Ipomoea alba

Nomes popularesBatata-brava, batatarana, boa-noite, cipó-café, dama-da-noite, bona-nox, flor-da-noiteNome científicoIpomoea alba L.SinônimosCalonyction aculeatum (L.) HouseCalonyction bona-nox (L.) BojerCalonyction megalocarpum A. Rich.Calonyction pulcherrimum ParodiCalonyction roxburghii G. DonCalonyction speciosum ChoisyCalonyction trichospermum (Blume) G. DonConvolvulus aculeatus L.Convolvulus bona-nox (L.) Spreng.Convolvulus latiflorus Desr.Convolvulus pulcherrimus Vell.Ipomoea aculeata (L.) KuntzeIpomoea aculeata BlumeIpomoea ambigua Endl.Ipomoea tubulosa Willd. ex Roem. & Schult.Ipomoea bona-nox L.FamíliaConvolvulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeira herbácea, caule com emergências escamiformes irregulares. Lâmina 5–13 × 3,5–13 cm, discolor, ovada, cordada ou cordado-hastada, inteira ou 3-lobada, base cordada, auriculada a truncada-auriculada, ápice agudo a caudado. Flores solitárias ou inflorescência em cimas dicasiais; cálice com sépalas desiguais, 1–1,5 × 0,2–0,7 cm, lanceoladas a ovadas, base atenuada, ápice obtuso, com rostro de coloração mais escura; corola alva com a face externa do tubo esverdeada, 11–14 cm compr., hipocrateriforme, faixa mesopétala esverdeada; estames levemente desiguais, exsertos, pubescentes na base dos filetes; ovário glabro, estilete único, inteiro, estigmas 2 globosos. Fruto ovoide, 2,5–3 cm compr., apiculado; semente ca. 1–1,3 × 0,7–0,8 cm (MOURA, 2015).CaracterísticaIndivíduos férteis da espécie podem ser facilmente reconhecidos pela corola alva, infundibuliforme e o rostro de coloração mais escura nas sépalas. Além destes caracters, a presença de emergências escamiformes no caule e os estames exsertos são diagnósticos para distinguir I. alba das demais espécies do gênero Ipomoea analisadas no presente estudo (MOURA, 2015).Pode ser reconhecida, mesmo vegetativamente, pelos ramos glabros e verrucosos (FERREIRA, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatPrincipalmente em ambientes úmidos, como beira de rios, lagoas e banhados. Também encontrada em beira de estradas e borda de matas (FERREIRA, 2009).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo de Várzea, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Manguezal, Restinga (IPOMOEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaAlém de seu valor ornamental também é citada como medicinal no Havaí, onde seu bulbo é consumido contra vômitos (Nagata 1971) (MOURA, 2015).FitoeconomiaInjúriaComentáriosEsta espécie é conhecida popularmente como “Dama-da- noite”, “Boa-noite” ou “Flor-da-noite”, devido as suas vistosas flores brancas e perfumadas, que se abrem ao entardecer e permanecem abertas durante toda noite até as primeiras horas da manhã (MOURA, 2015).BibliografiaFERREIRA, P.P.A.; MIOTTO, S.T.S. Sinopse das espécies de Ipomoea L. (Convolvulaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 440-453, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1229>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7022>. Acesso em: 02 Dez. 2019MOURA, A.L.O.; MORIM, M.P. Convolvulaceae em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66(3): 779-805. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v66n3/2175-7860-rod-66-03-00779.pdf>.

