Tibouchina cerastifolia

Nomes popularesQuaresmeira-pequenaNome científicoTibouchina cerastifolia Cogn.SinônimosPterolepis cerastifolia (DC. ex Naudin) TrianaFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbusto, ca. 1 m alt. Ramo tetragonal, setoso glanduloso densamente hirsuto, tricomas glandulares concentrados nas partes jovens. Folha membranácea, oval, 3 nervuras centrais basais e 2 nervuras laterais suprabasais, limbo 3-5 cm compr., 1-2 cm larg., base obtusa, margem serrilhada, ápice acuminado, estrigoso em ambas as faces. Panícula dicasial 2-23,5 cm compr., 1,5-20,5 cm larg. Flores tetrâmeras; 2 brácteas involucrais ca. 1 mm compr., 1 mm larg.; hipanto setoso-glanduloso; corola rósea a purpúrea; estames 8, filetes 6-7 e 8-9 mm compr., glabros, anteras 3-5 e 6-8 mm compr.; estilete 1-1,3 cm compr., glabro; ovário tetralocular; lacínios do cálice persistentes no fruto; cápsula subglobosa, tetrasulcada. (SILVA, 2005, p.3).CaracterísticaVegetativamente, T. cerastifolia se assemelha a T. cisplatensis, T. herbacea (Rambo, 1958), T. longipilosa, T. rupestris (Souza, 1986) e T. sebastianapolitana (Chiea, 1990). A flor pentâmera separa T. rupetris; os conectivos, quase iguais entre si, separam T. cisplatensis e T. herbacea; as 5 nervuras basais e os estames, quase iguais entre si, distinguem T. sebastianapolitana; o indumento setoso é o principal atributo utilizado para separar T. longipilosa. (SILVA, 2005, p.4).Floração / frutificaçãoDezembro a maio, e frutos de março a junho.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Tocantins)Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Mista (TIBOUCHINA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMEYER, F. S. O Gênero Tibouchina Aubl. (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 114p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15459/1/O%20g%c3%aanero%20Tibouchina%20Aubl.%20%28Melastomataceae%29%20no%20estado%20do%20Paran%c3%a1%20-%20F.%20S.%20Meyer%2c%20R.%20Goldenberg%2c%20P.J.pdf>.OLIVERIA, C. M. S. Tibouchina Sect. Diotanthera, Diplostegia, Pseudopterolepis, Purpurella e Simplicicaules, (Melastomataceae) no Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia. Campinas, 2001. 133p. Il. Disponível em: <http://cutter.unicamp.br/document/?code=vtls000239981>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SILVA, C. V.; AFFONSO, P. Levantamento de Tibouchina Aubl. (Melastomataceae) no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Curucutu – São Paulo. Ver. Inst. Flor., São Paulo, v. 17, n. 2, p. 195-206. Dez. 2005. Disponível em: <http://www.iflorestal.sp.gov.br/publicacoes/revista_if/rev17-2pdf/teste%20tibouchinaB.pdf>.TIBOUCHINA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9891>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Tibouchina herbacea

