Asclepias curassavica

Nomes popularesOficial-de-sala, cega-olho, dona-joana, mata-rato, falsa-erva-de-rato, erva-de-rato, erva-leiteira, margarida, chibança, paina-de-sapo, pichula-de-leiteNome científicoAsclepias curassavica L.SinônimosFamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos eretos, ramos glabros. Pecíolo 0,4-1,2 cm compr., glabro; lâminas 2,7-12 x 0,4-1,9 cm, ovado-lanceoladas, glabras ou glabrescentes em ambas as faces, ápice acuminado, base atenuada, margens planas. Cimeiras subaxilares ou terminais, umbeliformes, 6-14 flores, pedúnculo 4,5-6 cm compr., levemente pubescente, mais curto que as folhas. Flores com pedicelos 8-13 mm compr., levemente pubescentes. Sépalas 3-5 mm compr., lanceoladas, abaxialmente glabras, adaxialmente 2 coléteres em cada axila. Corola vermelha, rotácea, tubo 0,5-0,8 mm compr., glabro, lobos 5,8-7 x 2,4-3,7 mm, reflexos, oblongos ou ovados, glabros em ambas as faces. Corona com lobos 2,5-5,2 x 1-2,7 mm, cuculados, mais longos que as anteras. Ginostégio 4-5 mm alt., estipitado; anteras quadrangulares, asas mais longas que o dorso. Polinário: retináculo 0,39-0,48 x 0,15-0,.21 mm, subsagitado, mais curto que os polínios; caudículas oblíquo-descendentes, geniculadas, com membrana hialina reduzida ou vestigial; polínios 0,90-1,08 x 0,28-0,39 mm clavados, levemente falciformes. Apêndice estilar reduzido a uma cabeça deprimida côncava ou plana. Fruto: não visto (ASCLEPIAS, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoPresença de flores durante todo o ano e frutos mais freqüentes de agosto a novembro (PEREIRA, 2005).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); entro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina); Possíveis ocorrências: Norte (Rondônia, Roraima, Tocantins); Nordeste (Paraíba)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (ASCLEPIAS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaÉ notória pela toxicidade de seu látex, tendo sido largamente estudada sob os aspectos morfológicos e reprodutivos (PEREIRA, 2005).ComentáriosBibliografiaASCLEPIAS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4517>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156