Psychotria brachypoda

Nomes popularesNome científicoPsychotria brachypoda (Müll.Arg.) BrittonSinônimosMapouria brachypoda Müll.Arg.Palicourea gilgiana Standl.Psychotria arrabidae Müll.Arg.Psychotria pycnantha Standl.Psychotria umbellata Vell.Rudgea umbellata (Vell.) Müll.Arg.Uragoga umbellata (Vell.) KuntzePalicourea brachypoda (Müll.Arg.) L.B.Sm. & DownsUragoga brachypoda (Müll.Arg.) KuntzeFamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos até 2,5m; ramos aplainados até subcilíndricos, glabros. Estípulas persistentes, glabras, inteiras, unidas ao redor do caule pela bainha, 1-2mm, truncada a arredondada; pecíolo 4-18mm; lâmina 9,5-15,5×3-7cm, elíptica, ápice acuminado, base cuneada, papirácea ou membranácea, glabra em ambas as faces; nervuras secundárias 6-8/lado, sem domácias. Inflorescência terminal, subcapitada até congesto-umbeliforme, subglobosa, ca. 1,5cm diâm., glabra; pedúnculo 4-10mm; brácteas internas e bractéolas menores ou iguais a 0,5mm, triangulares, agudas, provavelmente verdes. Flores sésseis em címulas ou glomérulos 3-5-Á ora; cálice glabro ou pubérulo, ca. 0,8mm, muito curtamente lobado; corola branca ou amarelada, tubular, externamente glabra, fauce barbada, tubo da corola 8-10mm, lobos 5, 1,5-2mm, triangulares. Infrutescência aparentemente vinácea. Fruto elipsóide ou obovóide, ca. 4×6mm, cor não observada; pirênios 2, plano-convexos, face dorsal com 3-5 cristas longitudinais arredondadas (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores em outubro e novembro, com frutos em março, maio e setembro (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Possíveis ocorrências:Sul (Rio Grande do Sul)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (PSYCHOTRIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.PSYCHOTRIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14162>. Acesso em: 08 Jan. 2020.

Psychotria laciniata

Nomes popularesErva-de-antaNome científicoPsychotria laciniata Vell.SinônimosPsychotria kleinii L.B.Sm. & DownsPsychotria stenocalyx Müll.Arg.Uragoga laciniata (Vell.) KuntzeFamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou arvoretas até 4m; ramos cilíndricos, glabros. Estípulas persistentes, glabras, 2-lobadas, unidas ao redor do caule pela bainha, 0,5-1mm, truncada, frequentemente rompendo-se em 2 segmentos subdeltóides, lobos ca. 1mm, lineares, ciliolados ou glandulares, subcaducos; pecíolo 3-7mm; lâmina 5,5-15×2,5-4,5cm, elíptica, ápice agudo ou geralmente acuminado, base cuneada, cartácea, glabra em ambas as faces; nervuras secundárias 7-10/lado, sem domácias. Inflorescência terminal, glomerulada, 1-8-Á ora, não ramificada, glabra; séssil; brácteas verdes, liguladas, 4-7mm, obtusas ou arredondadas, apiculadas, bractéolas aparentemente livres. Flores sésseis; cálice glabro, 16-18mm, tubular, coriáceo, amarelo até alaranjado, venação fina, longitudinal, paralela, lobado por 1/5-1/4, lobos 5, lanceolados ou ovados, 4-5× 2-4,5mm, agudos ou obtusos, separados por um sinus agudo; corola branca, tubular-infundibuliforme, glabra externamente e na fauce, tubo da corola ca. 15mm, lobos 5, ca. 5mm, lanceolados, agudos. Infrutescência aparentemente verde. Fruto globoso, ca. 10mm diâm., roxo, azul, azul-metálico, violeta ou roxo-azul; pirênios 2, plano-convexos, face dorsal lisa ou 3-5 cristas longitudinais, pouco pronunciadas (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com Á ores em fevereiro, com frutos em agosto, setembro e novembro (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatMata atlântica, mata de encosta, mata de restinga, mata de transição para dunas (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (PSYCHOTRIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.PSYCHOTRIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14162>. Acesso em: 08 Jan. 2020.

