Lomariocycas schomburgkii

Nomes popularesSamambaia-dos-banhadosNome científicoLomariocycas schomburgkii (Klotzsch) Gasper & A.R. Sm. SinônimosLomaria schomburgkii KlotzschBlechnum schomburgkii (Klotzsch) C.Chr.FamíliaBlechnaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoPlanta terrícola, ou ocasionalmente epífita, com até 1,25 cm de altura. Caule prostrado, estolonífero,4,5-7 cm de diâmetro, com escamas linear-lanceoladas, flácidas, castanho-claras, escuras no centro e mais claras nas extremidades, ápice longamente acuminado e base cordada. Frondes dimorfas, eretas à pendentes; pecíolo da fronde estéril, 45-51x0,3-0,5 cm, sub-eretos, angulosos, escuros na base, depois estramíneos, sulcados em ambos os lados, base com escamas semelhantes às do rizoma, depois glabros; lâmina estéril pinada, lanceolada a elíptica, com 17-24 pares de pinas, coriácea, 50-65x14-19 cm, ápice acuminado e base gradual a abruptamente reduzida a aurículas, terminando em uma pina subconforme, escamas conspícuas, castanho-claras, mais abundantes na face abaxial sobre a costa e nervuras secundárias e face adaxial com escamas esparsas, inconspícuas; raque castanho-clara a esverdeada, sulcada em ambos os lados, com escamas similares às da lâmina; pinas estéreis, linear-lanceoladas, suavemente ascendentes, ápice obtuso a agudo, com margens revolutas e hidatódios, 3,5-13x1,2-1,8 cm, sésseis; lâmina fértil pinada, lanceolada a elíptica, 58-70x8-12 cm; pecíolo da fronce fértil 50-75x0,5-0,7 cm, sulcado em ambos os lados; pinas férteis ascendentes 6-18x0,3-0,4 cm; nervuras livres. Soros lineares, acompanhando as nervuras primárias das pinas, com indúsio submarginal, margem crenado-lacerado, membranáceo, que se abre para o centro da pina; esporos monoletes, reniformes a arredondados (CONDACK, 2006).CaracterísticaPossui ampla variação morfológica do esporófito. É encontrada no interior da Floresta Alto-montana em locais sombrios, com folhas mais cartáceas, maiores, pendentes e de cor mais escura; bem como nos Campos de Altitude a sol pleno, com folhas coriáceas, menores, mais eretas e de tonalidade mais clara, além de apresentarem maior quantidade de indumento (CONDACK, 2006).Floração / frutificaçãoDispersãoAnemocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas)Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Cerrado (lato sensu), Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (DITTRICH, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.CONDACK, J. P. S. Pteridófitas Ocorrentes na Região Alto Montana do Parque Nacional do Itatiaia: Análise Florística e Estrutural. Dissertação de Mestrado – Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Escola Nacional de Botânica Tropical, 2006. 140p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/enbt/posgraduacao/resumos/2006/JoaoPauloSantosCondack.pdf>.DITTRICH, V.A.O.; Gasper, A.L. Blechnaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB602593>. Acesso em: 27 Nov. 2019 PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.ROCHA, M. A. L. Inventário de Espécies de Pteridófitas de Uma Mata de Galeria em Alto Paraíso, Goiás, Brasil e Morfogênese dos Gametófitos de Pecluma ptilodon (Kumze) Price e Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl. (Polypodiaceae). UNB – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas. Brasília, 2008. 127p. il. Disponível em: <http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/35/TDE-2008-06-04T151346Z-2649/Publico/2008_MariaAucileneLimaRocha.pdf>.SAKAGAMI, C. R. Pteridófitas do Parque Ecológico da Klabin, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006. 212p. il. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/15461/1/Dissertacao_Cinthia.pdf>.