Ipomoea cairica

Nomes popularesCampainha, corda-de-viola, corriola, glória-da-manhã, jetirana, jitirana, enrola-semanaNome científicoIpomoea cairica (L.) SweetSinônimosConvolvulus cairicus L.Batatas cavanilesii (Roem. & Schult.) G. DonConvolvulus cavanilesii (Roem. & Schult.) Spreng.Convolvulus digitatus Roxb.Convolvulus limphaticus Vell.Convolvulus quinquelobus VahlConvolvulus tuberculatus Desr.Ipomoea cairica var. obtusata HoehneIpomoea cairica var. uniflora (Meisn.) HoehneIpomoea stipulacea Jacq.FamíliaConvolvulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeira herbácea, glabra. Estrutura estipulácea palmatissecta na base do pecíolo; lâmina simples 1,8–4 × 2–5,2 cm, palmatissecta, 5–7 lobada, base sagitada, ápice agudo a mucronulado, venação basal. Flores em dicásio simples. Cálice com sépalas desiguais, 5–7 × 3–5 mm, ovadas a obovadas, estriadas na face interna, base atenuada a truncada, ápice redondo a atenuado, mucronulado; corola lilás, 3,8–5,7 cm compr., infundibuliforme; estames desiguais, inclusos pubescente na base dos filetes; ovário glabro, estilete único, bifurcado no ápice, estigmas 2, ovoides. Fruto globoso, 1–1,2 cm compr.; semente ca. 4–5 × 5–6 mm, pilosa (MOURA, 2015).CaracterísticaUma das características mais marcantes de I. cairica, além de suas folhas palmatissectas, é a presença de estrutura estipulácea, da mesma forma das folhas, localizada na base dos pecíolos. Na literatura não são fornecidas informações sobre a origem desta estrutura, que é normalmente tratada como pseudo-estípula (MOURA, 2015).Pode ser reconhecida, mesmo vegetativamente, por suas folhas glabras, palmatissectas e com pseudoestípulas (FERREIRA, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatCampos abertos, terrenos baldios, borda de matas, beira de estradas e dunas litorâneas (FERREIRA, 2009).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Rondônia)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Savana Amazônica (IPOMOEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaPopularmente conhecida como “corriola” ou “corda-de-viola”, seu óleo essencial possui propriedades larvicidas contra larvas de Culex tritaeniorhynchus, Aedes aegytpi, Anopheles stephensi e Culex quinquefasciatus (Thomas et al. 2004) (MOURA, 2015).FitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFERREIRA, P.P.A.; MIOTTO, S.T.S. Sinopse das espécies de Ipomoea L. (Convolvulaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 440-453, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1229>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7022>. Acesso em: 02 Dez. 2019MOURA, A.L.O.; MORIM, M.P. Convolvulaceae em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66(3): 779-805. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v66n3/2175-7860-rod-66-03-00779.pdf>.

Ipomoea grandifolia

Nomes popularesCorda-de-viola, jetirana, campainha, corriola,Nome científicoIpomoea grandifolia (Dammer) O’DonellSinônimosJacquemontia grandifolia DammerFamíliaConvolvulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeiras herbáceas; látex branco. Ramos esparsamente pubescentes. Folhas inteiras ou trilobadas, 3,5–5 × 3–4,5 cm, membranáceas, margem inteira e ciliada, glabras a esparsamente pubescentes em ambas as faces, ovais, ápice agudo a acuminado e mucronado, base cordada; pecíolo 1,5–2,5 cm compr., pubescente. Umbela, 4 flores; pedúnculo 2–3 cm compr., glabro; bractéolas ca. 5 mm compr., lineares; pedicelo 0,5–0,8 cm compr.; sépalas desiguais entre si, externas 0,8–0,9 × 0,2–0,5 cm, glabras, margem ciliada, elípticas a lanceoladas, ápice agudo, mucronado, base atenuada, internas 0,7–0,8 × 0,4– 0,5 cm, glabras, margem esparsamente ciliada, ovais a elípticas, ápice agudo a acuminado, mucronado, base atenuada; corola ca. 2 cm compr., infundibuliforme, glabra, rosa; estames inclusos. Fruto ca. 5mm, subgloboide (IPOMOEA, 2019).CaracterísticaFloração / frutificaçãoEncontrada com flores em fevereiro e março.DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Rondônia, Tocantins)Nordeste (Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, PantanalTipo de Vegetação Área Antrópica, Campo Limpo, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (IPOMOEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaCatálogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organização Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. - Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_fungos_vol2.pdf>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB17000>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Ipomoea indivisa

