápice acuminado, nervuras secundárias 3–4 pares conspícuos na face abaxial, face adaxial esparsamente pubescente, face abaxial esparsamente pubescente, pubescente ao longo das nervuras primárias e secundárias, membranácea. Glomérulos axilares, 3–8 por ramo, paucifloros (até 7 flores); brácteas 2, foliáceas. Flores sésseis a curtamente pediceladas; hipanto ca. 1,5 mm compr., glabro; cálice 4–lobado, lobos 3–4 mm compr., lanceolados, ciliados; corola 4–4,2 mm. compr., infundibuliforme, branca, raramente lilás, externamente esparsamente papilosa nos lobos, internamente pubescente na fauce, 4–lobada, lobos ca. 2 mm. compr., triangulares; estames inseridos na fauce, filetes ca. 1 mm compr., anteras ca. 1,1 mm compr.; estilete ca. 6 mm compr., estigma bilobado, ramos estigmáticos ca. 1 mm compr., disco nectarífero bipartido. Cápsula septícida, 2,5–3 mm compr., mericarpos deiscentes. Sementes 2, ca. 2 mm compr., elipsoides, sulco longitudinal ventral coberto pelo estrofíolo (CARMO, 2014).CaracterísticaB. latifolia pode ser caracterizada pelo hábito herbáceo decumbente, glomérulos 2-brateados, paucifloros, e estigma bilobado (CARMO, 2014).Borreria latifolia destaca-se pelo indumento hirsuto, ramos com 5‒8 glomérulos com 2 brácteas foliáceas e estigma bífido (OLIVEIRA, 2014).Floração / frutificaçãoEncontrada com flores e frutos de dezembro a janeiro (CARMO, 2014).DispersãoHabitatB. latifolia ocorre no México, Antilhas e América do Sul (Burger & Taylor 1993). No Brasil, habita quase todo o país e todos os biomas, sendo especialmente abundante em cerrado e campo rupestre, podendo ser registrada como erva daninha (Cabral et al. 2011). Em Camanducaia foi coletada em trilhas, beira de estradas e subosque de floresta ombrófila densa (CARMO, 2014).Diferencia-se das demais do gênero pelas folhas hirsutas, inflorescências em glomérulos axilares, 3‑7‑floros e sementes com a superfície dorsal reticulada (PEREIRA, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PampaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual, Restinga, Savana Amazônica, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (BORRERIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaEncontrada frequentemente como invasora de vários cultivos (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).ComentáriosBibliografiaBORRERIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB32526>. Acesso em: 07 Jan. 2020.CARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.PEREIRA, Z. V. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: Florística, Sistema Reprodutivo, Distribuição Espacial e Relações Alométricas de Espécies Distílicas. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Tese de Mestrado. 2007. 224p. il. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n2/v40n2a02.pdf>.

Borreria palustris

Nomes popularesErva-de-lagartoNome científicoBorreria palustris (Cham. & Schltdl.) Bacigalupo & E.L.CabralSinônimosBorreria gymnocephala DC.Diodia alata Nees & Mart.Diodia alata var. plicata Chodat & Hassl.Diodia gymnocephala (DC.) K.Schum.Diodia microcarpa K.Schum. ex Glaz.Diodia palustris Cham. & Schltdl.Spermacoce palustris (Cham. & Schltdl.) DelpreteFamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas até 15 cm alt., decumbentes, ramificadas na base, formando ramos curtos próximos ao ápice. Ramos tetrágonos, radicantes, glabros, alados, margem das alas denteadas a escabras. Bainha estipular 2,3–3,5 mm compr., glabra, 5–7 laciniada, lacínios 3,4–8,3 mm compr., estreitamente triangulares. Folhas sésseis; lâmina 1,2–4 × 0.8–2,4 cm, elíptica ou obovada, base atenuada, margem ciliolada, ápice obtuso ou acuminado, nervuras secundárias 3–4 pares sulcados na face adaxial e conspícuos na face abaxial, face adaxial glabra, face abaxial glabra, escabra ao longo das nervuras primárias e secundárias, cartácea a firmemente cartácea. Tirsos terminais, inflorescências parciais glomeriformes multifloras, curtamente pedunculados; brácteas 2, foliáceas. Flores sésseis a curtamente pediceladas; hipanto ca. 1 mm compr., glabro; cálice 2–3–lobado, lobos ca. 1 mm compr., triangulares, glabros; corola 0,5–1 mm. compr., estreitamente infundibuliforme, branca, externamente esparsamente papilosa nos lobos, internamente glabra, 3–lobada, lobos ca. 1 mm. compr., triangulares; estames inseridos na fauce, filetes ca. 0,2 mm compr., anteras ca. 0,3 mm compr.; estilete ca. 1,2 mm compr., estigma bilobado, ramos estigmáticos ca. 0,5 mm compr., disco nectarífero bipartido. Cápsula septicida, 1,2–1,5 mm compr., mericarpos indeiscentes, caducos. Sementes 2, ca. 1 mm compr., elipsoides, sulco longitudinal ventral coberto pelo estrofíolo (CARMO, 2014).CaracterísticaCaracteriza-se pelo hábito prostrado, ramos conspicuamente alados, inflorescências tirsóides com inflorescências parciais glomeriformes, corola 3–lobada e frutos dividindo-se em mericarpos indeiscentes e caducos (CARMO, 2014).Floração / frutificaçãoColetada com flores e frutos de janeiro a abril (CARMO, 2014).DispersãoHabitatB. palustris distribui-se no Sudeste e Sul do Brasil, Colômbia, Peru e Nordeste da Argentina, em terras baixas, inundáveis ou pantanosas (Cabral et al. 2011). Em Camanducaia foi coletada em campos de terrenos brejosos e próximas a poças de água em bordas de fragmentos de mata e pastos (CARMO, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Aquática (BORRERIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaApresenta propriedades curativas contra picadas de cobras venenosas (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).FitoeconomiaInjúriaPlanta daninha típica de lugares úmidos, infestando pastagens, beira de canais, jardins, pomares, beira de estradas, carreadores e terrenos baldios (LORENZI, 2008).ComentáriosBibliografiaBORRERIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB32526>. Acesso em: 07 Jan. 2020.CARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.