Daphnopsis fasciculata

Nomes popularesEmbira-branca, embira-de-sapo, embira-miúda, embira-pimenta, embiruçu, ibiratinga, imbira-vermelhaNome científicoDaphnopsis fasciculata (Meisn.) NevlingSinônimosFunifera fasciculata Meisn.Daphnopsis beta Taub.Daphnopsis longifolia Taub.Daphnopsis martii var. congregata DomkeFamíliaThymelaeaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbustos a árvores 1-6(-9)m; ramificação não dicotômica, ramos jovens castanho-claros, tomentosos a glabrescentes, gema apical densamente tomentosa. Pecíolo (3-)5-6(-10)mm, tomentoso a glabrescente; lâmina cartácea, (3,5-)7-27× (1-)1,5-4(-6)cm, oblanceolada a elíptica, ápice agudo a acuminado ou arredondado, base cuneada, raramente arredondada, glabra na face adaxial, tomentosa a glabra na face abaxial, nervuras secundárias (15-)17-22(-26) de cada lado. Inflorescência umbeliforme a raramente racemiforme, axilar nos ramos com folhas ou ramiflora, tomentosa, 4-15(-26)-flora, 1-3,5cm. Flor masculina com hipanto membranáceo, 1-2×1,5-2,3mm, externamente tomentoso a piloso, tricomas crespos, internamente viloso; sépalas iguais ou maiores que o hipanto; escamas petalóides ausentes; estames exsertos, filetes 1-2,5mm; disco lobado; pistilódio piloso; flor feminina com hipanto membranáceo, 1,5-2×1,3-2mm, externamente tomentoso, tricomas crespos, internamente glabro; escamas petaloides e estaminódios ausentes; disco lobado; ovário ovóide, tomentoso. Baga 6-10×3-6mm, ovóide, vermelho-vivo a alaranjada, esparsamente pilosa. (ROSSI, 2005).CaracterísticaFloração / frutificaçãoJulho a setembro, frutificando de outubro a dezembro.DispersãoZoocóricaHabitatPlanta perenifólia, heliófita ou esciófita e seletiva higrófila, característica da floresta pluvial atlântica, sendo muito abundante nas planícies e várzeas quaternárias brejosas ao longo de rios e córregos. Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ROSSI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaA madeira, com pouca durabilidade, é empregada apenas para lenha. A casca fornece uma fibra fortíssima, sendo normalmente utilizada para amarrações. Os frutos são uma importante fonte de alimento para a avifauna. Pode ser utilizada para arborização urbana ou para a composição de reflorestamentos mistos.InjúriaÉ suspeita de ser tóxica para o gado (ROSSI, 2005).ComentáriosUm Kg de sementes possui ca. De 20.800 unidades, e a taxa de germinação é considerada baixa.BibliografiaBOTREL, R. T. et al. Uso da Vegetação Nativa Pela População Local no Município de Ingaí, MG, Brasil. Acta bot. Bras. 20(1): 143-156. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v20n1/14.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2009. 384p. il. v. 3.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.ROSSI, L. Thymelaeaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14944>. Acesso em: 14 Nov. 2019ROSSI, L. 2005. Thymelaeaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E., Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 343-350.

Daphnopsis pseudosalix

Nomes popularesEmbira-branca, embira-pimentaNome científicoDaphnopsis pseudosalix DomkeSinônimosFamíliaThymelaeaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sul (Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (ROSSI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaROSSI, L. Thymelaeaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14944>. Acesso em: 14 Nov. 2019

Daphnopsis racemosa

Nomes popularesEmbira, ibiratinga, embira-de-brejo, embira-miúda, embira-de-sapo, embira-pimenta, embira-brancaNome científicoDaphnopsis racemosa Griseb.SinônimosDaphnopsis leguizamonis Lorentz ex GilgDaphnopsis longiracemosa Gilg ex DomkeDaphnopsis racemosa var. leptostachys Chodat & Hassl.Daphnopsis sanctae-teresae NevlingDaphnopsis schwackeana var. itatiaiensis DomkeDaphnopsis umbelluligera DomkeFamíliaThymelaeaceaeTipoNativa, não endêmica do BrasilDescriçãoArbustos a árvores 1-7m; ramificação não dicotômica, ramos glabros, pardos, gema apical glabra. Pecíolo 1-2mm, raramente até 18mm, glabro; lâmina cartácea ou coriácea, (2-)3-14(-18)×1-4,5(-5)cm, espatulada, oboval a obovallanceolada ou oboval-elíptica, ápice obtuso a arredondado ou agudo, base arredondada até cordada, raro cuneada, glabra, (9)10-12(16) nervuras secundárias de cada lado. Inflorescência racemo laxo, às vezes subumbelado ou espiciforme, axilar ou ramifloro, glabra a esparso-pilosa, (4-)6-19-flora, 1,5-10cm. Flor masculina com hipanto membranáceo, 3,5-4,5×1,5-2,5mm, externamente glabro ou piloso, internamente viloso; sépalas menores que a metade do hipanto; escamas petalóides ausentes; estames sésseis a subsésseis, filetes 0-1,5mm; disco 3-5-8-lobado até a metade; pistilódio glabro ou piloso; flor feminina com hipanto membranáceo, 1,2-2,5×0,9-1mm, externamente glabro ou com tricomas esparsos, internamente glabro; escamas petalóides ausentes; estaminódios 0-4-8; disco 4-8-lobado; ovário elipsóide, glabro. Baga 5-6×3-4mm, ovóide, alva, glabra (ROSSI, 2005).CaracterísticaEspécie muito variável, principalmente em relação à folha. A forma mais característica tem folhas com pecíolo extremamente curto e lâmina espatulada de base arredondada, com inflorescências racemosas longas. Na planície litorânea ocorrem indivíduos com folhas de base cuneada e inflorescências curtas e paucifloras (ROSSI, 2005).Floração / frutificaçãoColetada com flores de julho a novembro e com frutos em setembro e outubro (ROSSI, 2005).DispersãoHabitatMatas de galeria, cerrados, restingas e capões de mata de altitude (ROSSI, 2005).Distribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia, Pernambuco)Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (ROSSI, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaROSSI, L. Thymelaeaceae in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14944>. Acesso em: 14 Nov. 2019