Nomes popularesEnredadeira, flor-de-cardeal, corda-de-viola, campainha, corriola, jetiranaNome científicoIpomoea indivisa (Vell.) Hallier f.SinônimosConvolvulus indivisus Vell.FamíliaConvolvulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeira herbácea, pubescente a glabrescente com caule pubescente apenas nas axilas foliares. Lâmina simples 2,3–7 × 1,8–3,5 cm, cordiforme, base cordada, subcordada ou sagitada, ápice agudo, mucronado. Inflorescência em dicásio. Cálice com sépalas desiguais, 3–5 × 2–3 mm, com pontuações na face interna, obovadas a ovadas, base atenuada a cuneada, ápice obtuso, com rostro subapical, ca. 2 cm; corola 2–2,5 cm compr., avermelhada, hipocrateriforme; estames desiguais, pubescentes na base dos filetes, inclusos; ovário glabro, estilete, único, inteiro, estigma único, bilobado. Fruto globoso, 5–8 mm diam. glabro; semente ca. 3–4 × 3 mm, densamente pilosa (MOURA, 2015).CaracterísticaSegundo Groth (2001) I. indivisa é muito próxima de I. coccinea L., espécie que entretanto, não ocorre no Brasil (Simão-Bianchini & Ferreira 2015). Ambas diferenciam-se por características da semente ocorrendo para I.coccinea indumento tomentoso, uniforme e com tricomas esparsos curtos translúcidos e em I. indivisa indumento tomentoso com tricomas longos, cobre-translúcidos nas margens e áreas dorsal longitudinais e tricoma irregular cobre ou translúcido amarelado na face e quilha. Entre as espécies estudadas no presente trabalho I.indivisa apresenta semelhança com I.tiliaceae, distinguindo-se desta pela presença de rostro nas sépalas e pelo fruto glabro (vs. Sépalas sem rostro e fruto com tricomas em I. tiliaceae) (MOURA, 2015).Reconhecida pelas folhas inteiras, pelas flores com sépalas rostradas e corola hipocrateriforme, com 2-3 cm de comprimento, vermelha. A outra espécie ocorrente no Estado com flores vermelhas é I. quamoclit, mas esta possui folhas pinatífidas e sépalas não rostradas (FERREIRA, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatTerrenos baldios, borda de matas e beira de estradas (FERREIRA, 2009).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga (IPOMOEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFERREIRA, P.P.A.; MIOTTO, S.T.S. Sinopse das espécies de Ipomoea L. (Convolvulaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 440-453, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1229>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7022>. Acesso em: 02 Dez. 2019MOURA, A.L.O.; MORIM, M.P. Convolvulaceae em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66(3): 779-805. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v66n3/2175-7860-rod-66-03-00779.pdf>.