Psychotria nemorosa

Nomes popularesNome científicoPsychotria nemorosa GardnerSinônimosUragoga nemorosa (Gardner) KuntzeFamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou ervas até 3,5m; ramos quadrangulares até cilíndricos, densamente pubérulos até glabros. Estípulas persistentes, glabras, 2-lobadas, unidas ao redor do caule pela bainha, 1-1,5mm, truncada, lobos 0,5-1mm, estreitamente triangulares, agudos; pecíolo 0,8-1,5cm; lâmina 3-14×0,8-5cm, elíptica ou elíptico oblonga, ápice agudo ou geralmente acuminado, base aguda ou cuneada, papirácea ou membranácea, glabra ou pubérula em ambas as faces, pálida na face abaxial; nervuras secundárias 7-10/lado, sem domácias, venação terciária evidente, reticulada na face abaxial. Inflorescência terminal, paniculada, corimbiforme até largamente piramidal, 4-10×4,5-15cm, densamente pubérula ou pilósula até glabra; pedúnculo 1,5-3cm; eixos secundários 3-5 pares, raramente verticilados; brácteas provavelmente verdes, bractéolas menores ou iguais a 1mm, estreitamente triangulares. Flores em címulas 3-5(7)-flora, pediceladas pedicelo 1-5mm; cálice glabro ou pubérulo, 0,5-1mm, lobado por ca. 1/2; corola branca, creme ou amarela, infundibuliforme, externamente diminutamente pubérula ou glabra, tubo da corola 5-8mm, fauce barbada, lobos 5(-7), 1,5-2mm. Infrutescência aparentemente vinácea. Fruto elipsóide, 3-4×4-4,5mm, ligeiramente dídimo, roxo, vináceo ou azul, pedicelado; pirênios 2, plano-convexos, face dorsal com 3-5 ângulos ou cristas longitudinais (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores de janeiro a março, agosto e novembro, com frutos de fevereiro a setembro (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatMata atlântica, mata de encosta (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Paraíba)Centro-Oeste (Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PSYCHOTRIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.PSYCHOTRIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14162>. Acesso em: 08 Jan. 2020.

Psychotria nuda

Nomes popularesGrandiúva-d'anta, cravo-de-negro, pimenteira, árvore-de-anta, erva-de-anta, pasto-de-antaNome científicoPsychotria nuda (Cham. & Schltdl.) WawraSinônimosCephaelis nuda Cham. & Schltdl.Psychotria brasiliensis Vell.Psychotria flaviventer WernhamPsychotria gardneriana Müll.Arg.Psychotria hirtipes Müll.Arg.Psychotria involucellaris Müll.Arg.Psychotria macrantha (Gardner) Müll.Arg.Psychotria multicolor Müll.Arg.Psychotria obfuscata Müll.Arg.Psychotria terminalis Vell.Suteria brasiliensis (Vell.) Mart.Suteria hookeriana GardnerSuteria macrantha GardnerUragoga hirtipes (Müll.Arg.) KuntzeUragoga involucellaris (Müll.Arg.) KuntzeUragoga multicolor (Müll.Arg.) KuntzeSuteria nuda (Cham. & Schltdl.) MarattiUragoga nuda (Cham. & Schltdl.) K.Schum.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou arvoretas até 6m; ramos cilíndricos ou às vezes aplainados, glabros. Estípulas persistentes, glabras, 2-lobadas, unidas ao redor do caule pela bainha, 2-3mm, truncada ou arredondada, freqüentemente rompendo-se, lobos ca. 1mm, lineares, ciliolados, geralmente caducos; pecíolo 2-25mm; lâmina 4,5-12×2,5-4,8cm, elíptica, ápice agudo ou acuminado, base aguda ou cuneada, papirácea, face adaxial glabra, face abaxial glabra, exceto na nervura primária hirsútula; nervuras secundárias 5-11/lado, sem domácias. Inflorescência terminal, glomerulada, não ramificada, 3-7-Á ora, glabra; séssil; brácteas verdes, ovadas ou elípticas, 3-5mm, arredondadas, às vezes apiculadas, bractéolas geralmente unidas no invólucro ou calículo bem desenvolvido, 2-lobado até subtruncado. Flores sésseis; cálice campanulado até urceolado, 8-15mm, glabro, rosado ou vermelho, coriáceo, lobos 5, deltóides, 2-4mm, algo patentes, obtusos, com sinus obtuso; corola amarela, tubular-infundibuliforme, glabra externamente, fauce barbada, tubo da corola 22-24mm, 3-4mm diâm., lobos 5, 7-8mm. Infrutescência aparentemente verde. Fruto subgloboso, 5-8×8mm, azul; pirênios 2, plano-convexos, face dorsal lisa ou 3-5 cristas longitudinais (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores em janeiro, fevereiro, maio, junho, agosto, setembro, novembro e dezembro, com frutos em janeiro, abril, julho, agosto, outubro e novembro (JUNG-MENDAÇOLLI, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PSYCHOTRIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaJUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.PSYCHOTRIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14162>. Acesso em: 08 Jan. 2020.

