Gênero: Tridax

Nomes popularesErva-de-touroNome científicoTridax procumbens L.BasionônioSinônimosAmellus pedunculatus Ortega ex Willd.Balbisia canescens Pers.Balbisia divaricata Cass.Balbisia elongata Willd.Balbisia pedunculata Ortega ex Hoffmanns.Chrysanthemum procumbens (L.) Sessé & Moc.Tridax procumbens var. canescens (Pers.) DC.Tridax procumbens var. ovatifolia b. l. Rob. & Greenm.FamíliaAsteraceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva perene 0,8 m alt., decumbente; ramos cilíndricos, costados, setosos. Folhas simples, opostas, pecíolo 5–15 mm, limbo 11–45 × 5–30 mm, hastado-elípticas; ápice obtuso, margens dentadas, base obtusa; ambas as faces setosas. Capítulos radiados, pedunculados, solitários; invólucro campanulado, 5–7 mm compr., 10–12 mm diâm.; brácteas involucrais persistentes, 2-seriadas, 6–8 × 2–3mm, oval-lanceoladas a oblongas, setoso-tomentosas, ápice 2-dentado, agudo, margens ciliadas; receptáculo convexo, páleas escariosas, planas, lineares, glabras, ápice acuminado. Flores do raio pistiladas, creme a amarelo pálido, corola bilabiada, tubo 3,5–4 mm compr., 1 mm diâm., papiloso, híspido, internamente glabro, lobos 1–1,5 × 0,5–1,5 mm; ramos do estilete papilosos, agudos, sem pilosidade abaixo do ponto de bifurcação. Cipsela fusiforme, lateralmente comprimida, serícea. Flores do disco monóclinas, corola tubulosa, tubo 5 mm compr., 1,5 mm diâm., internamente glabro; anteras com apêndice apical acuminado, base sagitada; ramos do estilete lineares, estrigosos, ápice acuminado, sem pilosidade abaixo do ponto de bifurcação. Cipsela fusiforme, 2–2,5 mm compr., 1 mm diâm., densamente serícea; papilho plumoso, 1-seriado, 6 mm. (HATTORI, 2009, p. 48).CaracterísticaT. procumbens é facilmente reconhecida pelo hábito procumbente, pelas flores do raio creme a amarelo pálido e cipsela densamente serícea e papilho plumoso.Floração / frutificaçãoDispersãoAnemocóricaHábitatPlanta ruderal que ocorre na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.Distribuição geográficaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaPlanta daninha muito freqüente em beira de estradas, pastagens, lavouras anuais ou perenes, pomares e terrenos baldios.ComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.HATTORI, E. K. O.; NAKAJIMA, J. N. A Família Asteraceae na Estação de Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental Galheiro, Perdizes, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 59(4): 687-749. 2009. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig59_4/005(014-08).pdf >.LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MONDIN, C.A. 2010. Tridax in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB016365).TELES, A. M.; BAUTISTA, H. P. Asteraceae no Parque Metropolitano de Pituaçu, Salvador, Bahia, Brasil. Lundiana 7(2): 87-96. 2006. Disponível em: <http://www.icb.ufmg.br/~lundiana/Contents/contents722006.htm>.