Phyllanthus caroliniensis guianensis

Nomes popularesQuebra-pedraNome científicoPhyllanthus caroliniensis subsp. guianensis (Klotzsch) G.L.WebsterSinônimosCicca guianensis (Klotzsch) Splitg. ex Lanj.Phyllanthus caroliniensis var. antillanus Müll.Arg.Phyllanthus guianensis KlotzschPhyllanthus guianensis var. acuminatus Müll.Arg.Phyllanthus guianensis var. anceps Müll.Arg.Phyllanthus schomburgkianus var. acuminatus (Müll.Arg.) Müll.Arg.Phyllanthus schomburgkianus var. anceps (Müll.Arg.) Müll.Arg.Phyllanthus schomburgkianus var. antillanus (Müll.Arg.) Müll.Arg.Phyllanthus schomburgkianus var. guianensis (Klotzsch) Müll.Arg.FamíliaPhyllanthaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaDistribuição GeográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia)Nordeste (Bahia, Pernambuco)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial) (PHYLLANTHUS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaPHYLLANTHUS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB38502>. Acesso em: 14 Nov. 2019

Phyllanthus niruri

Nomes popularesQuebra-pedra, arrebenta-pedra, erva-pombinha, fura-paredeNome científicoPhyllanthus niruri L.SinônimosDiasperus chlorophaeus (Baill.) KuntzeDiasperus debilis (Klein ex Willd.) KuntzeDiasperus lathyroides (Kunth) KuntzeDiasperus microphyllus (Mart.) KuntzeDiasperus niruri (L.) KuntzeNiruris annua Raf.Phyllanthus niruri var. genuinus Müll.Arg.Nymphanthus niruri (L.) Lour.Phyllanthus niruri subsp. lathyroides (Kunth) G.L.WebsterFamíliaPhyllanthaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva ou subarbusto12-73 cm, anual. Ramificação filantóide; ramos 3-15,5 cm, angulosos. Catafilos 1-1,3 mm, lanceolados, membranáceos. Estípulas 1,5-2,9 mm. Pecíolo 0,4-0,8 mm. Limbo foliar 5-15× 2,5-6 mm, membranáceo, oblongo a oblongo-elíptico, oval-oblongo ou oval-elíptico, base oblíqua, ápice obtuso a arredondado. Címulas estaminadas com 2-4 flores na porção proximal dos ramos; brácteas lineares a lanceoladas. Flores estaminadas: pedicelo 1,9-2,5 mm; sépalas 5, obovais a largamente obovais, ápice arredondado, côncavas; disco com cinco segmentos obtriangulares ou trapezoidais com papilas; estames 3, livres a parcialmente unidos; anteras com rimas horizontais a oblíquas. Flores pistiladas solitárias nas terminações dos ramos; brácteas lineares; pedicelo 3-3,8 mm, subcilíndrico; sépalas 5, largamente elípticas, obovais a largamente obovais, côncavas; disco anular; ovário depresso-oval; estiletes livres, bífidos; estigmas capitados. Cápsula 1,2-2×2-2,1 mm, subglobosa. Sementes 1-1,6×1-1,3 mm, trígonas; hilo obtriangular; testa com verrugas alinhadas longitudinalmente na facedorsal e semiconcêntricas nas faces laterais, castanhoclaro, lustrosa (SILVA, 2007).CaracterísticaAssemelha-se com P. hypoleucus pela assimetria das folhas, número de estames (três), deiscência das anteras (horizontal) etipo de ramificação (filantóide). No entanto, P. hypoleucus diferencia pelos ramos e ambas as faces das folhas com emergências papilosas (SILVA, 2007).Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica todo ano (SILVA, 2007).DispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe)Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campinarana, Campo de Várzea, Campo Limpo, Cerrado (lato sensu), Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PHYLLANTHUS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMARTINS, E.R. O gênero Phyllanthus L. (Phyllanthaceae) na região sudeste do Brasil. Dissertação. Universidade Federal de São Carlos. Araras, SP. 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/20/5529.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.PHYLLANTHUS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB24168>. Acesso em: 14 Nov. 2019SILVA, M.J.; SALES, M.F. Phyllanthus L. (Phyllanthaceae) em Pernambuco, Brasil. Acta bot. bras. 21(1): 79-98. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v21n1/08.pdf>.

Phyllanthus sellowianus

Nomes popularesSarandi, sarandi-vermelhoNome científicoPhyllanthus sellowianus (Klotzsch) Müll.Arg.SinônimosAsterandra sellowiana KlotzschDiasperus sellowianus (Klotzsch) KuntzePhyllanthus ziziphoides Baill. ex GibertFamíliaPhyllanthaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoCaracterísticaFloração / frutificaçãoDispersãoHabitatDistribuição geográficaOcorrências confirmadas:Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Mata AtlânticaTipo de Vegetação Campo Rupestre, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos (PHYLLANTHUS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaFitoeconomiaInjúriaComentáriosBibliografiaMARTINS, E.R. O gênero Phyllanthus L. (Phyllanthaceae) na região sudeste do Brasil. Dissertação. Universidade Federal de São Carlos. Araras, SP. 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/20/5529.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.PHYLLANTHUS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB24168>. Acesso em: 14 Nov. 2019