Nomes popularesNome científicoTibouchina herbacea (DC.) Cogn.SinônimosPterolepis herbacea (DC.) TrianaFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos ou subarbustos 0,4–1,5 m; ramos quadrangulares, canaliculados, densamente glandular-pilosos. Folhas opostas; pecíolo 2–5 mm; lâmina 1,5–5 × 0,7–2,5 cm, oval-oblonga, base obtusa a arredondada, ápice agudo a ligeiramente acuminado, densamente vilosa na face adaxial, esparsamente na face abaxial, margem serrilhada, 5 ou 7 nervuras basais. Inflorescência 15–38 cm; eixo glandular-piloso. Flores 4-meras; bractéolas 2, 2–3 × 1,5 mm, ovais a triangulares, pilosas. Flores 5-meras; hipanto 3–4 × 2–3 mm, purpurescente, densamente glandular-piloso; lacínias 2,5–3 × 1–1,5 mm, triangulares, ápice agudo, glanduloso- pilosas, subpelúcidas, persistentes; pétalas 8–9 × 4–8 mm, róseas ou roxas; estames 8, subisomorfos, anteras com ápice atenuado-subulado, filetes glabros, conectivo bituberculado, glabro, pouco prolongado abaixo das tecas, 0,4–1,2 mm; estames menores: filetes 4–6mm, anteras 2–4 mm; estames maiores: filetes 5–7 mm, anteras 4–5 mm; estilete 7–12 mm, glabro. Cápsula 4–6 × 3–4 mm (TIBOUCHINA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoNovembro a março.DispersãoHabitatOcupa preferencialmente campos, beira de rios, locais arenosos e sombreados.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (TIBOUCHINA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBALDASSARI, I. B. Flora de Poços de Caldas: Família Melastomataceae. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP. 1988. Disponível em: < http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000043972>.KINOSHITA, L. S.; MARTINS, A. B.; BERNARDO, K. F. R. As Melastomataceae do Município de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil. Hoehnea 34(4): 447-480, 7 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(4)artigo03.pdf>.MATSUMOTO, K.; MARTINS, A. B. Melastomataceae nas Formações Campestres do Município de Carrancas, Minas Gerais. Hoehnea 32(3): 389-420, 104 fig. 2005. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume32/HOEHNEA_32(3)_T_05.pdf>.TIBOUCHINA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9891>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Tibouchina kleinii

Nomes popularesNome científicoTibouchina kleinii WurdackSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto 1–1,5 m; ramos quadrangulares, hirsutos 0,75–3 mm, sulcados. Folhas opostas, ternadas ou 4-verticiladas; pecíolo 0,5–1,2 cm; lâmina 5,8–8,7 × 2,6–4,9 cm, ovato-lanceolada, base obtusa, algumas vezes sub-cordada ou subtruncada, margem inteira com tricomas seríceo-estrigosos, nervuras 5 ou 7. Inflorescência 8–11 cm; bractéolas 2, ca. 1mm. Flores 5-meras; hipanto 6–7 × 3,5 cm, estrigoso-glanduloso; lacínias 2,8–3 × 1,5 cm, oblongo lanceoladas, ápice agudo assimétrico; pétalas 1,5–2 × 1–1,5 cm, roxas; estames 10, dimorfos, filetes glabros; estames menores: filetes com 9–11 mm, tecas 8–8,5 mm, conectivos ca. 1 mm prolongados; estames maiores: filetes 12–14 mm, tecas 9–10 mm, conectivos 3,5–4 mm prolongados. Ovário apicalmente densamente curto-estrigoso, estilete com tricomas glandulares, na porção inferior. Cápsula não vista (TIBOUCHINA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Limpo, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (TIBOUCHINA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaTIBOUCHINA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9891>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Tibouchina pilosa

