Polygonum acuminatum

Nomes popularesErva-de-bicho, fumo-bravoNome científicoPolygonum acuminatum Kunth.SinônimosPolygonum acuminatum var. glabrescens Meisn.FamíliaPolygonaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas 0,4–1,5 m alt., ramos glabros, pubérulos ou pubescentes, estrigosos, frequentemente vináceos ou avermelhados. Folhas com pecíolo 0,5–1 cm compr., pubescente ou pubérulo; lâmina 10–20 × 1,5– 3 cm; lanceolada, ápice agudo longo-atenuado, aguda, base obtusa ou arredondada, pubescente em ambas as faces, tomentosa ou estrigosa, glabrescente, raro glabra, margem inteira, sem glândulas punctiformes evidentes; ócrea 1–2,5 cm compr., pubescente, glabrescente, borda truncada, ciliada, com longos tricomas setosos. Tirsos racemosos, 2,5–4 cm compr.; pedúnculos bi- ou trifurcados, pubescentes tomentosos a glabrescentes, sem tricomas glandulares; ocréolas cônico-afuniladas, borda ciliada. Flores bissexuadas, 2–3 mm compr., brancas ou branco esverdeadas, estames 7–8, gineceu 2-carpelar, 2 estiletes. Fruto 2–3 mm compr., perianto frutífero glabro, lobos ligeiramente acrescentes, sem glândulas punctiformes, núculas lenticulares, faces ovaladas, convexas, lisas, enegrecidas. (MELO, 2018).CaracterísticaEssa espécie se caracteriza por apresentar ramos, folhas, ócreas e inflorescências pubescentes a estrigosas, mas essa pilosidade é bastante variável, podendo ser perdida em plantas submersas, ócreas e ocréolas com borda ciliada, com longos tricomas setosos, e pedúnculos da inflorescência com tricomas simples. A única amostra examinada da área apresenta ramos e ócreas glabros, talvez pelo fato de estar parcialmente submersa no lago. O perianto frutífero pode ter lobos ligeiramente acrescentes, encobrindo completamente a núcula, que é lenticular, de faces convexas ovaladas, caracteres que a distingue dePolygonum hydropiperoides que apresenta núcula trígona, com faces lobadas (MELO, 2018).Floração / frutificaçãoFloresce praticamente o ano todo.DispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Várzea, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Aquática (POLYGONACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaNa medicina popular, é empregada para aliviar hemorróidas e coceiras.FitoeconomiaInjúriaPlanta invasora de culturas, muito comum nas margens de rios, córregos, lagoas, baixadas úmidas e terrenos baldios.ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.CERVI, A. C. et al. Espécies Vegetais de Um Remanescente de Floresta de Araucária (Curitiba, Brasil): Estudo preliminar I. Acta Biol. Par., Curitiba, 18(1, 2, 3, 4): 73-114. 1989. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/acta/article/view/789/631>.MELO, E. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Polygonaceae. Rodriguésia 69(1): 189-195. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n1/2175-7860-rod-69-01-0197.pdf>.MELO, E. Levantamento da Família Polygonaceae no estado da Bahia, Brasil: Espécies do Semi-árido; Rodriguésia 50(76/77): 29-47. 1999. 20p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/Rodrig50/19_38.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.POLYGONACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13719>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Polygonum capitatum

Nomes popularesTapete-inglêsNome científicoPolygonum capitatum Buch.-Ham. ex D.DonSinônimosFamíliaPolygonaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoCaule marrom claro, tricomas bastante esparsos; entrenós cheios, 1,5 – 3 cm compr.. Folhas alternas dísticas, 1 – 2,5 x 0,5 – 1,5 cm, obovada, ápice obtuso, base obtusa ou atenuada, tricomas esparsos na borda e nervuras, pequenas glândulas pouco translúcidas; pecíolo 0,1 – 0,2 cm. Ócrea 1 cm, marrom claro levemente transparente, estrigosa, nervuras pouco marcadas; margem com cílios 0,1 cm. Inflorescência capitulada, até 1 x 0,5 - 1 cm, densa, ramificada. Flor alva, 5 tépalas. Ocréola hialino-membranosa; margem glabra. Fruto 0,18 x 0,1 cm, trígono, preto, levemente rugoso, brilhante; estiletes quase tão longos quanto o fruto, fusionados até a metade (PEREIRA, 2014).CaracterísticaEspécie de fácil identificação devido aos caules prostrados, folhas ovais com uma mancha vinácea em forma de "V" no centro da lâmina, inflorescências capitadas e frutos trigono-ovalados (POLYGONACEAE, 2019).A espécie apresenta raros tricomas na lâmina foliar e ocréola de difícil visualização, devido ao adensamento das flores em inflorescência glomerular. Espécie facilmente diferenciada das demais estudadas pela presença de inflorescências glomerulares (PEREIRA, 2014).