Phyllanthus tenellus

Nomes popularesQuebra-pedra, arrebenta-pedra, erva-pombinhaNome científicoPhyllanthus tenellus Roxb.SinônimosDiasperus tenellus (Roxb.) KuntzeFamíliaPhyllanthaceaeTipoNativa, não endêmica do Brasil.DescriçãoErva 15-60 cm. Ramificação filantóide; ramos 4,5-8,5 cm, pinatiformes, vináceos, angulosos. Catafilos ca. 1 mm lanceolados. Estípulas ca.1,2 mm, lanceoladas. Pecíolo ca. 1 mm. Limbo foliar 7-15×5-7 mm, membranáceo, elíptico a elíptico-oboval, base aguda, ápice obtuso. Címulas bissexuais com um ramo estaminado com 3(4) flores e com duas flores pistiladas visivelmente articuladas em suas laterais e címulas unissexuais pistiladas bifloras ou unifloras, as unifloras nas terminações dos ramos e as bifloras na porção intermediária dos mesmos, sendo estas articuladas; brácteas triangulares. Flores estaminadas: pedicelo 1-1,2 mm, cilíndrico; sépalas 5, elíptico-obovais ou largamente obovais, ápice arredondado; disco com cinco segmentos obtriangulares, lisos; estames 5, livres, encurvados, anteras com rimas suboblíquas. Flores pistiladas: pedicelo (2,5)5-6,5 mm, filiforme, base espessada, articulado; sépalas 5, ovais, faixa central elíptica; disco pateliforme; ovário depresso-oval; estiletes livres, bífidos; estigmas subcapitados. Cápsula 1-1,1×1,9-2 mm, oblata. Sementes 0,9-1×0,8-0,9 mm, trígonas, hilo terminal, obtriangular; testa com células escamiformes alinhadas longitudinalmente no dorso e semiconcêntricamente nas faces laterais, castanho-escura (SILVA, 2007).CaracterísticaEsta espécie distingue-se das demais plantas conhecidas como quebra-pedra pelas flores pistiladas com pedicelo longo (56,5 mm), filiforme, articulado, com base alargada, androceu com cinco estames livre e anteras com rimas sub-horizontais. As sementes são cuneiformes, de coloração castanho-claro. Floração / frutificaçãoFloresce e frutifica o ano todo.DispersãoHabitatPlanta ruderal.Distribuição geográficaOcorrências confirmadas:Norte (Amazonas, Pará)Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco)Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso)Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata AtlânticaTipo de Vegetação Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial), Restinga (PHYLLANTHUS, 2019).EtimologiaPropriedadesFitoquímicaFitoterapiaÉ uma das 71 plantas recomendadas pelo Ministério da Saúde para serem utilizadas e distribuídas pelo SUS. Foi muito utilizada pelos índios, e ainda é útil na medicina popular no combate aos problemas hepáticos e renais. Dentre os possíveis usos medicinais desta planta, um deles foi patenteado por uma empresa norte-americana para a fabricação de medicamento para hepatite B. Entre as propriedades medicinais desta espécie, pode-se citar: Eliminação e combate a cálculos renais, cistite, corrimento, problemas da bexiga, diurética, analgésica, antiinflamatória, antiálgica, diurética, hipoglicemiante e no tratamento das infecções do fígado e na glicosúria.FitoeconomiaInjúriaÉ também uma planta daninha, muito comum em todo o país, ocorrendo em lavouras, hortas, jardins e viveiros de mudas.ComentáriosAs sementes, quando postas ao sol, estouram à guisa de pipoca.BibliografiaLORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.MARTINS, E.R. O gênero Phyllanthus L. (Phyllanthaceae) na região sudeste do Brasil. Dissertação. Universidade Federal de São Carlos. Araras, SP. 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/20/5529.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.PHYLLANTHUS in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB38571>. Acesso em: 14 Nov. 2019PLANTAS DA FLORESTA ATLÂNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.br/publica/livros_pdf/plantas_floresta_atlantica.zip>.PLANTAS MEDICINAIS. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais. EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Coordenação: Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.SILVA, C. S. P.; PROENÇA, C. E. B. Uso e Disponibilidade de Recursos Medicinais no Município de Ouro Verde de Goiás, GO, Brasil; Acta Bot. Bras. 22(2): 481-492. 2008. Disponível em: <http://www.microbacias.sc.gov.br/abrirConsultaArquivo.do>.SILVA, M.J.; SALES, M.F. Phyllanthus L. (Phyllanthaceae) em Pernambuco, Brasil. Acta bot. bras. 21(1): 79-98. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abb/v21n1/08.pdf>.VENDRUSCOLO, G. S.; SIMÕES, C. M. O.; MENTZ, L. A. Etnobotânica no Rio Grande do Sul: Análise Comparativa Entre o Conhecimento Original e Atual Sobre as Plantas Medicinais Nativas. Pesquisas, Botânica nº 56: 285-322, São Leopoldo: In: Instituto Anchietano de Pesquisas, 2005. Disponível em: <http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica56/botanica56.htm>.