Inga marginata

Nomes popularesIngá-mirim, ingá-feijão, ingá-dedo, ingáNome científicoInga marginata Willd.SinônimosInga leptostachya Benth.Inga semialata (Vell.) Mart.FamíliaFabaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores 3-15 m; ramos cilíndricos, puberulentos, seríceos ou tomentosos. Folhas com estípulas 8-12×1mm, elípticas ou falciformes, caducas; pecíolo 0,3-2,2cm, marginado, pubescente; raque foliar 2-12cm, marginada ou alada, pubescente; folíolos 2(-3) pares, folíolos terminais 5-16×1,2-6cm, elípticos ou lanceolados, ápice acuminado, agudo ou caudado, base aguda, atenuada ou assimétrica, faces adaxial e abaxial glabrescentes ou glabros; apêndice terminal 0,5-0,9cm, filiforme, caduco; nectários sésseis ou subsésseis, pateliformes ou cupuliformes, circulares. Inflorescência espiciforme, fasciculada, ramiflora axilar, 1-2 por axila; pedúnculo 0,1-2,5cm; raque floral 4-10cm; brácteas 0,9-3,2×0,5mm, espatuladas, persistentes. Flores sésseis; cálice campanulado, 5 sépalas, 1-1,8mm, puberulento; corola infundibuliforme, 5 pétalas, 4,2-5,5mm, brancas, glabra a puberulenta no ápice; estames 29-48 estames, 10-15mm, tubo estaminal 6-7mm, exserto, brancos; gineceu 1-carpelar, ovário séssil, 6-10 óvulos, glabro. Legume 6-12×1-2cm, linear, subcilíndricos, face aberta, glabrescente, margens não expandidas, coriáceo. 6-10 sementes, 9-10x6-7 mm, elípticas, sarcotesta pouco desenvolvida (INGA, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoFloresce e frutifica quase o ano todo.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia)Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (INGA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaAs saponinas presentes na planta possuem aplicações na bioquímica como antibacteriana e fungicida.FitoterapiaNa medicina popular possui aplicações no tratamento de úlceras vaginais. O decocto da casca é adstringente e hemostático.FitoeconomiaÁrvore com uso potencial para fins ornamentais na arborização urbana de parques. Planta apícola, produtora abundante de néctar e pólen. Se utilizada como forragem, apresenta bom teor de proteína bruta e tanino. A polpa dos frutos (sarcotesta) é comestível e de sabor agradável, apesar da pequena dimensão dos frutos, produz abundantemente, e o arilo solta-se facilmente das sementes, facilitando o consumo. Muito importante como espécie para recuperação de áreas degradadas, não só pelo alimento para a fauna que fornece, mas também por auxiliar na fertilização do solo e contribuir na recuperação de solos pobres ou esgotados pelo cultivo. Antigamente a madeira era utilizada para obras internas, caixotaria, carpintaria, lenha e carvão. A casca contém de 10 a 20 % de tanino, produto utilizado para curtir couro.InjúriaComentáriosPara sua germinação, não é necessária a quebra de dormência das sementes.BibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FONSECA, E. T. Indicador de Madeiras e Plantas Úteis do Brasil. Officinas Graphicas VILLAS-BOAS e C. Rio de Janeiro, 1922. 368 p. Disponível em: <http://www.archive.org/download/indicadordemadei00teix/indicadordemadei00teix.pdf>.HOEHNE, F. C. Frutas Indígenas. Instituto de Botânica; Publicação da série “D”; Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio. São Paulo, SP, 1946. 96 p. il. Disponível em: <http://www.4shared.com/file/92677564/77782eb7/Frutas_Indgenas_-_1946_-_F_C_H.html>.INGA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23012>. Acesso em: 04 Jan. 2020.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2006. 18p. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.MARQUES, T. P. Subsídios à Recuperação de Formações Florestais Ripárias da Floresta Ombrófila Mista do Estado do Paraná, a Partir do Uso Espécies Fontes de Produtos Florestais Não-madeiráveis. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2007. 244p. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/14027/1/disserta%C3%A7%C3%A3o%20Themis%20Piazzetta%20Marques%20PDF.pdf>.MORIM, M. P.; BARROSO, G. M. Leguminosae Arbustivas e Arbóreas da Floresta Atlântica do Parque Nacional do Itatiaia, Sudeste do Brasil: Subfamílias Caesalpinioideae e Mimosoideae. Rodriguésia 58(2): 423-468. 2007. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig58_2/52-06.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.POSSETTE, R. F. S. O Gênero Inga Miller (Leguminosae – Mimosoideae) no Estado do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná – UFPR. Curitiba, 2008. 110p. il. Disponível em: <http://www.botanica.org.br/acta/ojs/index.php/acta/article/view/579/313>.PRUDENCIO, M; CAPORAL, D.; FREITAS, L. A. Espécies Arbóreas Nativas da Mata Atlântica: Produção e Manejo de Sementes. Projeto Microbacias II. São Bonifácio, 2007. 17p. Disponível em: <http://www.microbacias.sc.gov.br/abrirConsultaGeral.do>.STURTEVANT, E. L. Edible Plants of The World. Edited by U. P. HEDRICK. The Southwest School of Botanical Medicine. 775p. Disponível em: <http://www.swsbm.com/Ephemera/Sturtevants_Edible_Plants.pdf>.ZUCHIWSCHI, E. Florestas Nativas na Agricultura Familiar de Anchieta, Oeste de Santa Catarina: Conhecimentos, Usos e Importância; UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. 193p. il. Disponível em: <http://www.tede.ufsc.br/tedesimplificado/tde_arquivos/44/TDE-2008-06-17T142512Z-287/Publico/dissertacao_Elaine.pdf>.

Inga sessilis

Nomes popularesIngá-macaco, ingá-ferraduraNome científicoInga sessilis (Vell.) Mart.SinônimosFamíliaFabaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvore 2,5-20m; ramos angulosos, denso-tomentosos,vilosos ou glabrescentes, ferrugíneos, lenticelados. Folhas com estípulas ca. 10 x 3mm, falciformes, estriadas, vilosas, caducas; pecíolo 2-5cm, alado, viloso; raque foliar 7-20cm, alada, vilosa, ala terminal 5-20mm larg.; folíolos 5-8 pares, folíolos terminais 6,5-20x2,2-6cm, elípticos a obovados, ápice agudo a atenuado, margem inteira, base aguda, assimétrica, denso tomentosos ou vilosos, glabrescentes na face adaxial; apêndice terminal ausente; nectários sésseis, cupuliformes, circulares a transversalmente compressos. Inflorescência espiciforme a racemosa, ramiflora, axilar, 1-2 por axila; pedúnculo 2-7cm; raque floral 4-36mm; brácteas 2-5mm, arredondadas, vilosas, caducas. Flores sésseis a pediceladas, pedicelos até 9cm; cálice 13-27mm, campanulado, 4-5 sépalas, vilosas externamente, lacínias irregulares, agudas; corola 20-35mm, campanulada, 5 pétalas, brancas, velutinas externamente, tricomas ondulados no ápice; estames ca. 200, ca. 9,7cm, brancos, glabros, tubo estaminal 2-3cm, incluso; gineceu 1-carpelar, ovário séssil, 16-20 óvulos, glabro, estilete exserto, glabro, estigma funiliforme. Legume 10-22x1,1-5x0,6-3,5cm, curvo, denso-velutino, ferrugíneo, lenhoso, margem espessa, estriada, faces abertas; sementes oblongas, sarcotesta abundante (INGA, 2020).CaracterísticaOs nectários transversalmente comprimidos lembram os de I. edulis, espécie simpátrica, da qual diferencia-se pelo maior número e forma dos folíolos além de apresentar flores maiores e frutos menores, curvos e com as faces abertas. As flores grandes e a morfologia do fruto assemelham-se às das espécies da sect. Affonsea, mas o gineceu é monocarpelar e o cálice, apesar de campanulado, não é inflado. Alguns materiais examinados de Itatiaia (RJ) apresentaram cálice amplamente campanulado, mas esta foi uma variação populacional encontrada somente nesta região. Na sect. Grandiflorae está relacionada a I. goldmanii Pittier e I. davidsei M. Sousa, espécies que ocorrem somente na América Central. I. sessilis, na verdade, está geograficamente isolada das outras espécies da sect. Grandiflorae, sendo que as que possuem distribuição mais próxima são I. grandis, do Acre, e I. steinbachii, da Bolívia, pluricarpelares e com as quais possui em comum apenas o tamanho das flores (INGA, 2020).Floração / frutificaçãoRegistros de floração foram encontrados de janeiro a março e maio a setembro e, os frutos, foram coletados de setembro a novembro e março a julho (INGA, 2020).