Psychotria stachyoides

Nomes popularesCravo-de-grotaNome científicoPsychotria stachyoides Benth.SinônimosPsychotria hygrophiloides Benth.Psychotria mesotropa Müll.Arg.Uragoga hygrophilodes (Benth.) KuntzeUragoga mesotropa (Müll.Arg.) KuntzeUragoga purpurascens (Müll.Arg.) KuntzeUragoga stachyoides (Benth.) KuntzeFamíliaRubiaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoErvas eretas ou arbustos, 0,4–1,5 m alt. Ramos subcilíndricos, pubérulos a velutinos, ocasionalmente hirsutos. Estípulas unidas ao redor do caule, bainha estipular ca. 3 mm compr., pubescente, bilobada, lobos 2–3,5 mm compr., estreitamente triangulares, esparsamente pubescentes. Folhas pecioladas, pecíolos 2–3,5 mm compr., pubescentes; lâmina 4,3–9,5 × 0.8–1,9 cm, lanceolada a estreitamente elíptica, base aguda, margem ciliolada, ápice agudo a acuminado, nervuras secundárias 4–8 pares conspícuos na face abaxial, ambas as faces esparsamente pubescentes, pubescentes ao longo das nervuras primárias e secundárias, papirácea. Inflorescência tirsóide, inflorescências parciais em dicásios congestos, terminal, ocasionalmente axilar; pedúnculo 5,3–8 mm compr., hirsutos; brácteas 6–7,5 mm compr., ovadas a lineares, pubescentes. Flores sésseis, heterostílicas; hipanto ca. 1 mm compr., velutino; cálice tubular, ca. 1 mm compr., 5–dentado, ciliado; corola ca. 1 cm compr., estreitamente infundibuliforme, branca, externamente pubescente, internamente pubescente na fauce, 5–lobada, lobos ca. 3 mm. compr., lanceolados; estames afixados no tubo, filetes ca. 0,3 mm compr. e anteras ca. 1,6 mm compr. nas flores longistilas, filetes ca. 2,7 mm compr. e anteras ca. 1,4 mm compr. nas flores brevistilas; estilete ca. 9 mm compr. nas flores longistilas, ca. 2,8 mm compr. nas flores brevistilas, estigma bilobado, ramos estigmáticos ca. 0,5 mm compr. nas flores longistilas, ca. 1,5 mm compr. nas flores brevistilas, disco nectarífero inteiro. Drupa, 4–6 × 2,5–3 mm, elipsoide. Pirênios 2, plano-convexos, 3–5 cristas na face dorsal (CARMO, 2014).CaracterísticaP. stachyoides caracteriza-se pelo porte herbáceo a arbustivo de seus indivíduos, indumento frequentemente velutino a hirsuto e inflorescências tirsóides com inflorescências parciais em dicásios congestos. A análise de populações em campo possibilitou a observação do padrão heterostílico das flores. O morfo longistilo apresenta frequentemente uma volta completa dos estiletes. Ilustrações desta espécie são apresentadas aqui pela primeira vez (CARMO, 2014).Floração / frutificaçãoEncontrada com flores de maio a dezembro e frutos em janeiro (CARMO, 2014).DispersãoHabitatNa Serra Negra, é encontrada em campo rupestre, borda e interior de mata (OLIVERIA, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Ceará)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PSYCHOTRIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.JUNIOR, M.F.; VIEIRA, A.O.S. Espécies arbóreo-arbustivas da família Rubiaceae Juss. na bacia do rio Tibagi, PR, Brasil. Hoehnea 42(2): 289-336, 21 fig., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v42n2/0073-2877-hoehnea-42-02-0289.pdf>.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.PSYCHOTRIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14162>. Acesso em: 08 Jan. 2020.