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal)Sudeste (Minas Gerais, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica (POLYGONACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaIntroduzida no Brasil como ornamental (Souza & Lorenzi, 2012) (PEREIRA, 2014).ComentáriosBibliografiaPEREIRA, P.E.E. Estudo do gênero Polygonum L. (Polygonaceae) em áreas úmidas do extremo sul do Brasil. Dissertação, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grade, RS. 2014. Disponível em: <http://www.repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/6044/Dissertacao-final-correta-Paulo-Ellert-PPG-BAC.pdf?sequence=1>.POLYGONACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13719>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Polygonum hydropiperoides

Nomes popularesAcataia, erva-de-bicho, cataia, capiçoba, pimenta-do-brejo, pimenta-d'águaNome científicoPolygonum hydropiperoides Michx.SinônimosFamíliaPolygonaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErvas anuais ou perenes, 0,5–1 m alt.; ramos glabros, frequentemente avermelhados. Folhas com pecíolo 0,5–1,5 cm compr., glabro; lâmina 5–8 × 1–1,5 cm; lanceolada, ápice agudo, base aguda ou obtusa, atenuada, glabra ou com tricomas restritos às nervuras, margem ciliada; face abaxial com glândulas punctiformes opacas e esbranquiçadas; ócrea 1–1,5 cm compr., glabra ou pubérula, borda ciliada com longos tricomas setosos. Tirsos racemosos 3–5 cm compr.; pedúnculos bi- ou trifurcados, glabros; ocréolas cônicas, glabras, margem ciliada, sem glândulas. Flores bissexuadas, 2–3 mm compr., brancas, branco-esverdeadas, rosadas ou vináceas, estames 7–8, gineceu 2–3-carpelar, 2–3 estiletes. Fruto 1–2 mm compr., perianto frutífero glabro, lobos não acrescentes, sem glândulas punctiformes, núculas trigonais, faces lobadas, lisas e brilhantes (MELO, 2018).CaracterísticaEspécie muito similar no hábito e flores com Polygonum acuminatum e com P. punctatum que não ocorre na área. Porém, P. hydropiperoides apresenta ramos, folhas e ócreas glabras ou pubérulas, com tricomas restritos às nervuras, perianto frutífero com lobos não acrescentes e núculas trigonais, com faces lobadas, enquanto P. acuminatum normalmente apresenta ramos, folhas e ócreas pubescentes, perianto frutífero com lobos ligeiramente acrescentes e núculas lenticulares, com faces ovaladas (MELO, 2018).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Aquática (POLYGONACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMELO, E. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Polygonaceae. Rodriguésia 69(1): 189-195. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v69n1/2175-7860-rod-69-01-0197.pdf>.PEREIRA, P.E.E. Estudo do gênero Polygonum L. (Polygonaceae) em áreas úmidas do extremo sul do Brasil. Dissertação, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grade, RS. 2014. Disponível em: <http://www.repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/6044/Dissertacao-final-correta-Paulo-Ellert-PPG-BAC.pdf?sequence=1>.POLYGONACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13719>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Polygonum meisnerianum