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará)Nordeste (Bahia)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (INGA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaComposição por 100 g de parte comestível: Calorias, nutrimentos e minerais. Calorias 60, Proteínas 1,0(g), Lipídios 0,1(g), Glicídios 15,5(g), Fibra 1,2(g), Cálcio 21(mg), Fósforo 20(mg), Ferro 0,9(mg). Composição por 100 g de parte comestível: Vitaminas: Vitamina B1 0,04(mg), Vitamina B2 0,06(mg), Niacina 0,4(mg), Vitamina C 9(mg) (TABELAS, 1999).FitoterapiaO chá da casca possui propriedades medicinais, sendo utilizado como anti-séptico bucal.FitoeconomiaOs frutos possuem sementes com sarcotesta bastante saborosa, envolvendo-as, no entanto, são fortemente indeiscentes e lenhosos, o que deve limitar o seu consumo a primatas, mamíferos com boas mandíbulas ou aves do grupo dos Psitacídeos (POSSETTE, 2008).Além dos frutos que possuem polpa comestível, o ingá-macaco é uma planta melífera, e os frutos também servem de alimento para a fauna. A planta pode ser utilizada na recuperação e áreas degradadas.InjúriaComentáriosDe todas as espécies coletadas na mata atlântica esta é a que possui as maiores flores, coriáceas, abrindo-se no final da tarde e apenas uma por inflorescência. Este tipo de comportamento é típico de flores visitadas por morcegos (Vogel, 1968) ou mariposas. Seus frutos são indeiscentes, mas vários foram encontrados abertos nas margens por animais, provavelmente macacos (INGA, 2020).Para obtenção de sementes, os frutos podem ser colhidos da árvore quando iniciarem a abertura ou recolhidos diretamente do chão. As sementes são recalcitrantes, ou seja, sua viabilidade de germinação dura poucos dias; não é necessário quebrar a dormência das sementes. Na língua Guarani é citada como Inga guatchu (Ingá-guaçú).BibliografiaALVES, E. O. et al. Levantamento Etnobotânico e Caracterização de Plantas Medicinais em Fragmentos Florestais de Dourados – MS. Ciênc. Agrotec. Lavras, v. 32, n. 2, p. 651-658, mar./abr., 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cagro/v32n2/48.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.HOEHNE, F. C. Frutas Indígenas. Instituto de Botânica; Publicação da série “D”; Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio. São Paulo, SP, 1946. 96 p. il. Disponível em: <http://www.4shared.com/file/92677564/77782eb7/Frutas_Indgenas_-_1946_-_F_C_H.html>.INGA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23012>. Acesso em: 04 Jan. 2020.KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.LOPES, S. B.; GONÇALVES, L. Elementos Para Aplicação Prática das Árvores Nativas do Sul do Brasil na Conservação da Biodiversidade. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2006. 18p. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/jardimbotanico/downloads/paper_tabela_aplicacao_arvores_rs.pdf>.MORIM, M. P.; BARROSO, G. M. Leguminosae Arbustivas e Arbóreas da Floresta Atlântica do Parque Nacional do Itatiaia, Sudeste do Brasil: Subfamílias Caesalpinioideae e Mimosoideae. Rodriguésia 58(2): 423-468. 2007. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig58_2/52-06.pdf>.OLIVEIRA, D. Nhanderukueri Ka’aguy Rupa – As Florestas que Pertencem aos Deuses. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. 182p. il. Disponível em: <http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=4402&lang=>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.POSSETTE, R. F. S. O Gênero Inga Miller (Leguminosae – Mimosoideae) no Estado do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná – UFPR. Curitiba, 2008. 110p. il. Disponível em: <http://www.botanica.org.br/acta/ojs/index.php/acta/article/view/579/313>.PRUDENCIO, M; CAPORAL, D.; FREITAS, L. A. Espécies Arbóreas Nativas da Mata Atlântica: Produção e Manejo de Sementes. Projeto Microbacias II. São Bonifácio, 2007. 17p. Disponível em: <http://www.microbacias.sc.gov.br/abrirConsultaGeral.do>.SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.