Nomes popularesJacatirão-joinvilleNome científicoTibouchina pilosa Cogn.SinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoRamos obtuso-quadrangulares, denso seríceos, tricomas longos hirtos 2-4,5mm compr. Pecíolo ca. 1,5cm; lâmina 4,5-9,5x1,4-3,3cm, oblongo-lanceolada a lanceolada, base obtusa, ápice agudo longo acuminado, face adaxial estrigosa, tricomas 0,4-0,75mm compr., face abaxial serícea, tricomas 0,5-2mm compr., nervuras 5. Flores em inflorescências terminais curtas ca. 5cm compr., 4-5 flores; bractéolas duas, ca. 1,9x0,8cm, lanceoladas, ápice agudo, externamente denso serícea, tricomas longos assim como no hipanto e lacínias, margem longo serícea. Pedicelo muito reduzido; hipanto ca. 7x4mm; lacínias 3x0,5mm, estreitamente triangulares; pétalas ca. 2,2x1,6cm, roxas, ápice truncado, margem ciliada; estames dimorfos, filetes, na metade inferior com tricomas glandulares curtos ca. 0,1mm compr.; estames menores filetes ca. 7mm, tecas ca. 7mm, conectivo ca. 1mm prolongado, apêndice bituberculado ca. 0,4mm compr.; estames maiores filetes ca. 10mm, tecas ca. 8mm, conectivos longamente prolongados ca. 5,5mm, apêndices quase ausentes; ovário seríceo no ápice, estilete 1,6-1,9cm, seríceo na porção inferior, tricomas 0,5-1mm compr. (TIBOUCHINA, 2020).CaracterísticaEsta espécie assemelha-se muito a T. fothergillae, pode ser diferenciada pela ausência de tricomas glandulares nos apêndices do conectivo. A face adaxial das folhas apresenta tricomas setosos na nervura central próximo da base.Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (TIBOUCHINA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMEYER, F. S. O Gênero Tibouchina Aubl. (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 114p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15459/1/O%20g%c3%aanero%20Tibouchina%20Aubl.%20%28Melastomataceae%29%20no%20estado%20do%20Paran%c3%a1%20-%20F.%20S.%20Meyer%2c%20R.%20Goldenberg%2c%20P.J.pdf>.TIBOUCHINA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9891>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Tibouchina reitzii

Nomes popularesNome científicoTibouchina reitzii BradeSinônimosFamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ou árvore 2-8m; ramos estrigosos ou escabros, obtuso quadrangulares, glabrescentes na base. Folhas pecioladas; pecíolo 0,6-1,7cm compr.; lâmina 5,3-7,6x1,1-2,8cm, ápice agudo base obtusa, face superior estrigosa, tricomas ca. 0,5mm compr., ou subglabra com tricomas, 0,1-0,2mm compr, estrigosos de base pustulada, face inferior com tricomas estrigosos 0,1-0,2mm compr. ou serícea, tricomas ca. 1,5mm compr., margem inteira com tricomas estrigosos, nervuras 3. Inflorescência 1-5 flores nomades metatriades ou botrioides. Bractéolas 2, 13-16x7-9mm. Hipanto 5-5,5x4,5-5mm esparso estrigoso; lacínias 5-6x2-3,5mm, longo estrigosas na porção mediana, ápice obtuso, margem ciliada. Pétala 2,4-3,3x1,9-3cm, purpuras, ápice truncado, emarginado com pequeno apículo. Estames dimorfos, filetes glabros ou com tricomas glandulares próximo à base, conectivos bituberculados glabros, filetes dos estames menores ca. 14mm compr., tecas ca. 9mm compr., conectivos ca. 1,5mm prolongados; filetes dos estames maiores ca. 17mm compr., tecas ca. 12mm compr., conectivos 4,5mm prolongados. Estilete ca.1,8cm. Cápsula ca. 7-9x6-9mm (TIBOUCHINA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (TIBOUCHINA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaTIBOUCHINA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9891>. Acesso em: 06 Jan. 2020.