Nomes popularesErva-de-bichoNome científicoPolygonum meisnerianum Cham.SinônimosFamíliaPolygonaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaule com tricomas curtos e rígidos; entrenós ocos, 3,5 – 5,5 cm compr.. Folhas alternas dísticas, 4 – 5,5 x 1 – 1,5 cm, linear-lanceolada, ápice acuminado, base hastada, tricomas hirsutos, pequenas glândulas não translúcidas; pecíolo até 0,2 cm. Ócrea até 1 cm compr., tricomas hirsutos, nervuras pouco marcadas; margem com cílios até 0,1 cm. Inflorescência ramificada em “V”, com flores terminais dispostas em glomérulo até 1 x 1 cm. Flor alvarosada, 5 tépalas, raras glândulas claras e pouco evidentes. Ocréola cônica; margem ciliada. Fruto 0,21 x 0,2 cm, trígono a globoso, preto, liso, brilhante; estiletes não atingem metade do comprimento do fruto, fusionados até a metade (PEREIRA, 2014).CaracterísticaEspécie semelhante a P. rubricaule, distinguindo-se por apresentar ramificação das inflorescências dicotômicas e elas brácteolas pubescentes e com ápice ciliado (POLYGONACEAE, 2019).A espécie apresenta textura áspera ao ser tocada, com tricomas de até 0,2 cm. Algumas folhas apresentaram base truncada ou levemente cordada. Em alguns casos apresenta mais de uma ramificação em “V” na inflorescência. Frutos em estágio inicial de maturação apresentaram tonalidade amarelo clara. Espécie caracterizada principalmente pela inflorescência ramificada em “V” e textura áspera (PEREIRA, 2014).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatEncontrada tanto na borda quanto dentro de lagos e rios (PEREIRA, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Aquática (POLYGONACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPEREIRA, P.E.E. Estudo do gênero Polygonum L. (Polygonaceae) em áreas úmidas do extremo sul do Brasil. Dissertação, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grade, RS. 2014. Disponível em: <http://www.repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/6044/Dissertacao-final-correta-Paulo-Ellert-PPG-BAC.pdf?sequence=1>.POLYGONACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13719>. Acesso em: 27 Nov. 2019.

Polygonum persicaria

Nomes popularesErva-de-bicho, cataia, persicaria, persicária-de-pé-vermelho, pimenta-d’águaNome científicoPolygonum persicaria L.SinônimosPolygonum maculatum Raf.Polygonum persicarioides L.FamíliaPolygonaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoPlanta até 87 cm compr.. Caule verde claro, áreas marrom claro, glabro; entrenós ocos, 3,5 – 6 cm compr.. Folhas alternas dísticas, 6 – 8 x 1 – 2 cm, lanceolada, ápice acuminado, base atenuada, esparsos tricomas na nervura central e borda, pequenas glândulas não translúcidas; pecíolo até 0,5 cm compr.. Ócrea 1 cm compr., verde claro a transparente, tricomas esparsos e curtos, nervuras proeminentes; margem com cílios ± 0,2 cm. Inflorescência paniculada, 2 - 3 x 0,6 -1 cm, densa. Flor alva, 4 – 5 tépalas. Ocréola cônica; margem ciliada. Fruto 0,25 x 0,2 cm, lenticular (frutos trígonos em menor quantidade), marrom ou preto, liso, brilhante; estiletes não atingem metade do comprimento do fruto, separados até a base (PEREIRA, 2014).CaracterísticaInflorescência apresenta mesma largura da base ao ápice e geralmente apresenta interrupção na base. A espécie possui flores axilares em alguns nós superiores, com folhas jovens mais acima, antes da inflorescência. Espécie caracterizada principalmente pela inflorescência paniculada densa terminal que não ultrapassa 3 cm compr. e presença de flores axilares, diferenciando-se assim de P. hydropiperoides (PEREIRA, 2014).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Aquática (POLYGONACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaAs folhas, flores e ramos são utilizados na medicina caseira como adstringente, vulneraria, odontálgica, e em casos de paralisia e congestão cerebral. É contra indicada para mulheres em período menstrual.FitoeconomiaInjúriaÉ uma plana daninha comum no Sul do Brasil, infestando principalmente lavouras anuais, jardins e beira de canais. Prefere solos úmidos, arejados e bem supridos de matéria orgânica.ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.PEREIRA, P.E.E. Estudo do gênero Polygonum L. (Polygonaceae) em áreas úmidas do extremo sul do Brasil. Dissertação, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grade, RS. 2014. Disponível em: <http://www.repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/6044/Dissertacao-final-correta-Paulo-Ellert-PPG-BAC.pdf?sequence=1>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.PLANTAS MEDICINAIS. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais. EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.POLYGONACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13719>. Acesso em: 27 Nov. 2019.