Ipomoea maurandioides

Nomes popularesNome científicoIpomoea maurandioides Meisn.SinônimosIpomoea carajasensis D.F.AustinIpomoea serpens Meisn.FamíliaConvolvulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoProstrada, com ápices volúveis, perene, herbácea, muito ramificada, latescente. Ramos glabros. Pseudoestípulas ausentes. Pecíolo glabro, 0,8-2,3 cm compr., glanduloso no ápicel. Lâminas foliares glabras, 2,5-7 x 1,2-3,5 cm, ovais a triangulares, margem lisa, inteiras, base hastadaa sagitada, ápice obtuso, às vezes emarginado, mucronado. Inflorescências em dicásios, 1-3 flores. Pedúnculo e pedicelo glabros, 0,5-2 cm compr. Brácteas e bractéolas elípticas, glabras, 0,1-0,3 cm de compr., caducas. Sépalas externas, três, ovais a elípticas, 0,6-0,8 x 0,4-0,6 cm, planas, ápice obtuso, emarginado, avermelhado, mucronado, glabras, margem hialina, com glândulas na base, sépalas internas, duas, ovais a oblongas, 0,7-0,9 x 0,5-0,7 cm, ápice obtuso, emarginado, avermelhado, mucronado, glabras, margem hialina. Corola infundibuliforme, 4-6 cm compr., rosa, áreas mesopétalas glabras. Estames maiores 2,8-3,1 cm compr., estames menores 2,2-2,5 cm compr., filetes pubescentes na base. Ovário ovóide, glabro, bilocular, dois rudimentos seminais por lóculo, estilete com 2,2-3 cm compr., estigma bigloboso. Cápsula subglobosa, glabra, tetravalvar, apiculada, 2-4 sementes. Sementes pretas, 0,4-0,6 cm compr., tomentosas (FERREIRA, 2009).CaracterísticaReconhecida por ser prostrada, com lâminas de base hastada a sagitada e sépalas planas com ápice obtuso, emarginado, avermelhado e mucronado. Próxima à I. tiliacea que é uma trepadeira e possui sépalas côncavas (FERREIRA & MIOTTO 2009).Floração / frutificaçãoFloresce de janeiro a março, frutifica em março (FERREIRA, 2009).DispersãoHabitatCampos abertos e beira de estradas (FERREIRA & MIOTTO, 2009).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Pará, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão)Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Cerrado, PampaTipo de Vegetação Campo Limpo, Cerrado (lato sensu) (IPOMOEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFERREIRA, P.P.A. O gênero Ipomoea L. (Convolvulaceae) no Rio Grande do Sul. Dissertação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS. 2009. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/26268/1/000698575.pdf>.FERREIRA, P.P.A.; MIOTTO, S.T.S. Sinopse das espécies de Ipomoea L. (Convolvulaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 440-453, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1229>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7022>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Ipomoea nil

Nomes popularesCorda-de-viola, campainha, campainha-azul, corriola, jetirana, amarra-amarra, suspiroNome científicoIpomoea nil (L.) RothSinônimosConvolvulus nil L.Convolvulus coeruleus Dill.Convolvulus peruvianus Spreng.Convolvulus tomentosus Vell.Ipomoea longicuspis Meisn.FamíliaConvolvulaceaeTipoNaturalizadaDescriçãoTrepadeiras lenhosas; látex ausente. Ramos hirsutos. Folhas trilobadas, 5–8,5 × 4–6,5 cm, membranáceas, margem inteira ou com dentes em cada lado, esparsamente hirsutas em ambas as faces, ovais, ápice agudo a acuminado, base cordada; pecíolo 1,5–5 cm compr., hirsuto. Dicásios, 3 flores; pedúnculo 3–8 cm compr., hirsuto; bractéolas 5–9 mm compr., lineares; pedicelo 0,9–1,5 cm compr.; sépalas iguais entre si, 1,5–3 × 0,2–0,5 cm, ovais ou lanceoladas, ápice caudado, base arredondada densamente hirsuta; corola 3–5 cm compr., infundibuliforme, glabra, rosa, lilás ou azul com fauce branca; estames inclusos. Fruto ca. 1,5–2 cm compr., globoide (IPOMOEA, 2019).CaracterísticaFacilmente reconhecida pelo indumento hirsuto e pelas sépalas acuminadas. Espécies próximas são: I. purpurea, que possui sépalas agudas e I. indica, que possui indumento seríceo (FERREIRA, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatTerrenos baldios, beira de estradas e borda de matas (FERREIRA, 2009).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista (IPOMOEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFERREIRA, P.P.A.; MIOTTO, S.T.S. Sinopse das espécies de Ipomoea L. (Convolvulaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 440-453, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1229>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7022>. Acesso em: 02 Dez. 2019

