Epidendrum densiflorum

Nomes popularesOrquídeaNome científicoEpidendrum densiflorum Hook.SinônimosEpidendrum andres-johnsonii Hágsater & E.SantiagoEpidendrum dipus Lindl.Epidendrum floribundum var. lilacinum Lindl.Epidendrum nutans var. dipus (Lindl.) Lindl.Epidendrum rubrocinctum Lindl.Epidendrum silvae Hágsater & V.P.CastroEpidendrum polyanthum var. densiflorum (Hook.) Lindl.FamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva rupícola, ca. 1 m alt., simpodial. Caule não intumescido em pseudobulbo. Folhas numerosas, dísticas; bainha foliar 2-4 x 1 cm, amplexicaule, persistente; lâmina verde, elíptica, 5,7-14 x 0,8-3,3 cm, conduplicada, cartácea, margem inteira, ápice agudo. Inflorescência em panícula, 15-35 cm compr., multiflora, pendente, laxa, terminal; pedúnculo ca. 10 cm compr., curvo; brácteas do pedúnculo lanceoladas, 1,7-6,7 x 0,5-2 cm, membranáceas, imbricadas, ápice agudo; brácteas florais lanceoladas, ca. 5 x 2 mm, membranáceas, ápice agudo. Flores pediceladas; pedicelo ca. 1,5 cm compr.; sépalas e pétalas castanho-claras, levemente esverdeadas; sépala dorsal oblanceolada, ca. 1 x 0,3 cm, ápice agudo; sépalas laterais oblanceoladas, ca. 1 x 0,4 cm, assimétricas, ápice agudo; pétalas oblanceoladas, ca. 1 x 0,1 cm, ápice arredondado; labelo alvo, tetralobado, ca. 6 x 9 mm, lobos laterais reniformes, 6 x 3 mm; lobos medianos triangulares, ca. 3 x 1 mm; três calos longitudinais centrais, o mediano pouco mais longo que os laterais; dois calos subesféricos próximos ao ápice da coluna; coluna ca. 7 mm compr., fundida com o labelo em todo seu comprimento; polínias 4, claviformes. Fruto maduro ca. 3,5 cm compr., perianto persistente (NETO, 2004).CaracterísticaSemelhante à E. hasslerii, porém se distingue pelos lobos medianos do labelo mais curtos (PESSOA, 2020).Diferencia-se das demais espécies do gênero observadas na área, principalmente por sua ampla inflorescência, paniculada e pela cor de suas flores (NETO, 2004).Esta espécie é altamente variável, tanto vegetativamente quanto no tamanho, forma e cor de suas flores e por este motivo foi descrita com vários nomes diferentes. Pabst & Dungs (1975) consideram Epidendrum crassifolium, Epidendrum ellipticum e Epidendrum elongatum espécies distintas, enquanto Sprunger (1991) e Sprunger et al. (1996) consideram E. crassifolium e E. ellipticum sinônimos de E. elongatum. Neste trabalho, seguimos Dunsterville & Garay (1961), que consideram todos os quatro nomes conspecíficos, além de apresentarem uma longa lista com outros sinônimos, totalizando 37 nomes e ilustrarem a variação de formas do labelo e calo. Entre as outras espécies de Epidendrum do PMM, Epidendrum secundum pode ser reconhecido por suas flores não ressupinadas, pequenas, róseas e pelo labelo com margem denticulada (AZEVEDO, 2007).Floração / frutificaçãoFloresce entre outubro e fevereiro (AZEVEDO, 2007).DispersãoHabitatFoi coletada pendente sobre curso d’água, em local de média luminosidade, sendo representada por um grande número de indivíduos, porém restritos a um único local (NETO, 2004).Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Tocantins)Nordeste (Bahia)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campinarana, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PESSOA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAZEVEDO, C. O. de; BERG, C. A Família Orchidaceae no Parque Municipal de Mucugê, Bahia, Brasil. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Bahia. Hoehnea 34(1): 1-47, 18 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(1)artigo01.pdf>.BOFF, L. Orchidaceae Juss. epífitas e hemiepífitas do Parque Nacional do Iguaçú - PR. Universidade estadual do Oeste do Paraná. Cascavel, PR. 2016. Disponível em: <http://portalpos.unioeste.br/media/File/marcia.cruz2/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20(1).pdf>.NETO, L. M.; ASSIS, L. C. S.; FORZZA, R. C. A Família Orchidaceae em um Fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, no Município de Barroso, Minas Gerais, Brasil. Lundiana 4(1): 9-27, 2004. Disponível em: <http://www.icb.ufmg.br/~lundiana/full/vol512004/2.pdf>.PESSOA, E.M. Epidendrum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11534>. Acesso em: 07 jul. 2020.ROMANINI, R.P. A família Orchidaceae no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP. Instituto de Botânica. São Paulo, SP. 2006. Disponível em: <http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/pgibt/2013/10/Rebeca_Politano_Romanini_MS.pdf>.

