Matelea denticulata

Nomes popularesCipó-de-leiteNome científicoMatelea denticulata (Vahl) Fontella & E.A.SchwarzSinônimosCynanchum denticulatum VahlGonolobus obtusiflorus Decne.Gonolobus stelliflorus E.Fourn.Cynanchum viride Vell.Gonolobus denticulatus (Vahl) W.D.StevensFamíliaApocynaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoVolúvel; ramos hirsutos. Pecíolo 1,3-5cm, hirsuto; lâminas 2,5-11×1,4-4cm, oblongo-lanceoladas, ápice acuminado, base cordiforme, auriculada, pubescentes, especialmente ao longo das nervuras bem salientes. Inflorescências umbeliformes, 3-7-floras; pedúnculo 0,7-1,6cm, pubescente. Pedicelos 1-4cm, pubescentes; sépalas 4×2mm, ovais ou oval-lanceoladas, externamente hirsutas, fimbriadas nas margens; corola amarelo-esverdeada, lobos ca. 1×1cm, suborbiculares a levemente elípticos, externamente pubescentes, internamente papilosos na base e híspidos no ápice; corona amarelada, segmentos mais baixos que o ginostégio, ápice inteiro. Ginostégio séssil; parte locular das anteras trapeziforme; retináculo 0,12-0,14× 0,11-0,14mm, sagitiforme, caudículas 0,25-0,28mm, polínias 0,71-0,81×0,32-0,36mm, subclaviformes; apêndice estilar inconspícuo. Folículos ca. 8×1,8cm, 5-costados (CaracterísticaFloração / frutificaçãoColetada com flores em janeiro, setembro, novembro e dezembro e com frutos em novembro (PEREIRA, 2005).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas: Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins); Nordeste (Bahia, Ceará); Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso); Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo); Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação: Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (MATELEA, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMATELEA in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4698>. Acesso em: 04 Nov. 2019.PEREIRA, J.F. (coord.). 2005. Asclepiadaceae In: Wanderley, M.G.L., Shepherd, G.J., Melhem, T.S., Martins, S.E.,Kirizawa, M., Giulietti, A.M. (eds.) Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 4, pp: 93-156.