Gomphrena vaga

Nomes popularesSedinha, cabeludinha, pustemeira, thoronoéNome científicoGomphrena vaga Mart.SinônimosHebanthe vaga (Mart.) Benth & Hook. f.Gomphrena holosericea (Mart.) Moq.Hebanthe holosericea MartFamíliaAmaranthaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoSubarbustos, semi-escandentes, ramosos, pubescentes; tricomas adpressos, alvascentes, abundantes nos ramos jovens. Folhas brevipecioladas, lâmina oval ou oval-lanceolada, acuminada, glabra na face adaxial e pilosa na abaxial, tricomas alvascentes, seríceo-vilosos. Inflorescência capituliforme, terminal, hemisférica ou globosa; pedúnculo ramificado, viloso; brácteas iguais, ovais, acuminadas, pilosas no ápice, dorso liso. Flores amareladas ou alvascentes; sépalas lanceoladas, trinervadas, ciliadas na margem, tricomas longos e alvos na base; tubo estaminal menor que as sépalas; anteras oblongas, ápice subcristado; ovário oval ou turbinado; estilete curto, estigma semi-crasso, papiloso (SIQUEIRA, 2002).CaracterísticaGomphrena vaga inclui subarbustos muito ramificado e escandentes, cujos ramos se apoiam sobreoutras plantas, formando uma touceira alta. As folhas possuem formas muito variadas, porém o indumento lanoso na face abaxial é bastante característico. Nas flores em antese, as tépalas subtendem o tubo estaminal (SENNA, 2010).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Pará, Tocantins); Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina); Possíveis ocorrências: Nordeste (Rio Grande do Norte); Sudeste (Espírito Santo); Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (AMARANTHACEAE, 2019).EtimologiaPropriedadesFito químicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAMARANTHACEAE in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4317>. Acesso em: 20 Out. 2019.SENNA, L.R.; GIULIETTI, A.M.; RAPINI, A. Flora da Bahia: Amaranthaceae - Amaranthoideae e Gomphrenoideae. SITIENTIBUS SÉRIE CIÊNCIAS BIOLOGICAS 10(1): 3-73. 2010. Disponível em: <http://www2.uefs.br/revistabiologia/pg10_n1.html>.SIQUEIRA, J.C. 2002. Amaranthaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Giulietti, A.M., Melhem, T.S., Bittrich, V., Kameyama, C. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 2, pp: 11-30. Disponível em: < https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/wp-content/uploads/sites/235/2016/02/Amaranthaceae.pdf>.