Epidendrum pseudodifforme

Nomes popularesOrquídeaNome científicoEpidendrum pseudodifforme Hoehne & Schltr.SinônimosFamíliaOrchidaceaeTipoNativa, endêmica do Brasil.DescriçãoPlantas epífitas, cespitosas. Raízes ca. 0,1 cm diâm., crassas, brancas. Rizoma inconspícuo. Caule secundário 2,5-10,5 x 0,3-0,7 cm, não espessado em pseudobulbo, sem ramificações laterais, engrossado para o ápice. Folhas 3,0-5,5 x 0,9-2,1 cm, dísticas, carnosas, oblongo-lanceoladas, ápice agudo, base atenuada em bainha tubulosa, margem inteira. Inflorescência 3,5-4,3 cm compr., em racemo, ereta, 2-5-flora; pedúnculo ca. 0,6 cm compr.; raque ca. 0,3 cm compr. Flores ca. 2,6 cm diâm., verdes; brácteas florais ca. 0,9 x 0,4 cm, triangulares; pedicelo + ovário ca. 2,8 cm compr.; sépalas membranáceas, patentes, a dorsal ca. 1,4 x 0,5 cm, oblongo lanceolada, ápice acuminado, margem inteira, as laterais ca. 1,3 x 0,5 cm, oblongo lanceoladas, ligeiramente assimétricas, ápice acuminado, margem inteira; pétalas ca. 1,3 x 0,2 cm, linear-lanceoladas, ápice acuminado, margem inteira; labelo ca. 1,0 x 1,5 cm, 3-lobado, âmbito transversalmente elíptico, lobos laterais ca. 1,2 x 0,9 cm, oblongos, ápice obtuso, margem revoluta, inteira a ligeiramente ondulada, lobo terminal ca. 0,2 x 0,4 cm, semi-elíptico, ápice emarginado, disco com dois calos alongados na base; ginostêmio ca. 0,8 cm compr., cilíndrico. Fruto ca. 3,5 x 1,8cm, oblongo- ovoide (RODRIGUES, 2008).CaracterísticaSemelhante à E. hasslerii, porém se distingue pelos lobos medianos do labelo mais curtos (PESSOA, 2020).É reconhecida por apresentar flores verdes e labelo 3-lobado (RODRIGUES, 2008).Floração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PESSOA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPESSOA, E.M. Epidendrum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11534>. Acesso em: 07 jul. 2020.RODRIGUES, V. T. Orchidaceae do Parque Natural Municipal Francisco Afonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, Mogi das Cruzes – São Paulo – Brasil. Dissertação de Mestrado. Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente. São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/teses_dissert/vinicius2008.pdf>.

Epidendrum secundum

Nomes popularesOrquídeaNome científicoEpidendrum secundum Jacq. SinônimosEpidendrum ansiferum Rchb.f. & Warsz.Epidendrum crassifolium Lindl.Epidendrum ellipticum GrahamEpidendrum elongatum Jacq.Epidendrum juruaense Cogn.Epidendrum longihastatum Barb. Rodr.Epidendrum magalhaesii Schltr.Epidendrum versicolor Hoehne & Schltr.FamíliaOrchidaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva terrestre. Rizoma inconspícuo. Caule (7-)20 27 × 0,5-1 cm, ereto, cilíndrico, verde, coberto pelas bainhas das folhas, 6-20-foliado. Folhas 5-8 ×1-2 cm, dísticas, sésseis, sub-eretas, lanceoladas, verdes, coriáceas, ápice agudo, articulada com as bainhas. Inflorescência em racemo terminal, ereta; pedúnculo (17-24-)33-48 cm compr., verde; brácteas do pedúnculo 35-55 × 2-4 mm, oblongo-lanceoladas, paleáceas, ápice agudo, base amplectiva; raque 3-5 cm compr., 4-6-flora; brácteas florais 2-5 × 1 mm, ovadas a triangulares, paleáceas, ápice agudo. Flores não ressupinadas, pedicelo, incluindo o ovário, 10-20 mm compr.; sépalas róseas, membranáceas, a dorsal 10-15 × 3-5 mm, reflexa, lanceolada, ápice agudo, as laterais 10-14 × 4-5 mm, patentes, oblongas a obovadas, ápice apiculado; pétalas 10-14 × 2-3 mm, patentes, lanceoladas, róseas, membranáceas, ápice agudo; labelo coalescente à face adaxial em toda extensão da coluna, ereto, 3-lobado, orbicular, róseo, membranáceo, margem denticulada, calosidade branca com centro amarelo, lobos laterais 2-3 × 2-3 mm, eretos, ovados a orbiculares, ápice obtuso, lobo terminal 3-4,5 × 3-4,5 mm, ereto, orbicular, ápice agudo; coluna 4-5 × 1-2 mm, rósea, polínias 4 (AZEVEDO, 2007, p. 22).CaracterísticaSemelhante à E. hasslerii, porém se distingue pelos lobos medianos do labelo mais curtos (PESSOA, 2020).Floração / frutificaçãoFoi coletada com flores entre os meses de agosto e dezembro, em condições naturais e sob cultivo (ROMANINI, 2006).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (PESSOA, 2020).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaAZEVEDO, C. O. de; BERG, C. A Família Orchidaceae no Parque Municipal de Mucugê, Bahia, Brasil. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, Bahia. Hoehnea 34(1): 1-47, 18 fig., 2007. Disponível em: <http://www.ibot.sp.gov.br/HOEHNEA/volume34/Hoehnea34(1)artigo01.pdf>.PESSOA, E.M. Epidendrum in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB11534>. Acesso em: 07 jul. 2020.ROMANINI, R.P. A família Orchidaceae no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Cananéia, SP. Instituto de Botânica. São Paulo, SP. 2006. Disponível em: <http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/pgibt/2013/10/Rebeca_Politano_Romanini_MS.pdf>.VIEIRA, T.L.; BARROS. F. Orchidaceae na Serra do Ouro Branco, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia 68(2): 691-747. 2017. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rod/v68n2/2175-7860-rod-68-02-0691.pdf>.