Psychotria vellosiana

Nomes popularesJasmim, jasmim-verdadeiro, erva-de-rato-de-folha-estreita, miúdaNome científicoPsychotria vellosiana Benth.SinônimosCephaelis attenuata Miq.Coffea sessilis Vell.Psychotria caloneura Müll.Arg.Psychotria hancorniifolia Benth.Psychotria hancorniifolia var. angustifolia Müll.Arg.Psychotria hancorniifolia var. brevifolia Müll.Arg.Psychotria hancorniifolia var. genuina Müll.Arg.Psychotria hancorniifolia var. longifolia Müll.Arg.Psychotria hancorniifolia var. variifolia Müll.Arg.Psychotria hancorniifolia var. velutipes (Müll.Arg.) L.B.Sm. & DownsPsychotria interjecta Müll.Arg.Psychotria janeirensis Müll.Arg.Psychotria longipes Müll.Arg.Psychotria pachyneura Müll.Arg.Psychotria sessilis (Vell.) Müll. Arg.Psychotria sessilis var. angustifolia (Müll.Arg.) Steyerm.Psychotria sessilis var. genuina Müll.Arg.Psychotria sessilis var. glabrescens Müll.Arg.Psychotria sessilis var. hancorniifolia (Benth.) Steyerm.Psychotria sessilis var. plumosa Müll.Arg.Psychotria sororopanenensis Standl. & Steyerm.Psychotria velutipes Müll.Arg.Uragoga caloneura (Müll.Arg.) KuntzeUragoga hancorniifolia (Benth.) KuntzeUragoga interjecta (Müll.Arg.) KuntzeUragoga janeirensis (Müll.Arg.) KuntzeUragoga longipes (Müll.Arg.) KuntzePsychotria velloziana Benth.FamíliaRubiaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos, raramente árvores, ca. 0,5–5 m alt. Ramos subcilíndricos a achatados, glabros a pubérulos ou hirsutos. Estípulas unidas ao redor do caule, bainha estipular ca. 2,6 mm compr., pubescente, bilobada, lobos 1.8–2,5 mm compr., lineares a estreitamente triangulares, esparsamente pubescentes. Folhas pecioladas, pecíolos 1,7–3 mm compr., pubescentes; lâmina 1.8–5,2 × 0,4–1,1 cm, lanceolada a estreitamente lanceolada, base obtusa a arredondada, margem inteira, ápice agudo a acuminado, nervuras secundárias 12–15 pares conspícuos na face abaxial, face adaxial glabra, face abaxial glabra, esparsamente pubescente a pubescente sobre a nervura primária, membranácea. Inflorescência fasciculada, axilar; pedúnculo 1,3–4 mm compr., glabro; brácteas 2–3 mm compr., triangulares, estreitamente triangulare a lineares, esparsamente ciliadas. Flores homostílicas, sésseis; hipanto ca. 0,5 mm compr., glabro a esparsamente pubérulo; cálice ca. 0,5 mm compr., tubular, glabro, 5–dentilhado; corola ca. 7 mm compr., infundibuliforme, branca, externamente glabra, internamente pubescente na fauce, 5–lobada, lobos ca. 2 mm. compr., triangulares; estames afixados na fauce, filetes inconspícuos, anteras ca. 1,5 mm compr.; estilete ca. 5,5 mm compr., estigma bilobado, ramos estigmáticos ca. 1,5 mm compr., disco nectarífero inteiro. Drupa, 4–5 × 2,5–3 mm, obovoide. Pirênios 2, plano–convexos, 3–5 cristas na face dorsal (CARMO, 2014).CaracterísticaP. vellosiana pode ser caracterizada pelas folhas de lâminas lanceolada a estreitamente lanceolada e inflorescências fasciculadas, axilares, de pedúnculos curtos (1,3–2,6 mm compr.) (CARMO, 2014).Floração / frutificaçãoEncontrada com flores de outubro a novembro e frutos de janeiro a junho (CARMO, 2014).DispersãoHabitatNa Serra Negra, ocorre em quase todos os habitats, exceto em brejo e mata ciliar (OLIVERIA, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PSYCHOTRIA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCARMO, J.A.M. A família Rubiaeae Juss. no município de Camanducaia, MG. Dissertação. UNICAMP. Campinas, SP, 2014. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/314828/1/Carmo_JoaoAfonsoMartinsdo_M.pdf>.JUNG-MENDAÇOLLI, S.L. (coord.) 2007. Rubiaceae In: Melhem, T.S., Wanderley, M.G.L., Martins, S.E., Jung-Mendaçolli, S.L., Shepherd, G.J., Kirizawa, M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, vol. 5, pp: 259-460.JUNIOR, M.F.; VIEIRA, A.O.S. Espécies arbóreo-arbustivas da família Rubiaceae Juss. na bacia do rio Tibagi, PR, Brasil. Hoehnea 42(2): 289-336, 21 fig., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v42n2/0073-2877-hoehnea-42-02-0289.pdf>.OLIVEIRA, J.A.; SALIMENA, F.R.G.; ZAPPI, D. Rubiaceae da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 65(2): 471-504. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v65n2/a11v65n2.pdf>.PEREIRA, Z. V. Rubiaceae Juss. do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul: Florística, Sistema Reprodutivo, Distribuição Espacial e Relações Alométricas de Espécies Distílicas. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Tese de Mestrado. 2007. 224p. il. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v40n2/v40n2a02.pdf>.PSYCHOTRIA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14162>. Acesso em: 08 Jan. 2020.