Tibouchina sellowiana

Nomes popularesQuaresmeira, manacá-da-serra, manacá-de-minasNome científicoTibouchina sellowiana Cogn.SinônimosTibouchina imperatoris Saldanha & Cogn.Tibouchina ulaei Cogn.FamíliaMelastomataceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArvoreta 2-8 m alt. Ramos jovens quadrangulares, mais velhos subcilíndricos. Indumento nos nós densamente estrigoso, tricomas 0,2-0,4 mm compr., menos freqüentemente dendríticos; nos ramos novos moderada a esparsamente estrigoso, tricomas 0,2-0,4 mm compr. Pecíolo 3-15 mm compr.; lâmina 2,3-10 x 0,9-3,5 cm, elíptica, ápice agudo, base aguda, margem esparsa a moderadamente estrigosociliada, tricomas 0,3-0,5 mm compr., faces adaxial e abaxial moderadamente estrigosas, tricomas ca. 0,3 mm compr.; nervuras 3, levemente suprabasais ou basais. Flores solitárias; brácteas 4 a 6, 9,5-13,5 x 6-10,7 mm, em forma de capuz, ápice levemente dobrado sobre o botão, externamente moderadamente estrigosas, tricomas 0,2-0,4 mm compr., concentrados na porção central; pedicelo 0,7-1 mm compr. Flores pentâmeras; hipanto 6,7-9,3 x 5,2-7,3 mm, indumento densamente seríceo, tricomas 1,2-2,1 mm compr.; cálice com tubo 0,5-0,8 mm compr., lacínias 5,3-8,4 x 3,1-4,8 mm, caducas, ápice obtuso, com indumento distribuídos na porção central; pétalas 19,5-30,2 x 12,8-22,5 mm, inicialmente brancas, posteriormente róseas a purpúreas, obovadas, ápice obtuso a truncado; estames 10, desiguais em tamanho, filetes antepétalos 10-14 mm compr., glabros a esparsamente setulosos, tricomas 0,2-0,4 mm compr., glandulares, na porção mediana, filetes antessépalos 12,4-18 mm compr., esparsamente setulosos, tricomas 0,2-0,5 mm compr., glandulares, na porção mediana, conectivo nos antepétalos 0,7-1,7 mm, nos antessépalos 3,6-6,2 mm, prolongado abaixo das tecas, apêndice nos antepétalos 0,5-1,3 mm compr., nos antessépalos 0,5-1 mm, ambos com o ápice obtuso; anteras antepétalas 7,4-11 mm compr., as antessépalas 10,5-14 mm compr., ambas com subuladas, poro apical-ventral. Ovário com ápice densamente seríceo, tricomas 0,3- 1,5 mm compr., estilete 17-25 mm compr., arcuado no ápice, glabro. Fruto 6,4-9,7 x 6,2-8,3 mm (MEYER, 2007, p. 86).CaracterísticaPlanta muito similar à Tibouchina pulchra (Cham.) Cogn., diferindo desta por apresentar folhas menores, com apenas 3 nervuras, estilete glabro e distribuição na região do planalto.Floração / frutificaçãoMarço a julho e frutificação em seguida.DispersãoHabitatEspécie pioneira ou secundária média, heliófita, prefere solos rasos e enxutos. Ocorre tanto em matas como em capoeiras, capões, campos e encostas de serra da Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Mista e Densa.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (TIBOUCHINA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaÉ ainda pouco utilizada como ornamental, apesar da copa bem formada e do belíssimo efeito colorido de sua floração, cujas pétalas das flores variam do branco a rosa até púrpura. Pode ainda ser utilizada em recuperação de áreas degradadas como espécie para adensamento.InjúriaComentáriosAs sementes são extremamente pequenas, em 1 kg de sementes estão contidas aproximadamente trinta e seis milhões de unidades, o que dificulta o plantio direto, uma boa opção é o reprodução da planta por estaquia de caules semilenhosos, com até 10 cm de comprimento; sendo que o melhor período do ano para a retirada e plantio das estacas é o período chuvoso da primavera e verão.BibliografiaBORTOLINI, M. F. et al. Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn.: Enraizamento, Anatomia e Análises Bioquímicas nas Quatro Estações do Ano. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 18, n. 2, p.15-171, abr.-jun., 2008. Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/pdf/534/53418203.pdf>.CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil. Florianópolis. Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.KINOSHITA, L. S.; MARTINS, A. B.; BERNARDO, K. F. R. As Melastomataceae do Município de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil. Hoehnea 34(4): 447-480, 7 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(4)artigo03.pdf>.LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2006. 18p. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.MEYER, F. S. O Gênero Tibouchina Aubl. (Melastomataceae) no Estado do Paraná, Brasil. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008. 114p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15459/1/O%20g%c3%aanero%20Tibouchina%20Aubl.%20%28Melastomataceae%29%20no%20estado%20do%20Paran%c3%a1%20-%20F.%20S.%20Meyer%2c%20R.%20Goldenberg%2c%20P.J.pdf>.TIBOUCHINA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB9891>. Acesso em: 06 Jan. 2020.