Pimenta pseudocaryophyllus

Nomes popularesCraveiro, louro, louro-cravo, chá-de-bugre, craveiro-do-mato, cataia, cravo-do-matoNome científicoPimenta pseudocaryophyllus (Gomes) LandrumSinônimosMyrtus pseudocaryophyllus GomesEugenia acuminata LinkEugenia caryophylla St.-Lég.Eugenia leandriana O.BergEugenia mutabilis O.BergMyrtus aequalis Vell.Myrtus caryophyllata Vell.Myrtus fulvescens (Mart. ex DC.) Kiaersk.Myrtus velutina (O.Berg) Kiaersk.Pimenta fulvescens (Mart. ex DC.) BlumePseudocaryophyllus acuminatus (Link) BurretPseudocaryophyllus chrysophyllus BurretPseudocaryophyllus costatus O.BergPseudocaryophyllus crenatus D.LegrandPseudocaryophyllus emarginatus BurretPseudocaryophyllus fulvescens (Mart. ex DC.) O.BergPseudocaryophyllus glaziovianus (Kiaersk.) BurretPseudocaryophyllus hoehnei BurretPseudocaryophyllus jaccoudii MattosPseudocaryophyllus leandrianus (O.Berg) BurretPseudocaryophyllus mutabilis (O.Berg) BurretPseudocaryophyllus organensis BurretPseudocaryophyllus pabstianus D.LegrandPseudocaryophyllus platyphyllus Burret ex Luetzelb.Pseudocaryophyllus seemannii Triana ex Hemsl.Pseudocaryophyllus sericeus O.BergPseudocaryophyllus theifer ToledoPseudocaryophyllus uniflorus BurretPseudocaryophyllus velutinus O.BergEugenia pseudocaryophyllus (Gomes) DC.FamíliaMyrtaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoArbusto ou árvore 1-10m alt.; indumento tomentoso ou seríceo, amarelo, ferrugíneo, acinzentado ou esbranquiçado. Folhas elípticas a estreitamente elípticas ou obovadas a oblanceoladas, coriáceas; lâminas 3,5-22 x 1,5-6 cm, glabras ou glabrescentes na face adaxial, tomentosas, seríceas ou glabras na face abaxial; pontuações indistintas ou salientes na face abaxial; ápice agudo a acuminado ou obtuso a arredondado, frequentemente emarginado; base geralmente cuneada; nervura central sulcada na face adaxial, saliente na face abaxial; nervuras laterais 8-22 pares, geralmente salientes em ambas as faces; nervuras marginais 2, a interna ca. 1-2 mm da margem; pecíolo 3-20 mm compr., canaliculado. Inflorescências em dicásios ou panículas de dicásios, 2-12 cm compr., eixos tomentosos, seríceos ou glabros; bractéolas lanceoladas ou lineares, 1-3 mm compr., decíduas. Botões ca. 3mm compr., pubescentes a glabros; lobos do cálice 4, ovados a suborbiculares, 1-2 mm compr., obtusos. Frutos subglobosos a elipsóides, 7-15 mm compr., pubérulos a glabros; sementes em forma de C, 0,5-1 mm compr., testa óssea (VALDEMARIN, 2020).CaracterísticaFloração / frutificaçãoOutubro a fevereiroDispersãoZoocóricaHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo de Altitude, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (VALDEMARIN, 2020).Etimologiapseudocaryophyllus significa “falso-cravo” em latim. Os nomes populares devem-se à grande semelhança do seu cheiro com este condimento.PropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaAs folhas são utilizadas como condimento no feijão e em carnes e ensopados. A madeira é utilizada regionalmente apenas para carvão. Os frutos são comestíveis, saborosos, e possuem sabor idêntico ao cravo-da-índia.InjúriaComentáriosBibliografiaBOTREL, R. T. et al. Uso da Vegetação Nativa Pela População Local no Município de Ingaí, MG, Brasil. Acta bot. Bras. 20(1): 143-156. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v20n1/14.pdf>.Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.FLORA ARBÓREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e João André Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. São Carlos, 2006. 349p. il.MAZINE, F. F.; SOUZA, V. C. Myrtaceae dos Campos de Altitude do Parque Nacional do Caparaó – Espírito Santo/Minas Gerais. Rodriguésia 59 (1): 057-074. 2008. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/rodrig59_1/005-07.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.SOBRAL, M. A Família Myrtaceae no Rio Grande do Sul. Editora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. São Leopoldo, RS. 2003. 215 p. il.VALDEMARIN, K.S.; Mazine, F.F. Pimenta in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10823>. Acesso em: 10 Jan. 2020