Inga subnuda luschnathiana

Nomes popularesIngá, Ingá-da-várzea, Ingá-quatro-quinasNome científicoInga subnuda subsp. luschnathiana (Benth.) T.D.Penn.SinônimosInga luschnathiana Salzm. ex Benth.FamíliaFabaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoÁrvores, 3-15 m alt.; ramos angulosos, tomentosos quando jovens, tornando-se glabros, densamente ou esparsamente lenticelados; estípulas tomentosas, ovaladas, 3-3,5 x 3-4 mm, caducas. Folhas pecioladas, pecíolos cilíndricos; raques foliares aladas, 3,5-8,5 cm compr., velutinas, alas terminais 6-13mm larg., obovadas; folíolos (3)4-5 pares, folíolos elípticos a obovados, folíolos apicais 7-13 x 2-6,9 cm, basais 4-6,6 x 2-4,2 cm, ápices acuminados a obtusos, superfícies adaxiais estrigosas, pubescentes a glabrescentes, abaxiais vilosas; margens dos folíolos revolutas; nectários foliares cupuliformes elevados em até 1 mm ou sésseis, bordos circulares esbranquiçados, 0,8-1,1 mm diâm. Infl orescências em espigas sem adensamento ou adensadas, 1-3 por axila; pedúnculos velutinos a tomentosos, 1,5-5 cm compr.; raques fl orais, 1,5-2,5 cm compr.; brácteas triangulares 3-4 x 2,5-3 mm, caducas. Flores sésseis, ca. 3-12 por infl orescência; cálices campanulados, sépalas, 5-9 mm compr., tomentosas, lacínios regulares a irregulares; corolas tubulosas, pétalas, 15-19 mm compr., lanosas, esbranquiçadas; estames ca. 60-70, brancos, 35-50 mm compr.; gineceu 1-carpelar. Frutos sésseis, fortemente coriáceos, tomentosos, marrons quando maduros, lineares ou levemente curvados, seção transversal cilíndrica ou retangular, 14,5-22 x 2-2,5 x 1,5-2 cm, margens amplas até 3 cm larg., sulcadas ou apenas levemente sulcadas longitudinalmente, às vezes constritas entre as sementes, faces planas, estreitas, 8-13 mm larg. (POSSETTE, 2008).CaracterísticaA espécie morfologicamente mais semelhante, mas com raros registros para as regiões de ocorrência desta, é I. vera subsp. affinis, da qual difere principalmente pelos folíolos com margens revolutas e geralmente pelo menor tamanho dos nectários foliares e do cálice (POSSETTE, 2008).Floração / frutificaçãoFloresce principalmente no mês de outubro, frutifica de abril – junho (POSSETTE, 2008).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (INGA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaINGA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB23012>. Acesso em: 04 Jan. 2020.POSSETTE, R. F. S. O Gênero Inga Miller (Leguminosae – Mimosoideae) no Estado do Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná – UFPR. Curitiba, 2008. 110p. il. Disponível em: <http://www.botanica.org.br/acta/ojs/index.php/acta/article/view/579/313>.