Ipomoea purpurea

Nomes popularesCampainha, corriola, bons-dias, corda-de-viola, glória-da-manhã, jitiranaNome científicoIpomoea purpurea (L.) RothSinônimosConvolvulus purpureus L.Convolvulus eriocaulos Willd. ex Roem. & Schult.Ipomoea affinis M.Martens & GaleottiFamíliaConvolvulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeira herbácea. Caule piloso a pubescente. Lâmina simples 4–10,2 × 3,8–9,2 cm, pubescente, cordiforme a três lobada, base cordada, subcordada a hastada, ápice agudo a acuminado, margem ciliada. Flores solitárias ou em dicásio simples. Cálice com sépalas desiguais, imbricadas, oblongo-lanceoladas 1,2–1,7 × 0,3–0,4 cm, cartáceas, base atenuada, ápice caudado, indumento híspido adensado na porção basal da face externa; corola 4,5–5,5 cm compr., lilás a purpúrea, interior do tubo branco, faixa mesopétala mais clara na face externa da corola, infundibuliforme; estames desiguais, inclusos, pubescentes na base do filete; ovário glabro, estilete único, inteiro, estigma único, globoso. Fruto globoso, 0,6–0,9 × 0,8–1,2 cm; semente 4–5 × 2–3 mm, glabra (MOURA, 2015).CaracterísticaA espécie é afim de I. indica e os principais caracteres diagnósticos para separação entre ambas foram mencionados nos comentários de I. indica (MOURA, 2015).Pode ser reconhecida pelo indumento hirsuto e pelas sépalas agudas. As espécies mais próximas são I. nil, que possui sépalas acuminadas e I. indica que possui indumento seríceo (FERREIRA, 2009).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatTerrenos baldios, beira de estradas e borda de matas (FERREIRA, 2009).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Pará)Nordeste (Bahia, Maranhão, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (IPOMOEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaFERREIRA, P.P.A.; MIOTTO, S.T.S. Sinopse das espécies de Ipomoea L. (Convolvulaceae) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. R. bras. Bioci., Porto Alegre, v. 7, n. 4, p. 440-453, out./dez. 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/1229>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7022>. Acesso em: 02 Dez. 2019MOURA, A.L.O.; MORIM, M.P. Convolvulaceae em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66(3): 779-805. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rod/v66n3/2175-7860-rod-66-03-00779.pdf>.

Ipomoea triloba

Nomes popularesCampainha, corda-de-viola, corriola, jetiranaNome científicoIpomoea triloba L.SinônimosIpomoea blancoi ChoisyBatatas triloba (L.) ChoisyConvolvulus trilobus (L.) Desr.FamíliaConvolvulaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoTrepadeira, látex ausente. Ramos sulcados, glabrescentes, tricomas simples. Folhas 5,2-10,5 x 4,9-8,3 cm, cartáceas, inteiras a 3-lobadas, ovadas, base cordada, ápice acuminado, glabras; venação actinódroma; pecíolo 4-8,2 cm compr. Cimeiras 1-3-flora; pedúnculo 2,1-4,6 cm compr., glabrescente, 1 par de bractéolas persistentes, ca. 1 mm compr., filiformes. Sépalas desiguais, externas 2, 7,5 - 7,8 x 3,5 mm, obovadas, base cuneada, ápice acuminado, internas 3,8 x 4,5 mm, obovadas, base cuneada, ápice acuminado a apiculado, glabras. Corola ca. 2 cm compr., infundibuliforme, glabra, branca ou rosa. Estames e estilete insertos. Disco nectarífero presente. Cápsula globosa, ca. 8 mm; semente glabra (BURIL, 2013).CaracterísticaÉ reconhecida pelas cimeiras 1-3-floras, sépalas desiguais entre si, obovadas e glabras (BURIL, 2013).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, PantanalTipo de Vegetação Área AntrópicaEtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaBURIL, M.T. et al. Convolvulaceae do Cariri Paraibano, PB, Brasil. Vol. 21(/2), 2013 Revista Nordestina de Biologia 21(2): 3-26 31.XII.2013. Disponível em: <https://www.periodicos.ufpb.br/index.php/revnebio/article/view/12155/10185>.IPOMOEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB7022>. Acesso em: 02 Dez. 2019