Nomes popularesErva-de-bicho, cataia, persicária-do-brasilNome científicoPolygonum punctatum ElliottSinônimosPolygonum acre KunthPolygonum epilobioides Wedd.FamíliaPolygonaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta até 184 cm compr.. Caule verde claro a vermelho intenso, glabro; entrenós ocos, 3 – 4 cm compr.. Folhas alternas dísticas, 4 – 8 x 1 – 1,5 cm, lanceoladas, ápice acuminado, base atenuada a levemente acunheada, esparsos tricomas na nervura central e borda, glândulas escuras; pecíolo até 1 cm compr. Ócrea 1 – 1,5 cm compr., transparente a verde claro, avermelhada ou marrom claro, estrigosa, nervuras bem marcadas e pouco proeminentes, pode apresentar glândulas escuras; margem com cílios longos (± 1 cm). Inflorescência linear, 5 – 7 x 0,3 – 0,5 cm, laxa, interrompida na base (± 1 cm). Flor alva, 5 tépalas, glândulas marrom claro a escuro. Ocréola cônica; margem ciliada. Fruto 0,28 x 0,18 cm, trígono, marrom ou preto, liso a levemente rugoso, brilhante; estiletes não atingem metade do comprimento do fruto, separados até a base (MELO, 2014).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatEncontrada tanto na borda quanto dentro de lagos e valetas, com profundidade de 20 cm a 1m, em solos barrentos, planícies alagadas e depressões em campos abertos. Assim como P. hydropiperoides, P. punctatum foi observado tanto em solos mais secos quanto dentro de áreas úmidas. Algumas vezes encontrada com P. ferrugineum ou P. acuminatum (PEREIRA, 2014).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Roraima)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Vegetação Aquática (POLYGONACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaPossui propriedades medicinais. Na medicina popular é usada como estimulante, adstringente, antigonorréica, diurético na gota e em moléstias urinárias, febres, congestões cerebrais, disenteria, hemorróidas, erisipela, úlcera, feridas, hidropisia e como vermicida.FitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.MELO, E. Levantamento da Família Polygonaceae no estado da Bahia, Brasil: Espécies do Semi-árido. Rodriguésia 50(76/77): 29-47. 1999. 20p. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/Rodrig50/19_38.pdf>.MENTZ, L. A.; LUTZEMBERGER, L. C.; SCHENKEL, E. P. Da Flora Medicinal do Rio Grande do Sul: Notas Sobre a Obra de D’ÁVILA (1910). Caderno de Farmácia, v. 13, n. 1, p.25-48, 1997. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar/v13n1/pdf/CdF_v13_n1_p25_48_1997.pdf>.PEREIRA, P.E.E. Estudo do gênero Polygonum L. (Polygonaceae) em áreas úmidas do extremo sul do Brasil. Dissertação, Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grade, RS. 2014. Disponível em: <http://www.repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/6044/Dissertacao-final-correta-Paulo-Ellert-PPG-BAC.pdf?sequence=1>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.POLYGONACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB13719>. Acesso em: 27 Nov. 2019.SILVA, I. M. A Etnobotânica e a Medicina Popular em Mercados na Cidade do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Escola Nacional de Botânica Tropical. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008. 197p. Il. Disponível em: <http://dominiopublico.qprocura.com.br/dp/83207/a-etnobotanica-e-a-medicina-popular-em-mercados-na-cidade-do-rio-de-janeiro.html>.VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.