Alstroemeria apertiflora

Nomes popularesNome científicoAlstroemeria apertiflora BakerSinônimosFamíliaAlstroemeriaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva ereta 0,5–1,5m alt.; ramos angulosos, glabros. Folhas não ressupinadas, cartáceas ou coriáceas, as do do ramo vegetativo distribuídas por todo ramo, 2,2–8 × 0,2–0,6 cm, lanceoladas, ápice longamente acuminado, base cuneada, ambas as faces glabras com nervuras proeminentes, as do ramo reprodutivo semi-amplexicaules ou não amplexicaules, distribuídas na metade distal do ramo, 2,2–8 × 0,2–0,6 cm, lanceoladas, ápice longamente acuminado, base cuneada, ambas as faces glabras com nervuras proeminentes. Cimeira umbeliforme composta, pedicelo glabro, 10–20 cm compr.; brácteas foliosas reduzidas, cartáceas, 0,2–0,5 × 0,2–0,3 cm; bractéolas semelhantes às brácteas, membranáceas, 0,4–0,7 × 0,2–0,3 cm. Flores patentes, sem odor, campanuladas, vermelhas ou alaranjadas, 1,9–3,0 cm compr. Tépalas externas sem máculas, reflexas, iguais entre si, 1,9–2,1 × 0,5 cm, elíptico-espatuladas, ápice agudo ou acuminado, base atenuada; tépalas internas internamente rubro-puncatadas, reflexas, iguais entre si, 1,8–2,3 × 0,2 cm, lanceoladas, ápice agudo ou acuminado, base atenuada, margem distal inteira. Estames exclusos, filetes glabros, ca. 2,3 cm compr. Estigma excluso, estilete glabro, 1,7–2 cm compr. Cápsula ovóide, 1–1,2 × 0,8–0,9 cm. (ASSIS, 2012)CaracterísticaComo o nome indica, possui suas tépalas internas e externas reflexas, o que a torna facilmente identificável. O ramo vegetativo de A. apertiflora é muito semelhante ao ramo vegetativo de A. albescens, A. amabilis, A. isabelleana, A. malmeana e A. sellowiana. Todas estas espécies ocorrem em locais úmidos e apresentam o ramo vegetativo coberto por folhas estreitas, sendo muito difícil diferenciá-las neste estágio. As diferenças aparecem na fase reprodutiva através dos caracteres florais. (ASSIS, 2012).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul); Sudeste (Minas Gerais, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Vegetação Aquática (ALSTROEMERIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaALSTROEMERIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4279>. Acesso em: 20 Out. 2019ASSIS, M. C. Alstroemeriaceae na Região Sul do Brasil. Rodriguésia 63(4): 1117-1132. 2012. Disponível em: http://rodriguesia-seer.jbrj.gov.br/index.php/rodriguesia/article/view/ID%20484

Alstroemeria isabelleana

Nomes popularesAstroméliaNome científicoAlstroemeria isabelleana Herb.SinônimosAlstroemeria butantanensis HoehneAlstroemeria campaniflora Hand.Alstroemeria isabelleana Herb. var. longifolia Seub. ex Schenk.Alstroemeria regnelliana Kraenzl.Alstroemeria viridiflora RavennaFamíliaAlstroemeriaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva ereta, com até 1,5 m de altura; ramos angulosos, papilosos a glabrescentes no terço proximal. Folhas do ramo vegetativo ressupinadas ou não, coriáceas, sésseis, distribuídas por todo o ramo, 3-16 x 0,5-1 cm, elíptico-lanceoladas, ápice acuminado ou arredondado, base atenuada, ambas as faces glabras com nervuras proeminentes, raro papilosa na face adaxial. Folhas do ramo reprodutivo ressupinadas ou não, semi-amplexicaules ou não, coriáceas, distribuídas no terço proximal do ramo, 3-16 x 0,5-1 cm; elíptico-lanceoladas, ápice acuminado ou arredondado, base atenuada, ambas as faces glabras com nervuras proeminentes, raro papilosa na face adaxial. Cimeira umbeliforme simples, pedicelo glabrescente, 1,5-4 cm compr. Brácteas foliosas ausentes ou membranáceas, 0,6-2 x 0,2-0,3 cm; bractéolas membranáceas, 0,6-3 x 0,2-0,3 cm. Flores pêndulas, inodoras, tubulosas, rosadas, alaranjadas, vermelhas, ou raro creme-esverdeadas, ápice esverdeado, 3-4,5 cm compr. Tépalas externas listadas ou sem manchas, semelhantes entre si, oblongas a espatuladas, ápice acuminado a mucronado, base atenuada; a superior ca. 3,4 x 0,5 cm. Tépalas internas rubro-listadas, iguais entre si, ca. 3,3 x 0,5 cm, espatuladas, ápice acuminado a cuspidado, base fortemente atenuada, margens distal inteira. Estames inclusos, filetes glabros, ca. 2.3 cm compr. Estigma incluso, estilete glabro, ca. 2,8 cm compr. Cápsula esferoidais, 1,5-2 x 1,5 2 cm (ASSIS, 2004, p. 7).CaracterísticaA espécie caracteriza-se principalmente pelas flores tubulosas e pêndulas, variam de rosadas a creme-esverdeadas, sempre com ápice verde. O ramo vegetativo é muito semelhante aos ramos vegetativos de A. apertiflora Baker, A. longistyla Schenk, A. malmeana Kraenzl. e A. sellowiana Seub. ex Schenk. Todas ocorrem em brejo e apresentam o ramo vegetativo coberto por folhas linear-lanceoladas, cartáceas ou coriáceas, freqüentemente adpressas ao ramo, sendo muito difícil diferenciá-las neste estágio (ASSIS, 2004, p. 9).Floração / frutificaçãoFloresce de outubro a fevereiro, às vezes até junho. Frutifica em janeiro, fevereiro, maio e setembro.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Campo de Altitude, Campo Limpo, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Aquática (ALSTROEMERIACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaALSTROEMERIACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4287>. Acesso em: 20 Out. 2019ASSIS, M. C. Alstroemeriaceae no Estado do Rio de Janeiro. Rodriguésia 55 (85): 5-15. 2004. il. Disponível em: <http://rodriguesia.jbrj.gov.br/Rodrig55_85/ASSIS.PDF>.Catálogo de plantas e fungos do Brasil, volume 1 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 875 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol1.pdf>.PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.